MECANISMOS DE RESISTÊNCIA BACTERIANA A ANTIBIÓTICOS NA INFECÇÃO URINÁRIA

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Mapa Mental sobre MECANISMOS DE RESISTÊNCIA BACTERIANA A ANTIBIÓTICOS NA INFECÇÃO URINÁRIA, criado por Paola Zandoná em 26-03-2018.
Paola Zandoná
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Resumo de Recurso

MECANISMOS DE RESISTÊNCIA BACTERIANA A ANTIBIÓTICOS NA INFECÇÃO URINÁRIA
  1. SOBRE A INFECÇÃO
    1. As infecções do trato urinário são destacadas pela presença de micro-organismo patogênico em algum local das vias urinárias. São consideradas as infecções bacterianas mais comuns.
      1. São iniciadas frequentemente por uma inflamação na uretra ou uretrite.
        1. No mundo ocorre cerca de 150 milhões de casos de ITU’s sintomáticas a cada ano.
          1. Os maiores responsáveis pelas ITU’s são as bactérias Gram-negativas principalmente a Escherichia coli, seguidas das demais Gram-negativas como Klebsiella, Enterobacter, Acinetobacter, Proteus e Pseudomonas.
            1. As mulheres são mais vulneráveis aos episódios de ITU’s, devido a uretra ser menor que 5 centímetros de comprimento.
      2. Existem fatores que aumentam o risco de ITU, como: o ato sexual, a gestação e o número de gestações, diabetes (apenas no sexo feminino) e a higiene deficiente, idade avançada, nascimento prematuro, entre outros.
      3. MECANISMOS DE RESISTÊNCIA BACTERIANA
        1. O monitoramento da resistência e o estudo do perfil de sensibilidade das bactérias patogênicas podem evitar o erro terapêutico e o desenvolvimento de multirresistência bacteriana pelo uso indiscriminado de antibióticos
          1. Tipos de resistência
            1. Processo evolutivo
              1. O aparecimento de bactérias resistentes a antibióticos pode ser considerado como uma manifestação natural regida pelo princípio evolutivo da adaptação genética de organismos a mudança no seu meio ambiente.
                1. Bactéria E.coli pode se duplicar em 20 minutos, onde há possibilidade de serem produzidas muitas gerações em apenas algumas horas.
              2. Ausência de sitio específico para a atuação do fármaco
                1. Bactérias são naturalmente resistentes à determinados agente microbiano
                2. Resistências intríncecas
                  1. Algumas bactérias possuem membrana celular impermeável aos fármacos, consequentemente o antibiótico não consegue alcançar o sítio de atuação
                  2. Resistência adquirida
                    1. Uma bactéria anteriormente sensível a determinado fármaco, vem a se tornar especificamente resistente a esse fármaco, portanto, o antibiótico não pode alcançar o sítio de ação.
                    2. Mutação cromossomal
                      1. A modificação da estrutura da membrana celular, pode alterar a permeabilidade da membrana. Para penetrar em uma célula bacteriana, o fármaco deve ser capaz de atravessar a parede e a membrana celular.
                      2. Bombas de resistência
                        1. Permite a célula bombear o fármaco para fora da célula, antes que ele possa danificar ou matá-la. Os genes que codificam essas bombas estão frequentemente localizados em plasmídeos que as bactérias recebem durante a conjugação.
                        2. A destruição do antibiótico através de enzimas que catalisam a degradação ou modificam grupos funcionais, farmacologicamente importantes presentes em sua estrutura, pode ser citada como outro mecanismo de resistência da E.coli
                    3. PRINCIPAIS MICRO-ORGANISMOS ENVOLVIDOS
                      1. Os maiores responsáveis pela ITU são as bactérias Gram-negativas entéricas. (Relacionadas ao intestino).
                        1. A Escherichia coli é a bactéria identificada em maior porcentagem, cuja prevalência varia de 54 e 81% (tanto no meio hospitalar quanto na comunidade).
                          1. A Klebsiella pneumoniae é frequente em infecções urinárias, assim como outras bactérias do grupo das Enterobacteriaceae, como Enterobacter e Acinetobacter. Pseudomonas aeruginosa.
                      2. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
                        1. Os exames mais utilizados para fins diagnósticos são os qualitativos, representado pelas fitas reagentes.
                          1. Análise quantitativa, realizada através do sedimento urinário, com a realização do exame microscópico.
                            1. Outro exame habitualmente utilizado é a urocultura, que na maioria dos casos fornece o agente causador da infecção. Após a urocultura, realiza-se o antibiograma que fornecerá os antimicrobianos úteis a serem prescritos.
                              1. Exames por imagem (É a forma é mais utilizada nos casos de ITU complicada). Os mais importantes para o diagnóstico são: o ultrassom, urografia excretora, uretrocistografia miccional, cintilografia.
                          2. TRATAMENTO E PROFILAXIA
                            1. O conhecimento do local da resistência bacteriana é muito importante na orientação da escolha dos antibióticos para tratamento dos pacientes.
                              1. Na maioria das infecções do trato urinário identificadas é prescrito antibiótico.
                                1. Quando se trata do primeiro episódio de ITU adquirida fora do ambiente hospitalar, a prescrição é de sulfonamidas . As sulfonamidas agem por inibição da síntese dos ácidos nucléicos, impedindo a multiplicação bacteriana. O uso simultâneo de sulfonamidas com trimetoprima resulta na inibição das etapas metabólicas sequenciais e possível sinergismo antibacteriano .
                                  1. Quando se trata de cistite não complicada, as quinolonas ácido nalidíxico, ácido pipemídico, norfloxacina, ciprofloxacina, lomefloxacina, ofloxacina e pefloxacina), podem ser prescritas, pois, seu modo de ação envolve a inibição da síntese bacteriana de DNA.
                                    1. Em caso de cistite aguda é prescrito amoxicilina.

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