1_ANÁLISE DE DADOS DEMOGRÁFICOS

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1_ANÁLISE DE DADOS DEMOGRÁFICOS
  1. tem como objetivos: apresentar e estabelecer as relações entre os componentes da dinâmica demográfica brasileira e sensibilizar profissionais e gestores de saúde para a percepção de que as informações demográficas devem ser consideradas no contexto da saúde pública.
    1. . Em um estudo demográfico as principais variáveis que devem ser consideradas são: o tamanho da população; sua distribuição por sexo, idade, estado conjugal; natalidade, fecundidade, mortalidade e migrações (distribuição da população segundo região geográfica de residência atual, anterior e de nascimento).
      1. Desde os anos 1960 que a taxa de crescimento da população brasileira – percentual de incremento médio anual da população residente em determinado espaço geográfico, no período considerado, o valor da taxa refere-se à média anual obtida para um período de anos compreendido entre dois momentos, em geral correspondentes aos censos demográficos – vem experimentando contínuos declínios. O último período 2000-2010 é uma continuidade da tendência observada a partir da década de 1960, com a população brasileira passando a crescer a um ritmo menos acentuado, 1,17% ao ano, aumentando o tempo estimado em que o volume populacional se duplicaria, 59,6 anos.
        1. As taxas de crescimento das áreas urbana e rural declinam em relação ao período 1991-2000, 37,1% e 50,4%, respectivamente. A área urbana passa a crescer a uma taxa de 1,55% e a rural diminui o ritmo de perda para 0,65% ao ano, acarretando diminuição do número de habitantes residindo em áreas rurais
          1. A distribuição por sexo e idade de uma população é, na realidade, reflexo da história da sua dinâmica populacional, desde um passado relativamente longínquo. O número de pessoas de uma população, em uma determinada idade, é o resultante do número de nascimentos que ocorreram anos atrás e dos níveis de mortalidade aos quais estes indivíduos estiveram sujeitos desde que nasceram. Vale destacar que para expressar a relação quantitativa entre os sexos, bem como para analisar variações geográficas e temporais na distribuição da população por sexo, utiliza-se um indicador demográfico chamado Razão de sexos – se ela for igual a 100, o número de homens e de mulheres equivalem-se; acima de 100 há predominância de homens e, abaixo, predominância de mulheres. Observa-se também que este indicador sofre influência das taxas de migração e de mortalidade diferenciadas por sexo e idade.
            1. Mortalidade Ao estudar a mortalidade não se pode perder de vista que, se por um lado a morte é encarada como fenômeno individual dependente de fatores biológicos, quando vista sob o ângulo de um fenômeno coletivo está afetada pelo contexto social em que os indivíduos realizam suas trajetórias de vida. Assim a interação do social com o biológico determina modificações que acabam por alterar os riscos de morrer dos indivíduos.
              1. A natalidade refere-se à relação entre os or, o número de nascidos nascimentos vivos e a população total. Observa- ção: adota-se, no numeradvivos informados no Sistema de Informa- ções sobre Nascidos Vivos (Sinasc), desde que igual ou superior a 90% do número de nascidos vivos estimado por métodos demográficos. Sendo inferior, recomenda-se adotar o número estimado. Os totais para as regiões e o Brasil combinam os dados diretos e indiretos. A taxa bruta de natalidade (TBN) depende da maior ou menor intensidade com que as mulheres têm filhos a cada idade, do número das mulheres em idade fértil, como proporção da população total, e da distribuição etária relativa das mulheres dentro do período reprodutivo. Portanto, não é um bom indicador para se analisar diferenciais de níveis de fecundidade entre populações.
                1. É importante não confundir fecundidade com fertilidade. A fertilidade diz respeito ao potencial reprodutivo das mulheres, enquanto fecundidade é o resultado concreto da capacidade reprodutiva delas (filhos tidos). Vale destacar que quanto maior o controle exercido pelas mulheres sobre o tamanho de sua prole (utilização de métodos contraceptivos) maior será a distância entre a fertilidade e a fecundidade. O estado conjugal (duração das uniões), a idade do início da vida sexual, a frequência das relações sexuais e perdas fetais, bem como o uso de métodos contraceptivos são alguns elementos que são levados em consideração nas análises e cálculos da fecundidade1 .
                  1. Migrações
                    1. A mobilidade espacial da população no território nacional insere-se em um contexto mais amplo de transformações da sociedade em seu conjunto. Cabe destacar que os distintos contextos históricos, econômicos, sociais, demográficos e políticos tiveram implicações nos processos de redistribuição da população e de urbanização ao longo do século XX.
                      1. As trocas entre as unidades da Federação mostram que as principais correntes migratórias, observadas no passado, mantiveram-se, destacando-se a migração de retorno no contrafluxo, tendo a unidade da Federação do Nordeste brasileiro apresentado os maiores percentuais de retornados entre os imigrantes, como o Ceará e a Paraíba com quase a metade dos imigrantes, nesses cinco anos, composta por retornados. Esses dois estados têm como principais unidades da Federação de origem, no quinquênio 1995-2000, São Paulo e Rio de Janeiro. Com exceção do Rio Grande do Norte e de Sergipe, os demais estados da Região Nordeste apresentaram percentuais de retornados acima de 40% do total de imigrantes em seus estados. Paraná, Rio Grande do Sul e Minas Gerais também tiveram mais de um terço de retornados no total de imigrantes.
                        1. Migrações internacionais
                          1. no cotidiano social, nos mercados de trabalho, nas sociedades de chegada e de partida, As migrações internacionais, no século XXI, adquirem, cada vez mais, papel importante nos fluxos financeiros e na mobilidade da força de trabalho11, tornando-se a expressão social dos processos recentes da divisão internacional do trabalho e de seus impactos territoriais.
                            1. O primeiro aspecto refere-se ao número crescente de jovens da classe média que contam com alguma experiência internacional, via intercâmbio ou turismo, uma vez que a barreira da língua é cada vez menor. E o segundo aspecto refere-se à demanda por mão de obra nos países europeus que deve aumentar substancialmente nas próximas décadas, como resultado da fecundidade abaixo do nível de reposição e do envelhecimento populacional.
                              1. A migração de brasileiros para outros países tornou-se tema importante nos últimos anos, tanto nos meios acadêmicos e governamentais, como a repercussão que ganhou na mídia e nos meios de comunicação.
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