FEBRE AFTOSA

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Mind Map on FEBRE AFTOSA, created by Tatielle Lima on 22/12/2015.
Tatielle Lima
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FEBRE AFTOSA
  1. Altamente contagioso; replica rapidamente
    1. Baixa mortalidade em adultos
    2. Livre com vacinação: Urugrai
      1. Não livre : Brasil, Argentina,Bolívia e Colômbia.
        1. Livre sem vacinação: Santa Catarina (livre em 2007, vacinação suspensa em 2000, ultimo foco 1993)
          1. Livre com vacinação: Acre, Rondônia, Tocantins, Pará, Bahia, Sergipe, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e do Distrito Federal; Maranhão, Paraíba, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Alagoas.
            1. Zonas de risco: parte do Amazonas (médio risco), Roraima (médio risco) e Amapá (alto risco).
      2. Acomote animais biungulados: bovinos, ovinos, caprinos, suinos.
        1. A infecção nos humanos pode ocorrer por leite cru ou contato de secreções de animais infectados/materiais contaminados
        2. familia Picornaviridae, do genero aphthovirus.
          1. Sorotipos: A → O, B → A, C (clássicos). SAT1, SAT2, SAT3, ASIA1.
            1. Menor vírus de que se tem conhecimento e possui 30 nanômetros de diâmetro; Não possui envelope e seu genoma é constituído por uma fita simples de ácido ribonucleico - RNA, com cerca de 7.000 a 8.500 bases circunscritas por quatro proteínas estruturais de modo a formar um capsídeo de forma icosaédrica. Alta taxa de mutação; Alta resistência no ambiente. Sobrevive em pH 6-9.
              1. Proteinas estruturais: VP1: proteina localizada no vertice do icosaedro e responsavel pela imunogenicidade (altamente imunogênicos e induzem níveis elevados de anticorpos neutralizantes); VP2 ;VP3; VP4: interna.
                1. Proteinas não estruturais: 3ABC, 2B, 3A, 3D. Não estão na formula da vacina, e quando constatadas em teste sorologicos indicam replicação viral e não imunidade vacinal.
              2. Patogenia: O vírus ingressa no hospedeiro principalmente pelas vias respiratória e digestiva, replicando-se no epitélio da porta de entrada. Em cerca de 24 horas estará formada a vesícula primária, imperceptível clinicamente. Em 24 a 48 horas após esta fase, o vírus se propaga pela corrente sanguínea e já ocorre a ruptura da vesícula primária e formação e ruptura das vesículas secundárias, gerando lesões na mucosa bucal, língua, tetos, zona coronária dos cascos, tecido interdigital e órgãos, incluindo o coração.
                1. Sinais clínicos: febre 24 a 48 horas antes do aparecimento dos sinais característicos. Em bovinos, frequentemente são observados sialorréia, claudicação, vesículas na região bucal, nasal e nos tetos de animais em lactação e inflamação da banda coronária dos cascos, especialmente na área interdigital. Tais vesículas se rompem facilmente, originando úlceras e erosões. Como complicações observa-se a infecção das lesões na língua, deformação do casco, mastite, miocardite, aborto e acentuada perda de peso. Em suínos, observa-se intensa claudicação em face de lesões na região podal, que, dependendo da extensão, podem ocasionar descolamento do casco com perda do estojo ungueal e exposição da falange, com infecção secundária. Pode ocorrer aborto nas fêmeas prenhes, ou mesmo alto índice de óbitos nos animais recém nascidos.
                  1. Diagnóstico (apenas Oficial): isolamento viral em cultivo celular (padrão ouro). Sorologia para pesquisa de anticorpo em caso de viremia.
                    1. líquido das vesículas intactas, epitélio das vesículas ou aftas no epitélio lingual, gengiva, espaço interdigital do casco e de lesões nos tetos e úbere. Os materiais devem ser remetidos aos laboratórios oficiais, acondicionados em frascos com solução tampão fosfato com glicerina, denominada Líquido de Vallée.
                      1. Em casos onde há lesões e não há mais possibilidade de colheita de tecido epitelial, promove-se a colheita de líquido esofágico-faríngeo – LEF, através da introdução do coletor de Probang. Ao material colhido é acrescida igual quantidade de meio de transporte contendo solução tamponada e antibióticos, como por exemplo o meio de Earle.
                        1. isolamento viral em cultura celular ou pesquisa de RNA viral pelas técnicas de PCR
                      2. Prova de VIA (imunodifusao em gel de agar -procura a proteina 3D-) → ELISA (procura a proteina 3ABC) → ITB (procura as proteinas 3ABC, 2B, 3A, 3B, 3D).
                      3. Diagnostico diferencial: Diarreia viral bovina, Estomatite papular bovina, Febre catarral maligna, Língua azul, Peste bovina, Rinotraqueíte infecciosa bovina; Doença vesicular do suíno, Estomatite vesicular, Exantema vesicular suíno.
                        1. Ultimos focos no Brasil: Paraná e Mato Grosso do Sul (2006).
                          1. Vacinação: semestral em animais de até 24 meses e anual em animais com mais de 24 meses (varia conforme a região); Maio em todo o rebanho; Novembro em bovinos e bubalinos < 24 meses. Obrigatório para bovinos e bubalinos.
                            1. vacina inativada, trivalente, formulada com as cepas virais A24 Cruzeiro, O1 Campos e C3 Indaial + adjuvante oleoso.
                              1. conservada sob refrigeração (2-8C); validade 24 meses.
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