Planejamento Familiar

Descrição

Mapa Mental sobre Planejamento Familiar, criado por Rychard Aguiar em 10-11-2017.
Rychard Aguiar
Mapa Mental por Rychard Aguiar, atualizado more than 1 year ago
Rychard Aguiar
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Resumo de Recurso

Planejamento Familiar
  1. Técnica de realização da laqueadura tubária - vias de acesso
    1. laparotomia
      1. minilaparotomia
        1. é indicada tanto para a laqueadura de intervalo quanto para a puerperal. No puerpério imediato, após parto vaginal, com complementação da anestesia realizada para o parto, a incisão deve ser periumbilical, a qual atende aos critérios estéticos, além de prover maior conforto à paciente.
          1. Na laqueadura de intervalo, a incisão pode ser transversa e suprapúbica
          2. laparoscopia
            1. A via laparoscópica é a preferida quando a laqueadura for de intervalo
            2. culdotomia (colpoceliotomia)
              1. culdotomia apresenta indicação de exceção, considerando- se as dificuldade técnicas, e também por ser uma via de acesso aos órgãos abdon1inais de uso raríssimo
              2. No Brasil, a laqueadura realizada durante o período gravídico-puerperal é a mais prevalente. É realizada durante a operação cesariana ou, com menor frequência, por via minilaparotômica com incisão periumbilical, após parto vaginal.
              3. TIPOS DE INTERVENÇÃO NA TUBA
                1. Laqueadura química - usada em países pobres (HIDROCLORITO DE DE QUINACRINA) usada na primeira fase do ciclo menstrual e repetida após 4 semanas
                  1. Obstrução tubária com micro-hastes - a oclusão tubária pode ser realizada em ambulatório, por via histeroscópica, com utilização de um microdipositivo inserido diretamente sem anestesia
                    1. Salpingectomial Parcial -
                      1. PAMEROY
                        1. A tuba é apreendida por meio de pinça de Allis, na região da mesossalpinge corn menor vascularização. Ao tracionar a pinça de Allis, forma-se uma alça que, facultativamente, é pinçada com Kocher. Após a soltura dessa última pinça, utiliza-se fio absorvível ( categute O) para proceder a ligadura. Após esse passo, o segmento de tuba (alça) é seccionado e suas extremidades, fulguradas com bisturi elétrico
                          1. POMEROY MODIFICADA
                            1. Consiste no uso de fios não absorvíveis e ligaduras realizadas separadamente, de forma que, ao se seccionar o segmento de tuba, as extremidades não permanecem em contato íntimo
                          2. MADLENER
                            1. Consiste na apreensão da tuba e ligadura com fio não absorvível ( algodão 2-0). Não se secciona a alça formada sobre o local da ligadura. A taxa de recanalização é rnaior com o uso dessa técnica
                            2. IRVING
                              1. faz-se dupla ligadura com secção de um segmento de tuba, resultando em duas extremidades. A distal é invaginada entre os folhetos da mesossalpinge e a proximal é fixada, introduzindo o segmento em um pequeno túnel criado na parede posterior do útero, na proximidade da tuba
                              2. USHIDA
                                1. Muito trabalhosa e consiste na dissecção da tuba, na região ístmica, com injeção de soro fisiológico entre os folhetos da mesossalpinge. Após a secção e a ligadura, a extremidade proximal (a distal não) é recoberta com o fechamento do peritônio
                              3. Aneis e Grampos
                                1. Os anéis são aplicados por meio de dipositivos especiais ( após formar uma alça na tuba). O mais utilizado é o anel de Yoon, de silicone. Os grampos causam menor lesão às tubas (grampos de Filshie e de Hulka-Clemens
                                2. Eletrofulguração
                                  1. A é uma técnica utilizada quando a via de acesso é laparoscópica. Embora seja de fácil execução, a eletrofulguração, particularmente a bipolar, apresenta grande número de falhas
                                3. CONDIÇÕES PARA ESTERELIZAÇÃO VOLUNTÁRIA SEGUNDO A LEI
                                  1. 1 - Em homens e mulheres com capacidade civil plena e maior de vinte e cinco anos de idade ou, pelo menos com dois filhos vivos, desde que observado o prazo mínimo de sessenta dias entre a manifestação da vontade e o ato cinírgico, período no qual será propiciado à pessoa interessada acesso a serviço de regulação da fecundidade, incluindo aconselhamento por equipe multidisciplinar, visando desencorajar a esterilização precoce
                                    1. 2 - Risco à vida ou à saúde da mulher ou do futuro concepto, testemunhado em relatório escrito e assinado por dois médicos
                                      1. 3 - esterilização cirúrgica como método contraceptivo somente será executada através da laqueadura tubária, vasectomia ou de outro método cientificamente aceito, sendo vedada através da histerectomia e ooforectomia
                                        1. 4 - Só podem ser autorizadas a realizar esterilização cirúrgica as instituições que ofereçam todas as opções de meios e métodos de contracepção reversíveis.
                                          1. Em sinopse, a laqueadura durante o parto (ou pós- parto) deverá ser realizada em duas situações:
                                            1. Cesáreas sucessivas (não se especifica o número mínimo de cesáreas).
                                              1. Na existência do envolvimento de doenças maternas graves, como: diaberes mellitus de longa duração, hipertensão arterial grave, nefropatias, transplantes ( rins, coração, fígado), síndrome antifosfolípide (SAF) associada a tromboses, cardiopatias graves etc. Nesses casos, a gravidade do caso deve ser atestada por, pelo menos, dois médicos.

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                                            Política Nacional de Atenção integral à saúde da mulher princípios e diretrizes
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