Amebíase

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Parasitologia Mind Map on Amebíase, created by Gabriela Chefaly on 19/09/2016.
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Amebíase
  1. Agente Etiológico
    1. Entamoeba histolytica
      1. (patogênica) (A que vai ser estudada)
      2. Entamoeba coli (não é patogênica, é comensal)
      3. Morfologia
        1. TROFOZOITA --> Tem só um núcleo; Os não virulentos vivem no intestino.; Aprecem em fezes pastosas ou diaréicas
          1. PRÉ-CISTO --> Fase intermediária entre trofozoíto e cisto; tem forma de charuto; Encontrado em fezes pastosas ou formadas
            1. CISTO --> Forma de resistência da ameba. São esféricos ou ovais; Presente nas fezes já formadas.
        2. Biologia
          1. Os trofozoítos da E. histolytica normalmente vivem na luz do intestino grosso,
            1. Podem penetrar na mucosa (forma invasiva) e produzir ulcerações intestinais ou em outras regiões do organismo, como fígado, pulmão, rim e cérebro (abscessos)
              1. A multiplicação se dá por divisão binária dos trofozoítos.
          2. Ciclo
            1. É monoxênico, com diferentes estágios: trofozoíto, pré-cisto, cisto.
              1. Ingestão dos cistos maduros, --> Passam pelo estômago, resistindo à ação do suco gástrico, --> chegam ao final do intestino delgado onde ocorre o desencistamento --> gerando os trofozoítos que vão para o intestino grosso onde se colonizam, se aderindo à mucosa intestinal, vivendo como um comensal, alimentando-se de detritos e de bactérias. Deste ponto podem seguir dois caminhos:
                1. Podem se desprender da parede mucosa e ,no cólon, sofrer a ação da desidratação, transformando-se em pré-cistos e em seguida, em cistos que são eliminados com as fezes sólidas, podendo contaminar outras pessoas.
                  1. Ou podem invadir a mucosa e a submucosa, onde se transformam em trofozoítos da forma invasiva, gerando a patogenia
                    1. invadem a submucosa intestinal, multiplicando-se ativamente e podem, através da circulação porta, atingir outros órgãos, como o fígado, pulmão, rim, cérebro ou pele, causando a AMEBIASE EXTRA-INTESTINAL
                      1. Na submucosa, as amebas podem progredir em todas as direções, determinando inicialmente a típica ulceração chamada "botão de camisa" ou "colo de garrafa".
              2. Sintomas
                1. AMEBOMA --> Uma resposta inflamatória localizda no reto ou no ceco, formando uma massa granulomatoza, que apresenta como sintomas obstrução ou semi-obstrução intestinal
                  1. FASE AGUDA --> diarréia com muco e sangue, náuseas, vômitos, flatulência, cólicas abdominais, desidratação, astenia, perda de peso, febre, nervosismo
                    1. FASE CRÔNICA --> dor abdominal difusa, flatulência, náuseas, diarréia, dor à palpação, vômitos, plenitude gástrica, emagrecimento, insônia,
                2. Diagnóstico
                  1. FASE AGUDA --> Procura de trofozoítos nas fezes diarréicas - exame de fezes a fresco ou corados pelo HF.
                    1. FASE CRÔNICA --> procura de cistos nas fezes formadas – Faust e HPJ. ELISA, biópsia das lesões ulcerosas do intestino e pele, Hemaglutinação, Imunofluorescência, nos casos de abscessos hepáticos e pulmonares e amebomas - RX e tomografia.
                  2. Tratamento
                    1. SECNIDAZOL: - C: 30 mg/kg/dia (2 dias - intestinal ou 3 dias – extra-intestinal) - A: 2 g/dia (2 dias - intestinal ou 3 dias – extra-intestinal)
                      1. ATENÇÃO! Para grávidas, dar TECLOSAN. A- 100mg C- 5 mg 3x por dia
                    2. Profilaxia
                      1. Educação sanitária, saneamento básico, higiene pessoal e coletiva, higiene com os alimentos, informar a população, cuidado com as pessoas que preparam os alimentos, tratamento dos doentes.
                      2. Transmissão
                        1. Ingerindo o CISTO por meio de comida e água contaminada
                        2. Hipotese Alternativa
                          1. Na fase aguda, a amebíase poderá ser facilmente confundida com a salmoneloses, síndrome do cólon irritado e esquistossomose (tipo II: fase hepato-intestinal).
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