Exame Nacional de Portugues

Description

Síntese a anotações face a matéria de 11º ano de Português
susana.s.c.ferna
Note by susana.s.c.ferna, updated more than 1 year ago More Less
Sandra Franco
Created by Sandra Franco almost 9 years ago
susana.s.c.ferna
Copied by susana.s.c.ferna almost 9 years ago
124
7

Resource summary

Page 1

Exame de Português -Parte 1

Sermão de Santo António aos Peixes - Padre António Vieira

1.O sermão trata-se de um discurso oral feito pelo membro do clero que toma em questão temas morais éticos e religiosos

2. Este sermão é referente a santo António por ter sido pregado no dia que se celebra o presente santo e pelo facto de padre António Vieira ter este como modelo

3. Já a referencia aos peixes trata-se de uma alegoria visto  que são a personificação dos homens. 

Estrutura externa:- Exórdio  ( Introdução capitulo 1)- Invocação ( fim do capitulo 1)-Exposição ( desenvolvimento capitulo 2 e 4)-Confirmação ( capitulo 3 e 5)-Peroração ( capitulo 6)

Estrutura interna:-No exórdio é onde o padre António vieira expõem o tema  e as questões centrais e ira defender sendo que utiliza o conceito predicável "vos sois o sal da terra"  referindo se assim aos pregadores e aos ouvintes.  Este faz ainda um paralelismo entre os pregadores e o sal mencionando as suas propriedade sendo que o pregadores devem louvar o bem e impedir o mal e o sal serve para conservar o bem e evitar a corrupção  (purificar). No seu jogo de palavras diz que " a terra está corrompida"  "porque o sal não salga " culpabiliza deste modo  os pregadores (sal) e " a terra não se deixa salgar" culpabiliza igualmente os ouvintes (Terra). Os pregadores são portanto culpabilizados porque não pregam a verdadeira doutrina da mesma forma que dizem uma coisa e fazem outras pregando-se  a si mesmos e não a Cristo. Já os ouvintes deve-se ao facto de não quererem ouvir  a verdadeira doutrina e por quererem imitar o que os pregadores fazem e não o que eles dizem querendo deste modo servir os seus apetites em vez de cristo. Padre António refere ainda possíveis soluções para cada um visto que nenhum cumpre com as suas funções  sendo que ao sal (pregadores) devermos lança-lo fora como inútil e devera ser pisado por todos e a terra (ouvintes) mudar púlpito e auditório. Atendendo ao facto de que nao obtinha os efeitos que desejava este desistiu de pregar aos homens e passou a pregar aos peixes.O exórdio termina com uma invocação : a Maria, sendo que invoca o auxilio divino para pedir a bênção e para levara  bom termo a sua missão de orador.

A obra: Toma como ponto de partida uma frase bíblica irrevogável e aplicável às condições políticas e sociais da sua época. (Conceito Predicável) " Vós sois o Sal da Terra".Os Capítulos são : 6Objectivo: É essencialmente agitar a consciência na medida em que abre os olhos dos leitores conduzindo -os a uma reflexão com intuito de evitar o mal e prevenir o bem e igualmente transmitir ensinamentos de forma a quem os ouvisse modifica-se a forma de pensar e agir.

O século de Padre António vieira fora marcado pelo Barroco 17 ( quem tem por base as inovações, a arte de deslumbrar e impressionar e o culto da forma ) Foi uma grande influencia nos seus sermões na medida em que na literatura o barroco expressa-se:- pela preocupação de provocar espanto- pelo cultismo ( riqueza vocabular e alusão e abuso de jogos de palavras)- pelo conceptismo ( jogos de conceitos  enigmas e malabarismos e alegorias)Os seus sermões tem uma intencionalidade comunicativa e recursos em que se apoia com:- (função informativa) "docere" que significa ensinar- (função emotiva) "delectare" que significa agradar- ( função apelativa) "movere"  persuadir 

Partiu muito cedo para o Brasil  cujo os estudos tiveram influencias jesuítas, este mais tarde assumiu um papel fundamental no conflito entre os índios e os colonos de onde surgiu o presente sermão.

Na exposição ( capitulo 2) Vieira louva as virtudes dos peixes em geral, criticando por analogia os homens , pois o pregador pretende repreender os vícios dos homens em oposto as virtudes dos peixes. menciona que os peixes teem quer qualidades nomeadamente "ouvem e não falam" como defeitos " nomeadamente não se convertem este aprecia primeiramente  as virtudes e em seguida os defeitos de forma a corrigi-los  . No presente capitulo faz ainda um paralelismo entre o sal e o sermão evidenciando que o sal preserva e conserva o são e o sermão louva o bem e repreende o mal. Menciona ainda os louvores do peixes nomeadamente  " primeiros criados por Deus" e ainda "são mais e  maiores" em oposição aos animais terrestres e do ar  caracterizando os como domáveis e domesticáveis  porque são animais que vivem com os homens e que foram castigados pois não tem liberdade já os peixes  aquando do diluvio não foram castigados  e nem ficaram limitados ao macho e  a fêmea pois são obedientes, quietos e atentos e isso deveria servir de exemplo aos homens que não ouvem , falam muito e não respeitam Deus.Na confirmação (capitulo 3) Padre António Vieira particulariza as virtudes de alguns peixes TOBIAS ( simboliza as virtude interiores, a bondade e o poder da purificação este curou a cegueira do pai e lançou fora de casa os demónios) RÉMORA (força, poder era pequena de corpo e grande na força e no poder, ela pregava-se no leme da naus e impedia que estas avançassem ) TORPEDO (poder da palavra de Deus, pois originava cargas eléctricas que fazia com que os braços dos pescadores tremessem e impedia  que estes o pescassem) QUATRO-OLHOS ( visão, iluminação, olha para o céu e sem se esquecer do inferno, este possui dois olhos que olham para cima e dois que olham para baixo defende se das aves e dos outros peixes.)Na exposição ( capitulo 4) Vieira condena os peixes face aos vícios em geral evidenciando o facto de comerem-se uns aos outros e mencionando a  sua consequente ignorância e a cegueira, e isto é referido face ao exemplo que os grande comem essencialmente os pequenos e  se os pequenos comessem os grandes  bastava um grande para vários pequenos, mas para um grande não basta um pequeno nem cem nem mil.Na confirmação (capitulo 5) O autor repreende os vícios dos peixes em particular condena os RONCADORES (são pequenos mas emitem um som alto e falam muito dai serem facilmente pescados estes representam a a arrogância e o orgulho ex: Pedro, Golias, Caifas, Pilatos), PEGADORES ( são peixes pequenos que se fixam aos peixes grandes  e vivem na dependência destes últimos se os grandes morrem estes também morrem são portante parasitas e oportunistas ex: Herodes), OS VOADORES ( são ambiciosos porem são pescados como peixes e caçados como aves porque tem barbatanas grande que lhes permitem voar ex: Simão, Magos) E O POLVO ( considerado hipócrita e traidor porque ataca sempre de emboscada e disfarça-se ex: Judas)Na peroração (capitulo 6) nota: este capitulo é onde evidenciamos a marca do barroco e é caracterizado face ao desfecho forte de modo a impressionar o auditório e a leva-lo a por em pratica os seus conselhos.

Frei Luís de Sousa - Almeida Garret

1. A presente obra trata-se de um drama  cujo a presença constante do amor desencadeia a tragédia antiga

2. Estrutura externa: 3 actos divididos em cenas:-1 acto : 12 cenas-2 acto: 15 cenas-3 acto: 12 cenas

Estrutura Interna:- Exposição (Acto I, Cenas I-IV) – apresentação das personagens e dos antecedentes da acção. - Conflito (Acto I, Cenas V-XII; Acto II; Acto III, Cenas I-IX)– sucessão gradual dos acontecimentos que fazem avançar a acção através de momentos de tensão, expectativa até ao clímax.  - Desenlace (Acto III, Cenas X-XII) – desfecho, que corresponde à morte das personagens. 

 Século de  Almeida Garret fora marcado pelo Romantismo 19 sendo consequentemente uma grande influencia na presente  obra visto que há a presença da exaltação nomeadamente sentimentos fortes, do patriotismo e nacionalismo e  da  religiosidade (religião) entre outros.Na obra existe igualmente  a presença de características de uma tragédia clássica sendo evidenciados alguns indícios de tragédia.Na obra a época retratada é de governação estrangeira, conflitos, domínio filipino e de crença no mito sebastianista  que tem por base a acreditação do povo português no facto que  D. Sebastião há de voltar vivo da batalha de Alcácer  Quibir  e que apenas está esperando a altura certa para regressar ao trono e afastar o domínio estrangeiro que tomou posse face a falta de herdeiros ao trono e afastar o domínio estrangeiro.

Personagens- D. João Portugal (ex- marido  de madalena que desapareceu)- D. Manuel de Sousa coutinho ( pai de Maria e actual marido de Madalena)- D. Madalena ( Mãe de Maria)

-Maria ( filha de Madalena e Manuel)-Telmo (agoirento, acredita que D. João há de voltar) -Frei Jorge (Dá as más noticias e apazigua) 

Resumo:Acto 1- decorre no Palácio de D. Manuel de Sousa Coutinho: Inicialmente a peça transmitia um ambiente de felicidade onde é evidenciado um excerto dos lusíadas de Inês de Castro  onde há um evidencia de que o amor cega e condena a alma do espírito (indicio de tragédia) Telmo fiel escudeiro de D. João  entra em cena e dialoga com D. Madalena acerca de Maria filha do segundo casamento de Madalena e falam ainda dos medos de Madalena da possibilidade de D. João aparecer ou regressar (reflexão da crença sebastianista ). Neste acto verificamos que Maria é frágil e que tem uma doença nomeadamente a tuberculose e que Telmo tem um grande carinho  por Maria e incentiva lhe igualmente  acreditar no mito. D. Manuel entra em cena e avisa que os governantes espanhóis querem tomar posse do seu palácio porem num acto patriota D. Manuel incendeia o seu palácio finalizando o acto.

IMPORTANTE :Simbologia dos 7's- durante sete anos procurou o ex marido- o casamento com D. Manuel durava a 14 anos-D. João regressa a casa 21 anos depois

Acto 2 - decorre no Palácio de D. João:  A família de D. Manuel vem viver para o antigo palácio de Madalena e de seu ex- marido aqui em grande plano há descrição do retrato de D. João (indicio de tragédia) cujo o ambiente agora era fechado, neste acto D. Madalena torna-se mais fraca face ao ausência de D. Manuel que teve de fugir temporariamente face ao seu acto de afronta, porem este regressa quando os governantes o perdoam deixando Madalena mais descansada, porem D. Madalena fica desassossegada porque volta a ficar sozinha no palácio de D. João com Telmo pois os restantes membros tiveram que ir a Lisboa. é Ainda neste acto que aparece um Romeiro que não se quer identificar.Acto 3  decorre na parte baixa do palácio de D. João: Aqui há o reconhecimento de D. João (Romeiro) por parte de Telmo e a única forma do divórcio de um casamento não consumado era a morte de Maria . No Fim há o relato do momento em que Maria morre de desgosto e de doença e os país tendo em conta o sucedido vão para um convento é D. Manuel que torna-se Frei Luís de Sousa.

Os Maias - Eça de Queirós

1. Trata-se de um clássico na medida em que é uma obra ímpar e singular, que a cada leitura se transforma.

Eça de Queirós, estudou  direito em Coimbra e travou alguns conhecimentos com membros da Geração 70 ( grupo de jovens  estudantes de Coimbra que manifestavam-se face ao descontentamento com o estado e a cultura, esta geração fez-se notar com a questão coimbrã - que foi das suas  manifestações literárias mais importantes que marcou o espírito de modernidade reagindo contra o atraso da cultura e do país manifestando a vontade de modernizar o pensamento e a literatura em Portugal, sendo Antero Quental a proa desta geração) Eça de Queirós proferiu ainda uma conferência intitulada " realismo como nova expressão de arte" integrada num conjunto de conferências intituladas " conferências do Casino Lisbonense" que fora o ponto mais alto da geração 70 que visava um debate sobre o que de mais moderno havia a nível do pensamento, estas foram consequentemente canceladas  mais tarde esta geração fora intitulada como os vencidos da vida . (Factos evidenciados na obra)

2. Eça é caracterizado pelo:- Realismo (é a anatomia do carácter e a critica ao homem, condena o que houver de mau na nossa sociedade)- Naturalismo ( método de ver, pensar e de reflectir de estudar e de experimentar uma necessidade de saber mas não uma maneira especial de escrever)

Os Maias são essencialmente uma critica a alta burguesia lisboeta e o ambiente monótono de clima rico e critica  com ironia aos subornos a vingança ao incesto e ao adultério.

Mensagem dos Maias: é essencialmente critica porque os seus protagonistas falham na vida mesmo em épocas e com politicas diferentes , a geraçao 70  (vencidos da vida) representam portugal e o fracasso

Os Simbolismos: -vermelho é símbolo de mulheres, paixão excessiva e destruidora, já o dourado é símbolo de paixão ardente e anuncia a velhice.-Ramalhete o ramo de girassol mostram  a importância da terra e da província nos antepassados da família Maia-Obras no Ramalhete símbolo de nova etapa / imagem do ramalhete de abandono simboliza a crise do país- Cascata seca é porque ainda não começou a acção / com o fio de agua símbolo de eterna melancolia de fim próximo.  Estátua de vénus »de mulheres fatais e quadro sem cabeça símbolo de preságio. Estátua de LuÍs de Camões símbolo de nostalgia do passado mais recuado.

Tempo: não é linear, há encadeamento de 3 gerações, presença de analepse (acontecimentos passados) eelipse.(omissão de algo facilmente identificável)

Espaço: físico é em Lisboa e arredores 

Acção: há 2 níveis- cronica dos costumes referente ao titulo " episódios da vida romântica. ( acção aberta)- a intriga (acção fechada) " Os Maias"

Estrutura interna:- crónica dos costumes- tem 2 intrigas

Estrutura Externa:- Tem 18 capitulos

Resumo:- Capitulo 1: Afonso da Maia instala-se juntamente com Carlos da Maia (neto) no Ramalhete em Lisboa, casa que já não era habitada a muito tempo, Carlos acabara o curso de medicina que tirou na universidade Coimbra. Há referencia aos antepassados da família Maia nomeadamente o facto de Afonso da Maia ter sido expulso pelo pai do Ramalhete por terem politicas diferentes tendo sido lhe confinado outra propriedade no Porto - Santa Olávia, Afonso porem fora para Inglaterra nessa altura e só voltou face ao falecimento do pai e foi nesta altura que conheceu sua mulher Maria Runa cujo ambos tiveram um Filho Pedro da Maia  e foram viver para Inglaterra porem Maria Runa ordenou que um bispo português fosse educar o seu filho Pedro porque não consentia  que a sua educação não fosse desta forma. Pedro cresceu portanto com uma educação portuguesa e religiosa , tornou-se frágil medroso e excessivamente mimado pela mãe, e quando esta morrera de doença causou-lhe um grande desgosto este ao recuperar apaixonou-se pela bela e elegante Maria Monforte , paixão esta que seu Pai Afonso era contra o que levou-os a casarem mesmo contra a vontade de Afonso (pai de Pedro) e a partir para Itália deixando Afonso sozinho.-Capitulo 2: Maria Monforte engravida e ambos decidem voltar a Lisboa para fazer as pazes  porem quando chegam ao Ramalhete Afonso tinha partido para Santa Olávia porem quando o segundo filho nasce Pedro decide ir visitar o pai mas surgiu imprevisto sendo que Pedro Fora Caçar, na caça ele fere sem querer um italiano "Tancredo" e leva-o para sua casa para ter cuidados, porem Maria Monforte e o italiano apaixonam-se  e fogem levando com eles Maria Eduarda filha de Pedro da Maia e Maria Monforte e Deixa a cargo de Pedro o seu Filho Carlos da Maia, Pedro ao descobrir fica desconsolado e procura consolo junto ao pai Afonso.-capitulo 3: A infância de Carlos é passada em Santa Olávia onde descreve-se uma educação liberal à inglesa com regras e bastante exercício em relação a educação de seu amigo euzebiozinho que tinha uma educação semelhante a de seu pai, é ainda neste capitulo que Vilaça (procurador) dá noticias a Afonso de Maia Monforte e sua neta dizendo que ambas morreram. Neste episódio Carlos faz o exame para entrar na universidade.-Capitulo 4: Referencia de que Carlos Matriculou-se em Medicina em Coimbra e que levava um estilo de vida boémio-capitulo 5:  episódio de festa no Ramalhete-capitulo 6: carlos procura por ega na casa deste ultimo e acaba por encontrar seus amigos ( Craft, alencar Damaso e coher) estes falaram sobre mulheres inclusive condessa Gouvarinho e dos antepassados de Carlos-capitulo 7  e 8: não é importante -capitulo 9: é quando Carlos vê pela primeira vez Maria Eduarda ( que pensava ser mulher do Castro Sousa)-capitulo 10: Carlos tem um caso com a condessa Gouvarinho e é neste capitulo que há registos da educação inglesa porque há apostas de cavalos no hipódromo-capitulo 11: Carlos foi a casa de Maria Eduarda para socorrer a sua governanta e descobre o seu nome "Maria Eduarda"-capitulo 12: Aqui Gouvarinho manda com ciumes indirectas a Carlos quando este fora jantar com Ega , é ainda neste capitulo que Carlos e Maria Eduarda beijam-se pela primeira vez-capitulo 13: Ega informa Carlos que Dâmaso que tinha uma paixão por Maria Eduarda  com ciumes anda a difama-los-capitulo 14: Carlos fica sozinho no Ramalhete e planeia fugir com Maria Eduarda, é ainda neste capitulo que Maria Eduarda refere que carlos é parecido a sua Mãe-capitulo 15: Aqui revelam o passado de Maria Eduarda isto é a sua antiga profissão "prostituta"-capitulo 16: -capitulo 17: é neste capitulo que Carlos descobre que Maria Eduarda é sua Irmã,  este oculta esta informação e continua com a sua relação incestuosa, ao descobrir Afonso tem um desgosto e morre, e Ega informa Maria de tudo-capitulo 18: Carlos e Maria separam-se sendo que Carlos viajou pelo mundo durante 10 anos e só regressou para matar as saudades reunindo-se assim com a sua geração

Cesário Verde - seus Poemas

Personagens:- Afonso da Maia (jacobino)-  Pedro da Maia (Romântico)- Carlos da Maia (geração 70)

A intriga pode ser:-Principal (desenvolve-se sobre moldes da tragédia clássica e trata-se dos amores incestuosos que termina em desagregação da família e na morte de Afonso)-secundária (historia de Afonso da Maia, Pedro da Maia e infância de Carlos).

- Maria Runa-Maria Monforte- Maria Eduarda

Vilaça, tancredo, Condessa de Gouvarinho, Ega, Castro Sousa Dâmaso e euzebiozinho

13 poemas de Césario verde

Cesário passou a sua infância entre o ambiente citadino e rural sendo que este binómio foi muito marcante no seus poemas, porem estes foram fortemente criticados o que levou a Cesário  a se dedicar mais aos negócios do pai do que a poesia.A sua poesia só foi publicada após a sua morte por Silva Pinto conhecido e amigo de Verde.Este viveu num período em que Portugal estava em profunda transformação, sendo que pertenceu a época literária do Romantismo e Realismo. ( população duplicara-se,industria era diminuta,  havia presença  de modernizações porem não havia higiene, havia doenças e uma grande taxa de mortalidade, salários precários).

- Bairro Moderno ( representa a cidade e há uma transfiguração de elementos do campo para a cidade)-Contrariedade ( quotidiano, deixa uma cruel impressão na alma do poeta, face a injustiça)-O sentimento dum Ocidental ( representação da cidade em várias fases do dia sem captação de factos ou referir causas)-Cristalizações ( representação da cidade)- Nós ( representação do campo e crítica  a cidade, há oposições face a  sociedades industriais e rurais e de proprietário e trabalhador sendo o campo o refugiu dos males da vida)-De Tarde ( referencia ao campo e ironia face aos citadinos)-Em Petiz ( referencia ao campo)-Deslumbramentos   e vaidosa e frígida ( é a presentação da mulher citadina)-A débil ( mulher campestre)

Binómio e dicotomias:

Correntes Literárias são 7:-Romantismo (apoteose do sentimento)- Realismo (análise do real como fio para a verdade absoluta)-Parnasianismo (harmonia do que observa no quotidiano)-Surrealismo (associação das ideias com o inconsciente insólito )-Modernismo (ligação entre a literatura e a arte)-Neorealismo (denuncia de injustiças, função educativa )-impressionismo (acumula pormenores das sensações captadas)

Campo :-Mulher angelical- Vidasinónimo de saúde,liberdade vida rústica é a identificação do poeta

Cidade:-Mulher Fatal-Mortesinónimo de deambulismo, melancolia, monotonia, desejo absurdo de viver, vícios, fantasias

ANOTAÇÕES:- há uma captação objectiva do real (objectividade)- transfigura o que se vê (subjectividade)- as palavras antecipam o simbolismo- o mito de Anteu permite caracterizar o novo vigor que se manifesta quando há um reencontro com o original, sendo que o contacto com o campo parece reanimar e dar forças e saúde a Cesário Verde.QUESTÃO SOCIAL: Coloca-se do lado dos desfavoráveis e menciona o conflito entre a cidade e o campo (homem oprimido pela cidade)

Cronica: é um texto escrito com intenção de criticar fatos sociais, exprimindo a nossa opinião tendo em conta acontecimentos

Entrevista:é um texto muito utilizado na Comunicação social que serve para a transcrição do diálogo entre um entrevistador e um entrevistado.

Artigo Informativo:são textos organizados em frase e parágrafos e sua intenção se refere a informações gerais, sem que requeiram um estudo profundo com a finalidade de comunicar ou adquirir informação geral sobre um tema, fato.

Apreciação crítica: é um texto jornalístico em que alguém exprime  a sua opinião/apreciação crítica relativamente a determinado tema ou objeto.  Assim, podem ser objeto de apreciação crítica factos/acontecimentos (sociais,  económicos, políticos, culturais... ), atividades

Síntese de tópicos Românticos apresentados na obra:- Sebastianismo (alimentado por Telmo e Maria)-Patriotismo e nacionalismo (além do que decorre do sebastianismo, deve-se ter em conta o comportamento de Manuel de Sousa Coutinho ao incendiar o seu próprio palácio para impedir que fosse ocupado pelos Governadores ao serviço de Castela.)- Religiosidade é uma referencia de todas as personagens note-se no entanto a religiosidade de Manuel que inclui o uso da razão e que determina a entrada em habito como solução do conflito.- Crenças e superstições ( alimentadas por Madalena, Telmo e Maria que sistematicamente aludiam a agouros visões e sonhos)- Individualismo (o confronto entre o individuo e a sociedade é particularmente visível em Madalena)- Tema da morte (a morte como solução dos conflitos e um tema privilegiado pelos românticos no caso de Frei Luís de Sousa)-A morte Física de Maria (morre de tuberculose)- A morte simbólica de Madalena e de Manuel ( ao tomarem o hábito morrem para a vida mundana)-A morte simbólica de D. João de Portugal (depois de admitir que morreu no dia em que a sua mulher o julgou morto simbolicamente morre uma segunda vez quando Telmo depois de lhe ter desejado a morte física como única maneira de salvar a sua menina o seu anjo "Maria" aceita colaborar com o Romeiro no sentido de afirmar que se trata de um impostor num ultima tentativa de evitar catástrofe, morte psicológica do Telmo)

Características da crónica:A crónica é um texto de carácter reflexivo e interpretativo, que parte de um assunto do quotidiano ou de um acontecimento banal é um texto breve  e subjectivo, pois apresenta a perspectiva do seu autor e o tom do discurso varia entre o ligeiro e o polémico, podendo ser irónico ou humorístico. 

Tem a presença de:Linguagem com duplos sentidos / jogos de palavras / conotações;Utiliza a ironia;Registo de língua corrente ou cuidado;Discurso que vai do oralizante ao literário;Predominância da função emotiva da linguagem sobre a informativa;Vocabulário variado e expressivo de acordo com a intenção do autor;Pontuação expressiva;Emprego de recursos estilísticos

Temáticas:A crónica pode ser política, desportiva, literária, humorística, económica, mundana, etc.

O que ter em conta ao escrever:1. Um facto do quotidiano e actual (tenho de ter uma opinião formada sobre esse facto)2. a crónica é um meio para expressar a nossa opinião focalizando os acontecimentos sem criar fantasias3.Procurar evitar fatos muito polémicos  porque invés de criar uma cronica acabamos por  criar uma critica4. Tamnho tem ser razoavel , nao podemos exagerar nas descriçoes nos argumentos temos que ser directos.5. verificar se escolhi um facto, se dei a minha opinião e mantive-a. ler e reler.

Características de uma Entrevista:Numa entrevista, pretende-se obter informações sobre algum tema ou revelar quem é e como é uma certa pessoa, através de perguntas e respostas.

Em 1º lugar é fundamental: Identificar o tema da entrevista; Definir o objetivo; Escolher a estrutura do guião da entrevista; Refletir sobre a personalidade do entrevistado. Na realização do guião deves: Preparar as perguntas e criticá-las (devem ser variadas, claras, oportunas, adaptadas à situação e à personalidade do entrevistado; Respeitar o objetivo da entrevista; Ter em consideração o fator tempo (não fazer um guião demasiado longo). Antes da entrevista pode ser necessário: Combinar com o entrevistado o tema, local e o momento da entrevista.Durante a entrevista é importante: Dar ao entrevistado tempo para responder; Não influenciar as respostas; Fazer uma gravação áudio da mesma. Na apresentação da entrevista deves: Registar por escrito a transmissão total ou parcial da entrevista; Ter em atenção a ortografia, pontuação e a apresentação gráfica; Pensar no tipo de divulgação ( por exemplo: o jornal da Escola,blogue da biblioteca…).

Estrutura: Introdução (1º parágrafo) -  Desenvolvimento (2º ao 4º parágrafo)  -  Conclusão (5º parágrafo) - 

Estrutura:

Têm como objectivo:não apenas descrever e analisar o objecto de apreciação em causa, mas também tecer comentários (favoráveis ou desfavoráveis) acerca dele e, consequentemente, influenciar a opinião pública. Este género de texto tem, assim, um carácter predominantemente interpretativo e argumentativo.    Estrutura : -título - em que se identifica o objecto de apreciação;  -introdução - em que se apresenta brevemente o objecto de apreciação;  -desenvolvimento - em que, simultaneamente:  se descreve e interpreta o objecto de apreciação analisando as várias componentes que o integram e se transmite a opinião pessoal sobre o objecto de apreciação, de forma assertiva/inequívoca e subjectiva;  e ainda se justifica a opinião pessoal com base em argumentos significativos e pertinentes, corroborados  por exemplos que reflictam o conhecimento profundo do objecto em apreciação;  • conclusão - em que se reforça a argumentação feita. 

Objectivos-conhecer ou transmitir explicações e informações de carácter geral- compreender ou comunicar as características principais do tema, sem maior aprofundamento

1. pesquisar informações relevantes sobre o assunto2.Não dar opiniões ou fazer juízos de valor3. Usar linguagem objectiva

Estrutura:

Sermão de Santo António aos peixes

Frei Luís de sousa

Os maias

Césario Verde

cRónica, entrevista, APRECIAÇÃO critica...

Show full summary Hide full summary

Similar

ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS
trackerian
SUBSTANTIVOS
Viviana Veloso
Gramática - Visão Geral - Fonologia
tiago meira de almeida
Gramática - Fonologia - Quiz I
tiago meira de almeida
Português concurso
Roberta Souza
ACENTUAÇÃO GRÁFICA
Viviana Veloso
ESTRUTURA DAS PALAVRAS - Morfologia
Viviana Veloso
ACENTUAÇÃO GRÁFICA
Viviana Veloso
GRAMÁTICA da LÍNGUA PORTUGUESA
Viviana Veloso
FONOLOGIA estudo dos sons
Viviana Veloso
Figuras de linguagem
Roberta Souza