Sintoma e a linguagem

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Caso 5
Ana  Filgueira
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Ana  Filgueira
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Sintoma e a linguagem
  1. Manifestação do inconsciente, tem sua origem em um desejo recalcado que vem à tona no consciente, causando um sintoma, pulsão em busca da satisfação.
    1. Realização de uma fantasia de conteúdo sexual.
      1. O sintoma é o lugar do sofrimento que proporciona satisfação sexual para o neurótico sem que ele saiba. O sintoma é o lugar que contém a verdade do sujeito. É no registro da verdade do sujeito e da subjetivação da verdade que se situa a ética que se vincula à clínica psicanalítica na abordagem do sintoma.
        1. O recalcamento em seu processo pode fracassar e a libido que foi jogada para o inconsciente, repelida pela realidade agora vai procurar outras saídas pra sair do inconsciente, outras formas de satisfação, seguindo caminhos indiretos. Ela regride a fases do desenvolvimento infantil e irrompe na consciência, gerando satisfação. O resultado disso é um sintoma, que em sua essência é uma satisfação sexual substitutiva para desejos sexuais não realizados.
          1. Sintoma para Medicina: "o sintoma é visto como uma forma pela qual a doença se manifesta, ou seja, o sintoma leva sempre a alguma doença. O sintoma é assim aquilo que deixa a doença transparecer, tornando "visível" alguma doença." "O sintoma é generalizado, onde todos apresentam a mesma doença, em que a soma dos sintomas corresponde a doença."
            1. Sintoma para Psicanálise: "é individual, cada pessoa tem sua forma de manifestar. Revela a verdade do sujeito da enunciação." "o sintoma também é visto como um sinal, mas não um sinal de doença, mas sim um sinal de que algo relacionado a sexualidade."
              1. Os sintomas são ou uma satisfação de algum desejo sexual ou medidas para impedir tal satisfação e, via de regra, têm a natureza de conciliação, de formação de compromisso entre as duas forças que entraram em luta no conflito: a libido insatisfeita, que representa o recalcado, e a força repressora, que compartilhou de sua origem. É esse acordo entre as partes em luta que torna o sintoma tão resistente.
                1. O eu, devido à necessidade de unificação e síntese, impede que os sintomas permaneçam isolados e busca agregá-los e incorporá-los em sua organização, fazendo uma adaptação ao sintoma e tirando proveito da situação, o que resulta no que conhecemos como ganho secundário proveniente da doença. De acordo com Freud, “esta recuperação vem em ajuda do eu no seu esforço para incorporar o sintoma, e aumenta a fixação deste último” (Freud, 1926/1980, p. 122), garantindo sua persistência.
                  1. Sintoma mensagem: é endereçada ao outro, busca ser decifrado na escuta do Outro. O desvelamento do sintoma mostra a relação com os significantes. É direcionado ao outro, busca ser direcionado na escuta. Será uma mensagem decifrada pelo outro e cifrada pelo sujeito.
                    1. Sintoma verdade: a literalidade/ verdade do sintoma. O que o sintoma realmente quer passar. Pode trazer sofrimento ao sujeito pois algo do inconsciente está sendo revelado

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