Interpretação de Texto e Conjunção

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Focado no concurso do tj/pr
Luís Felipe Mesiano
Quiz by Luís Felipe Mesiano, updated more than 1 year ago
Luís Felipe Mesiano
Created by Luís Felipe Mesiano about 7 years ago
132
3

Resource summary

Question 1

Question
Assinale a opção que apresenta, correta e respectivamente, a classe gramatical a que pertencem as palavras destacadas em: “Viajar, comprar roupas caras, me esbaldar COM itens SUPÉRFLUOS e descartáveis, comer TODAS as pizzas QUE eu quisesse e tomar cafezinhos à vontade.”.
Answer
  • conjunção - adjetivo - pronome - conjunção
  • preposição - adjetivo - pronome - pronome
  • conjunção - advérbio - conjunção - conjunção
  • preposição - advérbio - pronome - conjunção
  • interjeição - adjetivo - conjunção - conjunção

Question 2

Question
É exemplo de conjunção concessiva:
Answer
  • Porquanto.
  • Mal.
  • No entanto.
  • Embora.
  • Portanto.

Question 3

Question
“ENTRETANTO, há uma diferença entre o evolucionismo da natureza e o das empresas.” Morfologicamente, a palavra destacada na frase acima, classifica-se como:
Answer
  • conjunção explicativa
  • conjunção alternativa
  • conjunção adversativa
  • advérbio de modo
  • locução prepositiva

Question 4

Question
“Sim. Você tem toda razão. Tem QUE estudar.” (linha 65) O termo QUE destacado na oração acima equivale a:
Answer
  • advérbio.
  • interjeição.
  • conjunção.
  • preposição.
  • pronome.

Question 5

Question
A conjunção que inicia a fala da personagem expressa sentido de
Answer
  • conformidade, o mesmo que a destacada em: Economizou bastante para o casamento, segundo o pai o havia instruído.
  • explicação, o mesmo que a destacada em: Falava alto e com voz estridente, pois queria ser ouvido por todos.
  • causa, o mesmo que a destacada em: Estava sozinha em casa e ouvia música alto, já que se sentia desprotegida.
  • comparação, o mesmo que a destacada em: O bolo estava convidativo, e ele comeu-o que nem uma criança gulosa.
  • consequência, o mesmo que a destacada em: Falou tão alto durante o evento que acabou ficando sem voz.

Question 6

Question
Assinale a alternativa em que o termo “que” não exerce a função de conjunção subordinativa.
Answer
  • “Cada um olhou para os demais, esperando que alguém se voluntariasse.”
  • “É que o trocador não tinha visto.”
  • “Entra aí e vamos embora, que já estou atrasado.”
  • “Faltava o trocador, que ainda não havia voltado.”
  • “Quem é que entrou por último?”

Question 7

Question
A conjunção que empregada na primeira linha do Texto I tem o seguinte valor:
Answer
  • causa
  • instrumento
  • consequência
  • conformidade
  • proporcionalidade

Question 8

Question
No trecho “O sistema, que não dá de comer, TAMPOUCO dá de amar”, a conjunção destacada estabelece, entre as orações, a relação de
Answer
  • conclusão.
  • adversidade.
  • adição.
  • explicação.
  • alternância.

Question 9

Question
Em “SEGUNDO eles, na hora de tomar uma decisão, o cérebro reúne um monte de informações.”, o termo destacado é
Answer
  • um numeral.
  • um advérbio de ordem.
  • um advérbio que expressa tempo.
  • uma conjunção que expressa conformidade.
  • uma preposição que expressa conformidade.

Question 10

Question
No filme “Che” há uma cena sutil, breve, porém deliciosa, para mim a melhor de todas as duas horas e 10 minutos de ação, que é a seguinte: o Che está sentado em um sofá, esperando para ser entrevistado por uma TV norte-americana. Trata-se de uma figura imponente, a imagem da virilidade: o guerrilheiro latino, já tornado célebre, metido em seu uniforme militar, calçado de coturnos duros, os cabelos longos ondulando boina afora, a barba revolucionária a emoldurar o rosto expressivo. É deste personagem que uma jovem americana se aproxima, vacilante. Estaca a um metro do sofá. Balbucia em um inglês traduzido pelo intérprete acomodado ao lado do grande argentino: — O comandante permite que lhe faça maquiagem? O Che sorri. Balança a cabeça, entre divertido e irônico. — Não, não... -- recusa. E dispensa a maquiadora. Mas, vendo-a se afastar, vira-se para o intérprete e especula: — Talvez um pouco de pó... A frase é tão surpreendente que o intérprete não entende. Ele repete: — Pode ser um pouco de pó... Um pouco de pó. No Che Guevara! O Che, que não gostava nem de tomar banho. Seus contemporâneos relatavam que ele exalava um cheiro azedo e que, certa feita, despiu as cuecas, equilibrou-as de pé sobre uma pedra e ali elas se quedaram, em posição de sentido no meio da selva inóspita, testemunhas eloquentes dos sacrifícios que um idealista era capaz de fazer pela Revolução. O Che, que, detido pelo exército boliviano no alto dos Andes, manietado, ferido, sujo e desgrenhado feito um urso, foi colocado diante do fuzil que lhe tiraria a vida, e então olhou nos olhos do homem que portava a arma assassina, e ergueu o queixo e, percebendo que o carrasco tremia, disse-lhe sem um agá de hesitação: — Atira, covarde. Vais matar um homem. Foi esse guerreiro indomável que conjeturou: — Talvez um pouco de pó... Che Guevara passou ruge para aparecer na televisão. Ruge! Mas a pequena vaidade, em vez de rebaixá-lo, humaniza-o. Também o Che Guevara queria parecer atraente diante das câmeras, afinal. 01. Acerca da interpretação do texto em questão, analise as seguintes assertivas: I. À luz da postura do herói latino-americano, o uso da maquiagem revela-se uma ação condizente com a imagem que seus contemporâneos lhe atribuíam. II. As duas falas do herói em relação à maquiagem revelam uma postura hesitante, enquanto a fala diante da morte iminente demonstra valentia. III. O autor do texto revela uma percepção particular do filme ao extrair e avaliar a cena descrita considerando-a irrepreensível do ponto de vista estético. IV. A vaidade do herói, demonstrada na cena, deturpa a imagem de força e valentia de que o dotavam seus contemporâneos e denigre a estirpe do mito. Está(ao) correta(s): a
Answer
  • I, II e III.
  • Apenas IV.
  • II e III.
  • I, III e IV.

Question 11

Question
No filme “Che” há uma cena sutil, breve, porém deliciosa, para mim a melhor de todas as duas horas e 10 minutos de ação, que é a seguinte: o Che está sentado em um sofá, esperando para ser entrevistado por uma TV norte-americana. Trata-se de uma figura imponente, a imagem da virilidade: o guerrilheiro latino, já tornado célebre, metido em seu uniforme militar, calçado de coturnos duros, os cabelos longos ondulando boina afora, a barba revolucionária a emoldurar o rosto expressivo. É deste personagem que uma jovem americana se aproxima, vacilante. Estaca a um metro do sofá. Balbucia em um inglês traduzido pelo intérprete acomodado ao lado do grande argentino: — O comandante permite que lhe faça maquiagem? O Che sorri. Balança a cabeça, entre divertido e irônico. — Não, não... -- recusa. E dispensa a maquiadora. Mas, vendo-a se afastar, vira-se para o intérprete e especula: — Talvez um pouco de pó... A frase é tão surpreendente que o intérprete não entende. Ele repete: — Pode ser um pouco de pó... Um pouco de pó. No Che Guevara! O Che, que não gostava nem de tomar banho. Seus contemporâneos relatavam que ele exalava um cheiro azedo e que, certa feita, despiu as cuecas, equilibrou-as de pé sobre uma pedra e ali elas se quedaram, em posição de sentido no meio da selva inóspita, testemunhas eloquentes dos sacrifícios que um idealista era capaz de fazer pela Revolução. O Che, que, detido pelo exército boliviano no alto dos Andes, manietado, ferido, sujo e desgrenhado feito um urso, foi colocado diante do fuzil que lhe tiraria a vida, e então olhou nos olhos do homem que portava a arma assassina, e ergueu o queixo e, percebendo que o carrasco tremia, disse-lhe sem um agá de hesitação: — Atira, covarde. Vais matar um homem. Foi esse guerreiro indomável que conjeturou: — Talvez um pouco de pó... Che Guevara passou ruge para aparecer na televisão. Ruge! Mas a pequena vaidade, em vez de rebaixá-lo, humaniza-o. Também o Che Guevara queria parecer atraente diante das câmeras, afinal. Assinale a assertiva que sintetiza de forma adequada as informações contidas no 1.º parágrafo do texto:
Answer
  • A cena em que a figura imponente do revolucionário provoca embaraço na jovem que se aproxima é destacada pelo autor do texto como reveladora apesar da sutileza.
  • O autor julga o estereótipo da moça e não suas ações na cena em que esta se aproxima do herói para maquiá-lo.
  • As figuras do herói e da moça, naquele breve momento, estão, segundo o autor do texto, em igualdade de condições físicas e emocionais.
  • A brevidade da cena impede que a sutileza do diálogo seja percebida, o que provoca a incompreensão de seu contexto.

Question 12

Question
No filme “Che” há uma cena sutil, breve, porém deliciosa, para mim a melhor de todas as duas horas e 10 minutos de ação, que é a seguinte: o Che está sentado em um sofá, esperando para ser entrevistado por uma TV norte-americana. Trata-se de uma figura imponente, a imagem da virilidade: o guerrilheiro latino, já tornado célebre, metido em seu uniforme militar, calçado de coturnos duros, os cabelos longos ondulando boina afora, a barba revolucionária a emoldurar o rosto expressivo. É deste personagem que uma jovem americana se aproxima, vacilante. Estaca a um metro do sofá. Balbucia em um inglês traduzido pelo intérprete acomodado ao lado do grande argentino: — O comandante permite que lhe faça maquiagem? O Che sorri. Balança a cabeça, entre divertido e irônico. — Não, não... -- recusa. E dispensa a maquiadora. Mas, vendo-a se afastar, vira-se para o intérprete e especula: — Talvez um pouco de pó... A frase é tão surpreendente que o intérprete não entende. Ele repete: — Pode ser um pouco de pó... Um pouco de pó. No Che Guevara! O Che, que não gostava nem de tomar banho. Seus contemporâneos relatavam que ele exalava um cheiro azedo e que, certa feita, despiu as cuecas, equilibrou-as de pé sobre uma pedra e ali elas se quedaram, em posição de sentido no meio da selva inóspita, testemunhas eloquentes dos sacrifícios que um idealista era capaz de fazer pela Revolução. O Che, que, detido pelo exército boliviano no alto dos Andes, manietado, ferido, sujo e desgrenhado feito um urso, foi colocado diante do fuzil que lhe tiraria a vida, e então olhou nos olhos do homem que portava a arma assassina, e ergueu o queixo e, percebendo que o carrasco tremia, disse-lhe sem um agá de hesitação: — Atira, covarde. Vais matar um homem. Foi esse guerreiro indomável que conjeturou: — Talvez um pouco de pó... Che Guevara passou ruge para aparecer na televisão. Ruge! Mas a pequena vaidade, em vez de rebaixá-lo, humaniza-o. Também o Che Guevara queria parecer atraente diante das câmeras, afinal. O emprego de algumas expressões pode, além de realizar a ligação estabelecida entre as ideias apresentadas, contribuir para revelar algumas sutilezas contidas no texto. Assinale a afirmação adequada sobre alguns elementos apresentados no texto lido.
Answer
  • O emprego da conjunção “porém”, no 1.º período do texto, promove a elevação de patamar para os adjetivos “breve” e “deliciosa”.
  • A introdução do advérbio “talvez” em uma das afirmações de Che é o “h de hesitação” citado em outro momento pelo autor.
  • A expressão “em vez”, presente no penúltimo período do texto, não pode ser substituída por “ao invés” de sem promover alteração de sentido.
  • O emprego de “também”, no último período do texto, caracteriza a exclusão do herói em relação a uma situação.

Question 13

Question
No filme “Che” há uma cena sutil, breve, porém deliciosa, para mim a melhor de todas as duas horas e 10 minutos de ação, que é a seguinte: o Che está sentado em um sofá, esperando para ser entrevistado por uma TV norte-americana. Trata-se de uma figura imponente, a imagem da virilidade: o guerrilheiro latino, já tornado célebre, metido em seu uniforme militar, calçado de coturnos duros, os cabelos longos ondulando boina afora, a barba revolucionária a emoldurar o rosto expressivo. É deste personagem que uma jovem americana se aproxima, vacilante. Estaca a um metro do sofá. Balbucia em um inglês traduzido pelo intérprete acomodado ao lado do grande argentino: — O comandante permite que lhe faça maquiagem? O Che sorri. Balança a cabeça, entre divertido e irônico. — Não, não... -- recusa. E dispensa a maquiadora. Mas, vendo-a se afastar, vira-se para o intérprete e especula: — Talvez um pouco de pó... A frase é tão surpreendente que o intérprete não entende. Ele repete: — Pode ser um pouco de pó... Um pouco de pó. No Che Guevara! O Che, que não gostava nem de tomar banho. Seus contemporâneos relatavam que ele exalava um cheiro azedo e que, certa feita, despiu as cuecas, equilibrou-as de pé sobre uma pedra e ali elas se quedaram, em posição de sentido no meio da selva inóspita, testemunhas eloquentes dos sacrifícios que um idealista era capaz de fazer pela Revolução. O Che, que, detido pelo exército boliviano no alto dos Andes, manietado, ferido, sujo e desgrenhado feito um urso, foi colocado diante do fuzil que lhe tiraria a vida, e então olhou nos olhos do homem que portava a arma assassina, e ergueu o queixo e, percebendo que o carrasco tremia, disse-lhe sem um agá de hesitação: — Atira, covarde. Vais matar um homem. Foi esse guerreiro indomável que conjeturou: — Talvez um pouco de pó... Che Guevara passou ruge para aparecer na televisão. Ruge! Mas a pequena vaidade, em vez de rebaixá-lo, humaniza-o. Também o Che Guevara queria parecer atraente diante das câmeras, afinal. Os indícios discursivos apresentados em um texto sugerem sua adesão a um ou outro gênero de produção. Com base nos elementos contidos no excerto lido, pode-se afirmar corretamente que o leitor está diante de:
Answer
  • um artigo de opinião.
  • uma carta de leitor.
  • uma sinopse.
  • uma crônica.

Question 14

Question
No filme “Che” há uma cena sutil, breve, porém deliciosa, para mim a melhor de todas as duas horas e 10 minutos de ação, que é a seguinte: o Che está sentado em um sofá, esperando para ser entrevistado por uma TV norte-americana. Trata-se de uma figura imponente, a imagem da virilidade: o guerrilheiro latino, já tornado célebre, metido em seu uniforme militar, calçado de coturnos duros, os cabelos longos ondulando boina afora, a barba revolucionária a emoldurar o rosto expressivo. É deste personagem que uma jovem americana se aproxima, vacilante. Estaca a um metro do sofá. Balbucia em um inglês traduzido pelo intérprete acomodado ao lado do grande argentino: — O comandante permite que lhe faça maquiagem? O Che sorri. Balança a cabeça, entre divertido e irônico. — Não, não... -- recusa. E dispensa a maquiadora. Mas, vendo-a se afastar, vira-se para o intérprete e especula: — Talvez um pouco de pó... A frase é tão surpreendente que o intérprete não entende. Ele repete: — Pode ser um pouco de pó... Um pouco de pó. No Che Guevara! O Che, que não gostava nem de tomar banho. Seus contemporâneos relatavam que ele exalava um cheiro azedo e que, certa feita, despiu as cuecas, equilibrou-as de pé sobre uma pedra e ali elas se quedaram, em posição de sentido no meio da selva inóspita, testemunhas eloquentes dos sacrifícios que um idealista era capaz de fazer pela Revolução. O Che, que, detido pelo exército boliviano no alto dos Andes, manietado, ferido, sujo e desgrenhado feito um urso, foi colocado diante do fuzil que lhe tiraria a vida, e então olhou nos olhos do homem que portava a arma assassina, e ergueu o queixo e, percebendo que o carrasco tremia, disse-lhe sem um agá de hesitação: — Atira, covarde. Vais matar um homem. Foi esse guerreiro indomável que conjeturou: — Talvez um pouco de pó... Che Guevara passou ruge para aparecer na televisão. Ruge! Mas a pequena vaidade, em vez de rebaixá-lo, humaniza-o. Também o Che Guevara queria parecer atraente diante das câmeras, afinal. 05. Assinale a opção errada a respeito dos aspectos morfossintáticos do texto.
Answer
  • Em: “— O comandante permite que lhe faça maquiagem?” há dois complementos verbais, um direto - maquiagem e outro indireto - lhe
  • Em: “...e então olhou nos olhos do homem que portava a arma assassina...” há um pronome relativo que tem como antecedente homem.
  • Em: “— Atira, covarde. Vais matar um homem.” os verbos estão flexionados no modo imperativo.
  • Em: “O Che, que, detido pelo exército boliviano no alto dos Andes, manietado, ferido, sujo e desgrenhado...” há um termo que mudará de classificação morfológica se houver mudança de sílaba tônica.

Question 15

Question
No filme “Che” há uma cena sutil, breve, porém deliciosa, para mim a melhor de todas as duas horas e 10 minutos de ação, que é a seguinte: o Che está sentado em um sofá, esperando para ser entrevistado por uma TV norte-americana. Trata-se de uma figura imponente, a imagem da virilidade: o guerrilheiro latino, já tornado célebre, metido em seu uniforme militar, calçado de coturnos duros, os cabelos longos ondulando boina afora, a barba revolucionária a emoldurar o rosto expressivo. É deste personagem que uma jovem americana se aproxima, vacilante. Estaca a um metro do sofá. Balbucia em um inglês traduzido pelo intérprete acomodado ao lado do grande argentino: — O comandante permite que lhe faça maquiagem? O Che sorri. Balança a cabeça, entre divertido e irônico. — Não, não... -- recusa. E dispensa a maquiadora. Mas, vendo-a se afastar, vira-se para o intérprete e especula: — Talvez um pouco de pó... A frase é tão surpreendente que o intérprete não entende. Ele repete: — Pode ser um pouco de pó... Um pouco de pó. No Che Guevara! O Che, que não gostava nem de tomar banho. Seus contemporâneos relatavam que ele exalava um cheiro azedo e que, certa feita, despiu as cuecas, equilibrou-as de pé sobre uma pedra e ali elas se quedaram, em posição de sentido no meio da selva inóspita, testemunhas eloquentes dos sacrifícios que um idealista era capaz de fazer pela Revolução. O Che, que, detido pelo exército boliviano no alto dos Andes, manietado, ferido, sujo e desgrenhado feito um urso, foi colocado diante do fuzil que lhe tiraria a vida, e então olhou nos olhos do homem que portava a arma assassina, e ergueu o queixo e, percebendo que o carrasco tremia, disse-lhe sem um agá de hesitação: — Atira, covarde. Vais matar um homem. Foi esse guerreiro indomável que conjeturou: — Talvez um pouco de pó... Che Guevara passou ruge para aparecer na televisão. Ruge! Mas a pequena vaidade, em vez de rebaixá-lo, humaniza-o. Também o Che Guevara queria parecer atraente diante das câmeras, afinal. O sentido de uma palavra depende, em grande parte, do contexto em que ela está inserida. Os itens a seguir apresentam sinônimos para os termos fornecidos, respectivamente. Assinale a opção em que a substituição não apresenta um sinônimo pertinente.
Answer
  • Para “sutil”, são sinônimos “fino, feito com delicadeza”.
  • Para “imponente”, são sinônimos “majestosa, altiva”.
  • Para “exalava”, são sinônimos “cheirava, aspirava”.
  • Para “quedavam”, são sinônimos “paravam, permaneciam, ficavam”.

Question 16

Question
A crise financeira mundial desencadeada no último trimestre de 2008 e que se estendeu ao ano seguinte contribuiu, e muito, para uma forte mudança no cenário econômico. As incertezas sobre a recuperação rápida dos países europeus e dos Estados Unidos da América (EUA), até então considerados seguros para a maioria dos investidores, provocaram forte redirecionamento do capital estrangeiro rumo aos países emergentes. Em meio à turbulência financeira, essas nações também ganharam voz e importância no contexto geopolítico que culminou com a ascensão do G-20 — grupo que reúne as dezenove mais importantes economias do planeta e a União Europeia — ao topo da liderança do debate global. Criado na década de 90 do século passado, o bloco, inicialmente de natureza comercial, tornou-se a expressão do atual e do futuro pensamento mundial. Estimativas feitas pelo Instituto de Finanças Internacionais (IFI) confirmam esse movimento. A organização, que reúne os maiores bancos do mundo, calcula que os países emergentes tenham recebido US$ 825 bilhões em 2010, ou seja, 42% a mais que os US$ 581 bilhões do ano anterior. China e Brasil lideram o ranque desses investimentos. O fato de os emergentes se expandirem em um ritmo bem mais acelerado que o das economias mais ricas é o principal atrativo para os investimentos estrangeiros. Segundo o IFI, essa propensão tenderá à aceleração nos próximos anos, quando os emergentes assumirão, definitivamente, o papel de protagonistas do mundo. I. Infere-se do texto que os países que se mantiveram no G-20 após a crise de 2008 foram por ela menos afetados, uma vez que conseguiram manter suas economias fortes. II. O volume de dinheiro investido em países como Brasil e China aumentou nos últimos três anos, em detrimento dos EUA e de países europeus. III. Afirma-se no texto que, na década de 90 do século XX, quando foi criado, o G-20 não era constituído, necessariamente, por países com representatividade econômica, mas que essa situação se alterou ao longo dos anos e que, hoje, o grupo é referência mundial em assuntos econômicos. IV. Subentende-se das informações do texto que, no período pós-crise econômica, o lucro obtido com os investimentos feitos nos países emergentes tem sido mais compensador que o do capital investido em países mais bem estabelecidos economicamente. V. Comparativamente ao ano de 2009, Brasil e China, juntos, receberam 42% a mais de investimentos estrangeiros no ano de 2010. VI. A expressão “essas nações” (linha 5) faz referência aos termos “países europeus” e “Estados Unidos da América” (linha 3). Estão corretas as alternativas:
Answer
  • I, IV
  • I, III, V, VI
  • II, IV
  • II, III, IV
  • III, VI

Question 17

Question
A navegação fazia-se, comumente, das oito horas da manhã às cinco da tarde, quando as canoas embicavam pelos barrancos e eram presas a troncos de árvores, com o auxílio de cordas ou cipós. Os densos nevoeiros, que se acumulam sobre os rios durante a tarde e pela manhã, às vezes até o meio-dia, impediam que se prolongasse o horário das viagens. Antes do pôr-do-sol, costumavam os homens arranchar-se e cuidar da ceia, que constava principalmente de feijão com toucinho, além da indefectível farinha, e algum pescado ou caça apanhados pelo caminho. Quando a bordo, e por não poderem acender fogo, os viajantes tinham de contentar-se, geralmente, com feijão frio, feito de véspera. De qualquer modo, era esse alimento tido em grande conta nas expedições, passando por extremamente substancial e saudável. Um dos motivos para tal preferência vinha, sem dúvida, da grande abundância de feijão nos povoados, durante as ocasiões em que costumavam sair as frotas destinadas ao Cuiabá e a Mato Grosso. O segmento cujo sentido está corretamente expresso em outras palavras é:
Answer
  • além da indefectível farinha = sem contar a eventual moagem.
  • feito de véspera = ritualmente preparado.
  • tido em grande conta nas expedições = muito caro para as viagens.
  • arranchar-se e cuidar da ceia = abancar-se e servir o jantar.
  • impediam que se prolongasse = obstavam que se estendesse.

Question 18

Question
O estilo é o modo PARTICULAR com que um compositor organiza suas CONCEPÇÕES e fala a linguagem de sua arte. De acordo com o contexto, os elementos grifados na frase acima têm, respectivamente, o sentido de:
Answer
  • especial – inspirações
  • oculto – composições
  • singular – ideias
  • habitual – percepções
  • privativo − influências

Question 19

Question
“Destacam-se, sobretudo, a maior velocidade, a confiabilidade e o baixo custo de transmissão” O vocábulo “sobretudo” pode ser corretamente substituído por mormente, sem prejuízo para a estrutura gramatical e os sentidos do texto.
Answer
  • True
  • False

Question 20

Question
... escolherei a dedo seu guarda-roupa e livros sérios para você ler. A expressão grifada na frase acima pode ser substituída, sem prejuízo para o sentido original, por:
Answer
  • pessoalmente.
  • de modo incisivo.
  • apontando.
  • entre outras coisas.
  • cuidadosamente.

Question 21

Question
O que o termo “Utopia” significa?
Answer
  • Algo próximo a acontecer.
  • Um ideal não atingível.
  • Fatalidade.
  • Respeito ao próximo.
  • Uma mensagem de solidariedade.

Question 22

Question
Guia do consumidor consciente Antes de comprar, conheça aspectos socioambientais da produção e do descarte do papel Problemas – A produção de papel é responsável por 50% das árvores derrubadas no mundo. O problema é insignificante no Brasil, onde as florestas para celulose são plantadas. O mais grave aqui é que cerca de metade do papel é utilizada de forma descartável, em embalagens, o que contribui para aumentar o volume do lixo. O que fazer – Dar preferência a produtos que usem poucas embalagens e reciclar. A reciclagem reduz a poluição do ar em 74% e da água em 35%. Outra opção é usar papéis alternativos, feitos de resíduo de palha de cereais e de casca de banana, por exemplo. I. Preserva-se a coerência textual e respeitam-se as regras gramaticais ao se empregar usam em lugar de “usem” (linha 6), mas perde-se a ideia de hipótese ou possibilidade da frase original. II. No desenvolvimento das ideias no texto, a expressão “metade do” (linha 5) corresponde a “50%” e, por isso, não se prejudicam a coerência textual nem a correção gramatical ao se substituir aquela expressão pela porcentagem. III. “Sem a lei, não existe civilização e sociedade organizada. Sem a universalização da obrigação de cumprila, não existe democracia. Repetindo um verdadeiro chavão, a democracia exige que o preceito da igualdade de todos perante a lei seja observado, seja no tocante aos direitos, seja aos deveres.” Estão incorretas.
Answer
  • Somente a I
  • I e II
  • II e III
  • I e III
  • I, II e III

Question 23

Question
Caso queiramos articular as frases Mas não nos queixemos e Nem tudo são belas paisagens sobre a terra, explicitando a relação lógica que mantêm no contexto, podemos ligá-las adequadamente por meio do seguinte elemento:
Answer
  • conquanto
  • muito embora.
  • dado que
  • por conseguinte
  • ainda assim

Question 24

Question
“...uma gerência exclusiva para fiscalizar o transporte informal, já que não havia órgão destinado a tal propósito.” Na frase, a locução conjuntiva já que pode ser substituída, sem alteração de sentido, por
Answer
  • por mais que.
  • apesar de.
  • à medida que.
  • uma vez que.
  • contanto que.

Question 25

Question
Seriam mantidas a coerência e a correção gramatical do texto se, feitos os devidos ajustes nas iniciais maiúsculas e minúsculas, o período “É correto dizer que há nações proporcionalmente com menos promotores que o Brasil” fosse iniciado com um vocábulo de valor conclusivo, como “logo”, “por conseguinte”, “assim” ou “porquanto”, seguido de vírgula.
Answer
  • True
  • False

Question 26

Question
“Os dados de escolaridade do TSE são uma estimativa, JÁ QUE foram fornecidos pelos eleitores no momento em que eles tiraram o título e só serão atualizados caso ocorra uma revisão do cadastro.” A substituição da locução “já que” por “se bem que” ou por “ainda que” não alteraria o sentido do texto nem prejudicaria a sua correção gramatical.
Answer
  • True
  • False

Question 27

Question
...e esses compositores estão obviamente vinculados um ao outro, EMBORA seja fácil aos que estão familiarizados com a linguagem do período distingui-los. Sem qualquer outra alteração da frase, o elemento sublinhado acima pode ser corretamente substituído por:
Answer
  • de modo que
  • desde que
  • ainda que
  • visto que
  • à medida que

Question 28

Question
“A realidade atual vem exigindo dos pesquisadores envolvidos com a temática da saúde maiores esforços para compreender as mudanças recentes, pois o modo de as pessoas fazerem uso de suas capacidades físicas, cognitivas e afetivas para produzir foi transformado.” A preposição em “para compreender” e “para produzir” expressa o sentido de finalidade: a finalidade dos “esforços” e das “capacidades”, respectivamente.
Answer
  • True
  • False

Question 29

Question
“É fundamental também usar os frutos do crescimento, para aprimorar a qualidade de vida da população de maneira abrangente, e não apenas para favorecer certos grupos.” No desenvolvimento textual, as expressões “para aprimorar” e “para favorecer” expressam finalidade.
Answer
  • True
  • False

Question 30

Question
“Um deles é o tipo A, que acelera o envelhecimento da pele, POR PENETRAR EM CAMADAS MAIS PROFUNDAS.” A frase grifada acima introduz a noção de:
Answer
  • causa
  • temporalidade
  • condição
  • finalidade
  • consequência

Question 31

Question
POR SUA RECONHECIDA IMPORTÂNCIA ESTRATÉGICA PARA A VIDA DAS PESSOAS E DO PAÍS, a educação é apresentada como prioridade... Iniciando-se o período acima por A educação é apresentada como prioridade o segmento grifado terá o mesmo sentido original, com outras palavras, em
Answer
  • devido à sua reconhecida importância estratégica para a vida das pessoas e do País.
  • conquanto seja reconhecida importância estratégica para a vida das pessoas e do País.
  • embora seja reconhecida importância estratégica para a vida das pessoas e do País.
  • para que fosse reconhecida importância estratégica para a vida das pessoas e do País.
  • caso seja reconhecida importância estratégica para a vida das pessoas e do País.

Question 32

Question
Leia a charge. ANDO TÃO POR BAIXO QUE GANHEI O APELIDO DE PANO DE CHÃO... Em relação ao enunciado “andar tão por baixo”, a ideia contida em “ganhar apelido de pano de chão” deve ser considerada
Answer
  • a sua finalidade.
  • a sua causa.
  • o seu oposto.
  • a sua consequência.
  • a sua conclusão.

Question 33

Question
“Apesar de a questão nacional ter voltado, pelo menos desde os anos 80, a estar presente no centro dos debates nas ciências sociais, para a maioria dos historiadores do nosso século, a nação se constitui mais em um dado do que em um problema, quase como uma base natural da história a ser estudada.” Preservam-se a coerência da argumentação e a correção gramatical do texto ao se substituir “Apesar de” por “Embora”.
Answer
  • True
  • False

Question 34

Question
“Se nada for feito para conter o processo, a vulnerabilidade da caatinga ameaça prejudicar a recuperação da economia nordestina verificada nos últimos anos.” A coerência, a correção gramatical e o sentido original do texto acima serão mantidos caso se substitua o trecho “Se nada” por “Caso nada”.
Answer
  • True
  • False
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