Strongyloides stercoralis

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Parasitologia (3 NPC) Flashcards on Strongyloides stercoralis, created by Alina Pinheiro on 10/11/2018.
Alina Pinheiro
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Question Answer
Doença causa por Strongyloides stercoralis: Estrongiloidíase.
Formas adultas do Strongyloides stercoralis: 1. Fêmea partenogenética (3n) - parasito do intestino delgado; 2. Fêmea de vida livre (2n) - habita o solo; 3. Macho de vida livre (n) - habita o solo.
Formas intermediárias: 1. Ovo - dificilmente encontrado nas fezes; 2. Larva rabditóide - forma encontrada nas fezes (DIAGNÓSTICO); 3. Larva filarioide - FORMA INFECTANTE (quando está na forma L3 e é 3n).
É uma geo-helmintose? Sim.
Tipo de ciclo quanto ao número de hospedeiros: 1. Monoxênico. (Hospedeiro: homem)
Possui ciclo pulmonar? Sim.
Transmissão da estrongiloidíase: 1. Penetração ativa de L3 na pele/mucosas do hospedeiro; 2. O ovo eclode ainda no interior do hospedeiro, penetra ; caso a larva seja 3n e atinja o estágio L3, ocorre autoinfecção.
Autoinfecção? 1. Interna: ovo eclode ainda no interior do hospedeiro; caso a larva seja 3n e atinja o estágio L3 ainda dentro do hospedeiro, penetra a mucosa do intestino; 2. Externa: larvas L3 na região perianal e perineal do hospedeiro penetram na pele do próprio.
Tipos de ciclo de vida do Strongyloides stercoralis: 1. Direto; 2. Indireto. (ver slides, é complicadinho)
Patogenia - como a doença evolui? 1. Auto-resolução em imunocompetentes; 2. Cronicidade (auto-infecções), pacientes podem ser oligossintomáticos; 3. Hiperinfecção e disseminação em imunocomprometidos (alta carga parasitária, migração do parasito).
Patogenia - alterações cutâneas: 1. Hipersensibilidade relacionada a reinfecções; 2. Larva currens: migração de larvas filarióides pelo tecido subcutâneo.
Patogenia - alterações pulmonares: Síndrome de Löeffler (edemaciação dos alvéolos, febre, bronquite e pneumonia).
Patogenia - alterações intestinais: 1. Enterite catarral; 2. Enterite edematosa; 3. Enterite ulcerosa (irreversível).
Patogenia - agravantes: 1. Imunossuprimidos (HIV/AIDS, medicação imunossupressora); 2. Pacientes em uso de corticoides; 3. Linfoma, leucemia e mielopatia.
Diagnóstico: 1. Anamnese: investigação de sintomas cutâneos, pulmonares e intestinais (5-% assintomáticos); 2. EPF, método específico para a pesquisa de larvas; 3. Diagnóstico por imagem, imunológicos.
Profilaxia: 1. Saneamento básico; 2. USO DE CALÇADOS e luvas; 3. Tratamento de água; 4. Tratamento de parasitados; 5. Educação sanitária.
Tratamento: ***Infecção de difícil tratamento*** 1. Albendazol - não usar em formas disseminadas; 2. Tiabendazol - uso profilático em pacientes com HIV/AIDS; 3. Cambendazol; 4. Nitazoxianida.
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