Pregunta 1
Pregunta
Todos nós distinguimos intuitivamente entre as coisas que fazemos e aquelas que nos [blank_start]acontecem[blank_end]. Nas coisas que [blank_start]fazemos[blank_end] há uma certa causalidade ou iniciativa que parte de nós. Naquelas que nos acontecem limitamo-nos a ser [blank_start]receptores[blank_end] de efeitos que nós não iniciámos.
Comprar uma cautela é algo que eu [blank_start]faço[blank_end]; que me saia a lotaria é algo que me [blank_start]acontece[blank_end]. [blank_start]Suicidar-me[blank_end] é algo que eu faço; [blank_start]morrer[blank_end] é algo que me acontece. Quando o ladrão me rouba a carteira, o roubo da minha carteira é algo que o ladrão realiza ou faz, mas é algo que a mim me acontece. A causa ou origem da acção está no gatuno, não em mim. Ele [blank_start]rouba-me[blank_end], eu sou roubado.
A distinção entre a voz activa e a voz passiva dos verbos – comum a muitas línguas – reflecte esta dicotomia: [blank_start]acção[blank_end] e paixão, o que fazemos e o que nos acontece.
Entre as coisas que fazemos, fazemos umas [blank_start]voluntariamente[blank_end], porque queremos fazê-las, enquanto outras fazemo-las sem querer.
Fazemos voluntária ou [blank_start]intencionalmente[blank_end] as coisas que fazemos querendo fazê-las, consciente e propositadamente. Em tais casos dizemos que temos a [blank_start]intenção[blank_end] ou o propósito de fazer o que fazemos.
E. Anscombe, Intención (Introdução à edição espanhola da Paidós)
Respuesta
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acontecem
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fazemos
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faço
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acontece
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Suicidar-me
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morrer
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receptores
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rouba-me
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voluntariamente
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intenção
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acção
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intencionalmente
Pregunta 2
Pregunta
A deliberação é o acto que resulta frequentemente de um processo de decisão.
Pregunta 3
Pregunta
O motivo é a finalidade ou objectivo de acção.
Pregunta 4
Pregunta
No processo deliberativo, entram factores culturais, técnicos e morais.
Pregunta 5
Pregunta
Identifica as acções:
1. Respirar.
2. Assaltar um banco.
3. Matar em legítima defesa.
4. Matar enquanto se sofre um ataque de sonambulismo.
Respuesta
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São acções as alíneas 2, 3 e 4.
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São acções as alíneas 2 e 4.
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São acções as alíneas 1, 2 e 3.
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Todas são acções.
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São acções as alíneas 2 e 3.
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Todas são acontecimentos.
Pregunta 6
Pregunta
Para que um acontecimento seja uma acção, é condição suficiente que exista um agente. Esta afirmação é:
Respuesta
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Verdadeira, pois basta que haja um agente envolvido para se tratar de uma acção.
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Falsa, pois acontecimentos e acções são diferentes.
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Verdadeira, pois sem agente não há acção.
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Falsa, pois existir um agente é condição necessária mas não suficiente para se falar de acção.
Pregunta 7
Pregunta
O indivíduo que, a meio de uma crise de sonambulismo, deixa cair um objecto caro e o parte, é responsável pelo que fez. Esta afirmação é:
Respuesta
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Verdadeira, pois ele é o agente da acção desencadeada.
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Falsa, pois falta-lhe consciência (o indivíduo estava inconsciente).
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Verdadeira, pois se sabe que é sonâmbulo, deveria tomar precauções para evitar sair da cama.
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Falsa, pois falta a esta acção intencionalidade e consciência.