também causa a Leishmaniose
Cutâneo-Mucosa (reação de
hipersensibilidade)
Leishmania amazonensis
Leishmania guyanensis
Transmitido pelo mosquito palha (Gênero Lutzomyia) - flebotomíneo
Apenas a fêmea em período de ovulação pica, pois precisa da hemoglobina para maturação dos ovos
Macho se alimenta de seiva vegetal
hábito de picar na penumbra: ao amanhecer e ao entardecer
Características Gerais
Infecção Secundária por bactérias quando ulcera a lesão
Ecossistema Infectivo
O mosquito fêmea pica um homem ou cão infectado e
adquire a forma amastigota, que vai para o tubo digestivo,
vira promastigota e se multiplica intensamente. As
glândulas salivares do mosquito ficam obstruídas por
grumos de forma promastigota
Quando pica o homem, o mosquito pica em várias
regiões da pele, gerando vários focos de infecção passiva
pela forma promastigota; causam lesões múltiplas, que
vão me dar uma grande lesão
Mecanismo de Infecção
Passivo Cutâneo
Patogenia
macrófagos fagocitam as promastigotas, que se transformam em
amastigotas; acúmulo de amastigotas com células de defesa, causam um
eritema pontual (podendo evoluir para a cura espontânea) que evolui para
um nódulo; na dependência do grau de resposta do hospedeiro, pode
ocorrer o crescimento do nódulo, e a falta de vascularização, faz com que
se rompa formando uma úlcera de borda alta;
Induzem respostas imunes complexas; o
quadro clínico é mais em função da reação
imune do que por ação direta do
protozoário;
forma mais comum, caracterizando-se
pela presença de uma ou várias úlceras
com predileção por áreas expostas,
principalmente membros inferiores.
Cutâneo Difusa
Manifestação grave e rara, em indivíduos com deficiência da
imunidade mediada por célula (anérgicos). Inicialmente apresenta-se
como discreta pápula ou mais raramente úlcera, sem responder
satisfatoriamente a tratamento. Evolui lentamente em meses ou anos
para placas infiltradas e múltiplos nódulos não ulcerados que podem
cobrir todo o corpo, preferentemente nas extremidades e está
associada principalmente a L. amazonensis - NÃO FORMO ÚLCERAS, SÓ NÓDULOS
Cutâneo Mucosa
Forma hiperérgica; poucos parasitas e grande resposta do hospedeiro ao
mesmo, determinando grande injúria tecidual local em decorrência dessa
resposta desproporcional do hospedeiro, normalmente as lesões mucosa são
posteriores às cutâneas; Acomete Preferencialmente o trato respiratório ou
digestivo alto. Caracteriza-se por lesões granulomatosas ulceradas, em placa
ou polipóide, podendo ser mutilantes ou obstrutivas; É de difícil tratamento
e rara a cura espontânea, e está associada principalmente à L. Braziliensis;
Nas lesões mucosas em fase avançada: a obstrução nasal, epistaxe, disfonia
ou afonia. Caso a necrose local seja progressiva, ocorre evolução para perda
de asas nasais, septo ou mesmo de todo o arcabouço nasal
Diagnóstico Laboratorial
Nódulo
Punção do nódulo, corado
com Giemsa, observando
macrófagos com amastigotas
em seu interior
Úlcera
raspagem da borda da úlcera com
impressão entre lâminas (imprinting) cora
com Giemsa observação de macrófagos
com Amastigotas em seu interior
biópsia corado com HE
observação de macrófagos
com Amastigotas em seu
interior