Paciente crítico

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Nutrição Mind Map on Paciente crítico, created by Thamires Rosa on 02/06/2017.
Thamires Rosa
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Paciente crítico
  1. Balanço energético (-)
    1. Hipermetabolismo, proteólise acelerada musculatura esquelética
      1. Má nutrição prévia: imunossupressão, fraqueza/ fadiga muscular e infecção nosocomial.
        1. CATABOLISMO PROTEICO: perda proteica aumentada
          1. - Ventilação, sangramento, exsudatos, renal, intestinal, febre, infecção e proteólise muscular.
            1. Oferta proteica: maior determinante de retenção nitrogenada
              1. Queimados tem uma necessidade de 2 g/kg peso de ptn;
                1. O paciente esta em constante hipermetabolismo, hipercatabolismo.
                  1. Prescrição nutricional: método ouro= BALANÇO NITROGENADO.
                    1. Recomendações: ENERGIA: 20-25 kcal/kg/dia (fase aguda) 25-30kcal/kg/dia (fase recup) PTN: Sem recomendação *1,3 a 1,5 g/kg/dia + 0,2 g/kg/dia, se trauma, obesidade ou terapia substituição renal, GLUTAMINA: 0,2 a 0,4g/kg/dia (nível evid A) Queimados e trauma, CHO: 3-5g/kg/dia *máximo 2g/kg/dia Ideal até 5mg/kg/min/24h, pois taxa de oxidação de glicose 4- 7mg/kg/min/24h, LIP: Sem recomendação *0,7 a 1,5g/kg/dia, Ômega 3: W3 + antioxidantes em SDRA (Síndrome do desconforto respiratório do adulto)
                      1. Glutamina: doença aguda → aminoácido essencial Deficiência → aumento permeabilidade intestinal e risco de translocação bacteriana. Concentração intracelular do músculo esquelético diminui ± 50% nos doentes críticos: • aumento das necessidades das células imunes; • aumento das necessidades do intestino e fígado; • insuficiente sua disponibilidade endógena, apesar do intenso catabolismo; • ingestão insuficiente ou ausente.
                        1. Funções metabólicas: • combustível primário para proliferação celular (ex.: enterócitos e células do sistema imune); • precursora da síntese de glutationa, mais importante antioxidante intracelular; • transporte de nitrogênio entre tecidos • atua no sistema renal no equilíbrio ácido base
                          1. Pacientes de UTI Alcance de pelo menos 80% da ingestão proteica prescrita Importante: sobrevivência e menor tempo de alta (vivo)
                            1. Hiperglicemia: Hiperosmolaridade • Hipercarbia • Esteatose hepática • Imunossupressão • Polineuropatia • Infecção • DMOS (Disfunção de Múltiplos Órgãos e Sistemas) • Morte
                              1. Aumenta co2 circulante;
                                1. Evitar Cho simples dar Cho complexo.
                                  1. Macrofagos não trabalham- INFECÇÃO, Fibroblasto-colágeno-dificuldade de cicatrização.
                                    1. Valor atual: 180 mg/dL
                              2. Nutrição enteral+ parenteral
                            2. Necessidades metabólicas aumentadas advém do excessivo catabolismo;
                              1. Vitaminas e minerais estão depletados
                                1. Necessidades energéticas aumentadas • Síntese protéica aumentada • Ativação do sistema imune • Proliferação celular aumentada • Desequilíbrio hidro-eletrolítico • Coagulação e perdas sanguíneas • Substituição da massa muscular
                            3. Perda proteica ocorre independentemente da plena terapia nutricional e/ou jejum.
                  2. Nutrição enteral precoce: Preservação da integridade da parede intestinal – Trofismo estrutural – Preservação imunológica • Preservação da nutrição em termos fisiológicos – Maior retenção nitrogenada – Redução da resposta hipermetabólica • Menor custo que nutrição parenteral. 24-48 horas
                    1. Síndrome da Realimentação: potencialmente letal. Desordem grave de eletrólitos, fluidos corporais e vitaminas (tiamina), anormalidades metabólicas (especialmente glicose), pacientes predispostos (desnutridos e/ou em jejum prolongado), resultado da reintrodução da nutrição (VO, enteral ou parenteral).
                      1. Alterações: consumo intracelular de eletrólitos e minerais: K, Mg e principalmente P *administração HC → K e P na célula → hipofosfatemia grave e letal
                        1. Riscos: privação alimentar prolongada • jejum 7 – 10 dias com evidências de estresse metabólico • perda significativa de peso (>10%) • nutrição oral, enteral ou parenteral (+ comum início da NP).
                          1. Manejo: Avaliação nutricional • Correção de desordens hidroeletrolíticas • Monitoramento de eletrólitos antes e durante a realimentação • Volemia restaurada • Atrasa Terapia Nutricional?? usualmente prevenção de complicações → primeiras 12 a 24 horas. Incremento gradativo do aporte calórico • Correção de deficiência de tiamina (manutenção) • Correção de deficiência de Mg, K e P (manutenção)
                    2. Adaptação metabólica ao jejum
                      1. Poupar- SOBREVIVÊNCIA
                        1. ↓ gasto energético basal (GEB) ↓ catabolismo (↓ hormônios catabolizantes) consumo de glicogênio conservação de proteínas viscerais ↑ utilização de ácidos graxos livres ↑ produção e utilização de corpos cetônicos
                          1. Hormônios catabolizantes: glucagon, corticóide, catecolaminas.
                            1. Trauma: quebra o glicogênio do músculo. Cirurgia de grande porte-trauma-sepse-processos inflamatórios-INCREMENTANDO METABOLISMO-sobrevivência-inflamar,cicatrizar,coagular-Mobilização de substratos energéticos mistas. Mediadores: neuro-endócrinos (hormônios) e sistema imune (citocinas)
                              1. Resposta metabólica ao estresse: ↑ GEB ↑ gliconeogênese ↑ termogênese, aumento dos hormônios: adrenalina, cortisol, glucagon, IL1, TNF alfa, IL6, IL8. Diminuição da insulina.
                        2. Fases da resposta metabólica ao estresse – David Cuthbertson (1942)
                          1. PACIENTE TEM QUE RESTABELECER FLUXO SANGUÍNEO (EQUILÍBRIO HEMODINÂMICO) !!! PACIENTE CHOCADO NÃO NUTRIR !!!
                            1. *Trauma 1º momento Fase Ebb: Nas primeiras 24h (24h após paciente sofrer trauma ex: acidente, cirurgia).*Perda de sangue. Organismo parou para manter fluxo sanguíneo. Diminui: débito cardíaco, volume de oxigênio circulante, pressão arterial.
                              1. *Fase Flow- 3 à 10 dias. Ocorre a partir de conseguirem restabelecer o equilíbrio hemodinâmico. Entra no processo catabólico, paciente hipercatabólico e hipermetabólico. Aumenta: débito cardíaco, temperatura, metabolismo. Diminui: volume de oxigênio circulante. A pressão arterial pode estar estável, diminuída ou aumentada.
                                1. PARA ENTRAR COM A TN, O PACIENTE DEVE TER RESTABELECIDO EQUILÍBRIO HEMODINÂMICO (REEQUILÍBRIO DO SANGUE).
                          2. Sepse: disfunção orgânica potencialmente fatal causada por uma resposta imune desregulada a uma infecção
                            1. Choque Séptico: sepse acompanhada por profundas anormalidades circulatórias e celulares/metabólicas capazes aumentar a mortalidade substancialmente
                              1. NOMES: Carmelinda Paz e Thamires Rosa.

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