Foi uma época de grandes transformações na Europa, onde a
sociedade deixava de ser feudalista e passava a ser mercantilista,
tipo de economia este que em resumo, era o conjunto de ideias
econômicas que considerava a riqueza do Estado baseada na
quantidade de capital que teriam guardado em seus cofres.
As poesias se tornaram mais realistas, com uma
linguagem mais complexa, visando o homem, o pagão, o
crítico, o cotidiano e o profano.
O teatro começa a surgir de três formas:
Farsa e autos
Farsa:Eram
encenações curtas,
populares, baseadas
no cotidiano e
tinham um caráter
cômico.
Autos: Eram
encenações que
abordavam,
principalmente,
a temática
religiosa.
Momos: teatro de máscaras, que
por vezes é feito em forma de
mímica e ridiculariza costumes
Sotties: Encenações de sátira
construtiva, geralmente de
índole política, sendo
representadas por personagens
loucos que tinham maior
liberdade de expressão
Teatro popular e tinha como objetivo
moralizar e criticar a sociedade.
Durante a era
Humanista muitos
conflitos
aconteceram
Feudalismo x Mercantilismo: Se antes era predominante o sistema
Feudal, onde cada Senhor tomava conta de sua economia, o
Mercantilismo surge para conflitar com ele, por se caracterizar pela
intervenção do Estado na economia
Religião x Ciência: Um dos maiores conflitos da história e que
perdura até os dias de hoje é o conflito entre religião e ciência,
que discutem os acontecimentos do mundo sob a perspectiva de
Deus no comando e da Natureza no comando, respetivamente
Espiritualismo x Materialismo: Esse é o conflito entre as pessoas que
acreditam que o corpo é composto por corpo/espírito, que são juntos e
vida, mas separados após a morte e as pessoas que acreditam que o
corpo é uma só matéria, indivisível
Teocentrismo x Antropocentrismo: Existia uma divergência de
pensamentos quando alguns acreditavam no Teocentrismo, que acredita
que Deus é o centro de tudo e que tudo deve acontecer conforme a
vontade dEle, e alguns que acreditavam no Antropocentrismo, que cultua
o homem e as suas vontades
Humanismo: mescla das duas formas de pensar,
com predominância do Antropocentrismo.
Contexto Histórico
Declínio do Sistema
Feudal, dando lugar ao
Mercantilismo
Migração dos
camponeses para as
cidades
Inicio das grandes navegações, o
que possibilitou um ganho
econômico maior
Quebra do poder da Igreja que deixa
de influenciar fortemente a vida
social, a cultura e a expressão.
A estrutura feudal foi substituída
pelo Absolutismo: poder
centralizado nas mãos de um rei.
Decadência do Feudalismo. Surgimento de
uma nova classe social: a burguesia. Disputa
pelo poder: burguesia x nobreza.
Surgimento de pequenas indústrias e
desenvolvimento do comércio. Falta de
qualificação (a Idade Média explorava a
mão de obra servil).
Galileu: teoria Heliocêntrica; invenção
da bússola, o que gera uma postura
mais racionalista e cientificista.
Retomada do modelo
clássico das culturas da
Antiguidade;
Foi nesse movimento literário que surgiu Gil Vicente, um dos
maiores escritores da língua portuguesa, autor de O Auto da
Barca do Inferno, uma das obras mais conhecidas da literatura.
Fernão Lopes
visão fragmentada da sociedade, em que
apenas os grandes figuravam
Relatou a vida dos principais reis de Portugal.
incio da metáfora
O “pai da historiografia portuguesa”.
Poesia Palaciana
Proveniente do trovadorismo
Redondilhas, ambiguidades, aliterações,
assonâncias, figuras de linguagem, idealismo,
sensualidade, métrica, ritmo e expressividade.
declamada nos saraus
Não era mais acompanhada por música, mas feita
para ser recitada dentro dos palácios, para a nobreza.
Período de transição entre a Idade Média e a Idade Moderna
(Trovadorismo e Classicismo).
Prosa: A prosa humanista era divida entre as crônicas
historiográficas e as crônicas ficcionais (novelas de cavalaria).
A crônica ficcional foi uma adaptação das novelas de cavalaria do Trovadorismo.
Quando traduzidas, elas sofreram modificações para adequar-se ao pensamento e à
realidade social da época. No período humanista, foi produzida, por exemplo, uma
novela de cavalaria chamada Amadis de Gaula.