A designação de
inteligência emocional mais
antiga remonta a Charles
Darwin, que em sua obra
referiu a importância da
expressão emocional para a
sobrevivência e adaptação.
Embora as definições
tradicionais de inteligência
enfatizem os aspectos
cognitivos.
Em 1983, Howard Gardner, em sua teoria das inteligências
múltiplas, introduziu a ideia de incluir tanto os conceitos
de inteligência intrapessoal (capacidade de compreender a
si mesmo e de apreciar os próprios sentimentos, medos e
motivações) quanto de inteligência interpessoal
(capacidade de compreender as intenções, motivações e
desejos dos outros). Para Gardner, indicadores de
inteligência como o QI não explicam completamente a
capacidade cognitiva. Assim, embora os nomes dados ao
conceito tenham variado, há uma crença comum de que as
definições tradicionais de inteligência não dão uma
explicação completa sobre as suas características.
Inteligência emocional é um conceito em psicologia que descreve
a capacidade de reconhecer e avaliar os seus próprios
sentimentos e os dos outros, assim como a capacidade de lidar
com eles.
Goleman definiu inteligência emocional como: "...capacidade de identificar os nossos próprios
sentimentos e os dos outros, de nos motivarmos e de gerir bem as emoções dentro de nós e nos
nossos relacionamentos." (Goleman, 1998)
Salovey e Mayer definiram inteligência emocional como: "...a capacidade de perceber e exprimir a
emoção, assimilá-la ao pensamento, compreender e raciocinar com ela, e saber regulá-la em si
próprio e nos outros." (Salovey & Mayer, 2000).