Freud

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Determinismo psíquico e interpretação dos sonhos 1900
Bruno Dias
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Daniele Freitas
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Bruno Dias
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Freud
  1. determinismo psíquico
    1. Interpretação dos sonhos (1900)

      Annotations:

      • Consciente: periferia. Informações do mundo interno e externo. Inconsciente: pensamentos recalcados. Pré-Consciente: acesso com esforço da memória.
      1. Pulsão: tem fonte na excitação corporal. É uma força que faz o organismo tender para um objetivo
        1. sexualidade: tudo que provoca prazer
          1. EGO, ID, SUPEREGO

            Annotations:

            • Ego: eu. serve como mediador entre superego e desejos do ID. Instância central da personalidade. Id: pólo pulsional da personalidade. Expressão psíquica da pulsão. Superego: regras internalizadas e consciência moral.
            1. RECOMENDAÇÕES AO MÉDICO QUE PRATICA A PSICANÁLISE (1912)
              1. “A questão da análise é ignorante” ele mesmo discute se a análise deveria ou não ser exclusividade dos médicos. Mesmo com raízes e origem na medicina (Freud estudava neurologia), ela não é uma prática exclusiva de profissionais com essa formação. Desse modo, leia as “recomendações ao médico que pratica a psicanálise” como dirigidas aos analistas em geral.
                1. A) Memória,organização,atenção flutuante
                  1. Trata-se da tarefa de lembrar se de todos os inumeráveis nomes, datas, lembranças, pormenorizadas e produtos patológicos que cada paciente comunica no decurso de meses e anos de tratamento, e de não confundi-los com material semelhante produzido por outros pacientes em tratamento, simultânea ou previamente.ecordar os relatos pronunciados por cada paciente. Ele esclarece que, com a técnica da atenção flutuante, o analista não precisa tomar notas durante a sessão. “(…) escutar e não se preocupar em anotar alguma coisa”. Em outras palavras, tratar-se-ia de uma contrapartida à associação livre feita pelo analisando, na medida em que o analista, ao não tentar compreender e lembrar, estaria lançando mão da sua “memória inconsciente”.
                  2. B) Não elaborar notas durante a sessão
                    1. Primeiro que isso desfoca a atenção do analista com o analisado,A ação de tomar notas seria uma forma de seleção sobre aquilo que é trazido pelo paciente, isto é, seria uma forma de fixar mais ou menos atenção sobre esse ou aquele elemento da associação livre, o que se oporia à ideia da escuta despreocupada quanto à lembrança ou não de alguma associação trazida pelo paciente. Exceções para datas específicas,sonhos ou conclusões
                    2. C) Pesquisas cientificas, experiencia,especulacão
                      1. Também quanto à possibilidade de tomar notas, ainda que para fins científicos, Freud descarta a possibilidade de fazê-las durante a sessão sem que isso prejudicasse a atenção flutuante. Assim, essas anotações poderiam ser feitas após a sessão. Falando novamente sobre a construção científica em cima de um caso, Freud aconselha que estes sejam trabalhados cientificamente apenas após o seu encerramento, visto que “(…) são mais bem sucedidos os casos em que agimos sem propósito, surpreendendo-nos a cada virada, e que abordamos sempre de modo desapercebido e sem pressupostos (…) não especular e nem cogitar enquanto analisa”.
                      2. D) Modelo do cirurgião ,suspensão de afetos e neglicencia da compaixão humana
                        1. Freud empreende, então, uma analogia entre o trabalho do terapeuta e o trabalho de um cirurgião. O cirurgião, assim como o analista, deve deixar todos os seus afetos de lado de forma que esteja em jogo, no momento da cirurgia, apenas a operação, que deve ser realizada da melhor forma possível. Assim, a “ambição terapêutica”, a ambição de curar, seria o mais perigoso sentimento para o psicanalista. Destarte, o analista não deve se ater às expectativas, ao reconhecimento, ao retraimento perante as críticas. Esses afetos apenas trabalhariam em desfavor do paciente, assim como em uma cirurgia.
                        2. E) Análise,Psicanalista
                          1. Como solução para esse problema é prescrita a necessidade de que o analista se submeta também a uma análise (a não ser que se trate daqueles que conseguem analisar seus próprios sonhos, isto é, realizar a autoanálise). O risco da dispensa da autoanálise ou da análise por parte do analista residiria na possibilidade de uma projeção na ciência das peculiaridades de sua pessoa, o que poderia enviesar a sua percepção e interpretação
                          2. F) ESPELHO, INFLUÊNCIA ,NEUTRALIDADE
                            1. Freud (1912) alerta também sobre os perigos dos jovens psicanalistas no exercício desua tarefa, que podem cair no erro de colocar sua própria individualidade acima do paciente,compartilhando experiências e correndo o risco de iniciar um tratamento por sugestão. Essatécnica não obtém exito no que se refere a revelação do que é o inconsciente para o paciente.Para Freud (1912), é fundamental que o médico seja como um espelho para o paciente, nãorevelando nada sobre sua vida.
                            2. G) Atividade Pedagógicsas
                              1. Tão pouco o médico deveria repousar sobre o paciente ambições pedagógicas, assim como não deveria operar com a ambição terapêutica, pois deve respeitar as limitações do doente, colocando as capacidades do mesmo sempre a frente do seu próprio desejo.
                              2. H) Limites,analisando e o intelecto
                                1. or fim, é feita a ressalva acerca de uma colaboração intelectual do paciente. Freud aponta que a leitura de textos sobre a psicanálise não deveria ser proposta pelo analista, na medida em que o próprio analisando precisaria traçar seu próprio caminho na análise, sem recorrer em demasia à teorização. A eficácia da análise seria advento do respeito à regra psicanalítica e não do conhecimento teórico sobre a psicanálise.
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