DAVID BAYLEY - Parte I

As situações em que a repressão policial é feita de forma indireta tão somente.

Todas as situações em que a polícia é obrigada a limitar a liberdade fisicamente.

Aquelas em que a ação policial reprime fisicamente o comportamento dos envolvidos.

Todas as situações em que a polícia necessita interromper comportamentos de forma repressora.

Aquelas em que surgem da antecipação de uma violação da lei, mais do que de uma ocorrência real.

Usar deliberadamente a autoridade policial para obrigar à concordância o preso.

Interromper uma prisão ou citação em curso em troca de uma admissão de culpa, que se torna parte de um registro oficial.

Instruir pessoas sobre a lei ou que elas foram advertidas a não fazerem alguma coisa que esteja em desacordo com as regras legais.

Prender as pessoas quando essas acreditam que não podem fazer nada a não ser obedecer ao policial.

Investir no uso do poder policial para, nos termos da lei, para advertir alguém quanto a seu procedimento, para que o corrija ou não o repita.

Arquivos de atividade mantidos coletivamente pelas unidades de polícia.

Relatórios de chamadas para assistência vindas do público.

Relatório de atividades feito por oficiais coletivamente.

Relatório de atividades por oficiais individuais.

Observação dos oficiais de polícia trabalhando.

Fontes de informação discordantes e a falta de confiabilidade nelas.

Relatórios policiais ausentes e má organização do levantamento de dados.

A multiplicidade de resultados para uma mesma situação geradora e análise deles.

A impossibilidade de usar o público como fonte sobre os resultados e relatórios mal formulados.

Os resultados inócuos em uma situação e a pluralidade de resultados em outra da mesma natureza.

A descrição organizacional do que os policiais estão fazendo, isto é, patrulhando, investigando, controlando o tráfego, aconselhando e administrando.

A relação com os crimes em andamento, brigas domésticas, crianças perdidas, acidentes de automóvel, pessoas suspeitas, supostos arrombamentos, distúrbios público e mortes não-naturais.

As situações como prender, relatar, tranquilizar, advertir, prestar primeiros socorros, aconselhar, mediar, interromper, ameaçar, dentre outras.

O resultado das demandas, situações e resultados aos quais a Polícia está exposta, considerando que esses indicadores podem ser distintos em diferentes contextos sociais.

Toda e qualquer demanda a qual a Polícia deva resolver, seja de caráter interno ou externo à Corporação, sendo respeitadas as hierarquias e as atribuições de cada policial.

Um modelo de atribuição desenvolvido na guarda de edifícios públicos e controle de multidões.

Uma instigação que ocorre quando a iniciativa para o trabalho policial vem do público.

Um contato no qual a iniciativa é tomada pela própria Polícia.

Uma ação instigada pela autoridade pública.

Uma ação policial direcionada ao Estado.

atribuições / estruturas

resultados / estruturas

atribuições / situações

situações / resultados

situações / atribuições

Patrulhamento.

Controle auxiliar.

Investigação criminal.

Controle de trânsito.

Administração interna.

proativas, incitadas pela autoridade pública.

reativas, suscitadas pela iniciativa pública.

proativas, provocadas pelo público.

reativas, movidas pela autoridade policial.

proativas, instigadas por forças não-policiais.

A possibilidade de formar a comunidade.

O combate ostensivo à criminalidade.

O encargo formal de manutenção da ordem.

A autorização para o uso de força física.

A filiação como representante do Estado.

Elas podem incentivar a população a denunciar questões importantes.

Esses aspectos geram um distanciamento social entre o público e a polícia.

Elas têm poder de afetar aquilo com o que o trabalho se envolve com frequência.

Tais traços podem alterar a percepção daquilo que a polícia se prepara para fazer.

Esses atributos conseguem impedir a forma habitual de se lidar com as situações.

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