Aquíferos

Descripción

Mapa Mental sobre Aquíferos, creado por Guilherme Duarte el 09/07/2020.
Guilherme Duarte
Mapa Mental por Guilherme Duarte, actualizado hace más de 1 año
Guilherme Duarte
Creado por Guilherme Duarte hace casi 4 años
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Resumen del Recurso

Aquíferos

Nota:

  • Quando a quantidade armazenada de água subterrânea de uma região tem viabilidade de extração, ele é denomidado de aquífero.
  1. Tipos de Aquíferos
    1. Aquífero Livre ou Freático

      Nota:

      • Caracterizado pela permeabilidade das suas camadas, que permitem que a água possa adentrar facilmente pelos seus vazios. Encontrados sob pressão atmosférica e sua recarga é feita diretamente, através das chuvas. É o tipo mais comum e mais explorado de aquífero, porém o que mais apresenta problemas de contaminação.
      1. Poços Caseiros

        Nota:

        • São poços aberto manualmente, com diâmetro médio de 1,2 metros, com profundidade variável mas não muito extensos. Deve-se ter o cuidado de não perfurar o poço perto de fossas negras pois podem acabar contaminando a água.
        1. Poços Tubulares

          Nota:

          • Feitos a partir de sondagens rotativas, com diâmetro de furo de 300 a 600 mm. São geralmente poços de uma centena de metros de profundidade. A água é transferido para a superfície através de um motor submerso.
        2. Aquífero Confinado ou Artesanal

          Nota:

          • Caracterizado pela existência de uma camada de rocha impermeável acima do nível freático, dificultando seu reabastecimento que são feito de maneira indireta (somente pelas laterais das camadas). E por este motivo, a pressão no aquífero é superior a atmosférica, fazendo a água subir a superfície quando perfurada.
          1. Poços Cravados

            Nota:

            • São feitos de tubos metálicos cravados a percussão, com pequeno diâmetro (3 a 5cm) e profundidade de penetração. Usados de forma provisória, sua construção é lenta e trabalhosa e sua forma de cravação pode danifica-lo.
            1. Poços Artesanais

              Nota:

              • Sua característica principal é a água que é jorrada naturalmente na superfície depois da perfuração devido a pressão interior do nível freático.
          2. Diferenças pela formação rochosa

            Nota:

            • A água pode se acumular nas rochas por diferentes motivos, tais como sua estrutura geológica, falhas estruturais ou também por reações químicas que decompõe parcelas da rocha. 
            1. Aquíferos de Rochas Porosas

              Nota:

              • A água é armazenada nos poros das rochas, geralmente rochas do tipo sedimentares, como solos arenosos. Podem armazenar grandes volumes de água e são bastantes comuns.
              1. Aquíferos Fraturados ou Fissurados

                Nota:

                • A água é acumulada nas fraturas abertas das rochas, deformações devido esforços de tensão. Comumente associadas a rochas do tipo ígneas e metamórficas.
                1. Aquíferos Cársticos

                  Nota:

                  • São formados em rochas carbonáticas. As fraturas presentes neste tipo de aquífero podem atingir dimensões maiores, devido à dissolução do carbono pela água. Assim, podem formar grandes rios subterrâneos.
                2. Ação Geológica das Águas Subterrâneas

                  Nota:

                  • O movimento da água no subsolo pode ocasionar a formação de determinados fenômenos e estruturas.
                  1. Pedogênese

                    Nota:

                    • a água que se infiltra no solo traz gases e sais dissolvidos que, por sua vez, reagem quimicamente com os minerais e rochas, transformando os em solo.
                    1. Cavernas e dolinas calcárias

                      Nota:

                      • Quando a rocha atravessada pelas águas for de composição calcária e, portanto, sujeita a dissolução, poderá haver a presença de cavernas ou grandes cavidades no subsolo. O principal agente causador das cavernas é a água carregada de CO2, que transforma o CaCO3 em Ca(HCO3), que é levado em solução pelas águas. O trabalho da água deve ser contínuo. As dolinas, por sua vez, ocorrem na superfície, que se estendem pelo subsolo, a dissolução das rochas calcárias é ocasionado tanto pela água superficial quanto a subterrânea.
                      1. Deslizamento de encostas (Solifluxão)

                        Nota:

                        • Esses fenômenos, que incluem tanto solos como rochas, estão ligados à intensa infiltração de água no subsolo, em regiões onde a precipitação de chuva é elevada. Geralmente decorrentes de escavações ou cortes na base de talude preexistente, provocando a movimentação de materiais inconsolidados. Durante o período chuvoso, o peso da encosta aumenta em decorrência da saturação do material. A falta de drenagem em áreas urbanas e o acúmulo de lixos em encostas intensificam esse processo.
                        1. Boçorocas

                          Nota:

                          • São vales ou depressões enormes em terrenos de topografia suave. A causa do fenômeno é a ação conjunta das águas superficiais e subterrâneas
                        2. Sobre a Exploração Dessas Formações
                          1. Vantagens
                            1. Qualidade, Quantidade, Distribuição, Usos, Custos e Meio Ambiente

                              Nota:

                              • A águas subterrâneas possuem alto padrão de qualidade e não requerem altos custos de descontaminação. São encontrados em maior volume que as águas superficiais, e são mais imunes a períodos de estiagem prolongada. Por terem uma enorme extensão, facilita na distribuição pois é possível perfurar o poço perto do local de distribuição. Podem ser usados para qualquer tarefa onde há a necessidade de água e também em turismos, graças as águas termais. Os custos de perfuração e de manter o poço, tal como o tempo de execução, são comparativamente acessíveis. Também permitem melhorias futuras. Causam impactos ambientais menos drásticos, caso operado adequadamente. 
                            2. Desvantagens
                              1. Superexploração, Poluição, Impermeabilidade

                                Nota:

                                • A superexploração ocorre quando a extração da água subterrânea ultrapassa o volume filtrado. Afeta o escoamento dos rios, deslocamento e secagem de água, contaminação, salinização e danos a biodiversidade. A poluição devido depósitos residuais sólidos, fossas, atividades agrícolas, mineração, vazamento de substâncias tóxicas etc. as águas subterrâneas são mais custosas para serem descontaminadas.  A impermeabilização do solo pela ação humana pode ocasionar na redução do volume de água de recarga nos aquíferos, erosão dos solos, enchente e assoreamento dos cursos d´água.
                              2. Cuidados

                                Nota:

                                • Monitoramento constante dos volumes extraídos. Metologia e instrumentos de estudos mais avançados devido a dificuldade de avaliadas por estarem no subsolo. Exploração inadequada podem ocasionar afundamentos. Provação de sanilização pela baixa circulação de água nas fraturas. Conhecimento e pessoal técnico especializado em águas subterrâneas.
                              3. Drenagem e Rebaixamento do Nível Freático

                                Nota:

                                • É de essencial importância o entendimento dos níveis freáticos da região onde se está fazendo uma obra, pois eles fodem ter grande influência em imprevistos e acidentes.
                                1. Drenagem Superficial, Subsuperficial e a Céu Aberto

                                  Nota:

                                  • Comuns em construção de estradas, quando esses interceptam o nível freático. Quando em excesso de água, podem ocasionar escorregamentos dos taludes. A drenagem superficial tende a evitar a penetração das águas superficiais no solo. A drenagem subsuperficial são destinadas a eliminar a água já existente no subsolo ou impedir que águas subterrâneas vizinhas o atinjam. A drenagem a céu aberto é aplicado em escavações para eliminar as águas de infiltração provenientes do subsolo.
                                  1. Poços Gravitacionais, Poços a Vácuo e Eletrosmótico

                                    Nota:

                                    • O método utilizado dependerá de ensaios preliminares de rebaixamento do nível freático. O uso de poços profundos gravitacionais é indicado para solos bastante permeáveis (pedregulhos e areias), onde a água se infiltra livremente pela ação da gravidade e deles é retirada por meio de bombas submersas. Nos solos poucos permeáveis, tais como areia fina, areia siltosa ou silte, o processo a gravidade é pouco satisfatório, por isso pode-se aplicar vácuo tanto nos well-Points como nos poços profundos.
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                                  AQUÍFEROS
                                  AFONSO COSTA