O islã na África

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O islânismo na África
Matheus Gomes d
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Resumen del Recurso

O islã na África
  1. Depois do Oriente Médio, do subcontinente indiano e do sudeste asiático, a África se constitui numa quarta região que, apesar de menos importante no passado muçulmano, vem adquirindo cada vez mais projeção no contexto do chamado mundo islâmico.
    1. Visão panorâmica de um continente
      1. O número de muçulmanos na África é na atualidade estimado em mais de 400 milhões, cerca de 30% do total dos seguidores da religião criada pelo Maomé. A islamização no continente se difundiu muito mais pelo comércio e pela migração do que por conquista militar. A expansão do islã na África seguiu três direções: do Magreb ela avançou pelo Saara e alcançou a África Ocidental. Por fim, comerciantes originários da porção sul-sudoeste da península Arábica e migrantes do subcontinente indiano criaram assentamentos no litoral do Índico e, dali, difundiram a presença muçulmana para o interior. A expansão do islanismo, em todas as direções, continua até os dias atuais. O islanismo fez sua entrade no continente a partir da África do Norte, do Egito ao Marrocos, sendo esta uma das primeiras regiões a ser conquistada pelo expansão inicial árabe-islâmica (séculos VII e VIII).
      2. O islã na África após 1800
        1. Uma nova fase da islamização no continente iniciou-se no século XVIII, fenômeno que coincidiu com o auge da época escravista. Embora a servidão da África Ocidental, a captura de seres humanos se acelerou, a ponto de surgirem, no litoral do goldo da Guiné, novos "Estados", por exemplo, o Daomé (atual Benin) e Ashanti (atual Gana), como resposta à crescente procura por escravos que eram enviados, em sua maioria, para servir como mão de obra nas plantations da América tropical.
          1. As armas de fogo que os mercadores de escravos passaram a receber em trocas dos seres humanos apresados facilitavam novas capturas, que contribuíram para praticamente dizimar populações inteiras. Ao mesmo tempo, esse perverso processo transformou os grupos caçadores e mercadores em uma nova elite. Parte dos escravos vendidos era de muçulmanos, e foi por meio deles que surgiram os primeiros núcleos islâmicos. Já na África Oriental, os escravos capturados eram enviados para o Oriente Médio.
        2. O impacto colonial no século XIX
          1. No século XIX, o impacto colonial mudou dramaticamente o quadro existente até então. Colonialistas europeus - franceses e britânicos, além de belgas, italianos e portugueses - criaram e consolidaram impérios concorrentes que puseram fim aos "Estados" islâmicos independentes. Os ingleses, que até o século anterior haviam sido os principais organizadores do tráfico negreiro, passaram a impor o seu fim e, onde foi possível, aboliram a escravidão. A diminuição do comércio de escravos trouxe consequências negativas para as elites escravistas muçulmanas, implodindo as estruturas estatais existentes.
            1. A Grã-Bretanha concentrou suas energias na estratégia geopolítica de manter um domínio terriorial contínuo - do Cairo (Egito) até a Cidade do Cabo (África do Sul) -, eliminando eventuais "Estados" muçulmanos que estivessem no caminho. Por sua vez, em algumas áreas da África Oriental, os britânicos promoveram a vinda de trabalhadores rurais muçulmanos nos originários das Índias britânicas para regiões das atuais Uganada e África do Sul.
              1. A evolução do colonialismo nas regiões do África muçulmana gerou uma situação paradoxal: ao mesmo tempo em que os muçulmanos perdiam poder político, o islanismo teve um crescimente sem precedentes. Tribos inteiras se converteram. Isso ocorreu no contexto das rápidas transformações socioeconômicas engendradas pela colonização.
                1. A urbanização e o enfraquecimento das tradições familiares e sociais, bases fundamentais das culturas culturas africanas, criaram um ambiente conturbado que beneficiou o islã, religião que combina o universalismo de sua mensagem com uma ideologia de clara oposição ao Ocidente imperialista. Aliás, é essa combinação que explica em grande parte a condição de o islanismo ser, na atualidade, a religião com o maior ritmo de crescimento em todo o mundo.
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