Conceitos de Contabilidade

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Conceitos de Contabilidade. Glossário de contabilidade.
ANDRE FARIAS DA CUNHA
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Alessandra S.
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ANDRE FARIAS DA CUNHA
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Question Answer
ABATIMENTO O mesmo que dedução.
AMORTIZAÇÃO Redução gradual de uma dívida por meio de pagamentos periódicos combinados entre o credor e o devedor. Empréstimos bancários e hipotecas são, em geral, pagos dessa forma. Usado às vezes como sinônimo de depreciação, quando se trata de bens ou direitos intangíveis como marcas e patentes.
ATIVO CIRCULANTE Bens líquidos possuídos por uma empresa, pode ser dinheiro em caixa, ou um bem que possa ser rapidamente convertido em dinheiro. Inclui também itens adquiridos com a intenção de serem vendidos para gerar caixa no período de até um ano após sua compra. São os ativos com maior grau de liquidez na composição do balanço patrimonial de uma empresa. Segundo a contabilidade, são os bens mais fáceis de serem convertidos em dinheiro.
ATIVO CIRCULANTE LÍQUIDO Sinônimo para Capital de Giro.
ATIVO DEFERIDO Ativo que não é fixo nem circulante; por exemplo, o prestígio e a reputação da empresa, os custos com pesquisa de mercado e desenvolvimento de produtos, etc. Estes itens são avaliados pelo preço de custo, não pelo valor de mercado.
ATIVO FIXO OU PERMANENTE São os ativos do balanço patrimonial que a empresa não tem intenção de venderem curto prazo, ao contrário, são adquiridos para uso de longo prazo na empresa, como por exemplo, instalações físicas, máquinas e equipamentos. Compõe o custo fixo da empresa, pois é lançado como despesa de depreciação e registrado no balanço patrimonial pelo preço de custo menos a depreciação, não pelo valor de mercado.
BALANCETE Balanço parcial da situação patrimonial de uma empresa, referente a um período do seu exercício social, feito segundo as normas contábeis. Trata-se de um levantamento dos saldos devedores e credores de uma empresa feitos, geralmente, mês a mês para retratar o andamento dos negócios.
BALANÇO PATRIMONIAL Demonstrativo contábil dos valores do ativo, do passivo e do patrimônio líquido de uma entidade jurídica, relativo a um exercício social completo. Tem como objetivo demonstrara situação econômico-financeira da empresa, segundo as normas contábeis.Compõe o rol de documentos contábeis apresentados no fim de um ano fiscal. Quem negocia ações na Bolsa de Valores é obrigado a publicar o balanço para que sirva de referência a investidores na hora de decidir comprar papéis daquela empresa.
BLUE CHIPS Também chamada de ações de primeira linha.Termo utilizado nas Bolsas de Valores para designar as ações mais negociadas, as mais valorizadas pelo público. Em geral, ações de empresas tradicionais de grande porte, com grande liquidez e procura no mercado de ações, como por exemplo, ações da Telebrás, Petrobrás e Eletrobrás.
BONIFICAÇÃO EM AÇÕES (FILHOTES) Ações emitidas por uma empresa em decorrência de aumento de capital, realizado por incorporação de reservas e/ou de outros recursos, e distribuídas gratuitamente aos acionistas, na proporção da quantidade de ações que já possuem.
BÔNUS DE SUBSCRIÇÃO São títulos negociáveis que conferem ao titular o direito de comprar ações desta mesma empresa dentro de um prazo estabelecido, por um preço predeterminado. Ou seja, garante ao acionista o direito de subscrever ações. Caso o acionista não efetue a compra da ação no período estipulado, perderá seu direito e não terá restituição do valor pago pelo bônus. O bônus, portanto, é um direito, com prazo de expiração,como uma opção.
BREAK EVEN POINT Também chamado de Ponto de equilíbrio, em português. É o empate entre despesas e receitas de uma empresa. Receita maior que a despesa significa que a companhia tem lucro. Receita menor significa prejuízo. O termo também se aplica a cotações de ações e outros ativos. Com cotações superiores ao break even point o investidor ganha; com valores inferiores, perde.
CAIXA Valores que a empresa tem em seus locais, isto é, dentro de casa.
CAIXA 2 Nome dado aos recursos que a empresa não declara para o fisco, que não têm registro nos livros contábeis. São valores sonegados, com o objetivo de reduzir o pagamento de impostos e/ou porque têm origem duvidosa. Muitas vezes, o caixa 2 acaba sendo usado em operações ilícitas, como pagamento de propinas a funcionários públicos ou depósitos em paraísos fiscais.
CAPITAL DE GIRO Parte dos bens(ativos)de uma empresa representados pelo estoque de produtos e pelo disponível (imediatamente e em curto prazo). Em contabilidade, é a parte do capital da empresa que se destina a tocar o negócio no dia-a-dia. É aquele dinheiro que vai ser usado para desenvolver suas atividades como, por exemplo, pagar salários, fornecedores e contas em geral. É importante que a empresa tenha capital de giro suficiente, caso contrário precisará tomar empréstimos no mercado, quando estiver apertada, sem caixa, para pagar seus compromissos. Este mesmo termo é usado pelos bancos para as operações de empréstimos para empresas, com prazo mínimo de 30 dias. Neste caso, o termo é usado vinculado a análises financeiras, e se refere a empréstimos a um dado nível de juro.
CAPITAL DE RISCO Forma de financiamento proporcionado por investidores externos, com o objetivo de obter retorno elevado. Também é chamado de venture capital, é o capital investido em atividades nas quais existe a possibilidade de perdas.Os capitalistas de risco (ventures capitalists) podem ser empresas ou pessoas físicas.
CAUÇÃO Depósito de títulos ou valores efetuados para o credor, visando garantir o cumprimento de obrigação assumida.
CICLO FINANCEIRO É o tempo decorrido entre o momento em que a empresa paga seus fornecedores e o momento em que recebe as vendas. É o período em que a empresa precisa arrumar financiamento. Também é chamado de Ciclo de Caixa.
CICLO OPERACIONAL Corresponde a soma dos prazos de recebimento de vendas e da renovação dos estoques, ou seja, o tempo decorrido entra a compra e o recebimento da venda da mercadoria. O ciclo operacional evidencia, portanto, o prazo do investimento em ativos circulantes.
COMISSÃO DE VENDAS Valores pagos aos funcionários ou representantes pelas vendas realizadas. Normalmente é estabelecido um percentual a ser pago pelas vendas que cada um realiza. É considerado como despesa variável, pois se não houver vendas, não ocorrem comissões.
COMMODITY Em português, significa "mercadoria". Termo usado em transações comerciais internacionais para designar um tipo de mercadoria em estado bruto ou produto primário com grande importância comercial, como por exemplo, café, milho, algodão, cobre, petróleo,etc. Por ser um produto não-diferenciado (dado um nível de padrão), que não tem preço diferente por questões de marca, nem envolve alta tecnologia, é fácil criar mercados homogêneos para estes produtos. Por isso, é fácil ver um mercado internacional que negocia soja, café ou petróleo.
CONTA A PAGAR Dinheiro devido por uma empresa, por exemplo, a um fornecedor.
CONTA A RECEBER Dinheiro devido a uma empresa, por exemplo, por um cliente.
CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS (CMV) É o custo das mercadorias efetivamente vendidas durante o período contábil, excluindo-se os custos fixos e o custo das mercadorias não vendidas, exceto aqueles relacionados coma manufatura.
CUSTO FIXO É aquele que se mantém inalterado dentro de certos limites, independente das variações, da atividade ou das vendas. São "despesas" regulares, normalmente mensais, para manter um negócio em funcionamento.Exemplo: ordenado de mensalistas, depreciações, eletricidade, seguros e aluguéis.
CUSTO VARIÁVEL É aquele que varia na mesma proporção das variações ocorridas no volume de produção ou outra medida de atividade da empresa. São custos irregulares e mutáveis para manter uma empresa em operação. Exemplo: matéria-prima e mão de obra direta.
DEBÊNTURE Título que garante ao comprador uma renda fixa. É emitido por empresas para captar recursos, investir ou pagar dívidas. O documento que mostra que seu detentor emprestou dinheiro a uma empresa por certo período e determinada taxa de juros anual. Asseguram ao titular, o direito de crédito contra a companhia, nas condições constantes da escritura de emissão do título e podem ser negociadas como se fossem ações. Em alguns casos, a soma de capital é garantida pela alienação de algum ativo da empresa.
DEFLAÇÃO É o oposto de inflação, a queda no índice de preços. Com deflações sucessivas, um país mergulha em recessão porque há queda consumo. As empresas, então, baixam seus preços para tentar reverter a situação. Se isso não ocorre, pode haver demissões e redução nos investimentos.
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Demonstrações das principais contas da empresa, relatadas no balanço da empresa no exercício (conjunto de demonstrativos contábeis e financeiros, balanço patrimonial, demonstração de resultados do exercício - DRE, demonstrativo das origens e aplicações de recursos - DOAR, fluxo de caixa, demonstrativo das mutações do patrimônio líquido - DMPL, balanço social, relatório da administração, parecer dos auditores independentes, entre outros). Nas empresas abertas devem ser publicados no Diário Oficial e no jornal de maior circulação onde a maioria das ações da empresa é negociada.
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS Representa o confronto entre as receitas e os custos / despesas da empresa num determinado período de tempo.
DEPRECIAÇÃO Significa a perda de valor de algum ativo fixo em decorrência do uso, da ação do tempo, da obsolescência tecnológica ou redução no preço de mercado -geralmente de máquinas, equipamentos, veículos e edificações. O cálculo da depreciação pode ser feito pelo custo original ou pelo custo atual. No mercado financeiro, depreciação também é usada para indicar que a moeda nacional perde poder de compra em relação às moedas estrangeiras.
DEPRECIAÇÃO ACUMULADA Porção do custo do ativo fixo lançada como despesa de depreciação desde que o ativo foi adquirido. Porção esta deduzida do valor do ativo fixo.
DESPESAS ADMINISTRATIVAS Custo de gestão e controle de uma empresa, o qual inclui serviços de contabilidade,honorários advocatícios, despesas com auditoria.
DESPESAS CORRENTES As realizadas com a manutenção dos equipamentos e com o funcionamento dos órgãos.
DESPESAS DE DEPRECIAÇÃO Depreciação (pelo preço de custo) durante o período contábil; não é o mesmo que depreciação acumulada, exceto no primeiro ano do ativo fixo.
DESPESAS FIXAS São os gastos que acontecem independentemente de ocorrer ou não vendas na empresa. São chamadas de "fixas", pois ocorrem todo mês. São valores gastos com o funcionamento da empresa , ou seja, com a estrutura montada para gerar o negócio. Exemplo: IPTU, aluguel, contador, despesas bancárias, conta de telefone, energia, água,etc.
DESPESAS NÃO OPERACIONAIS Despesas sem relação direta com as operações normais da empresa; por exemplo, prejuízo na venda de ativos fixos, juros pagos etc.
DESPESAS OPERACIONAIS Todos os custos fixos da empresa. O termo às vezes tem o significado restrito às despesas administrativas e de vendas.
DESPESAS VARIÁVEIS São os valores gastos que ocorrem de forma esporádica, e que envolvem o funcionamento da empresa, mas não o processo produtivo. Exemplo: comissão de vendedores e imposto sobre as vendas.
FLUXO DE CAIXA Demonstrativo de recebimentos e pagamentos de uma empresa ao longo de um dado período. Também usado para descrever o saldo de entradas e saídas de determinado projeto.
GERAÇÃO DE CAIXA Para a condução dos negócios no curto prazo, as empresas têm necessidade de liquidez (caixa, dinheiro vivo). Esse caixa pode ser gerado de diversas formas: vendas a vista, desconto de duplicatas, financiamentos, venda de ativos, etc
GOVERNANÇA CORPORATIVA É o sistema que garante o tratamento igualitário entre os acionistas, além de transparência e responsabilidade na divulgação dos resultados da empresa. Através da prática da governança corporativa, é permitida aos acionistas a efetiva monitoração da direção executiva. Dentre as medidas estabelecidas por empresas que seguem a prática da boa governança devem constar quatro princípios básicos: tratamento igual a acionistas minoritários e majoritários, transparência na relação com o investidor, adoção de normas internacionais nos registros contábeis e cumprimento das leis. Se a empresa adota esses princípios, recebe mais crédito de instituições que defendem a posição do acionista minoritário na administração da empresa.
INVENTÁRIO Posição atual do estoque.
JUROS NOMINAIS Os juros nominais são aqueles que compreendem toda a remuneração que incide sobre a dívida, incluindo-se a atualização monetária, e podem ser obtidos por dois critérios básicos: caixa e competência. A apuração dos juros pelo critério de caixa é realizada com o objetivo de se determinar os valores a serem pagos a cada vencimento. Os montantes calculados pelo critério de competência servem para orientar as apropriações mensais dos juros nominais, independentemente do seu pagamento, e representa o custo da dívida.
JUROS REAIS São os valores apropriados ou pagos a título de juros nominais acrescidos do deságio existente na emissão e da atualização monetária do título, porém descontados os efeitos da inflação (atualmente esta é dada pela variação do IGP-M).
LUCRO ACUMULADO Saldo de lucros retidos na empresa pra ajudar no crescimento da mesma ou para ser distribuído aos acionistas. O mesmo que Lucro Retido.
LUCRO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA (LAIR) Lucro operacional menos as despesas não-operacionais, mais as receitas não-operacionais, apresentado na demonstração do resultado do exercício.
LUCRO BRUTO Diferença entre a receita e o custo das mercadorias vendidas ou dos serviços prestados. É o lucro computado antes da dedução das despesas administrativas e de vendas
LUCRO LÍQUIDO Lucro de um período contábil após a dedução do imposto de renda.
LUCRO OPERACIONAL Lucro bruto menos as despesas operacionais expresso no demonstrativo do resultado do exercício.
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO É sinônimo de Ganho Bruto sobre as Vendas. Indica o quanto sobra das vendas para que a empresa possa pagar suas despesas fixas e gerar lucros. Pode ser medida através da diferença entre o valor das vendas e os custos e despesas variáveis.
PASSIVO CIRCULANTE Obrigações de uma empresa exigíveis em prazo inferior a um ano. Inclui contas a pagar, contas com fornecedores e salários a pagar.
PASSIVO Conjunto das dívidas e obrigações que uma pessoa física ou jurídica deve satisfazer. É o oposto do Ativo, o qual representa o conjunto dos direito e bens da empresa.
PASSIVO DE LONGO PRAZO Passivo que não será pago dentro de um ano, tais como títulos, debêntures ou empréstimos de longo prazo.
PAY-BACK O tempo de retorno, também conhecido como Pay-back, é a relação entre o valor do investimento e o fluxo de caixa do projeto. O tempo de retorno indica em quanto tempo ocorre a recuperação do investimento. As desvantagens desse método é que não considera o valor do dinheiro no tempo, nem considera os fluxos de caixa após a recuperação do capital e também não pode ser aplicado quando o fluxo de caixa não é convencional. Um fluxo de caixa não convencional é aquele em que existe mais de uma mudança de sinal (negativo para positivo ou vice-versa). Quanto maior o pay-back, maior será o risco do investimento.
RECEITA NÃO-OPERACIONAL Receita não oriunda das operações normais da empresa; por exemplo, lucro na venda de ativos fixos, dividendos recebidos, etc.
REGIME DE CAIXA Modalidade contábil que considera para a apuração do resultado do exercício apenas os pagamentos e recebimentos ocorridos efetivamente no exercício.
REGIME DE COMPETÊNCIA Modalidade contábil que considera os fatos contábeis ocorridos durante o exercício para fins de apuração dos resultados do mesmo.
RESERVA DE CAPITAL Reserva criada, a partir do lucro, para garantir a liquidez da empresa, aumentar o capital de giro e fornecer numerário para eventuais melhorias, ampliações ou investimento.
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