TEORIAS DE CURRÍCULO

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TEORIAS DE CURRÍCULO
  1. TEORIA TRADICIONAL
    1. APRENDIZAGEM - Aprendizagem é um fenômeno relacionado com o ato aprender. A aprendizagem está na relação estímulos perguntas e respostas.
      1. DIDÁTICA - Desenvolvimento de técnicas que visam o aprendizado do aluno. Na teoria tradicional, porém, a didática não era pensada e adequada à especificidade dos alunos, mas sim, visando o que o professor considerava relevante na aprendizagem dos seus alunos.
        1. ORGANIZAÇÃO - Baseada no Taylorismo a Teoria Tradicional se organiza como uma empresa, imposição, padronização e processos a serem seguidos
          1. METODOLOGIA - Conjunto de procedimentos prescritos que devem ser seguidos para se alcançar os objetivos estabelecidos no currículo de cada disciplina proposta
            1. OBJETIVOS - Os objetivos do currículo é o de promover uma formação puramente moral e intelectual, lapidando o aluno para a convivência social, tendo como pressuposto a conservação da sociedade em seu estado atual (status quo).
              1. AVALIAÇÃO - A avaliação de currículo é mecânica e ocorre por meio de resolução de tarefas enviadas para casa, provas arguitivas e escritas. Avaliação para a Teoria Tradicional seria um mecanismo utilizado para identificar as habilidades aprendidas pelos (as) alunos (as) com o objetivo de prepará-los para o mercado de trabalho, ou seja, seria um momento de medir a "qualidade" do profissional a ser domesticado e treinado para o mundo tecnicista. A avaliação está diretamente relacionada ao processo de decorar, por exemplo, os conceitos, teorias e etc.
                1. EFICIÊNCIA - Enquanto a escola é entendida como uma empresa, a eficiência torna-se o objetivo principal. O sistema educacional, desde o olhar das teorias tradicionais, deve funcionar de acordo com os princípios tayloristas da economía e formar indivíduos com as habilidades necessárias para exercer de modo eficaz e com o mínimo de desperdício as ocupações profissionais da vida adulta.
                  1. ENSINO - O ensino pode ser resumido ao ato de ensinar. Sendo ensinar , igual a instruir.
                    1. PLANEJAMENTO - Planejamento é o ato de pensar ou refletir sobre a prática antes de realizá‐la, considerando os elementos que possam intervir na configuração da experiência que os alunos/as terão, de acordo com a peculiaridade do conteúdo curricular envolvido. O planejamento no universo escolar é uma ferramenta usada pelo professor para facilitar seu trabalho, que tem como objetivo proporcionar o ensino.
                    2. TEORIA CRÍTICA
                      1. PODER - Sendo a Teoria Crítica fundada na Teoria Marxista a noção de poder se faz presente na luta de classes, ou seja na relação entre opressores e oprimidos, onde o poder está concentrado nas classes dominantes, que utilizam dele na manutenção das estruturas sociais.
                        1. IDEOLOGIA - Conjunto de ideias, modos de ser, entendimentos de mundo, ideias que justificariam a dominação de uma classe social sobre outra, proporcionando a aceitação passiva da dominação, falsa consciência relativa à desigualdade social, mas propostas como verdadeiras que fazem acreditar e aceitar que as estruturas sociais são boas e justas.
                          1. REPRODUÇÃO CULTURAL E SOCIAL - a escola é o espaço da reprodução cultural e social, uma vez que ela reproduz em suas relações a estrutura da sociedade capitalista. Pois, ela transmite aos alunos códigos culturais das classes dominantes, algo distante da realidade dos grupos que estão inseridos neste espaço. A não dominação desse códigos culturais, pelos alunos de classe menos favorecidas, acaba por mantê-los dentro de suas próprias classes numa posição muitas vezes marginalizadas.
                            1. CLASSE SOCIAL - As classes sociais são os grupos que formam as sociedades. Para a teoria Marxista a sociedade capitalista se divide em dois grupos: os proprietários dos meios de produção (burgueses) e os expropriados dos meios de produção (proletários).
                              1. CAPITALISMO - O Capitalismo é o modo de produção pautado pela acumulação de capital. Este modo de produção organiza e divide as sociedades entre detentores de capital e não detentores de capital. Essa organização impacta na dinâmica das relações sociais, sendo capaz de tornar tudo em capital, inclusive processos educacionais.
                                1. EMANCIPAÇÃO E LIBERTAÇÃO - As noções de emancipação e libertação perpassam pelo conceito de conscientização de Paulo Freire. Uma vez que o sujeito se torna livre e mancipado quando abando a posição passiva e toma a consciência crítica e reconhecer as estruturas sociais de dominação da sociedade capitalista.
                                  1. CONSCIENTIZAÇÃO - Para Paulo Freire, teórico crítico, durante o processo de educação, o educando passa de uma atitude passiva a uma atitude ativa diante do mundo social, ou de uma consciência ingênua a uma consciência crítica. O processo de conscientização implica que o educando reconheço a situação de opressão em que os grupos subordinados estão envolvidos. Este reconhecimento faz parte das condições necessárias para a transformação das estruturas de dominação.
                                    1. CURRÍCULO OCULTO - A noção de poder se faz presente na luta de classes, ou seja na relação entre opressores e oprimidos, onde o poder está concentrado nas classes dominantes, que utilizam dele na manutenção das estruturas sociais.
                                      1. RESISTÊNCIA - O ato necessário da resistência dos povos a essa permanente lavagem da consciência, que inclui cada vez mais a erosão contínua da memória, tanto individual como coletiva. As reflexões de Freire sobre o que determinou a "cultura do silêncio", Trata-se simplesmente da vital e sempre necessária unidade para a libertação, parte importante de sua teoria dialógica da ação (FREIRE, Paulo, Pedagogia do Oprimido, 1972).
                                        1. RELAÇÕES SOCIAIS DE PRODUÇÃO - Parte-se do pré-suposto de uma sociedade dividida em classes, na qual o trabalho e a produção movem as relações sociais, e as classes detentoras dos meios de produção dominam sobre a classe trabalhadora.
                                        2. TEORIA PÓS-CRÍTICA
                                          1. SUBJETIVIDADE - É o sujeito pensado como algo que corresponde a seus próprios dizeres e discursos, podendo até mesmo serem diversos e contraditórios. Com isso, a subjetividade não é acabada ou estática, mas ela posiciona o indivíduo o colocando no mundo, de uma maneira construída, fragmentada, em processo.
                                            1. SIGNIFICAÇÃO E DISCURSO - Constitui-se como um conceito central nos Estudos Culturais, em que a cultura é compreendida como um campo de lutas que circunda a produção de significados, ou seja, é o processo pelo qual se produzem significados. Enquanto, o discurso é um termo que se utiliza para demarcar o caráter linguistico do processo de construção de significados do mundo social. Na perspectiva foucaultiana , o discurso não só descreve, mas também cria objetos exteriores à ele.
                                              1. SABER-PODER - Não existe nenhum saber que seja universal e válido para todos, pois a presunção de que um conhecimento é universal contradiz o próprio conhecimento. Não existe uma verdade ou saber isento. não existe relação de poder sem a constituição de um campo correlato de saber, assim como não existe saber que não pressuponha e constitua relações de poder.
                                                1. MULTICULTURALISMO - Movimento que, fundamentalmente, argumenta em favor de um currículo que seja culturalmente inclusivo, incorporando as tradições culturais dos diferentes grupos culturais e sociais. Pode ser visto como o resultado de uma reivindicação de grupos subordinados — como as mulheres, as pessoas negras e as homossexuais, por exemplo — para que os conhecimentos integrantes de suas tradições culturais sejam incluídos nos currículos escolares e universitários. Mais criticamente, entretanto, também pode ser visto como uma estratégia dos grupos dominantes, em países metropolitanos da antiga ordem colonial, para conter e controlar as demandas dos grupos de imigrantes das antigas colônias.
                                                  1. GÊNERO, RAÇA, ETNIA E SEXUALIDADE - são as diferenças culturais entre os diversos grupos sociais definidos em termos de divisões sociais. No campo de luta do currículo na teoria pós-crítica visa incluir as diferentes abordagens dentro dos diversos grupos sociais.
                                                    1. REPRESENTAÇÃO - Na análise cultural, a representação refere-se às formas de expressão material: um texto, uma pintura, um filme, uma fotografia, que fazem conexões com a construção identidades culturais, com base no pressuposto de que não existe identidade fora da representação.
                                                      1. IDENTIDADE, ALTERIDADE, DIFERENÇA - A alteridade é a condição daquilo que é diferente de mim, ou seja a condição se ser do outro. A identidade faz parte do campo do individuo, contudo ela é construída a partir da relação com a alteridade. Para os Estudos Culturais a afirmação do princípio da diferença é de fundamental importância para a construção das identidades, uma vez que a diferenças culturais entre dos diversos grupos sociais podem ser silenciados através de relações de poder presentes em discursos e linguagens, assim reafirmando a mesmidade e negando as aquilo que fuja da normatividade.
                                                        1. CULTURA - Na teorização introduzida pelos Estudos Culturais, sobretudo naquela inspirada pelo pós-estruturalismo, a cultura é teorizada como campo de luta entre os diferentes grupos sociais em torno da significação. A educação e o currículo são vistos como campos de conflito em torno de duas dimensões centrais da cultura: o conhecimento e a identidade (SILVA, 2000, p. 32).Campo de significação que produz sentido na vida.
                                                        2. MICHELE MACHADO
                                                          1. NAYARA SOUZA
                                                            1. NELIAN MARQUES
                                                              1. NORTON GREY
                                                                1. PAOLLA CHAVES
                                                                  1. VITÓRIA DE OLIVEIRA
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                                                          Input, output and storage devices
                                                          Mr A Esch
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