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Page 1

-Laura- ulo 1 - Enough! A véspera de um grande dia nunca me deixa dormir. E, de certa forma, era um grande dia. Dia 17 de janeiro sempre é um grande dia. Mas, isso não significa que é bom. É um dos momentos mais apavorantes do ano. Quando eu conheço pessoas inocentes e ingênuas que não sabem aonde estão se metendo. Não sabem que provavelmente ao final de uma semana estarão mortas, e o sangue delas nas mãos de meus pais. Eles tentaram esconder isso de mim por anos. Até que eu finalmente achei estranho as pessoas sumirem do nada, e eles tiveram que explicar tudo para mim. Todo ano alugamos um apartamento para uma família desconhecida passar as férias em Miami. E todo ano, uma família desconhecida morre na frente da minha casa. Meus pais gostam de matar pessoas, simplesmente porque gostam. As pessoas que me criaram são monstros. E eu tenho o mesmo sangue que elas. Acredite, isso é muito assustador. A luz do meu quarto se acende. Abro um pouco os olhos para ver quem é. Não o bastante para que a pessoa perceba que estão abertos. Reconheço os cabelos pretos da minha mãe caindo sobre os ombros quando ela chega perto de mim. Rapidamente, fecho os olhos e finjo estar dormindo. - Laura, querida, os quartos estão prontos? Ela espera resposta por um tempo. Não quero ter que responder isso, então tento ignorá-la. - Sei que está acordada.- ela sussura. Resmungo alguma coisa que ela deve ter entendido por ''sim'', pois desliga a luz e sai do quarto satisfeita. Eu tenho um irmão mais velho. Mas assim que ele descobriu tudo, fugiu de casa. De vez em quando eu recebo um telefonema dele, em segredo. Eu sou a única que sabe onde ele está, caso eu queira me juntar a ele. E eu vou, algum dia. Finalmente, quando todas as hipóteses sobre como o dia vai ser amanhã são contadas e revisadas, eu adormeço. Abro os olhos e, quando percebo, já estou no banheiro o jantar de ontem pra fora, literalmente. Minha mãe escuta o barulho e bate na porta. - Está tudo bem?- Posso sentir que ela está preocupada. - Sim, mãe. Eu só preciso de um minuto.- Respondo calmamente, me recompondo. - Se quiser, eu posso te cobrir hoje. Juro que se eu não tivesse acabado de vomitar, pularia de alegria. - Eu acho que seria bom.- Digo. - Tudo bem. Descanse. Escuto os passos da minha mãe indo terminar os preparativos. Saio do banheiro e volto ao meu quarto feliz por ter me livrado dessa. Pelo menos por essa manhã. Me deito na minha cama e tento dormir novamente, mas sou impedida pelo barulho de carro estacionando do outro lado da rua. Tento ignorar o fato e afastar preocupações que não são minhas. Pego o meu fone de ouvido e o conecto ao meu celular. Escolho a música mais barulhenta que eu tenho e coloco no volume máximo. Me sinto incomodada com tudo isso. Quando vou poder ter uma vida normal? Com preocupações normais de adolescentes normais? Eu adoraria que tudo isso não passasse de um terrível pesadelo e pudesse acordar a qualquer momento. Mas, infelizmente, 16 anos é muito tempo para um pesadelo. Pego no sono depois de um tempo. Quando levanto, percebo que já passou do meio dia, pois acordo com a minha barriga rocando- está mais para rugindo. Desço as escadas na esperança de encontrar a geladeira cheia, mas sou impedida quando minha mãe me convida a me juntar a ela em uma conversa com um garoto loiro. - Laura, querida - diz me chamando - Esse é Ross. Filho dos Lynch. - Ah, sim. A família que alugou a casa esse verão- Estendo a mão para cumprimentá-lo. Finjo me lembrar de algum Lynch ou coisa parecida. Mas, a verdade é que meus mais nunca falam que vem ou não vem. Eles não ligam. Finjo que sei quem são para causar boa impressão. É uma das regras. - Isso mesmo. - Ele olha diretamente para meus olhos, o que me deixa desconfortável e me faz desviar o olhar. - De onde você é? - Pergunta minha mãe, como se isso importasse para ela. - Louisville, Kentucky. Fiquei bem animado quando meus pais me disseram que viríamos para cá. Sabe, sair da rotina. Não vejo um pingo de sotaque na fala dele. - Queria eu sair da rotina. - Digo, com desdém. - Laura, seja mais educada. - Alerta minha mãe. Só agora percebo que acabei sendo rude. Mas não me desculpo. Estou cansada de tudo isso. - Educação? Sério, mãe? Eu vou ser mais educada quando você deixar de ser tão falsa assim. Que tal? - Laura... - Ela me alerta de novo, dessa vez mais séria. Posso sentir que é mais uma ameaça do que uma advertência. Normalmente nem chego a esse ponto, não sei o que vem depois. Mas não estou com medo. Estou com raiva. De tudo e todos, de mim, principalmente, por deixar que tudo isso aconteça. - Não, mãe! Chega! Não vou gastar meu tempo pedindo desculpas para uma pessoa que provavelmente nunca mais verei. E você sabe muito bem disso. Saio pisando forte rumo as escadas. Olho para trás para ver a reação da minha mãe. Ela estava dando risadinhas sem graça para o garoto, tentando se desculpar pelos meus atos. Ross não parecia assustado. Acho até que ele levou tudo na brincadeira. É um garoto estranho. Subo as escadas correndo. Entro no meu quarto e bato a porta. Quero que todos saibam que eu não gosto nada disso. Me jogo na cama, querendo que tudo aquilo acabasse com esse ato. Sinceramente, acho que o meu subconsciente pensa que fazendo todo esse barraco, meus pais me mandarão para um internato ou algo do tipo para que eu não atrapalhe os negócios. Mas eu duvido que isso vá acontecer. Escuto a porta bater, indicando que Ross já havia indo embora. Toda aquela coragem de minutos atrás sumiu e meu corpo é tomado pelo medo. Sem que eu perceba, minha mãe já está dentro do meu quarto a poucos metros de mim. Percebo que ela segura um copo com água e sua expressão é amigável, o que me surpreende. - A julgar pelo seu showzinho lá em baixo, você precisa descansar e pensar um pouco.- Ela diz me entregando o copo e beijando minha testa.- Espero que isso te ajude. Ela deu meia volta e caminhou alguns passos em direção a saída. Mas quando encosta a mão na maçaneta da porta, ela recua e olha para mim. - Saiba que apesar de tudo eu te amo muito, Laura. Muito mesmo. Espero que um dia você entenda o por quê de fazermos isso. Dessa vez, ela parecia aflita e preocupada. Até mesmo arrependida. - Eu também te amo, mãe. Mas duvido que um dia eu vá entender.- A respondo com toda sinceridade. Ela me observa um pouco e depois sai, decepcioanda. Isso me deixou confusa. Não que eu duvide do amor de minha mãe assassina por mim, mas não é algo que se vê todo dia para ser sincera. Volto a encarar o copo que está em minha mão e o bebo. Em poucos segundos tudo o que vejo é a escuridão.

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