Discutir o objeto da teoria crítica, suas formas e sua
finalidade, apontando como a mesma é abordada no Brasil,
tendo como público alvo os pesquisadores acadêmicos
Crítica
No Brasil, não houve nos estudos organizacionais uma linha
de pesquisa na teoria crítica com substância histórica
Teoria crítica frankfurtiana
Se baseia em estudos sociais e segue as orientações
teóricas e filosóficas da Escola de Frankfurt
Teoria crítica em estudos
organizacionais
Se baseia no marxismo em seus estudos e pesquisas no
campo das organizações, com ênfase na centralidade do
trabalho, contemplando, além dos estudos frankfurtianos, outras
dimensões, tais como a psicologia sócio-histórica, a
psicossociologia crítica, as formas democráticas de gestão, as
análises sobre Estado, poder e classes sociais etc.
Critical
management
studies
Se baseia em estudos críticos em gestão na
perspectiva da gestão, cuja referência
encontra-se nos estudos conduzidos
principalmente por Alvesson, Deetz e Willmott
Análise crítica em
estudos organizacionais
São análises críticas não marxistas e
não frankfurtianas que estudam as
organizações, do ponto de vista das
relações de poder
Abordagem crítica que articula uma crítica à teoria das organizações,
embora permaneça prisioneira dos fundamentos epistêmicos desta
Constitui uma economia política do
poder em estudos organizacionais
Compreensão da vida nas organizações e sua dinâmica exigem a
adoção de uma epistemologia apoiada no materialismo histórico e de
um esquema teórico-metodológico dialético capazes de responder às
questões que afetam a vida cotidiana dos sujeitos coletivos das mais
variadas formas e que valorizem esse sujeito coletivo mais do que as
organizações para as quais vendem sua força de trabalho
Busca esclarecer em que medida as instâncias obscuras e manifestas dão conteúdo às
configurações do poder nas organizações do ponto de vista do sujeito coletivo do trabalho
É radical
O pensamento radical é a busca incessante das
contradições sociais, em que a realidade
aparente passa a ser questionada e torna-se
objeto de investigação
Brasil: Maurício
Tragtenberg (1970)
Recusa a toda a forma de dominação, a crítica à
violência, a denúncia ao burocratismo, o
apontamento à ideologia gerencialista que
predomina na chamada teoria geral da
administração e, ao mesmo tempo, a defesa
intransigente da democracia e do projeto libertário
Questionar a si mesma:
Teoria crítica de si
Defende o estabelecimento de uma rede
acadêmica de teoria e análises críticas