Psicologia Hospitalar

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Concursos Públicos Psicologia Mind Map on Psicologia Hospitalar, created by Patricia Mattana on 07/09/2016.
Patricia Mattana
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Psicologia Hospitalar
  1. Psic. Hospitalar iniciou com Matilde Neder em 1954, no Hospital das Clinicas, na ortopedia e traumatologia, quando desenvolveu um trabalho de acompanhamento psicológico de crianças submetidas a cirurgias de coluna e de suas famílias
    1. Psicólogo hospitalar atua em serviços de saúde; e como docente.
      1. Objetivo : Oferecer e desenvolver atividades em diferentes níveis de tratamento, tendo como sua principal tarefa a avaliação e acompanhamento de intercorrências psíquicas dos pacientes que estão ou serão submetidos a procedimentos médicos, visando basicamente a promoção e/ou a recuperação da saúde física e mental.
        1. Promover intervenções direcionadas à relação médico/paciente, paciente/família, e paciente/paciente e do paciente em relação ao processo do adoecer, hospitalização e repercussões emocionais que emergem neste processo. O acompanhamento pode ser dirigido a pacientes em atendimento clínico ou cirúrgico, nas diferentes especialidades médicas.
          1. No trabalho com a equipe multidisciplinar, preferencialmente interdisciplinar, participa de decisões em relação à conduta a ser adotada pela equipe, objetivando promover apoio e segurança ao paciente e família, aportando informações pertinentes à sua área de atuação, bem como na forma de grupo de reflexão, no qual o suporte e manejo estão voltados para possíveis dificuldades operacionais e/ou subjetivas dos membros da equipe.
            1. SESA - Um dos trabalhos do psicólogo é em relação à identidade da pessoa hospitalizada, uma vez que a internação provoca uma ruptura em sua história, e a própria internação reforça a condição de dependência e regressão do portador de uma doença.
              1. SESA - Todos os profissionais que lidam diretamente no tratamento do indivíduo hospitalizado devem, à medida do possível, ser abrangidos em qualquer proposta terapêutica em nível psicológico.
          2. Psiquiatria dinâmica, psicol. médica, psic. hospitalar e psic. da saúde estudam os determinantes psiquicos no adoecimento, RELAÇÃO SAÚDE-DOENÇA; busca-se investigar de que maneira fatores psicodinâmicos e relacionais levam à somatização, sem contudo desconsiderar os aspectos orgânicos.
            1. Na 8º Conferência Nacional de Saúde os temas principais foram: regulamentação do Serviço Nacional de saúde, Saúde como DIREITO, e financiamento do setor
              1. Psicologia hospitalar é um desdobramento da psic. clinica, porém conceitos como privacidade, setting terapêutico, duração dos atendimentos foram ressignificados
                1. Simonetti = "CURAR SEMPRE QUE POSSÍVEL, ALIVIAR QUASE SEMPRE, CONSOLAR SEMPRE!"; o que significa que independente da possibilidade de cura, na psic. hospitalar busca-se trabalhar com as expectativas futuras do paciente, as limitações do quadro, a convivência com a dor, a iminência da morte, etc.
                  1. a gravidade do quadro não é exclusivamente falada pelo psicólogo, ela deve avaliada pela equipe de saúde em termos organicos e psicoafetivos
                    1. o óbito deve ser comunicado pelo médico, podendo o psicólogo dar suporte neste momento;
                    2. Simonetti = 4 eixos de diagnóstico - Diag REACIONAL : se refere ao modo como a pessoa reage a doença; - Diag MÉDICO: sintese da condição clínica, através de consulta aos prontuarios, conversa com a equipe e com o paciente; - Diag. SITUACIONAL: análise da diversas áreas de vida do paciente com vistas a dar suporte integral, que leva em consideração sua vida social, psíquica, cultural, etc.; - Diagn TRANFERENCIAL: como a pessoa estabelece vinculos após o adoecer, com a família, médicos, instituição hosp.
                      1. o local de atendimento é onde o paciente está; não há um tempo definido, espaço delimitado, sigilo de conversa, coisas que fazer parte do setting clínico, assim necessitanto maior flexibilidade do psicólogo.
                        1. PSICOTERAPIA BREVE = de abordagem psicodinâmica, ela permite a dinamização do processo terapêutico, com um foco de trabalho e alcance mais rapido do processo de mudança; foco DELIMITADO E OBJETIVIDADE
                          1. favorece maior flexibilidade de ação, possibilidade ao terapeuta de lidar com a realidade externa do paciente, e com aspectos tranferencias;
                            1. permite que se formule um plano terapêutico a ser atingido, após feita a avaliação psicodinâmica e a escolha de um foco de trabalho, para onde convergiraão a atenção, interpretação e negligência seletiva do terapeuta;
                              1. técnicas como neutralidade, abstinência e atenção flutuante NÃO são obedecidas na PB;
                                1. A primeira entrevista da PB é um momento de conhecimento e de aceitação mutua entre P e T; o P se revela pelas queixas, história de vida, etc e o T pelo modo de atender, escritório, etc...
                                  1. é ainda um momento de acolhimento e preparo para o vinculo que ali inicia.
                                  2. Nas situações EMERGENCIAIS visa =
                                    1. avaliar os SENTIMENTOS predominantes;
                                      1. o nível de ESTRESSE PÓS TRAUMATICO
                                        1. a desorganização da vida pessoal
                                          1. reações PSICOSSOMÁTICAS
                                        2. INTERCONSULTA Psicológica = quando a presença do psicólogo é solicitada por outro profissional não-psicólogo, para atende um paciente.
                                          1. Ismael (2005) propões os seguintes passos = coleta de informações com o médico, paciente, enfermagem, e familiares; elaboração de diagnóstico situacional; devolução e assessoramento; acompanhamento diário da evolução da situação
                                          2. TERMINALIDADE E MORTE = atuação do psicólogo
                                            1. é direito do paciente saber seu prognóstico, mesmo que seja grave e com poucas chances de recuperação; assim não se evita falar sobre.
                                              1. é nosso papel permitir a expressão das emoções, de falar sobre a maneira como percebe, sente e significa o adoecimento
                                                1. auxiliar o paciente a manter a esperança; e respeitar e manejar sua desesperança.
                                                  1. discutir suas prioridades e suas definições de qualidade de vida, tendo como principio norteador o direito do ser em buscar QV e dignidade;
                                                    1. não deve-se obrigar ou impor que o paciente fale sobre a morte
                                                      1. 3 áreas de problemáticas enfrentadas por profissionais que acompanham pacientes em fase terminal (Lederberg, 1990)
                                                        1. BURNOUT (esgotamento físico e mental);
                                                          1. QUESTÕES BIOÉTICAS (desejos e limitações do paciente e da família; restrições da doença e do tratamento; impasses dos sistema de saúde que podem implicar em abreviação da vida);
                                                            1. questões sobre A MORTE E O MORRER (administrar os próprios sentimentos sobre a iminência da morte)
                                                              1. Outras questões não contempladas pelo autor : negação, questoes espirituais, distanásia (prolongamento do processo de morte através de tratamentos), suicídio assistido,
                                                              2. CUIDADOS PALIATIVOS (OMS) = abordagem que promove QV a P e FAMILIARES diante de doenças que ameaçam a continuidade da vida, através da PREVENÇÃO e ALÍVIO DO SOFRIMENTO
                                                                1. abrange falar sobre a DOR, RESTRIÇÕES FUNCIONAIS, QUESTÕES ESPIRITUAIS e impactos nas RELAÇÕES SOCIAIS E AFETIVAS
                                                                2. Quanto a comunicação de MÁS NOTICIAS
                                                                  1. antes de comunicar deve-se avaliar o que o paciente já sabe sobre sua situação
                                                                    1. estabelecer uma relação médico - equipe - paciente, adequada
                                                                      1. conhecer cuidadosamente a história médica
                                                                        1. ver o paciente como pessoa
                                                                          1. preparar o setting
                                                                            1. organizar o tempo
                                                                              1. a comunicação, deve ser clara, objetiva e compreensível; utilizam-se termos técnicos apenas para que o P possa posteriormente buscas informações sobre;
                                                                                1. reconhecer O QUE e QUANTO o paciente QUER SABER
                                                                                  1. encorajar e validar as emoções
                                                                                    1. atenção e cuidado com a família, esta deve estar presente se o paciente quiser
                                                                                      1. planejar o futuro e o seguimento
                                                                                        1. trabalhar os próprios sentimentos
                                                                                      2. Na hospitalização de crianças, a família deve ser tratada como cliente e tem direito a condições de permanência em tempo integral (lei 8069, ECA), e assistência quando necessário;
                                                                                        1. SESA - O binômio mãe-filho e compreender os riscos e sequelas da separação desse binômio.
                                                                                          1. II. A formação de vínculos afetivos, uma vez que a criança recebe cuidado de vários adultos que se substituem constantemente.
                                                                                            1. IV. A fase do desenvolvimento da criança, bem como do ciclo vital familiar.
                                                                                              1. ERRADA - O hospitalismo – que foi definido por Splitz como um conjunto de regressões (perturbações) leves que se podem observar quando as crianças são colocadas em creches ou hospitais, regressões essas que se instalam devido à ausência da mãe ou de um substituto efetivo da mãe.
                                                                                                1. também chamado de depressão anaclítica ou depressão infantil precoce a qual acontece não somente pela separação devido a hospitalização, mas por qualquer privação do convivio com a familia
                                                                                        Show full summary Hide full summary

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