Foi marcada por uma visão antropocêntrica de mundo e pelo confronto entre as perspectivas dos países desenvolvidos e dos países em desenvolvimento; produziu a Declaração sobre o Meio Ambiente Humano.

Dentre os objetivos principais dessa conferência, destacaram-se os seguintes:
Examinar a situação ambiental mundial e suas relações com o estilo de desenvolvimento vigente; Estabelecer mecanismos de transferência de tecnologias não-poluentes aos países subdesenvolvidos; Incorporar de critérios ambientais e prestar socorro em casos emergentes; Prever ameaças ambientais e prestar socorro em casos emergenciais; Reavaliar os organismos da ONU, eventualmente criando novas instituições para implementar as decisões da conferência.

Foi estabelecido o uso de energias limpas;
a superficialidade do texto final fortaleceu a OMC controlada pelos países ricos, e esvazia o papel da ONU e decidiu-se reduzir o ritmo de desaparecimento das espécie em extinção e repassar os recursos obtidos a seus locais de origem.

Foi decidido que deve aumentar o número de pessoas com acesso a água potável, os transgênicos foram objeto de grande polêmica, pois as organizações supranacionais recomendam que regiões com fome crônica adotem esses alimentos; e – prevê a criação de áreas de proteção marinha e a abolição imediata de qualquer subsídio à atividade pesqueira irregular.

Realizou-se sob o signo da suposta contradição entre o crescimento demográfico acelerado e o desenvolvimento econômico - Programa do clube de Roma

Inaugurou a diplomacia ambiental. Surgiu a metáfora da "espaçonave Terra", que tinha os méritos de iluminar o caráter interdependente das sociedades industriais e enfatizar a natureza global e multilateral da diplomacia ambiental.

Reconheceu que a liberação deliberada, negligente ou acidental de óleo e de outras
substâncias danosas, de navios, constitui uma grave fonte de poluição.

Abordou a desertificação que tem como principais causas o uso intensivo do solo para a agricultura, fragilidade do ecossistema, desmatamento, pecuária extensiva, técnicas não apropriadas de irrigação e cultivo.

O debate dessa conferência estruturou-se como uma controvérsia entre Norte e Sul. No plano ideológico representou uma vitória das concepções defendidas pelos países do Sul.

Gerou a declaração de princípios para a administração sustentável das florestas; a convenção dobre diversidade biológica; e convenção dobre mudanças climáticas globais

O objetivo era discutir sobre a renovação do compromisso político com o desenvolvimento sustentável.

Vários grupos se articularam para transformar o PNUMA em um organismo com mais recursos e autonomia como a Organização Mundial de Saúde (OMS) ou a Organização Mundial do Comércio (OMC).

Seu documento final é conhecido como
"O Futuro que Queremos"

O texto final se comprometeu a "tomar medidas para reduzir a incidência e os impactos da poluição nos ecossistemas marinhos, inclusive através da implementação efetiva de convenções relevantes adotadas no âmbito da Organização Marítima Internacional".