Revolução Francesa - Parte 1

A Revolução Francesa foi composta de três revoluções, a revolução burguesa, a revolução campesina e a revolução urbana
1. Naquela época, haviam 3 classes sociais ou estados: O primeiro, onde o alto clero se fazia presente; O segundo, composto pela nobreza e o terceiro, composto pelo resto da população (burguesia, camponeses etc)
  1. O absolutismo estava em crise, eram necessárias mudanças; uma reforma. Porém, os reis estavam desaqualificados para realizar tais mudanças
    1. Maria Antonieta, Luis Xv e Luis XVI eram exemplos dessa desqualificação, gastando enormes quantias de dinheiro
      1. Então, em 1786, o rei Luis XVI convoca seu ministro Necker para promover uma reforma na França que pudesse resolver os problemas financeiros do país.
        A solução era diminuir os gastos com a nobreza e fazer os primeiro e segundo estatos pagarem impostos
        Assembléia dos Notáveis
        Primeiro e segundo estados não aceitam ter de pagar impostos e exigem que o rei demita Necker, mesmo que os próximos ministros conservem o mesmo pensamento.
        Assembléia dos Estados Gerais, em 1788.
        O terceiro estado se via cada vez mais longe das reformas, pois eram os outros dois estados contra eles.
        Em 17 de Junho de 1789, alguns deputados se trancaram no salão de Assembléias e disseram que só sairiam dali caso houvesse uma Constituição. Isso gerou grande impacto no povo.
        O Rei chama alguns membros do primeiro e segundo estados para atrapalharem as reuniões e votarem contra a Constituição enquanto ele monta um exército.
        Essa Assembleia para montar uma Constituição ficou conhecida como Assembleia Constintuinte
        O terceiro estado percebe o que está acontecendo e o exército que está sendo formado , em 14 de julho de 1789, tomam a Bastilha
        ESSA TOMADA DA BASTILHA SIMBOLIZA O INÍCIO DA REVOLUÇÃO FRANCESA E O INÍCIO DO FIM DO PROCESSO DO ABSOLUTISMO
Assembleia Nacional Constituinte
1. Após perceber que o Rei era fraco, os nobres começaram a tentar negociar seus interesses na Constituição
  1. O Grande Medo
    1. Dá início à revolução campesina
    2. Acabou com os resquícios feudais ainda existentes na França
    3. Nobres fugiram da França
  2. Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão
    1. Foi assinada no dia 28 de agosto de 1789, em meio ao grande caos que a França se encontrava
    2. Seu foco principal era a liberdade e a igualdade. Foi baseada em ideias do Iluminismo e do Bill of Rights. Acaba com a sociedade do privilégio do nascimento
      1. A burguesia achou que a Revolução iria parar com esta Declaração, mas isto não aconteceu. A burguesia não sabe mais como pará-la
        A baixa burguesia tinha uma república, não se interessava em uma monarquia constitucional... Querem uma mudança bem mais radical que a alta burguesia
        Guarda Nacional
        A burguesia usa como desculpa para sua criação uma ameaça externa, para proteger sua propriedade privada, e uma ameaça interna, vinda da radicalização popular.
        A burguesia queria acabar com a revolução usando a guarda nacional, mas o próprio POVO compunha a guarda nacional.
        O alto clero, antes, tinha privilégios jurídicos, sociais, etc. e, agora, esses privilégios serão igualados com a relação civil.
        Constituição de 1791 extremamente voltada para a Burguesia
        Assembléia Legislativa
        Durante toda essa confusão, a família real decide se passar por nobres e fugir da França. Porém, não dá certo.
        Devido características que deixaram passar, como, por exemplo, o número de cavalos da carruagem, a família real foi descoberta e pega pela Guarda Nacional e o rei foi enclausurado no palácio
        A Assembléia Legislativa era composta por 3 grupos: os girondinos, que eram conservadores; os jacobinos e os Cordeliers, que era o grupo mais radical. 3 líder dos cordeliers apareciam com muita força: Danton, Marat, Herbert e Rubis pier.
        Para fugir do julgamento e dar um jeito na situação, o Rei declara a Pátria em Perigo. Segundo ele a Áustria e a Prússia iriam invadir a França e trazer o absolutismo de volta.
        O Rei tinha combinado tudo em segredo com os dois Países.
        Assim, Luís XVI declara guerra à Áustria e à Prússia. A causa foi aclamada pelos girondinos, que acreditava que a guerra iria dar luz a um sentimento nacionalista, pondo fim à Revolução Francesa. O povo também apoiava fortemente o evento, pois acreditavam que, ao lutarem na guerra, poderiam reivindicar seus direitos.
        Comuna Revolucionária criada para lutar na guerra.
        Durante a guerra, um comandante prussiano, incomodado, afirmou que, se alguém enconstasse a mão na família real francesa, essa pessoa iria se ver com a Prússia, revelando à Comuna Revolucionária o plano de Luis XVI
        A Comuna Revolucionária, revoltada, invadiu o Palácio das Tulherias, onde a família real estava enclausurada e mataram todos os que entonraram pelo caminho.
        A família real só não foi executada porque saiu do Palácio por meio de uma passgem secretea e buscou refúgio no prédio onde se reunia a Assembléia. A Comuna, então, invadiu o prédio e eos presentes só não foram mortos porque a Assembléia decretou a prisão do rei
        Assim, a França passou a ser uma república e foi criada a Conveção para governar a França.
        A invasão do Palácio das tulherias marcou o final da 2ª frase da Revolução Francesa
        Após a Comuna Revolucionária se tornar uma heroína nacional, o poder na França passou a ser dual, ou seja, passaram a existir duas esferas de poder no país: a dos girondinos e a da comuna.
        A Comuna era composta pelos girondinos, os jacobinos e os cordeliers, porém o grupo que mais influenciava nas decisões eram os girondinos.
        A constituição submetia o alto clero ao Estado, sendo funcionários do mesmo. O Estado fez isto pois, agora, a igreja não vai poder criticar a Revolução.
    3. Vai dar ao capitalismo toda sua estrutura jurídica e política. Igualdade civil. Processo de queda do absolutismo e fim do feudalismo agora consolidados. Servirá como base para as próximas constituições

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