Estrutura Social

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Mapa Conceitual sobre a Noção de Estrutura na Etnologia, feito por Sofia Knoll.
Sofia Knoll
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Estrutura Social
  1. CONCEITO
    1. Método suscetível de ser aplicado a diversos problemas etnológicos. Não se deve confundir estrutura social com relações sociais, pois na verdade é a existência das relações sociais que permite a construção dos modelos explicativos em que se manifestam as estruturas da sociedade.
    2. CARACTERÍSTICAS
      1. 1. Caráter Sistêmico: a modificação de um de seus elementos afeta todos os outros
        1. 2. Caráter Grupal: um modelo deve corresponder a um grupo de transformações na sociedade, o que quer dizer que não existe apenas uma estrutura social, mas sim um grupo de estruturas
          1. 3. Caráter de Previsibilidade: as propriedades de uma estrutura devem permitir que se tenha uma idéia de como ele reagirá caso se modifique algum de seus elementos
            1. 4. Caráter Totalizante: um modelo explicativo da sociedade deve ser construído de modo que possa dar conta da explicação de todos os fatos que possam ser observados nesta sociedade num dado momento e numa determinada conjuntura
            2. MATÉRIA PRIMA
              1. O princípio fundamental é que a noção de estrutura social não remete à realidade empírica, e sim aos modelos construídos a partir dela. As relações sociais são a matéria-prima empregada para a construção de modelos de estrutura social
              2. MÉTODO E ENSINO
                1. OBSERVAÇÃO E EXPERIMENTAÇÃO
                  1. Para a elaboração de uma estrutura social, há de sempre distinguir esses dois níveis. A observação dos fatos jamais deve ser confundida com a experimentação por intermédio dos próprios modelos.
                    1. OBSERVAÇÃO
                      1. Neste nível, preocupa-se apenas em observar e descrever os fatos e também a relação deles com o conjunto. Não se deve permitir que pressupostos teóricos alterassem sua natureza e importância, assim, deve-se utilizar a neutralidade.
                      2. EXPERIMENTAÇÃO
                        1. É realizada através conjunto de procedimentos capazes de permitir saber como um dado modelo reage a modificações, ou comparar uns aos outros modelos de mesmo tipo ou de tipos diferentes.
                      3. CONSCIENTE E INCONSCIENTE
                        1. CONSCIENTE
                          1. Os modelos conscientes, geralmente chamados de “normas”, estão entre os mais pobres de todos, em razão de sua função, que é perpetuar crenças e costumes, em vez de expor os mecanismos destes. Nesse caso, o etnólogo utiliza um modelo já existente criado pela cultura, o que não a torna uma estrutura, mas um bom caminho para chegar até ela, apesar do risco da tendenciosidade.
                          2. INCONSCIENTE
                            1. Os modelos inconscientes são na verdade fenômenos que a sociedade não interpreta de forma conscientemente. Assim o etnólogo deverá construir um modelo para explicar tais fenômenos.
                          3. ESTRUTURA E MEDIDA
                            1. Muitas vezes se pensou que com a noção de estrutura era possível introduzir a medida na etnologia, porém não existe nenhuma conexão necessária entre a noção de medida e a de estrutura.
                            2. MODELOS MECÂNICOS E ESTATÍSTICOS
                              1. Um modelo cujos elementos constitutivos estejam na escala dos fenômenos será chamado de “modelo mecânico”, e “modelo estatístico” será aquele cujos elementos estão numa escala diferente.
                                1. MODELO ESTATÍSTICO
                                  1. Estes modelos dependem de fatores mais gerais que vão desde o tamanho do grupo até fluidez social e quantidade de informação. Para se definir um modelo no caso do nosso sistema matrimonial atual, seria preciso determinar constantes, médias e limiares
                                  2. MODELO MECÂNICO
                                    1. Usando como exemplo as leis do casamento da sociedade primitiva, o modelo mecânico seria a representação dessas leis em forma que figuram os indivíduos em classes de parentescos ou em clãs.
                                    2. Há casos em que os dois modelos coexistem, a depender do modo como são agrupados uns aos outros ou a outros fenômenos. Utilizando novamente o exemplo do casamento, a união registrada de primos cruzados utiliza de ambos modelos. Torna-se necessário para o etnólogo fazer um recorte do fenômeno para que ele possa ser usado na visão escolhida tendo em vista que um fenômeno pode ser abordado dos dois pontos de vista.
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