afirmou que as necessidades humanas estão organizadas e dispostas em
níveis, em uma hierarquia de importância e de influenciação. Essa hierarquia
de necessidades pode ser visualizada como uma pirâmide. Na base da
pirâmide estão as necessidades mais baixas (necessidades fisiológicas) e no
topo, as necessidades mais elevadas (as necessidades de auto-realização): 1.
Necessidades fisiológicas. 2. Necessidades de segurança. 3. Necessidades
sociais. 4. Necessidades de estima. 5. Necessidades de auto-realização.
Idalberto
Chiavenato (2003)
Citado em Teorias Humanistas
Frederick Herzberg
(1923-2000)
Frederick Herzberg, formulou a teoria dos dois fatores
para explicar o comportamento das pessoas em situação
de trabalho. Para ele existem dois fatores que orientam o
comportamento das pessoas: 1. Fatores higiênicos. 2.
Fatores motivacionais
Douglas McGregor
(1906-1964)
McGregor, compara dois estilos
opostos e antagônicos de
administrar:
Teoria X - Estilo baseado na teoria tradicional, mecanicista e
pragmática: As pessoas são indolentes e preguiçosas por natureza,
evitam o trabalho ou trabalham o mínimo possível, em troca de
recompensas salariais ou materiais; Falta-lhes ambição, não gostam de
assumir responsabilidades e preferem ser dirigidas e sentir-se seguras
nessa dependência; Sua própria natureza as leva a resistir às
mudanças, pois procuram sua segurança e pretendem não assumir
riscos que as ponham em perigo; Sua dependência torna-as incapazes
de autocontrole e autodisciplina, elas precisam ser dirigidas e
controladas pela administração.
Teoria Y - Estilo baseado nas concepções modernas a respeito do
comportamento humano: As pessoas não tem desprazer inerente em
trabalhar. A aplicação do esforço físico ou mental em um trabalho é tão
natural quanto jogar ou descansar; As pessoas não são, por sua natureza
intrínseca, passivas ou resistentes às necessidades da empresa, elas podem
tornar-se assim, como resultado de sua experiência negativa em outras
empresas; As pessoas têm motivação, potencial de desenvolvimento, padrões
de comportamento adequados e capacidade para assumir responsabilidades.
O controle externo e a ameaça de punição não são os únicos meios de obter a
dedicação e esforço de alcançar os objetivos empresariais; A capacidade de
alto grau de imaginação e de criatividade na solução de problemas
empresariais é amplamente – e não escassamente – distribuída entre as
pessoas. Na vida moderna, as potencialidades intelectuais das pessoas são
apenas parcialmente utilizadas.
Principais
caracteristicas
1 - A grande ênfase nas pessoas. 2 - A
preocupação com o comportamento
organizacional e os processo de trabalho).
3 - O estudo do comportamento humano.
CRITICAS FEITAS AS ABORDÁGENS
MOTTA - “mesmo não tendo muitas críticas, ela está passível de censuras”. De acordo com
Chiavenato, os behavioristas falharam ao dividir as pessoas em "racionais e não-racionais",
"eficientes e não-eficientes", "satisfeito e insatisfeito", partindo, portanto, para uma espécie
de “psicologização” dos problemas de relações industriais. Outra crítica apresentada,
conforme Motta, é que, para James Earley, as idéias dadas pela teoria
comportamentalista, não buscam maximizar nada, apenas resultados satisfatórios.
Earley, em suas pesquisas, tirou várias conclusões que são opostas a esse pensamento. Para ele, os
administradores, cada vez mais, procuram novos meios para ter lucros e redução de custos. Talvez o erro
da teoria comportamental, foi padronizar os fenômenos do comportamento humano, desprezando as
diferenças individuais de cada ser, "ela procura explicar o comportamento humano tal como os cientistas
poderiam explicar ou prever os fenômenos da natureza ou o comportamento dos ratos no laboratório".
TEORIA
HUMANISTA
Idalberto
Chiavenato (2003)
Importância da participação nas decisões - como afirma
Chiavenato: “As relações humanas são as ações e as
atitudes desenvolvidas a partir dos contatos entre
pessoas e grupos. Pois, ainda que as pessoas sejam
diferentes e tenham anseios diferentes, tanto
influenciam como são influenciadas por outras pessoas,
como líderes e colegas, por exemplo. Por isso, as
pessoas procuram ajustar-se às demais pessoas e
grupos: querem ser compreendidas, aceitas e participar,
no intuito de atender a seus interesses e aspirações
pessoais”
Prestes Motta e
Vasconcelos (2005)
dentre as principais contribuições do
experimento de Hawthorne pode-se
destacar que a especialização do
trabalho, conforme acreditava-se na
Teoria Clássica, não é maneira mais
eficiente de divisão do trabalho, os
trabalhos simples e repetitivos
tornam-se monótonos e
comprometem negativamente a
atitude do trabalhador, assim, a
descoberta dos aspectos emocionais
culminaram com a teoria das relações
humanas.
Oliveira
(2009)
contribuiu levantando questões
entre as principais razões que
impulsionaram o surgimento da
teoria das relações humanas,
podemos elencar a primeira delas,
que é combater aquilo que precisaria
ser questionado da Teoria Clássica, o
que ocorreu simultaneamente aos
estudos da psicologia e da sociologia.
Mary Follett
(1868-1933)
Pioneira em introduzir
os conceitos de circularidade na
interação entre seres humanos. Além
de vários outros que foram
redescobertos por estudiosos da
administração anos mais tarde. Follett
não foi devidamente reconhecida nos
tempos passados.
George Elton Mayo
(1880-1949) -> continuou
com o trabalho de Follett
Chefiou uma experiência em uma fábrica, esta
experiência caracterizou-se como um movimento
da resposta contrária a abordagem clássica da
administração, considerada pelos trabalhadores e
sindicatos como uma forma elegante de explorar
o trabalho dos operários para benefício do
patronato. Essa experiência foi também motivada
por um fenômeno apresentado de forma severa
a época na fábrica: conflitos entre empregados e
empregadores, apatia, tédio, a alienação, o
alcoolismo, dentre outros fatores que tornavam
difícil a convivência no meio trabalhista.
Principais
Características
É um ambiente protetor que facilita o
desbloqueamento de barreiras e
obstáculos à aprendizagem, dá assistência
que dá aos líderes, na procura das suas
próprias soluções para problemas de
aprendizagem. Possui muita importância
que atribui às dimensões afetivas e
emocionais da aprendizagem.
CRÍTICAS FEITAS ÀS
ABORDAGENS
As conclusões de Mayo não eram novidade, eram até
mesmo óbvias, visto que havia estudos anteriores a respeito
da temática. Contudo, o seu mérito está em ter aplicado esse
estudo na indústria (MOTTA; VASCONCELOS, 2005), apenas.
Oliveira (2009) aponta que as principais críticas versam sobre a limitação
exagerada em um tipo de organização, nesse caso, a fábrica. Além disso, tal
como as Teorias da Administração Científica, que se centrava em apenas um
aspecto das questões administrativas, na teoria das relações humanas
apenas as questões informais das organizações são levadas em consideração.
Embora isso represente uma limitação, precisamos levar em conta que
representou um avanço para a época, pois foi o primeiro passo nesse sentido.
Oliveira e Chiavenato, concordam com a apresentação
da crítica à superexposição das equipes, sejam elas
multidisciplinares ou não, sem considerar os
elementos individuais dos trabalhadores. Atualmente,
as teorias admitem que a complexidade no que se
refere aos recursos humanos é ainda maior, visto que
cada pessoa age e reage de maneira particular
quanto às ações organizacionais. O tratamento dos
indivíduos também é criticado, pois se apresenta de
forma incompleta e inadequada.
Portanto (pontos fortes das críticas): Apontam
uma ineficiência para tratar os conflitos, visto que
seus teóricos evitam o conflito a todo custo, sem
pesar o impacto positivo das contradições.
Ausência de explicações causais, isto é, era preciso
investigar a gênese dos problemas, conflitos e
problemas de produtividade.