Bioquímica - Geral

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Flashcards on Bioquímica - Geral, created by Marisa Silva on 21/01/2015.
Marisa Silva
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Question Answer
Aminoácidos básicos Lisina (Lys), Arginina (Arg), Histidina (His)
Aminoácidos ácidos Glutamato (Glu), Aspartato (Asp)
Aminoácidos com anel aromático Fenilalanina (Phe), Tirosina (Tyr), Triptofano (Trp)
Aminoácidos com anel heterocíclico Histidina (His), Triptofano (Trp), Prolina (Pro)
Aminoácidos com enxofre Metionina (Met), Cisteína (Cys)
Aminoácidos com grupo -OH Serina (Ser), Treonina (Trh)
Aminoácidos hidrofóbicos Alanina, Valina, Isoleucina, Leucina, Metionina, Fenilalanina, Tirosina, Triptofano
Aminoácidos hidrofílicos Arginina, Lisina, Histidina, Treonina, Serina, Glutamato, Aspartato, Asparagina; Treosina, Glutamina
Aminoácidos não polares alifáticos Glicina, Alanina; Prolina, Valina, Leucina, Isoleucina, Metionina
Aminoácidos não-polares aromáticos Treonina, Triptofano, Fenilalanina
Aminoácidos polares não-carregados Serina, Treonina, Asparagina, Glutamina, Cisteína
Aminoácidos polares carregados + Histidina, Lisina, Arginina
Aminoácidos polares carregados - Aspartato, Glutamato
Aminoácidos especiais Cisteína, Glicina, Prolina
Aminoácidos essenciais Isoleucina, Leucina, Treonina, Triptofano, Metionina, Valina, Lisina, Fenilalanina
Porquê velocidade de reação diminui com o tempo? 1- com o aumento de [P] começa a dar-se a reação inversa. 2- [S] vai decrescendo o que diminui a velocidade da reação directa. 3- Se a reacção for muito prolongada, começa a haver desnaturação da enzima.
Vmáx. Velocidade máxima atingida pelo sistema em saturação. Reflecte actividade enzimática (taxa de conversão S a P).
Km. Concentração de substrato para a qual a velocidade da reação é metade de Vmáx. Reflecte a afinidade ao substrato: > Km = < afinidade < Km = > afinidade
Inibição competitiva > [S] = < inibição Vmáx não é afectado, ao contrário de Km.
Inibição não-competitiva Inibição Independente de [S] Km não se altera. Vmáx altera-se.
Inibição anticompetitiva > [S] = > inibição São alterados os valores de Vmáx e Km.
Agregados de Proteoglicanos 1- Uma molécula hialurona axial 2 - Proteínas centrais ligadas à molécula hialurona por uma proteína de ligação 3- Glucosaminoglicanos ligados à proteína central.
Glicosaminoglicanos . Carga eléctrica negativa . retém iões positivos . são hidrofílicos . Estabelecem ligações covalentes com proteínas formando proteoglicanos (excepto ácido hialurónico).
Principais Proteoglicanos Agrecam - matrix extracelular Sindecam - superfície das células Perlecam - membranas basais
Principais glicoproteínas multiadesivas Fibronectina - fibras de colagénio e células Fibrilina - fibras elásticas Laminina - membrana basal Entactina - membrana basal, liga laminina a colagénio IV Tenascina - liga-se a integrinas (desenvolvimento embrionário)
Receptores de matrix Integrinas
Glicoproteína Cadeias proteicas ligadas a polissacarideos ramificados
Glicoproteínas: propriedades físicas -dimensão -solubilidade -estabilidade térmica -conformação espacial -tendência á agregação -resistência a proteases
Glicoproteínas: propriedades biológicas -imunogenecidade -velocidade de secreção -tempo de semi-vida em circulação actividade
Glicoproteinas: Sistema ABO . Existem 3 antigénios no sistema ABO . Moléculas na superfície do eritrócito . Natureza glicolipídica: gangliósido: .. > ceramida .. > 1 oligossacárido complexo
Lípidos Hidrolizáveis Triacilgliceróis, Ceras, Glicerofosfolípidos, esfingolípidos, esfingofosfolípidos, esfingoglicolípidos.
Lípidos não hidrolizáveis Esteróides, Eicosanoides, Vitaminas liposolúveis
Na célula os ácidos insaturados apresentam a forma cis
Manteiga é uma fonte de ácidos gordos: saturados
Óleos vegetais são fontes de ácidos gordos: insaturados
Palmitato (16:0)
(18:0) Estearato
(20:0) Araquidato
(16:1) Palmitoleato
(18:1) Oleato
(18:2) Linoleato
(18:3) Linolenato
(20:4) Araquidonato
Icosanóides Leucotrienos, Prostaglandinas, Tromboxanos
Isopreno polimeriza-se facilmente para originar: Terpenos, Carotenóides, Esteróides
Terpenos: Estrutura linear ou cíclica de 2 a 6 subunidades de isopreno
Carotenóides Estrutura linear com 8 subunidades de isopreno
Esteróides Estruturas cíclicas
Esteróides + 17 carbonos dispostos em 3 anéis hexagonais e 1 anel pentagonal. Estrutura básica (núcleo esteróide) forma o esqueleto de importantes substâncias biológicas: .colesterol .ácidos biliares .hormonas esteróides.
Vitaminas Lipossolúveis Pequenas quantidades. Em excesso podem provocar toxicidade. Carência pode provocar deficiências alimentares.
Vitamina A (Retinol) Origem animal - Visão
Vitamina E (tocoferol) Origem vegetal - Antioxidantes
Vitamina K Frutas e legumes Flora bacteriana intestinal Anticoagulante
Acilgliceróis Os ácidos gordos têm uma grande facilidade em esterificar com alcoóis orgânicos.
Glicerol tri-alcool orgânico com 3 carbonos
Hidrólise glicerol + ácidos gordos
Saponificação Glicerol + sais ácidos gordos
Fosfolípidos grupo hidrofílico: PO4 - Amino alcool
Síntese ácido fosfatídico: 1- Dihidroxiacetona-fosfato .glicerol fosfato desidrogenase 2- L-Glicerol-3-fosfato .Acil-S-CoA 3- Monoacilglicerol-3-fosfato .Acil-S-CoA 4- Ácido Fosfatídico
Fosfolipase A1 Cliva ligações éster entre grupos acil e glicerol em C1
Fosfolipase A2 Cliva ligações éster entre grupos acil e glicerol em C2
Fosfolipase B Clivam ligações éster
Fosfolipase C Clivam ligações fosfoéster
Fosfolipase D Clivam ligações éster
Lisofosfolipidos Derivados de fosfolípidos aos quais um ou ambos os grupos acil foram removidos pr hidrólise. São detergentes potentes que rompem a membrana celular e lisam as células.
Lisolectina Derivado da lectina por remoção do seu ácido gordo terminal por uma fofsolipase A. Pode ser encontrada em lipoproteínas oxidadas e tem sido associada com a arteroesclerose.
Plasmogénios Constituem cerca de 10% dos fosfolípidos do cérebro e músculo. Semelhantes aos glicerofosfolípidos mas a ligação do C1 em vez de ser éster é éter.
Esfingolípidos - Componentes importantes da membrana celular - A maioria é derivada do aminoálcool esfingosina - Os ácidos gordos N-acill da esfingosina são conhecidos como ceramidas
Biossíntese da esfingosina obtida a partir da serina e do ácido palmítico (16:0)
Esfingomielina: 1- ceramida (esfingosina + 1 ácido gordo) + grupo polar: fosfocolina ou fosfoetanolamina. 2- são esfingofosfolípidos. 3- a bainha de mielina que reveste os e isola muitos axónios das células nervosas é particularmente rica em esfingomielinas.
cerebrosídeos ceramidas cujas cabeças polares possume um resíduo de açucar. Sulfolípidos se o açucar estiver ligado a um grupo sulfato. os mais comuns são galactocerebrosídeos e glicocerebrosídeos.
Gangliosídeos Gangliósidos - esfingolipídios com extremidades ("cabeças") polares muito grandes formadas por unidades de oligossacarídeos carregadas negativamente, e que possuem uma ou mais unidades de ácido N-acetilneuramínico ou ácido siálico que têm uma carga negativa a pH 7
Globosídeos São glicolípidos constituidos por ceramida + pequeno oligossacarídeo mais ou menos complexo mas SEM ÁCIDO SIÁLICO. Geralmente no folheto externo da membrana lipídica onde actuam no reconhecimento celular e como antigénios de superfície.
Esfingolípidos - Fracção significativa dos lípidos cerebrais (6%) - os componentes de carbohidratos complexos agem como recetores específicos para determinadas horonas glicoproteicas pituitárias que regulam uma série de funções fisiológicas importantes.
Esfingolípidos e Glicerofosfolípidos modulam específicamente as actividades de proteínas quínases e fosfatases envolvidas na regulação do ciclo de divisão celular e diferenciação.
Exemplos de lípidos no corpo: - Vitamina D - Sais biliares (digerem gorduras) - Colesterol -Vitamina A - Vitamina K2 - Icosanóides - Androgénios e Estrogénios
Glicose: Armazenamento: glicogénio, amido, sacarose. Oxidação via pathway da pentose fosfato: Ribose-5-fosfato. Oxidação via glicólise: Piruvato.
Glicogenólise Glicogénio -> Glicose
Glicogénese: Glicose -> Glicogénio
Glicólise Glicose -> Piruvato
Gliconeogénese Piruvato -> Glicose
Glicose via da pentose fosfato Ribose + NADPH
Piruvato Fermentação: Lactato + (NAD+) Respiração: CO2 + H2O + ATP
Glicólise: Glicose (-atp) Glicose-6-fosfato Fructose-6-fosfato (-atp) Fructose-1,6-bifosfato Dihidroxiacetona-fosfato (aldolase) ------fase preparativa------ Gliceraldeído-3-fosfato (+NADH) 1,3-Bifosfoglicerato (+ atp) 3-Fosfoglicerato 2-fosfoglicerato fosfoenolpiruvato - (+atp) Piruvato --------------- 2piruvato +2NADH+2ATP+2H++2H2O
Gliconeogénese: Processo pelo qual se forma glicose a partir de substartos que não são carbohidratos: aminoácidos, lactato, glicerol....
Gliconeogénese Piruvato <- a.a, lactato.. Oxaloacetato <- aspartato fosfoenolpiruvato 2-fosfoglicerato 3-fosfoglicerato 1,3-bifosfoglicerato gliceraldeido-3-fosfato fructose-1,6-bifosfato fructose-6-fosfato glicose-6-fosfato glicose
Glicogenólise Enzima fosforilase: degrada a ligação glu (alfa1 -> 4) até 4 pontos do local de ligação. Enzima transferase: transfere 3 resíduos para a outra cadeia. Enzima desramificadora (alfa-1,6-glucosidase) que liberta uma mole de glucose.
Via das fosfopentoses Ribose-5-Fosfato: pentose de nucleótidos de ácidos nucleicos e coenzimas. NADH-coenzima: dadora de e- e H+ na biossíntese (lípidos)e proteção contra o stress oxidativo.
fases via as pentoses fosfato fase oxidativa: Glicose-6-P -(oxidação-descarboxilação-isomerização)-> NADPH + (H+) + RIBOSE-5-P + CO2 fase não oxidativa: Ribulose-5-P -(isomerização-rearranjo de oses)-> Ribose-5-P + Fructose-6-P + Gliceraldeido -3-P.
Respiração anaeróbia 2 piruvato -> 2 lactato eritrócitos regenera NAD+
Fermentação alcoólica 2 etanol + CO2
Respiração aeróbia 2 Piruvato -> 2 Acetil-CoA -(ciclo de krebs)-> 4CO2 + 4H2O
Respiração aeróbia 1- Descarboxilação oxidativa (forma-se Acetil-CoA) 2- Ciclo de Krebs 3- Cadeia transportadora de electrões
Ciclo de Krebs Oxaloacetato Citrato Aconitato Isocitrato Oxalusuccinato Alfa-cetoglutarato Succinil-Coa Succinato Fumarato Malato
Rendimento do ciclo de Krebs por molécula de Acetil-CoA 3 NADH 1 FADH2 1 GTP 2 CO2
Teoria quimiosmótica - Electrões provenientes do NADH e FADH2 ->cadeia transportadora de elecrrões - a energia libertada é utilizada para bombear protões (matriz -> espaço intramembranar). - Forma-se um gradiente electroquímico de protões -Deslocação de protões a favor do gradiente -> ATP sintetase (ADP + Pi=ATP) FADH2 não chega a sair do complexo II
Q ubiquinona suspensa no folheto externo -> mobilidade
1 NADH 10 H+ = 2,5 ATP
1 FADH2 6 H+ = 1,5ATP
4H+ 1 ATP
NADH Entra no complexo I I - 4 III - 4 IV - 2 10
FADH2 Entra no complexo II II - 0 III - 4 IV - 2 6
para libertar 1 ATP é necessário 4H+ (3H+ da ATPase e 1 H+ do transportdor de fosfato)
Como se faz transferência de NADH produzido na glicólise através da matriz mitocôndrial? Shuttle do malato-aspartato (fígado, rins, coração) Shuttle do glicerol-3-fosfato (músculo esquelético, cérebro)
Shuttle do glicerol-3-P 8 NADH 4 FADH2 30 ATP
Shuttle malato-aspartato 10 NADH 2 FADH2 32 ATP
Lipólise Regulada pelas hormonas adrenalina e glucagina.
Entrada de gorduras nos enterócitos No lúmen, as lipases hidrolisam triacilgliceridos a acidos gordos + monoacilglicerol.
Passos da Beta-oxidação 1- Activação de ácidos gordos pela esterificação com Acil-CoA (gasto de 2 ATP) - citosol. 2- Shuttle da carnitina - Entrada na mitocôndria (regula oxidação beta) 3- sequência das reações esqueleto de carbono
Sequência das reações do esqueleto de carbono: 1- 1ªoxidação = trans-enoil-CoA + FADH2 2- hidratação = L-beta_hidroxiacil-CoA 3- 2ªoxidação= beta-cetoacil-CoA +NADH + H+ 4- cisão = Acetil-CoA + (Cx-2)-Acetil-CoA Processo cíclico.
Rendimento acidos gordos numero par saturados: x = numero carbonos x-1 ciclos x acetil-CoA x-1 FADH2 x-1 NADH acetil-CoA = 3NADH + 1 FADH2+ 1GTP
Oxidação de ácidos gordos insaturados: A bet oxidação dos acidos gordos insaturados procede normalmente ao ponto de insaturação. A enzima isomerase coloca o ácido gordo na mesma conformação da primeira oxidação. A beta oxidação continua normalmente. Produz-se menos 1 FADH2 por cada ponto de insaturação. x acetil-CoA, x-2 FADH2, x-1 NADH
Produção de moléculas precursoras para a síntese de AG -Todos os átomos de carbono nos AG derivam da acetil-CoA -A acetil-CoA e o NADH necessários para a síntese de AG derivam da glicólise no fígado -Alternativamente, substratos do ciclo de Krebs podem ser utsados para fornecer acetil-CoA ao citosol por via do citrato. Shuttle da acetil-CoA e fontes de poder redutor (NADH)
Shuttle da acetil-CoA: Destino do malato 1- Pode entrar directamente na mitocôndria pelo transportador do malato/alfa-cetoglutarato e originar oxaloacetato. 2- Se houver necessidade de mais poder redutor o malato é convertido a piruvato e entra na mitocôndria, regenera o oxaloacetato. (gasto ATP)
Passos da biossíntese de AG 1- Activação de Acetil-CoA e malonil-CoA pela esterificação com ACP-SH 2- sequência das reações do esqueleto de carbono. (citoplasma)
Degradação vs Biossíntese de AG B oxidação Biossíntese 1- 1ª oxidação 4- condensação 2- Hidratação 3- 1ª redução 3- 2ªoxidação 2- Desidratação 4- Cisão 1- 2ª redução
Destino dos esqueletos de carbono e azoto: Carbono: armazenamento/energia Azoto: ureia (1 do NH4+ e outro do aspartato)
Ciclo da ureia: 1- formação da citrolia a partir da ornitina e do carbomil fosfato. citrolina passa para o citosol. 2- formaçao de argininosuccinato 3- formaçao de arginina 4- formaçao de ureia (regenera-se ornitina)
Pâncreas endócrino células alfa - glicagina células beta - insulina células gama - somatostatina
Família de Galfa Gs - estimula adenylyl ciclase G1 - inibe adenylyl ciclase Gq/11 - estimula PLC-beta + estimulação de PI 3-quinase
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