ASSÉDIO MORAL E ASSÉDIO SEXUAL: faces do poder perverso nas organizações

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ASSÉDIO MORAL E ASSÉDIO SEXUAL: faces do poder perverso nas organizações
  1. Assédio moral: Está ligado a um esforço repetitivo de desqualificação de uma pessoa por outra, podendo conduzir ou não ao assédio sexual.
    1. O agressor pode engrandecer-se rebaixando o outro, sem culpa e sem sofrimento; trata-se da perversão moral.
      1. Geralmente, o assédio moral começa pelo abuso de um poder (qualquer que seja a sua base de sustenta ção), segue por um abuso narcísico no qual o outro perde a auto-estima e pode chegar, às vezes, ao abuso sexual.
        1. A violência privada: Às vezes, os próprios filhos não são poupados e tornam- se também vítimas de maus tratos psicológicos, que podem assumir vários aspectos: violência verbal, comportamento sádico e desqualificativo, rejeição afetiva, exigências excessivas e desproporcionais em relação à idade, ordens e cobranças educativas contraditórias ou impossíveis.
          1. No mundo do trabalho, nas universidades e nas instituições em geral, as práticas de assédio são muito mais estereotipadas que na esfera privada e são também onde elas têm sido mais denunciadas por suas vítimas.
            1. O assédio moral nas organiza ções, geralmente, nasce de forma insignificante e propaga-se pelo fato de as pessoas envolvidas (vítimas) não quererem formalizar a denúncia e encararemna de maneira superficial, deixando passar as insinua- ções e as chacotas; em seguida, os ataques multiplicam- se, e a vítima é regularmente acuada, colocada em estado de inferioridade, submetida a manobras hostis e degradantes por longo período.
              1. Essas agressões, não infligidas diretamente, provocam uma queda de autoestima, e, cada vez mais, a pessoa sente-se humilhada, usada, suja.
                1. Exemplos de chefes medíocres, sádicos, histéricos, que gritam, jogam coisas, invertem os papéis acusando o outro por perda de documentos, esquecimento de agenda, criam armadilhas para ver o outro fracassar e depois poderem dizer: “eu não disse que você não daria conta do recado?”, “viu como eu tinha razão em pensar que você é um incompetente?”, “não sei como posso suportar trabalhar com alguém como você”
          2. Assédio sexual: Conforme aumenta a participação da mulher no mercado de trabalho, cresce também a sua exposição ao risco.
            1. Se uma proposta não aceita uma negativa, ela é qualquer outra coisa, exceto um convite. É como se estiv éssemos diante de uma situação que só apresenta duas alternativas: a cruz ou a espada.
              1. As organizações podem desenvolver políticas capazes de inibir esse tipo de prática, não apenas por uma questão de respeito humano (o que em si já é um bom motivo), mas porque esse tipo de comportamento produz resultados nocivos palpá- veis para si próprias.
                1. As organizações são intrinsecamente espaços de comportamento controlado e é do seu absoluto interesse coibir atitudes que possam prejudicar o seu melhor rendimento e a sua imagem. Logo, a questão do assédio sexual é, sem sombra de dúvida, um problema organizacional.
                  1. A mulher brasileira, em geral, sabe fazer a diferença entre o que é uma cantada e uma proposta imoral, além de saber usar o humor para sair da cantada indesejada; aliás, essa capacidade humorística é uma das características admiráveis dos brasileiros, segundo o olhar de estrangeiros.
                    1. A mulher não precisa mais que algum dos homens da família venha em seu socorro para defenderlhe a honra ofendida por uma proposta indecente, ela mesma costuma dar a resposta afiada, ferina, dissimulada ou graciosa. Também aí os homens hoje reconhecem e apreciam a valentia ou a espirituosidade nacional.
                      1. O brasileiro adora falar sobre sexo, mas não do sexo conflitual e daí à tendência de banalizar a questão, é só um passo. Mais uma vez, o nosso lado cultural escapista surge em socorro de um perverso
                        1. Como o assédio ainda não aparece na CLT nem no Código Penal, as raras ocorrências são registradas nas delegacias como “perturbação da tranqüilidade” ou “constrangimento ilegal”.
                          1. Existem meios dentro das organizações para disseminar políticas contra esse tipo de prática, “apenas” é necessário que pessoas e organiza ções se conscientizem que o assédio sexual não é definitivamente uma brincadeira de mau gosto, nem uma birra pessoal, nem uma tara incontrolável, nem um ato inconseqüente, muito menos uma cantada infeliz.
                            1. Não negamos, absolutamente, o papel dos tribunais, mas pensamos que as organizações de hoje estão mais preparadas para lidar com essa questão que suas antecessoras dos anos 60, 70 e 80.
                              1. Existe uma evidente preocupação com a qualidade do ambiente, dos relacionamentos, até porque as empresas têm hoje uma necessidade vital de ganhos de produtividade e de eleva- ção do nível de comprometimento de seus “colaboradores ”.
                          2. A cantada é do signo da sedução e o assédio da ordem autorit ária, perversa; a primeira promete um acréscimo, a vivência de uma experiência luminosa; o segundo promete um castigo se não for atendido em suas investidas.
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