Conflitos e Impactos da Atividade Petrolífera na Pan-Amazônia

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Mapa mental referente ao tema Sistemas Agroflorestais.
Joice Silva
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Conflitos e Impactos da Atividade Petrolífera na Pan-Amazônia
  1. Otimizar o uso da terra, conciliando a produção florestal com a produção de alimentos, conservando o solo e diminuindo a pressão pelo uso da terra para produção agrícola.
    1. OBJETIVOS
      1. Formar sistemas produtivos ecológicos mais sustententáveis, com menor uso de insumos externos e maior auto-suficiência.
        1. Prospecção: 0 (0%) Exploração: 22 (95,7 %) Perfuração: 18 (78,3%) Refino e transporte: 1 (4,3 %)
          1. A diminuição dos riscos para o agricultor individual por meio de uma maior variedade de plantas e espécies animais úteis e a elevação da qualidade de vida e do ambiente.
            1. Fase
          2. A garantia da aceitabilidade social, por meio de uma seqüência de atividades diárias e estacionais de fácil compreensão, moldadas sob a tradição local e concebidas para aumentar sua eficiência.
            1. A diminuição dos riscos para o agricultor individual por meio de uma maior variedade de plantas e espécies animais úteis e a elevação da qualidade de vida e do ambiente.
          3. DESVANTAGENS
            1. Competição (radiação, nutrientes e água); Risco de influências alelopáticas; Surgimento de enfermidades (aumento umidade relativa do ar); Exploração das árvores pode causar danos aos demais componentes; Mecanização das atividades pode ser dificultada; Excessiva exportação de nutrientes com as colheitas; e Custo de implantação pode ser elevado.
            2. •Devolver ao solo, com a queda de folhas, ramos e galhos, parte dos nutrientes retirados pelas raízes; • Aproveitar a energia do sol pelos diferentes estratos (camadas) das espécies vegetais; • Aumentar a matéria orgânica, contribuindo para melhorar as condições físicas e químicas do solo e, por consequência, a sua capacidade de retenção de água; • Proteger o solo contra a erosão; • Contribuir para regular o ciclo da água no local; Tornar os sistemas de produção mais resistentes às variações climáticas, proporcionando, desse modo, sombra e proteção contra a ação do vento;
              1. VANTAGENS
                1. • Gerar receitas no curto e médio prazo com cultivos agrícolas ou atividades pecuárias, favorecendo a implantação de árvores na mesma área, cuja renda virá em longo prazo; • Reduzir a ocorrência de pragas e doenças, diminuindo a necessidade de uso de insumos químicos, exigindo menor investimento; • Promover a melhor utilização da mão de obra ao longo do ano; e • Conciliar a produção florestal com a produção de alimentos.
              2. CLASSIFICAÇÃO DO SAFS
                1. Os SAFs podem ser classificados segundo os aspectos ecológicos, econômicos e funcionais e ainda de acordo com o arranjo dos componentes e a sua estrutura.
                  1. • ASPECTOS FUNCIONAIS: SAFs de produção: são aqueles que têm como principal função a produção de alimentos ou de fibras para atender ao consumo. -SAFs de proteção: são aqueles que têm como função principal a proteção dos elementos naturais, como os mananciais, por exemplo.
                    1. • ASPECTOS ECOLÓGICOS: Essa classificação leva em consideração a localização geográfica, a situação topográfica (terra firme, de várzea e de locais montanhosos) e a complexidade biológica (convívio, na mesma área, de animais e vegetais).
                      1. • ASPECTOS ECONÔMICOS: Os SAF's podem ser definidos como comerciais, de subsistência e intermediários.
                      2. Portanto, estruturalmente e com base na natureza dos componentes dos SAF, Daniel et al. (1999B) propõem a seguinte terminologia:
                        1. • Sistemas Agrosilviculturais - envolvem cultivos agrícolas e árvores, incluindo arbustos e (ou) trepadeiras;
                          1. • Sistemas Silvipastoris - referem-se à associação de pastagens e (ou) animais e árvores;
                            1. • Sistemas Agrosilvipastoris - combinam cultivos agrícolas, pastagens e (ou) animais e árvores
                          2. CARACTERÍSTICAS DOS SAFS
                            1. Sistemas agroflorestais são formas de uso ou manejo da terra, nos quais se combinam espécies arbóreas (frutíferas e/ou madeireiras) com cultivos agrícolas e/ou criação de animais, de forma simultânea ou em seqüência temporal e que promovem benefícios econômicos e ecológicos. Os sistemas agroflorestais ou agroflorestas apresentam como principais vantagens, frente a agricultura convencional, a fácil recuperação da fertilidade dos solos, o fornecimento de adubos verdes, o controle de ervas daninhas, entre outras coisas.
                              1. A integração da floresta com as culturas agrícolas e com a pecuária oferece uma alternativa para enfrentar os problemas crônicos de degradação ambiental generalizada e ainda reduz o risco de perda de produção. Outro ponto vantajoso dos sistemas agroflorestais é que, na maioria das vezes, as árvores podem servir como fonte de renda, uma vez que a madeira e, por vezes, os frutos das mesmas podem ser explorados e vendidos. A combinação desses fatores encaixa as agroflorestas no modelo de agricultura sustentável.
                                1. Nos sistemas agroflorestais, associa-se a agricultura e a pecuária com árvores, combinando produção e conservação dos recursos naturais. Além de buscar atender às várias necessidades dos produtores rurais, como a obtenção de alimento, extração de madeira, cultivo de plantas medicinais, os SAF’s diversifica a produção proporcionando uma oferta mais estável de produtos ao longo do ano. Os sistemas agroflorestais podem auxiliar na conservação dos solos, das microbacias e áreas florestais.
                                  1. A modelagem de um sistemaagroflorestal exige grande conhecimento interdisciplinar de botânica, de solos agrícolas, de microfauna e microflora de solos, de função ecofisiológica dos organismos que constituem os vários extratos, de sucessão ecológica e de fitossanidade. Evidentemente que tudo isso deve vir acompanhado de um prévio conhecimento em agronomia e silvicultura, já que é nesses dois ramos que se baseia a agrossilvicultura.
                                    1. Finalmente, é importante ressaltar que o modelo agroflorestal não é uma solução integral para a proteção da biodiversidade. Certamente, ele reduz os impactos das queimadas e dos agrotóxicos e visa reduzir os impactos do desmatamento. Mas, em escala regional, é necessário um sistema integrado de reservas florestais, tanto públicas (Parques e Reservas Biológicas) como particulares (em assentamentos e grandes fazendas).
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