Leishmaniose Cutânea

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Parasitologia Mind Map on Leishmaniose Cutânea, created by Patrick Magalhães on 05/08/2019.
Patrick Magalhães
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Leishmaniose Cutânea
  1. Agente Etiológico
    1. Leishmania braziliensis
      1. também causa a Leishmaniose Cutâneo-Mucosa (reação de hipersensibilidade)
      2. Leishmania amazonensis
        1. Leishmania guyanensis
          1. Transmitido pelo mosquito palha (Gênero Lutzomyia) - flebotomíneo
            1. Apenas a fêmea em período de ovulação pica, pois precisa da hemoglobina para maturação dos ovos
              1. Macho se alimenta de seiva vegetal
              2. hábito de picar na penumbra: ao amanhecer e ao entardecer
            2. Características Gerais
              1. Infecção Secundária por bactérias quando ulcera a lesão
              2. Ecossistema Infectivo
                1. O mosquito fêmea pica um homem ou cão infectado e adquire a forma amastigota, que vai para o tubo digestivo, vira promastigota e se multiplica intensamente. As glândulas salivares do mosquito ficam obstruídas por grumos de forma promastigota
                  1. Quando pica o homem, o mosquito pica em várias regiões da pele, gerando vários focos de infecção passiva pela forma promastigota; causam lesões múltiplas, que vão me dar uma grande lesão
                  2. Mecanismo de Infecção
                    1. Passivo Cutâneo
                    2. Patogenia
                      1. macrófagos fagocitam as promastigotas, que se transformam em amastigotas; acúmulo de amastigotas com células de defesa, causam um eritema pontual (podendo evoluir para a cura espontânea) que evolui para um nódulo; na dependência do grau de resposta do hospedeiro, pode ocorrer o crescimento do nódulo, e a falta de vascularização, faz com que se rompa formando uma úlcera de borda alta;
                        1. Induzem respostas imunes complexas; o quadro clínico é mais em função da reação imune do que por ação direta do protozoário;
                          1. Lesões normalmente indolores, podendo acometer gânglios infáticos satélites
                          2. Formas
                            1. Cutânea
                              1. forma mais comum, caracterizando-se pela presença de uma ou várias úlceras com predileção por áreas expostas, principalmente membros inferiores.
                              2. Cutâneo Difusa
                                1. Manifestação grave e rara, em indivíduos com deficiência da imunidade mediada por célula (anérgicos). Inicialmente apresenta-se como discreta pápula ou mais raramente úlcera, sem responder satisfatoriamente a tratamento. Evolui lentamente em meses ou anos para placas infiltradas e múltiplos nódulos não ulcerados que podem cobrir todo o corpo, preferentemente nas extremidades e está associada principalmente a L. amazonensis - NÃO FORMO ÚLCERAS, SÓ NÓDULOS
                                2. Cutâneo Mucosa
                                  1. Forma hiperérgica; poucos parasitas e grande resposta do hospedeiro ao mesmo, determinando grande injúria tecidual local em decorrência dessa resposta desproporcional do hospedeiro, normalmente as lesões mucosa são posteriores às cutâneas; Acomete Preferencialmente o trato respiratório ou digestivo alto. Caracteriza-se por lesões granulomatosas ulceradas, em placa ou polipóide, podendo ser mutilantes ou obstrutivas; É de difícil tratamento e rara a cura espontânea, e está associada principalmente à L. Braziliensis; Nas lesões mucosas em fase avançada: a obstrução nasal, epistaxe, disfonia ou afonia. Caso a necrose local seja progressiva, ocorre evolução para perda de asas nasais, septo ou mesmo de todo o arcabouço nasal
                                3. Diagnóstico Laboratorial
                                  1. Nódulo
                                    1. Punção do nódulo, corado com Giemsa, observando macrófagos com amastigotas em seu interior
                                    2. Úlcera
                                      1. raspagem da borda da úlcera com impressão entre lâminas (imprinting) cora com Giemsa observação de macrófagos com Amastigotas em seu interior
                                        1. biópsia corado com HE observação de macrófagos com Amastigotas em seu interior
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