O fisioterapeuta como profissional de suporte à parturiente

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Fisioterapia e o suporte a parturiente
Cristiany Azeved
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Cristiany Azeved
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O fisioterapeuta como profissional de suporte à parturiente
  1. Programa de humanização do parto e nascimento - 2000 - Ministério da Saúde
    1. Recuperar a participação mais ativa da gestante de baixo risco:
      1. Incentivando o parto vaginal; Assistência menos tecnocrática e intervencionista.
    2. A ação do fisioterapeuta é um fator estimulante para que a mulher se conscientize de que seu corpo ativo pode ser uma ferramenta para facilitar o processo do trabalho de parto e trazer-lhe satisfação com a experiência do nascimento.
      1. Técnicas fisioterapêuticas que podem ser aplicadas à parturiente de baixo risco:
        1. Neuroeletroestimulação transcutânea (TENS), massagens, banhos quentes, crioterapia e relaxamento.
          1. Técnicas de grande aceitação pelas gestantes com baixo risco obstétrico:
            1. Exercícios respiratórios, relaxamento muscular, massagem lombossacral e banho de chuveiro
          2. Estímulo à deambulação e adoção de posturas verticais
            1. Na posição vertical há menos irregularidade na contratilidade uterina em sua forma e ritmo, podendo ser consequência da melhor irrigação sanguínea do útero nesta posição, além de prevenir a oclusão da aorta e da veia cava, consequência da postura em decúbito dorsal, assegurando assim o intercâmbio materno-fetal e diminuindo o risco de sofrimento fetal, mesmo num período expulsivo prolongado
              1. Posicionamento vertical reduziu o tempo expulsivo, diminuiu o índice de partos instrumentalizados, de uso de ocitócitos, de episiotomia e da intensidade da dor referida no período expulsivo. Entretanto aumentou a perda sanguínea materna.
            2. Exercícios respiratórios e relaxamento
              1. A respiração tem importância fundamental durante o trabalho de parto e no parto, por promover o relaxamento, obter concentração, diminuir riscos de trauma perineal no momento expulsivo e melhorar a oxigenação sanguínea da mãe e do feto
              2. Analgesia através de eletroestimulação (TENS)
                1. Produz analgesia através da ativação de receptores sensoriais periféricos, atuando através do fenômeno das comportas de dor, aumentando a produção de endorfinas
                  1. Disposição dos eletrodos do TENS durante a fase de dilatação: Primeiro par - região paravertebral entre T8 a L1 e o segundo par na região sacral S1/S4; correspondendo respectivamente, aos receptores nociceptivos associados ao primeiro e ao segundo estágio do trabalho de parto, sendo que os parâmetros dependem do estágio do trabalho de parto e da sensibilidade da parturiente.
                2. Massagens
                  1. Reduz a ansiedade e o estresse, promove relaxamento muscular, diminuição da fadiga muscular, tem ação sedativa e analgésica, traz aumento da consciência corporal, produz benefícios emocionais e equilíbrio entre sistema simpático e parassimpático
                  2. Banhos quentes e crioterapia
                    1. a água morna reduz a sensibilidade dolorosa da parturiente com redução da atividade simpática através da modificação da transmissão aferente nociceptiva, a qual se torna mais lenta e eleva os níveis de encefalinas e endorfinas endógenas
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