POEMA 2

Sobre o vídeo de espancamento no Guarujá**a violênciaafunda meucoraçãoaprendia nadarenão foi emvãofoi pradesafogaruma poesiaquesalvariatodos nósdesse caosdessa lamamovediçadessa genteque ama a simasamaldiçoaacamaem que- logo ali -dormeo próximohoje a dorbateu fundoporque tivea terrívelideiade veramorteaconteceraíme desateiasofrerpeço:deixe-me caladohoje meupecadofoi tercedidoàviolênciaeter vistoa inocênciadando espaçoà selvageriaeu queriater ido emboraaquela horanaquelemomentoem queo agoraera maishumanomais um anoassimetenho pra mimnão será sóo meu coraçãoafundado7 bilhõesnão darãocontadorecadoserádor demaispra lidarserá dor demaispraligaraí- finalmente -acaba tudodinossaurosprecisaramdecometanóssóteremosprecisadoda facetacruelpregadaem cadaesquinaódiotambém táprecisandodevacinaestamos vivendoacalamidade públicamastemos aoportunidade únicadedespertardinossaurosnão sabiamqueestavam prase extinguirnós sabemosopor virpeço:deixe-me caladopreciso pensar- aqui desolado -em algoquenosdesafundeenoshumanize**

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