Começar o enfrentamento por situações mais simples aumentam a probabilidade de sucesso!
Admitir que não estamos bem e buscarmos fazer diferente do que vínhamos fazendo é o primeiro passo.
Passamos a expressar com maior frequência e naturalidade aquilo que pensamos e sentimos, reconhecendo
nossos direitos, bem como, lutando por eles.
Observar as dicas favoráveis do ambiente pode aumentar a probabilidade de falar o que se quer!
Fator importante é o momento que escolhemos para expressar algo a alguém. Considerar as condições
favoráveis para isso, tais como, local, hora e o conteúdo a ser dito, aumentam a probabilidade de sucesso na
tentativa de agir assertivamente.
O comportamento verbal deve ter coerência com o conteúdo da fala!
Precisamos fazer uma cuidadosa observação e consequentemente avaliação do nosso comportamento não
verbal (postura corporal, gestos, expressões faciais, etc.)
Admitir ou reconhecer nossos limites ou dificuldades é o primeiro passo para uma mudança efetiva!
Agir passivamente gera feedback negativo, o que acarreta uma atitude de autodepreciação e,
consequentemente, a repetição da passividade. Este círculo pode ser rompido quando, casada de fazer papel
de vítima, sentir indignação e parar com os sofrimentos, a pessoa diz um basta à forma passiva de agir e decide
pela mudança de seu comportamento. Quando passa a dizer não, sente-se autovalorizada, ganha o
reconhecimento de todos. Feedbacks positivos aumentam a probabilidade de dizer aquilo que se quer, na hora
que quer e a quem quiser.
Pensamentos negativos podem gerar passividade!
Pessoas que agem passivamente explicam: Medo de rejeição ou de não ser amado, não se sentir competente
ou capaz e sentir-se vítima ou injustiçado quando as coisas não acontecem como gostaria. Esta forma de
pensar pode ter sua origem a partir de fatos reais de rejeição, de desaprovação constantes ou injustiças
sofridas, por ela ou por outro.
Não estarmos atentos às dicas do ambiente pode levar à passividade.
Tal comportamento pode ser resultado do convívio com outras que deram poucos feedbacks. A passividade não
seria, então, falta de habilidade para dizer não, mas porque não percebem a hora de falar ou como falar não.
Comportar-se passivamente pode ser o resultado da convivência com pessoas que também não dizem não!
Mais do que uma característica de ''personalidade'', é uma condição aprendida. À dificuldade em dizer não
poderia estar ligada ao fato de que, durante o desenvolvimento, a pessoa não teve oportunidade de relacionar-se
com outras que fossem um bom modelo de expressão correta de pensamento e sentimento.
A fim de evitar repreensões, calamo-nos.
Todas as sensações e sentimentos desagradáveis são resultantes da falta de assertividade, inassertividade
ou passividade. Quem age com passividade ou sendo inassertivo, por falta de habilidade para dizer não,
acaba ''engolindo sapos''. Quando uma pessoa não sabe dizer não, ela acaba por perder o respeito por si
mesma, permite que o outro a explore, facilitando, assim, que ele atinja os seus objetivos. Na medida em
que falta clareza a respeito de seus próprios direitos, outros os fazem valer por ela.
Algumas pessoas apresentam uma dificuldade de dizer não em situações bastante específicas. Na maioria
das situações, não têm dificuldade de falar o que pensam ou que sentem, mas em outras, não conseguem
falar. Suas histórias de vida apresentam elementos comuns que podemos identificar como possíveis fatores
responsáveis por esta forma de comportamento. Não dizer o que se pensa e sente pode estar associado à
história de punição. Sermos repreendidos ou humilhados em consequência de expressarmos nossas opiniões
pode gerar ansiedade.