INTOXICAÇÃO EXÓGENA

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Thayana Foragi
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Resource summary

INTOXICAÇÃO EXÓGENA
  1. Ou envenenamento
    1. É resultado da contaminação de um ser vivo por um produto químico;
      1. GRUPOS DE AGENTES QUE CAUSAM INTOXICAÇÕES E SUAS CARACTERÍSTICAS
        1. Medicamentos: Tipo mais freqüente de intoxicação em todo o mundo,
          1. Domissanitários: Produtos de composição e toxicidade variada, responsável por muitos envenenamentos.
            1. Saneantes são substâncias ou preparações destinadas à higienização, desinfecção ou desinfestação domiciliar.
            2. Inseticidas de uso Doméstico: São pouco tóxicos quando usados de forma adequada. Podem causar alergias e envenenamento,
              1. Pesticidas de Uso Agrícola: São as principais causas de registro de óbitos no Brasil, principalmente pelo uso inadequado e nas tentativas de suicídio.
                1. Raticidas: No Brasil, só estão autorizados os raticidas à base de anticoagulantes cumarínicos. São grânulos ou iscas, pouco tóxicos e mais eficazes que os clandestinos, porque matam o rato, eliminam as colônias. A utilização de produtos altamente tóxicos, proibidos para o uso doméstico tem provocado envenenamentos graves e óbitos.
                  1. Dentro destes produtos, podemos encontrar agentes em vários estados físicos, como gases, líquidos e sólidos, diferentes composições químicas e usos;
                    1. CARBAMATOS – “CHUMBINHO”
                      1. Fabricado como agrotóxico é usado como raticida clandestinamente.
                        1. Composição: Aldicarb. São encontradas misturas e falsificações.
                          1. Toxicologia: Bloqueia a enzima acetilcolinesterase, com acúmulo de acetilcolina nas sinapses.
                          2. Exposição: Acidental e Intencional (tentativas de suicídio e homicídio).
                            1. A principal via de exposição é a oral.
                              1. Quadro Clínico: Síndrome colinérgica - sintomas neurológicos indicam gravidade.
                                1. Sinais e sintomas mais freqüentes: Miose, fasciculações, tremores, sudorese, sialorréia, náuseas, vômitos, broncorréia, dispnéia, insuficiência respiratória, ansiedade, fraqueza, hipotensão, taquicardia, desorientação, torpor, agitação, hipertensão, bradicardia, diarréia, dor abdominal, coma, cianose e hipotermia.
                                  1. Laboratório: Colinesterase sérica ou eritrocitária.
                              2. TRATAMENTO
                                1. Tratamento Geral:
                                  1. Descontaminação cutânea,
                                    1. Liberar vias aéreas: aspiração, oxigênioterapia, ventilação mecânica;
                                      1. Hidratação parenteral;
                                        1. Controle de convulsões (Diazepam);
                                          1. Descontaminação digestiva: lavagem gástrica, carvão ativado: até 4 doses. A 1ª logo após a lavagem e 3 subsequentes, 1 a cada 4 horas.
                                          2. Tratamento específico
                                            1. ANTAGONISTA: Atropina 0,25mg EV.
                                              1. Indicação: Broncorréia ou bradicardia severa (Casos moderados e graves);
                                                1. Dose: Bolus - Adulto 1 a 2 mg. Crianças 0,01 a 0,05 mg/Kg;
                                                  1. Freqüência: cada 10 a 15 min (3 a 4 vezes); Se necessário, infusão contínua - Solução Padrão: 20 ampolas em 250 ml de SF ou SG; Infundir 1 a 4 ml/Kg/h ou 1 a 4 microgotas/Kg/minuto;
                                                    1. Dificuldade/limites: Cianose, taquicardia e hipertensão.
                                        2. Animais Peçonhentos:
                                      2. Conjunto de efeitos nocivos representados por manifestações clínicas ou laboratoriais
                                        1. Que revelam o desequilíbrio orgânico produzido pela interação de um ou mais agentes tóxicos com o sistema biológico
                                          1. AGENTE TÓXICO: substância química, quase sempre de origem antropogênica
                                            1. Capaz de causar dano ao sistema biológico, alterando uma ou mais funções, podendo provocar a morte (sob certas condições de exposição).
                                              1. De modo geral, a intensidade da ação do agente tóxico será proporcional à concentração e ao tempo de exposição.
                                          2. Para que haja ocorrência do envenenamento são necessários três fatores:
                                            1. VÍTIMA EM POTENCIAL
                                              1. GRUPOS DE ALTO RISCO
                                                1. Grupos de alto risco: Crianças menores de 05 anos, idosos, alguns trabalhadores, deficientes e doentes mentais, analfabetos, portadores de doenças agudas ou crônicas e os animais.
                                              2. SUBSTÂNCIA
                                                1. São capazes de provocar a morte ou danos à saúde humana se ingeridas, inaladas ou por contato com a pele, mesmo em pequenas quantidades.
                                                  1. Devido á sua Toxicidade
                                                    1. Capacidade de uma substancia produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo
                                                      1. Fatores que interferem na toxicidade:
                                                        1. Dose, via de contato, distribuição no tempo, fatores relativos às substâncias (composição química, quantidade e concentração, duração de exposição, solubilidade, estado de dispersão, etc) e fatores relativos ao organismo (idade, sexo, gravidez, idiossincrasia, hábito, tolerância, etc.)
                                                2. SITUAÇÃO DESFAVORÁVEL
                                                  1. Etiologia das intoxicações - alguns exemplos:
                                                    1. 1. Acidental: medicamentos e domissanitários em crianças. Animais peçonhentos em adultos;
                                                      1. 2. Iatrogênica: alergias, superdosagem -AAS, xaropes;
                                                        1. 3. Ocupacional: animais peçonhentos, agrotóxicos, produtos industriais;
                                                          1. 4. Suicida: medicamentos, agrotóxicos, raticidas;
                                                            1. 5. Violência: homicídios e maus tratos;
                                                              1. 6. Endêmica – água, ar e alimentos: metais, poeiras, resíduos;
                                                                1. 7. Social: Toxicomanias: tabaco, álcool, maconha, cocaína, crack;
                                                                  1. 8. Genética: falhas genéticas, déficits enzimáticos;
                                                                    1. 9. Esportivas: doping;
                                                                      1. 10..Ambiental: gases e vapores industriais, transporte de cargas químicas, contaminações da água e alimentos.
                                                                  1. Ciência que estuda a natureza e o mecanismo das lesões toxicas nos organismos vivos expostos aos venenos
                                                                    1. Veneno
                                                                      1. Toda substância que incorporada ao organismo vivo, produz por sua natureza, sem atuar mecanicamente, e em determinadas concentrações, alterações da físico-química celular, transitórias ou definitivas, incompatíveis com a saúde ou a vida.
                                                                    2. FASES DA TOXICOLOGIA
                                                                      1. Fins primitivos e homicidas: arsênico, cianeto, estricnina, etc;
                                                                        1. Descoberta dos tóxicos na natureza: alimentos, plantas e animais;
                                                                          1. Toxicologia Moderna: Intoxicações profissionais, alimentares, iatrogênicas, etc.
                                                                          2. Busca o conhecimento das manifestações produzidas pelos venenos no organismo e tudo que se relaciona aos mesmos.
                                                                            1. DE FORMA MULTIDISCIPLINAR
                                                                              1. PROGRAMAS DE TOXICOVIGILANCIA
                                                                                1. Centros Antiveneno têm como missão e responsabilidade o controle, a prevenção, o diagnóstico e o tratamento das intoxicações exógenas, e para isto devem desenvolver ações de toxicovigilância permanentes.
                                                                                  1. AÇÕES DE TOXICOVIGILÂNCIA
                                                                                    1. 1. Identificação de problemas: estudos epidemiológicos, avaliação de riscos;
                                                                                      1. 2. Medidas de controle dos produtos: proibição, restrição, uso controlado;
                                                                                        1. 3. Desenvolvimento de ações conjuntas com órgãos de Saúde, Vigilância e Meio Ambiente públicos e privados, Justiça, Órgãos de Classe, etc.;
                                                                                          1. 4. Capacitação de profissionais em Toxicologia;
                                                                                            1. 5. Conscientização da população: campanhas educativas, divulgação das medidas de prevenção e controle.
                                                                                  2. ·Diagnóstico
                                                                                    1. 1. Exposição a um veneno conhecido;
                                                                                      1. 2. Exposição a alguma substância desconhecida que pode ser veneno;
                                                                                        1. 3. Agravo de causa desconhecida, onde o envenenamento deve ser considerado para o diagnóstico diferencial;
                                                                                          1. a) Investigação: história da exposição e manifestações, roupas, recipientes, possível exposição;
                                                                                            1. b) Informações: manifestação inesperada de doença, passagem brusca de estado de saúde para intensos distúrbios;
                                                                                              1. c) Relacionar quadros obscuros: ambiente, situações, profissões;
                                                                                                1. d) Aparecimento simultâneo em várias pessoas;
                                                                                                  1. e) Achados clínicos de envenenamento;
                                                                                                    1. f) Amostras: conteúdo gástrico, urina e sangue.
                                                                                                    2. CONDUTAS DE ENFERMAGEM
                                                                                                      1. Parcela importante dos atendimentos realizados nos serviços de emergência.
                                                                                                        1. Vítimas de envenenamentos agudos causados por variados grupos de agentes tóxicos
                                                                                                          1. Os Raticidas vêm assumindo posição crescente nas estatísticas, particularmente nos últimos anos. Esses envenenamentos, na sua maioria, são causados por produtos convencionalmente chamados de “raticidas clandestinos”, fabricados ilegalmente a partir de vários agrotóxicos e outros produtos químicos que, no mercado informal, recebem nomes populares como “Chumbinho”, “Mil Gatos”, “Última Ceia”, “Pingo de Ouro”, dentre outros, e são responsáveis por muitos casos graves com elevado percentual de óbitos.
                                                                                                        2. O envenenamento agudo se caracteriza pelo acometimento de mal súbito e em geral exige hospitalização da vítima, gerando grande carga emocional associada ao sofrimento físico.
                                                                                                          1. Estabelecer desde o momento da admissão uma relação de confiança é a melhor conduta para um bom atendimento ao paciente intoxicado
                                                                                                          2. Medidas prioritárias deverão estar voltadas para o suporte de vida
                                                                                                            1. E consistem inicialmente da avaliação rápida e eficiente das funções vitais e quando necessário, de medidas de ressuscitação simultâneas, para posteriormente uma avaliação secundária mais detalhada.
                                                                                                              1. Manutenção das funções vitais: procedimento básico inicial visando identificar situação de risco à vida do paciente e com a finalidade de restabelecer a sua normalidade.
                                                                                                                1. Verificação dos Sinais Vitais: procedimento que indica se o paciente apresenta distúrbios que representem risco iminente de vida, para que possam ser corrigidos:
                                                                                                                  1. Freqüência respiratória (FR)
                                                                                                                    1. Freqüência cardíaca (FC)
                                                                                                                      1. Pressão Arterial (PA)
                                                                                                                        1. Temperatura (T)
                                                                                                                  Show full summary Hide full summary

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