INFECÇÃO TRATO URINÁRIO

ITU é definida pela presença de agente infeccioso na urina, em quantidades superiores a 100.000 unidades formadoras de colônias bacterianas por mililitro de urina (ufc/ml).
EPDEMIOLOGIA
1. ITU é responsável por8,3 milhões de visitas médicas anuais nos EUA
2. É responsável por cerca de40% do total de infecções nosocomiais
3. O sexo feminino é mais vulnerável do que osexo masculino
4. A incidência de ITU aumenta entre homens acima de 50 anos.
CLASSIFICAÇÃO
1. ITU inferior
  1. cistite, uretrite e prostatite
2. ITU superior
  1. Pielonefrite
SNAIS E SINTOMAS
1. Sintomática
  1. CISTITE
    1. Disúria, nictúria,urgência para urinar, polaciuria, e dor suprapúbica (na parte inferior do abdome); alteração do odor, aspecto e cor da urina
  2. PIELONEFRITE
    1. tríade
      1. Febre(38%), calafrios e dor lombar
  3. Os sintomas na cistite e pielonefrite são diferentes
2. Assintomática
  1. “bacteriúria assintomática"
FATORES DE RISCO
1. Sexo feminino
2. Menopausa
3. Higienização íntima inadequada antes e após o ato sexual
4. Litíase (cálculo) renal
5. Alterações na próstata
6. Histórico de procedimentos urológicos
7. Uso recente de sonda vesical
ETILOGIA
1. Bactéria Escherichia coli (70% a 85% dos casos)
2. Staphylococcus saprophyticus, espécies de Proteus e de Klebsiella e o Enterococcus faecalis.
3. Ambiente hospitalar
  1. Enterobactérias
TRATAMENTO
1. terapia antimicrobiana para a ITU depende da apresentação da infecção, ou seja, compatível com cistite ou pielonefrite
2. ITU fúngica
  1. Fluconazol 200 mg ao dia por 7 a14 dias
DIAGNÓSTICO
1. ANAMNESE DETALHADA
2. CISTITE
  1. Urina rotina, urocultura (Exame definidor do diagnóstico) e Antibiograma.
3. PIELONEFRITE
  1. Urina rotina, urocultura (Exame definidor do diagnóstico) e Antibiograma.
  2. Exames de imagem (Ultrassonografia, Tomografia computadorizada ou Ressonância Magnética)
COMPLICAÇÕES
1. A cistite não tratada adequadamente pode evoluir para pielonefrite
2. Pielonefrite pode ser grave, podendo levar à sepse e óbito
PREVENÇÃO
1. Ingerir bastante agua , não prender urina por muito tempo, lave as mãos antes e após urinar e/ou evacuar e urinar e fazer higiene prontamente após a relação sexual
ANATOMIA
TÍTULO: S13P1 DOR NAS COSTAS!
MOTA, Écila Campos; OLIVEIRA, Adriana Cristina. PREVENÇÃO DE INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO ASSOCIADA A CATETER: QUAL O GAP NA PRÁTICA CLÍNICA?. Texto & Contexto-Enfermagem, v. 28, 2019.
MARKS, Fernanda Ossani et al. Infecção do trato urinário: etiologia, perfil de sensibilidade e resistência aos antimicrobianos em hospital pediátrico. Research, Society and Development, v. 9, n. 8, p. e677985807-e677985807, 2020.
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Miranda AL, Oliveira AL, Nacer DT, Aguiar CA. Results after implementation of a protocol on the incidence of urinary tract infection in an intensive care unit. Rev Lat Am Enfermagem. 2016 Sep 9;24(0):e2804. doi: 10.1590/1518-8345.0866.2804. PMID: 27627125; PMCID: PMC5048729.
Simões E Silva AC, Oliveira EA, Mak RH. Urinary tract infection in pediatrics: an overview. J Pediatr (Rio J). 2020 Mar-Apr;96 Suppl 1:65-79. doi: 10.1016/j.jped.2019.10.006. Epub 2019 Nov 26. PMID: 31783012.

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