Glossário portuário

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Glossário portuário estudado na disciplina de Portos 1 do curso de Engenharia Civil da Universidade de pernambuco
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Question Answer
ACOSTAR Ação de aproximar a embarcação de uma costa, do cais ou outro barco
AIR DRAFT DO BERÇO DE ATRACAÇÃO Distância entre a linha d'água e a lança do carregador de navios
AIR DRAFT DO NAVIO Distância entre a linha d'água e o ponto mais alto do navio
AMARRA Cabo ou corrente que mantém a âncora presa ao navio
ÂNCORA Objeto confeccionado em ferro cuja função é impedir a movimentação da embarcação. É formada por uma barra chamada haste com um aro na parte superior no qual é feita a ligação à amarra
ANCORADO Diz-se de um navio que lançou âncora ao mar, fundeado
APARELHO DE CARGA Equipamento instalado a bordo da embarcação para movimentar mercadorias no carregamento e na descarga
APORTAR Ação de conduzir o navio ao porto
ARMAÇÃO Conjunto de atividades destinadas a aparelhar ou guarnecer o navio, de modo a poder realizar a viagem projetada
ATRACAÇÃO Ação de atracar a embarcação em um porto ou terminal privativo para carregar ou descarregar cargas ou pessoas
ABALROAÇÃO Quando a embarcação se choca com outra embarcação, com o cais ou com um objeto
ADMINISTRADOR PORTUÁRIO Organização administrativa dos portos, geralmente inclui a capitania dos portos, a polícia marítima, controle sanitário e alfândega, entre outros órgãos
ADUANEIRO Funcionário da aduana, servidor público
ÁGUA DE LASTRO Água armazenada em tanques específicos do navio para manter a sua estabilidade, adequando-os à disposição das cargas
ÁGUAS LIVRES Que não se encontram sob alguma jurisdição nacional. Mar alto; mar exterior
ÁGUAS TERRITORIAIS Águas internas ou contíguas do país, isto é, lagos e mares que estejam encravados dentro do território aduaneiro ou limítrofes, assim como o litoral marítimo e a faixa do mar exterior sobre a qual o Estado exerça jurisdição
ALFÂNDEGA (OU ADUANA) Repartição oficial do governo instalada nos locais de importação e exportação de mercadorias
ANTAQ Agência Nacional de Transportes Aquaviários. Agência reguladora, vinculada ao Ministérios dos Transportes, cuja finalidade é regular, supervisionar e fiscalizar as atividades de prestação de serviços de transporte aquaviário e de exploração da infraestrutura portuária e aquaviária
AQUAVIÁRIO Transporte realizado utilizando as vias aquáticas, ou seja, marítimo, fluvial e lacustre
ARMADOR Em seu próprio nome ou sob sua responsabilidade, apresta embarcação para utilização na navegação mercante
ARMAZENAGEM Compreende a fiel guarda de mercadoria recebida em depósito, pela administração do porto
ARRAIS Mestre de uma embarcação de pequena tonelagem
ARRIVAL NOTICE Documento que avisa ao consignatário sobre a chegada do navio e confirma o frete e as taxas devidas
AUXILIAR DE ATRACAÇÃO Auxilia a atracação do navio cais. É como se fosse o “flanelinha” do navio
BACIA DE EVOLUÇÃO Uma área próxima ao cais, destinadas às manobras necessárias para realizar a atracação e desatracação das embarcações
BALDEAÇÃO Ação de transferir cargas, mercadorias ou passageiros, de um navio para outro. Pode-se utilizar embarcações auxiliares
BALIZA Sinal que serve para orientar os navegantes sobre algum perigo
BALIZAMENTO Conjunto de referência (balizas, bóias, objetos naturais ou artificiais e pequenos faróis) que concorrem para prover segurança às embarcações que percorrem estreitos, canais e trechos tortuosos ou cobertos de perigos à navegação
BALSA Embarcação de fundo chato, com pequeno calado, para poder operar próximo às margens e em águas rasas
BARCAÇA Embarcação para transportar granéis sólidos, líquidos e cargas gerais, na qual o calado é baixo
BASE NAVAL Instalação portuária pronta para dar o suporte necessário à manutenção das embarcações, reabastecimento de combustível e de suprimentos, carga e descarga de mercadorias e reparos na estrutura dos navios
BERÇOS DE ATRACAÇÃO Local específico no porto ou terminal marítimo onde o navio atraca para fazer o embarque e desembarque de cargas ou passageiros
BIG BAGS Embalagens reutilizáveis ou descartáveis utilizadas no acondicionamento de granéis sólidos, com capacidade variada
BOIAS SINALIZADORAS São corpos flutuantes, de dimensões, formas e cores definidas, fundeados por amarras e ferros (âncoras) ou poitas, em locais previamente determinados
BOMBORDO (BB) O lado esquerdo do navio, para quem o vê da popa para proa
BORDO Um dos lados ou partes interiores do navio delimitadas pelo plano longitudinal do casco
BORESTE OU ESTIBORDO (BE) O lado direito do navio, para quem o vê da popa para a proa
BRAÇO DE CARREGAMENTO Equipamento que serve de interface entre o navio e o terminal para carregamento e descarregamento de produto
BULBO Prolongamento da proa abaixo da linha de flutuação que ajuda a reduzir a resistência ao deslocamento da embarcação na água
BIC Bureau International des Containers: É uma associação formada pelos fabricantes proprietários de contêineres com a finalidade de padronizar as siglas e as nacionalidades dos seus equipamentos
BIC-CODE Código do BIC par identificação dos contêineres
BOCA É a largura da seção transversal a que se referir
BOCA MÁXIMA É maior largura do casco medido entre as superfícies externas do forro exterior, ou seja, é a largura externa máxima da embarcação
BRAÇA Unidade de mediada inglesa equivalente a 1.829mm ou seis pés, usada para medir o cumprimento de amarras e cabos, ou a profundidade da água
BUNKER Combustível para navios a motor
CABEÇO Estrutura de ferro maciço, aço ou concreto afixada no cais, ou em pares junto à amurada da embarcação, na qual são lançados os cabos do navio para manter o mesmo atracado junto ao berço de atracação
CABO Corda grossa ou feixe de fios feitos em fibras ou em aço, muito utilizada nas embarcações, principalmente, para trazer reforço, sustentação ou tração para algum objeto, entre tantas outras utilidades
CABO DA AMURA Cabo mais grosso, utilizado para amarrar as embarcações ao ancoradouro, cabeços ou pra levá-las a reboque
CÁBREA FLUTUANTE Embarcação flutuante, com ou sem propulsão, sobre a qual é instalado um guindaste capaz de manobrar cargas de peso elevado
CAÇAMBA Utilizada para carga e descarga de granéis sólidos das embarcações por guindaste de bordo ou de terra, podendo ser articulado ou não
CAIS OU EMBARCADOURO Construção de alvenaria, madeira, empedrada ou lajeada, à margem de um rio, lago ou de um porto de mar onde atracam as embarcações, para embarque e desembarque de pessoal ou carga
CANAL Parte navegável da via marítima ou passagem estreita, cavada por processo natural ou artificial, separando dois trechos de costa, ilhas, rochedos etc, com largura ainda suficiente para permitir a navegação
CAPATAZIA É o serviço utilizado, geralmente, em portos e estações/ terminais ferroviários, onde profissionais autônomos, ligados a sindicatos ou empresas particulares, executam o trabalho de carregamento/descarregamento, movimentação e armazenagem de cargas
CARGA GERAL Mercadoria que tem forma própria e marca de identificação em cada unidade, necessitando, normalmente, de embalagem para seu transporte
CARGA GERAL FRACIONADA Carga que se apresenta avulsa, acondicionada em embalagens (ou não)
CARGA PRÉ-LINGADA Carga que já vem unitizada numa lingada do armazém
CARGA SOLTA OU CONVENCIONAL Qualquer carga fracionária, embarcada em suas embalagens convencionais, isto é, não conteinerizada
CARREGADOR Equipamento utilizado no cais portuário para carregamento dos navios com cargas diversas, como produtos siderúrgicos,cargas frigorificas etc
CHATA Denominação atribuída a diferentes tipos de embarcação de pequeno calado e fundo chato
CLITAGEM Sistema pelo qual vários volumes são presos por meio de cintas, arames ou fitas, formando um unidade de carga
CLIP-ON Maquinário independente de refrigeração, acoplado aos contêineres especiais para manutenção de cargas sensíveis à temperatura
CONTÊINER FLAT RACK São ideais para transportar cargas de tamanhos irregulares e formas diversas, como máquinas para agricultura, aparelhos de ar condicionado, barcos, material de construção, geradores, toras, bobinas de papel, tubos, vergalhões, tanques, chapas, caminhões, veículos, chapas de compensados, etc. Eles possuem cabeceiras fixas e móveis por molas (collapsible flat rack), o que permite um fácil armazenamento
CABOTAGEM Entende-se como sendo a navegação costeira, feita em águas de um só país
CALADO D'ÁGUA É a distância necessária, a profundidade mínima necessária para que a embarcação navegue sem que ocorra a possibilidade de encalhar
CALADO MÁXIMO O calado máximo com que uma embarcação pode navegar é medido em condições de deslocamento em plena carga ou deslocamento máximo
CAP – (Conselho de Autoridade Portuária) Atua, juntamente com as autoridades portuárias, nas questões de desenvolvimento da atividade, promoção da competição, proteção do meio ambiente e de formação dos preços dos serviços portuários e seu desempenho
CAPACIDADE DE CARGA Volume dos espaços cobertos do navio realmente utilizáveis para carga
CAPITANIA DOS PORTOS (CP) Órgão orientado pela Diretoria de Portos e Costas, do comando da Marinha, competindo-lhe a execução das atividades referentes à navegação, pesca, praias etc, com base na lei de segurança do tráfego aquaviário
CARGA A GRANEL Também denominada de granéis – é aquela que não é acondicionada em qualquer tipo de embalagem
CERTIFICADO DE ARQUEAÇÃO Atesta a medida de capacidade dos espaços internos de uma embarcação mercante e que em aduanas tem importância como elemento de controle das descargas de granéis líquidos e sólidos
COMMODITIES (Comodidades) Qualquer bem em estado bruto, geralmente de origem agropecuária ou de extração mineral ou vegetal, produzido em larga escala mundial e com características físicas homogêneas, seja qual for a sua origem, geralmente destinado ao comércio externo
COMPANHIA DOCAS Companhias vinculadas ao governo federal por meio do Ministério dos Transportes para gestão dos portos ainda vinculados ao governo
CONCESSÃO Regulamentada pela lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, que dispõe sobre o regime da concessão e permissão da prestação de serviços públicos previstos no art. 175 da Constituição Federal. O Poder concedente (União) outorga a exploração econômica do porto ao Estado ou município por tempo determinado, podendo ser renovável
CONTROLADOR DE TRÁFEGO O controlador de tráfego é realmente o cérebro da praticagem. Aquele que , por vezes, delibera por muitos, decide e sempre aciona
CUSTO LOGÍSTICO É o somatório dos custos de transporte, armazenagem e manutenção de estoque
CUSTOS PORTUÁRIOS Uma operação de embarque e desembarque de cargas marítimas mobiliza não só o pessoal das docas e armazéns, como o equipamento do porto e um número inestimável de suprimentos e esforço gerencial
DEFENSAS As defensas marítimas oferece rapidez e segurança na atracação e desatracação das embarcações. Protegem a instalação portuária e os navios. São produzidas com pneus, cortiça, cabos etc
DESATRACAÇÃO Ato ou efeito de afastar a embarcação do cais ou de qualquer local em que ela esteja atracada
DESCARREGADOR Equipamento utilizado no cais portuário para descarregamento de granéis sólidos da embarcação através de grab
DIQUE DE CONSTRUÇÃO Dique seco onde o navio é construído ou reformado no plano horizontal e posto a flutuar, depois de pronto, por alagamento do dique
DOCA Trecho de instalações portuárias construído com muros ou cais em alvenaria, concreto armado etc, onde atracam os navios para as operações de carga e descarga ou de reparação
DOLFIM DE ATRACAÇÃO Estrutura portuária situada em local de maior profundidade, com dimensões capazes de receber embarcações
DRAGA Embarcação apropriada que serve para limpar o fundo dos rios, mares, lagos etc, de depósitos, entulhos, lama, lodo etc, em águas pouco profundas, ou para extrair quaisquer objetos que tenham submergido
DIÁRIO DE BORDO OU DE NAVEGAÇÃO O uso do diário de bordo é regulamentado e exigido pela legislação. É nele que são registrados todos os acontecimentos normais e extraordinários a bordo da embarcação, durante a navegação e atracação no porto.São registrados, por exemplo: alterações de rota, temporais e avarias ocorridas à embarcação, ocorrências corriqueiras e demais acidentes
EMBARCAÇÃO AUXILIAR OU DE APOIO Diz-se das embarcações que prestam serviços e executam tarefas secundárias no porto, plataformas e em sua área e administração como os rebocadores, as lanchas, as chatas, entre outras
EMBARCADIÇO Cada membro da tripulação de um navio mercante
EMBICAR Encalhar com a proa durante a chegada à praia; o mesmo que abicar
EMBOCA Fazer entrar a embarcação pela foz ou embocadura de um rio, canal ou barra
ESCADA DE PORTALÓ Escada de saída e entrada da embarcação, ligando este ao cais
ESCOTILHAS DE PORÃO São as “tampas” dos porões
ESPIA Qualquer tipo de cabo grosso, de aço ou fibra, amarrado a uma bóia ou a uma âncora, ou lançado a um cabeço no cais portuário, ou a outra embarcação, para auxiliar nas operações de reboque e atracação, entre outras
ESPRINGUES Espringues são espias que, ao contrário dos lançantes, se saírem da proa dizem para ré e se saírem da popa dizem para vante
ESTANQUEIDADE Propriedade de o navio possuir o casco, permanecendo intransponível pela água em que flutua, qualquer que seja o estado do mar
ESTIVA O serviço de movimentação de mercadoria entre o porão do navio e o convés e vice-versa
ESTEIRA TRANSPORTADORA ATRAVÉS DE MOEGA Equipamento que possui pequenas caçambas conjugadas a uma esteira, cujo funcionamento eletromecânico facilita o transporte de granéis sólidos durante o carregamento ou descarregamento das embarcações
ECLUSAS Repartimento em rio ou canal, com portas em cada extremidade, usado para elevar ou descer embarcações de um nível de água a outro, a fim de facilitar-lhe ou mesmo possibilitar-lhe o acesso a determinados lugares
FAROL Construção elevada na ponta de um a encosta, no formato de uma torre, cuja parte superior emite um feixe de luz intermitente, podendo ser elétrica, a gás ou a vapor de petróleo, nas cores azul, vermelha ou branca, com o alcance mínimo de seis milhas de distância
FERRO-GUSA Produto imediato do minério de ferro quando este é fundido em alto-forno, podendo ser simplesmente chamado de gusa
FERRY BOAT É uma embarcação geralmente de fundo chato, com pequeno calado, para poder operar entre as margens e em águas rasas de rios, lagos ou baías
FLUTUANTE Plataforma flutuante, sem propulsão própria e sem equipamentos e compartimentagem que lhe dêem finalidade específica
FOZ Boca de um curso de água; ponto onde um rio deságua noutro ou num lago ou num mar
FRAMES Para movimentar cargas inteiras com um único movimento
FUNIL/MOEGA Equipamento utilizado para descarregamento de granéis sólidos das embarcações
FEEDER Transporte regional alimentador dos tráfegos principais internacionais, movimentando cargas entre os pequenos portos e os grandes portos concentradores de cargas
GRAB, CAÇAMBA OU CLAMSHELL Equipamento que auxilia o guindaste no carregamento e descarregamento de granéis sólidos das embarcações
GRANEL LÍQUIDO Todo líquido transportado diretamente nos porões dos navio, sem embalagens e em grandes quantidades, e que é movimentado por dutos por meio de bombas
GRANEL SÓLIDO Todo sólido fragmentado ou grão vegetal transportado diretamente nos porões do navio, sem embalagem e em grandes quantidades e que é movimentado por transportadores automáticos, tipo pneumático ou de arraste e similares ou aparelhos mecânicos, tais como eletrímã, grab ou caçamba automática
GRINALDA Diz-se da parte superior do painel de popa da embarcação, ou da moldura que o orna
GRUA Modelo de guindaste muito empregado na movimentação de cargas e contêineres, tanto na vertical quanto na horizontal, no cais portuário
GUINDASTE Equipamento utilizado para movimentar todos os tipos de cargas, seja para armazená-las ou para carregar e descarregar de embarcações, caminhões, vagões etc
GUINDASTE DE BORDO Guindaste instalado a bordo da embarcação
GUINDASTE MHC Da sigla em inglês Mobile Harbour Crane é um guindaste móvel sobre pneus, utilizado para movimentação de contêineres, granéis sólidos ou cargas diversas, por meio de spreader, grab, frame ou gato
GLP (Gás Liquefeito de Petróleo) Mistura de hidrocarbonetos com alta pressão de vapor, obtida do gás natural em unidades de processos especiais, que é mantida na fase líquida em condições especiais de armazenamento na superfície
GNL (Gás Natural Liquefeito) Gás natural resfriado a temperaturas inferiores a 160ºC para fins de transferência e estocagem como líquido
HUB (EM TRANSPORTE) Ponto central para coleta. Separação e distribuição para uma área ou região específica
INSTALAÇÃO DE ALTO-MAR Qualquer estrutura de alto-mar, tais como plataforma de perfuração, de produção, porto-ilha etc
INSTALAÇÕES PORTUÁRIAS As instalações portuárias dos portos organizados são construídas de : ancoradouros, docas ou trechos de rios onde as embarcações são autorizadas a fundear ou realizar as operações de carga e descarga, ruas que possibilitam o acesso aos ancoradouros, às docas, ao cais e às pontes de acostagem, melhoradas ou construídas pela Companhia responsável pela administração do porto
INTERMODAL Termo, atualmente, em fase de substituição por multimodal, pois designa o transporte de uma mercadoria com uso de pelo menos duas modalidades de transporte
LANÇANTE Cabo (espia) que fixa a proa ou popa das embarcações em cabeços bem afastados do navio, respectivamente para vante e para ré, pois tem como finalidade principal evitar o movimento do navio ao longo do cais
LEME Peça destinada a governar a embarcação. É colocado na popa, onde fica semissubmerso, encostado ao cadaste, e compõe-se de três partes: madre, porta e cachola
LINGADA A porção de objetos que é içada ou arriada de uma só vez, conduzida em cada movimento do guindaste ou equipamentos de idênticas funções
LINHA D'ÁGUA Sinônimo de linha de flutuação. É a linha determinada pelo plano de flutuação do navio, separando a parte imersa (obras vivas) da parte emersa do casco (obras mortas)
LONGO CURSO Diz-se da navegação realizada além de 50 milhas da costa. Por isso, costuma-se dizer: mercadorias de longo curso, tarifas de longo curso, transporte de longo curso etc
MANGOTE Espécie de mangueira especial, destinado aos serviços marítimos que envolvem componentes líquidos
MODAIS São os tipos/ meios de transporte existentes. Ferroviário, Rodoviário, Hidroviário, Dutoviário, Aeroviário
NAVEGAÇÃO DE TRAVESSIA A que se faz quer nas águas fluviais e lacustres, quer nas interiores marítimas. Caracterizam-se como navegação de travessia as seguintes: Quando transversalmente ao curso dos rios e canais; Quando ligando dois pontos das margens em lagos, lagoas, baías, angras e enseadas; Quando entre ilhas e margens de rios, de lagos, em extensão inferior a 20 quilômetros; Quando realizada dentro da área portuária nos portos, baías, enseadas, angras, canais, rios e lagoas, em atendimento às atividades específicas do porto e em trechos nunca excedentes aos limites dos portos marítimos e interiores, essa é considerada travessia do porto; Quando é realizada ao longo do litoral brasileiro, dentro dos limites de visibilidade da costa, é considerada travessia costeira
NAVEGAÇÃO EM ÁGUAS RESTRITAS É a navegação que se pratica em portos ou nas suas proximidades, em barras, baías, canais, rios, lagos, proximidades de perigos ou quaisquer outras situações em que a manobra do navio é executada por um prático
NAVEGAÇÃO DE ALTO-MAR Aquela realizada para fins especiais, fora da visibilidade da costa
NAVEGAÇÃO FLUVIAL E LACUSTRE Navegação mercante realizada ao longo de canais, rios e em lagos e lagoas
NAVIOS PORTA-CONTÊINERES Eles dispõem ou não de guindastes especiais para movimentar os contêineres. O porta-contêineres tem grande porte, sendo considerado um dos maiores existentes e transporta até centenas de milhares de toneladas
NAVIO DE ALTO BORDO Navio de grande tonelagem, cujo bordo se ergue muito acima da linha d’água
NAVIO DE CARGA GERAL Navio mercante construído especialmente para o transporte de cargas embaladas ou produtos manufaturados, que não sejam a granel, além de ser dotado d guindaste ou paus de carga para manuseio da carga
NAVIO-FRIGORÍFICO Navio especializado em transporte internacional de produtos alimentícios congelados e refrigerados
NAVIO GRANELEIRO OU BULK CARRIER Navio de grande porte especializado para transporte de cargas a granel
NAVIO MINERALEIRO Navio graneleiro projetado especificamente para o transporte de minérios
NAVIO PANAMAX Nome que se dá ao navio graneleiro ou navio tanque, cujas dimensões ( 275metros de comprimento) permitem seu trânsito no canal do Panamá
NAVIO PETROLEIRO Navio-tanque com construção especial adequado para transportar petróleo bruto ou refinado
NAVIO RO-RO O termo ro-ro significa: roll-on roll-off. Trata-se de um navio especial, destinado ao transporte de automóveis e de outros veículos
NAVEGAÇÃO COSTEIRA É a navegação praticada em distâncias que, normalmente, variam entre 3 e 50 milhas da costa ( ou do perigo mais próximo)
NAVEGAÇÃO DE CABOTAGEM É aquela realizada entre os portos ou pontos do território brasileiro, utilizando a via marítima ou estas e as vias navegáveis interiores
NAVEGAÇÃO INTERIOR É aquela realizada em hidrovias interiores, em percurso nacional ou internacional
NAVIO HIDROGRÁFICO Navio equipado especialmente para realizar levantamentos hidrográficos necessários à confecção das cartas náuticas
NM Nautic Mile ou Milha Marítima
Medida de velocidade correspondente a uma milha por hora (1.852metros/hora)
OBRAS DE ABRIGO NOS PORTOS Obras feitas para proporcionar a tranquilidade das águas na bacia de evolução e junto ao berço de atracação
OLEODUTO Duto destinado ao transporte de petróleo, derivados líquidos de petróleo e álcool
OBRAS MORTAS Parte emersa do casco, localizada acima da linha de flutuação
OBRAS VIVAS Parte imersa do casco, situada abaixo da linha de flutuação e usada como sinônimo de carena
OFFSHORE Situado ou realizado ao largo do litoral, na direção do alto-mar
OGMO (Órgão Gestor de Mão de obra) Sua instituição em cada porto organizado é obrigatória, de acordo com a lei 8.630. Responsável por administrar e regular a mão de obra portuária, garantindo ao trabalhador acesso regular ao trabalho e remuneração estável
OPERADOR PORTUÁRIO Entidade que se credencia no porto para atender aos navios e requisitar os trabalhadores portuários avulsos (TPAs)
OVERPANAMAX Navio com dimensão superior a 295m (comprimento), 32,25m (largura total) ou 13,50m (calado máximo)
PASSADIÇO/PONTE DE COMANDO Ponte de comando onde se realiza o controle da navegação dum navio moderno
PAU DE CARGA Tipo de aparelho de movimentação de peso que consiste numa verga (lança) que posiciona a carga suspensa por cabos
PÍER Estrutura de concreto onde estão os berços de atracação de navios
POPA OU RÉ É a seção traseira de uma embarcação
PORÃO DE NAVIO Grande espaço estanque para armazenamento da carga
PORTÊINER Palavra surgida da combinação pórtico + contêiner. É o guindaste de cais sob trilhos destinado à operação de navios com contêineres
PORTOS ARTIFICIAIS Aqueles que exigem obras de abrigo para que tenham condições de funcionar
PORTO DE CARGA GERAL Aqueles que se encontram instalados em caráter geral, movimentando sacarias, fardos, caixarias, além de possuírem armazéns e pátios de estocagem
PORTOS EXTERNOS Aqueles situados junto ao mar
PORTOS FLÚVIOMARÍTIMOS Aqueles que se encontram situados em trechos de rios sujeitos às marés
PORTOS INTERNOS Aqueles situados no interior de uma baía, rio
PORTO LIVRE Porto onde as mercadorias podem transitar livremente. Livres de impostos aduaneiros
PORTOS DE MINÉRIOS Aqueles que exigem amplas profundidades e instalações mecânicas especiais, tais como carregadores e esteiras transportadoras, pátio de estocagem etc
PORTOS NATURAIS Aqueles instalados em locais naturalmente abrigados
PORTO ORGANIZADO É o porto construído e aparelhado para atender às necessidades da navegação e da movimentação e armazenagem de mercadorias, concedido ou explorado pela União, cujo tráfego e operações portuárias estejam sob a jurisdição de uma autoridade portuária
PORTOS DE PESCA Aqueles que podem ser de pequena profundidade, mas de amplas instalações de cais acostável
PORTOS PETROLEIROS Aqueles que devem possuir grandes profundidades. Sua principal característica é não exigir cais corrido para as operações de carga e descarga
PRATICAGEM É uma atividade baseada no conhecimento dos acidentes e pontos característicos da área onde é desenvolvida
PRÁTICO Profissional especializado que possui experiência e conhecimentos técnicos de navegação e de condução e manobra de navios
PROA OU VANTE A parte da frente do navio
Unidade de medida linear anglo-saxônica equivalente a 12 polegadas ou a 30,48 centímetros
PESO LÍQUIDO O mesmo que peso neto. Peso da mercadoria livre de todo e qualquer envoltório, salvo que este se mostre necessário para sua conservação e que, por essa razão, faça parte integrante da mesma
POLEGADA Unidade de medida inglesa equivalente a 25,3995 milímetros ou, por aproximação, a 25,4 milímetros
PORTE BRUTO Diferença entre o deslocamento totalmente carregado, menos o deslocamento líquido
PORTE LÍQUIDO Parcela do porto comercialmente utilizável. Compreende, portanto, o peso da carga que o navio paga
PORTOS CONCENTRADORES Também conhecidos como “hubports”, recebem os navios das rotas transoceânicas e redistribuem as cargas destes para portos menores, utilizando-se do serviço de feeder
QUADRO DE BOIAS Terminal oceânico composto por boias fixadas por amarras e posicionadas estrategicamente para amarração de navios
QUEBRA-MAR Quebra-mar ou talha-mar é uma estrutura costeira que tem por finalidade principal proteger a costa ou um porto, a atracação e operação de navios da ação das ondas do mar
REACH STACKER As empilhadeiras modelo reach stacker possuem velocidade maior e com isso maior capacidade locomotora, quando são comparadas às empilhadeiras tradicionais
REBOCADOR Embarcação de pequeno porte, mas com alta potência e grande robustez, utilizadas para rebocar, puxar e manobrar todos os tipos de navios, plataformas e balsas
RETROÁREA Área do porto destinada a serviços de retaguarda, incluindo, entre outros, armazenagem e movimentação de cargas provenientes ou destinadas aos navios e, normalmente, dotada de acesso multimodal
RETROPORTO Área geralmente instalada em terrenos próximos a um porto de mar aberto ou fluvial
SINAIS DE SERVIÇO São as bandeiras que identificam uma embarcação como estando a desempenhar um determinado serviço público
SHIFTING DO NAVIO Movimento do navio para atracação, desde o momento em que o navio levanta âncora até o momento em que o navio esteja com todos os cabos amarrados no cais
TERMINAL PRIVATIVO DE USO MISTO Instalação, não integrante do patrimônio do porto público, construída por empresa privada para movimentação ou armazenagem, além da carga própria e de terceiros
TORRE SUGADORA Equipamento com sistema de sucção para a carga a granel de dentro do navio ou barcaça, tais como cereais, oleaginosas, leguminosas, sementes, alumina, farelos em geral
TRACKING Pela falta de um termo adequado em português, adotamos a palavra inglesa tracking, em que está relacionada com a capacidade de o barco navegar em linha reta, ou melhor, em um curso
TRANSPORTADOR DE CORREIA MÓVEL Equipamento utilizado para movimentação contínua de grande quantidade de material a granel, como minérios, grãos etc
TRANSTÊINER (RMG – Rail Mounted Gantry Crame) Equipamento sobre trilhos utilizado no parque de estocagem
TARIFA PORTUÁRIA Tarifa das taxas portuárias relativas ao uso do cais, boias de amarração e outros equipamentos e instalações do porto
TEU – Twenty Foot Equivalent Unit Significa unidades equivalentes a 20 pés; sigla representa um medida de quantidade
TOMADOR DE MÃO DE OBRA Aquele que utiliza força de trabalho portuária realizada com vínculo empregatício a prazo indeterminado
TPA Trabalhadores portuários avulsos
TPB Tonelada de porte bruto. Tonelagem total que pode ser embarcada em um navio
VARADOURO Lugar seco em que as embarcações são encalhadas para reparos ou para se abrigarem
VEÍCULOS PORTA-CONTÊINERES Veículos apropriados para transporte de contêineres de 20 e 40 pés
ZARPAR Levantar âncora para partir; deixar o porto
ZONA DE JURISDIÇÃO DE UM PORTO ORGANIZADO A zona de jurisdição de um porto organizado é firmada por ato do Ministério dos Transportes. Por meio do decreto-lei nº83, de 26 de dezembro de 1966, que considera partes da hinterlândia: a cidade ou localidade em que o porto estiver localizado ou em que funcionar a respectiva alfândega ou mesa de rendas ou as costas ou margens atingidas pela navegação interior do porto
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