Os malinquês conseguiram sua independência após o Império de Gana ter sido
enfraquecido por guerras travadas contra os almorávidas, durante o século XI, e
contra os sossos, no século XII.
Os malinquês, liderados por Sundiata Keita,
travaram a batalha de Kirina contra o rei Sosso
Sumanguro, conhecido como um poderoso
ferreiro e feiticeiro.
Após a vitória, conseguiram incorporar à seus domínios as terras do antigo Império
de Gana, os territórios sossos, as minas de ouro de Buré e Bambuk e as terras
próximas ao rio Gâmbia, Senegal e o alto Níger, unificando as possessões do
poderoso império do Mali.
O filho de Sundiata Keita, Uli sucedeu-o
como o mansa do Império do Mali. Sob o
comando de Uli foram conquistadas
estratégicas regiões do Sahel, como as
cidades de Tombuctu e Jenné.
Gbara era uma assembleia de
representantes dos diversos povos do
império, com a função de controlar as
fronteiras e definir leis.
A sociedade era dividida de forma hierárquica:
Mansa.
Linhagens reais de cada nação.
Homens livres e mestres de ofícios tradicionais
Servos
Escravizados
O islamismo foi a principal religião adotada pelo Império do Mali.
O Império do Mali entrou em declínio a partir do
século XIV, enfraquecido por disputas internas pelo
poder e pelas invasões dos tuaregues, que chegaram a
tomar a cidade de Tombuctu, essencial para a
arrecadação de impostos e para o comércio de longa
distância