Patologias cirúrgicas do esôfago

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Tarcila Andrade
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Patologias cirúrgicas do esôfago
  1. DRGE
    1. A doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) surge da quebra do equilíbrio entre os fatores de proteção e de agressão, em associação à falha dos mecanismos de contenção do refluxo.
      1. A barreira contra o refluxo, na junção esofagogástrica, é fisiológica e anatomicamente complexa, e a sua incompetência se deve, basicamente, a 3 fatores:
        1. Relaxamentos transitórios do Esfíncter Esofágico Inferior (EEI) representam essencialmente todos os eventos de refluxo em indivíduos com uma pressão do EEI normal no momento do refluxo. Ocorrem sem contração faríngea associada, não são acompanhados por peristaltismo esofágico e persistem por períodos mais longos (>10 segundos) do que os relaxamentos de EEI induzidos pela deglutição.
          1. Diminuição do tônus do EEI (somente uma minoria dos indivíduos com DRGE tem hipotensão grosseira do EEI (<10mmHg). Alguns fatores que podem reduzir a pressão do EEI são distensão gástrica, colecistocinina, alimentos (gordura, cafeína, chocolate, álcool), tabagismo e drogas;
            1. Ruptura anatômica da junção esofagogástrica, frequentemente associada a hérnia hiatal.
          2. Apresentação clínica
            1. Sintomas esofágicos
              1. Pirose retroesternal, regurgitação, disfagia, globus esofágico, dor torácica não cardiogênica.
              2. Sintomas extraesofágicos
                1. Desgaste do esmalte dentário, halitose, aftas, asma, hemoptise, tosse crônica, bronquite, bronquiectasias, pneumonias de repetição, rouquidão, pigarro, laringite posterior crônica, sinusite crônica, otalgia.
              3. Diagnóstico clínico
                1. Exames complementares, quando:
                  1. Presença de sinais de alarme: disfagia, odinofagia, emagracimento e sangramento / anemia.
                    1. Ausência de resposta ao tratamento clínico
                  2. EDA
                    1. Classificação de Los Angeles (1994)
                      1. Classificação de Savary-Miller modificada
                      2. Complicações
                        1. Hemorragia, estenose, esofagite erosiva, Esôfago de Barret, úlcera e outras complicações extraesofágicas
                        2. Tratamento
                          1. Medicamentoso
                            1. Sintomas típicos: IBP dose plena (omeprazol 40mg/d), por 4 a 8 semanas; Sintomas atípicos, esofagite grave (Los Angeles C e D ou Savary-Miller 3 e 4), úlcera ou estenose, tratamento com IBP dose dobrada; tratar por 2 a 6 meses nos sintomas atípicos e, nos outros casos, por 12 semanas e repetir a EDA;
                            2. Não medicamentoso
                              1. Elevação da cabeceira em 15cm; Evitar alimentação com alimentos gordurosos, frutas cítricas, chocolate, café, refrigerantes, bebidas alcoólicas, menta e tomate. Medidas comportamentais: evitar tabagismo, evitar deitar-se nas 2 horas após refeição, perda ponderal, evitar refeição copiosa;
                          2. HÉNIA DE HIATO
                            1. Tipos : Por deslizamento, por rolamento (paraesofágica) e mista
                              1. Diagnóstico: EDA ou EED
                                1. Tratamento
                                  1. Deslizamento
                                    1. Está indicado aos sintomáticos, podendo ser clínico (IBPs) ou cirúrgico (fundoplicatura com reconstrução do hiato esofágico
                                    2. Paraesofágicas
                                      1. Manejo cirúrgico aos pacientes sintomáticos
                                  2. ACALÁSIA
                                    1. Déficit de relaxamento do EEI
                                      1. Alteração da peristalse esofágica
                                      2. Apresentação clínica
                                        1. Disfagia de condução e perda de peso (lenta e progressiva), regurgitação, tosse, pneumonia aspirativa, abscesso pulmonar e halitose.
                                        2. Diagnóstico
                                          1. EDA
                                            1. EED
                                              1. Raio X
                                                1. Manometria esofágica (padrão-ouro
                                              2. CA DE ESÔFAGO
                                                1. CEC
                                                  1. Fatores de risco: Tabagismo, etilismo, acalasia, Plummer-Vinson, estenose cáustica (2/3 superiores – em queda)
                                                    1. Anatomopatologia: quanto à localização, o principal sítio de ocorrência é o terço médio do esôfago, com mais de 50% dos casos seguidos por esôfago inferior e, por último, esôfago cervical;
                                                    2. Adenocarcinoma
                                                      1. Fatores de risco: Esôfago de Barret e obesidade
                                                        1. Anatomopatologia: menos agressivo do que o CEC,. Entretanto, uma vez que ocorre a disseminação, pode produzir metástases para linfonodos e órgãos a distância.
                                                          1. Classificação de Siewert
                                                          2. Apresentação clínica
                                                            1. Disfagia rápida e progressiva, perda de peso, odinfagia e regugitação. Pode haver: tosse e expectoração, dor torácica ou rouquidão, fístula traqueobrônquica síndrome de Claude Bernard-Horner
                                                            2. Diagnóstico
                                                              1. EED
                                                                1. EDA
                                                                  1. TC de tórax e abodome
                                                                    1. PET SCAN
                                                                    2. Tratamento cirúrgico
                                                                      1. Esofagectomia (transtorácica ou trans-hiatal) com margem de 8cm e interposição de estômago ou cólon + linfadenectomia
                                                                    Show full summary Hide full summary

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