Exercícios - Flexão Verbal e Nominal

Description

PMT Língua Portuguesa Quiz on Exercícios - Flexão Verbal e Nominal, created by Bruno Olímpio on 09/08/2016.
Bruno Olímpio
Quiz by Bruno Olímpio, updated more than 1 year ago
Bruno Olímpio
Created by Bruno Olímpio over 7 years ago
101
1

Resource summary

Question 1

Question
A música relativa Parece existir uma série enorme de mal-entendidos em torno do lugar-comum que afirma ser a música uma linguagem universal, passível de ser compreendida por todos. “Fenômeno universal” − está claro que sim; mas “linguagem universal” − até que ponto? Ao que tudo indica, todos os povos do planeta desenvolvem manifestações sonoras. Falo tanto dos povos que ainda se encontram em estágio dito “primitivo” − entre os quais ela continua a fazer parte da magia − como das civilizações tecnicamente desenvolvidas, nas quais a música chega até mesmo a possuir valor de mercadoria, a propiciar lucro, a se propagar em escala industrial, transformando-se em um novo fetiche. Contudo, se essa tendência a expressar-se através de sons dá mostras de ser algo inerente ao ser humano, ela se concretiza de maneira tão diferente em cada comunidade, dá-se de forma tão particular em cada cultura que é muito difícil acreditar que cada uma de suas manifestações possua um sentido universal. Talvez seja melhor dizer que a linguagem musical só existe concretizada por meio de “línguas” particulares ou de “falas” determinadas; e que essas manifestações podem até, em parte, ser compreendidas, mas nunca vivenciadas em alguns de seus elementos de base por aqueles que não pertençam à cultura que as gerou. (Adaptado de: MORAES, J. Jota de. O que é música. São Paulo: Brasiliense, 2001, p.12-14) Está plenamente adequada a correlação entre tempos e modos verbais na frase:
Answer
  • Não seria de se esperar que todas as músicas alcançaram igual repercussão onde quer que se produzissem.
  • Se todos os povos frequentassem a mesma linguagem musical, a universalidade de sentido terá sido indiscutível.
  • A cada vez que se propaga em escala industrial, a música poderia se transformar num fetiche do mercado.
  • Dado que as culturas são muito diferentes, é de se esperar que as linguagens da música também o sejam.
  • As diferentes manifestações musicais trariam consigo linguagens que se marcarão como particulares.

Question 2

Question
Inquilinos Ninguém é responsável pelo funcionamento do mundo. Nenhum de nós precisa acordar cedo para acender as caldeiras e checar se a Terra está girando em torno de seu próprio eixo na velocidade apropriada e em torno do Sol, de modo a garantir a correta sucessão das estações. Como num prédio bem administrado, os serviços básicos do planeta são providenciados sem que se enxergue o síndico − e sem taxa de administração. Imagine se coubesse à humanidade, com sua conhecida tendência ao desleixo e à improvisação, manter a Terra na sua órbita e nos seus horários, ou se – coroando o mais delirante dos sonhos liberais − sua gerência fosse entregue a uma empresa privada, com poderes para remanejar os ventos e suprimir correntes marítimas, encurtar ou alongar dias e noites, e até mudar de galáxia, conforme as conveniências do mercado, e ainda por cima sujeita a decisões catastróficas, fraudes e falência. É verdade que, mesmo sob o atual regime impessoal, o mundo apresenta falhas na distribuição dos seus benefícios, favorecendo alguns andares do prédio metafórico e martirizando outros, tudo devido ao que só pode ser chamado de incompetência administrativa. Mas a responsabilidade não é nossa. A infraestrutura já estava pronta quando nós chegamos. (Adaptado de: VERISSIMO, Luis Fernando. O mundo é bárbaro. Rio de Janeiro: Objetiva, 2008, p. 19) Há adequada correlação entre os tempos e os modos verbais presentes na seguinte frase:
Answer
  • A responsabilidade pelos defeitos do mundo só seria nossa caso já não estivessem prontos os elementos que constituem essa imensa infraestrutura, à qual todos estamos submetidos.
  • Nenhum de nós terá qualquer responsabilidade na injusta distribuição dos males e benefícios do mundo, a menos que a algum de nós caberia a tomada de todas as decisões.
  • Provavelmente o mundo natural apresentaria ainda mais falhas, se viermos a tomar as decisões que implicassem uma profunda alteração na ordem dos fenômenos.
  • Quem ousará remanejar os ventos e suprimir correntes marítimas, se tais poderes estivessem à disposição dos nossos interesses e caprichos?
  • Na opinião do autor do texto, o síndico ideal seria aquele cujos serviços sequer se notem, pois ele manterá com discrição sua eficiência e sua dedicação ao trabalho.

Question 3

Question
Abu Dhabi constrói cidade do futuro, com tudo movido a energia solar Bem no meio do deserto, há um lugar onde o calor é extremo. Sessenta e três graus ou até mais no verão. E foi exatamente por causa da temperatura que foi construída em Abu Dhabi uma das maiores usinas de energia solar do mundo. Os Emirados Árabes estão investindo em fontes energéticas renováveis. Não vão substituir o petróleo, que eles têm de sobra por mais 100 anos pelo menos. O que pretendem é diversificar e poluir menos. Uma aposta no futuro. A preocupação com o planeta levou Abu Dhabi a tirar do papel a cidade sustentável de Masdar. Dez por cento do planejado está pronto. Um traçado urbanístico ousado, que deixa os carros de fora. Lá só se anda a pé ou de bicicleta. As ruas são bem estreitas para que um prédio faça sombra no outro. É perfeito para o deserto. Os revestimentos das paredes isolam o calor. E a direção dos ventos foi estudada para criar corredores de brisa. (Adaptado de: “Abu Dhabi constrói cidade do futuro, com tudo movido a energia solar”. Disponível em: http://g1.globo.com/globoreporter/noticia/2016/04/abu-dhabi-constroi-cidade-do-futuro-com-tudo-movido-energia-solar.html) A preocupação com o planeta levou Abu Dhabi a TIRAR do papel a cidade sustentável de Masdar. (3º parágrafo) Ao substituir-se a forma “levou” pela construção “fez com que”, o segmento em caixa alta (tirar) deverá ser substituído, preservando-se a correlação verbal, por
Answer
  • tirará.
  • tira.
  • tirava.
  • tirasse.
  • tirar.

Question 4

Question
A frase escrita corretamente, de acordo com a norma-padrão, é:
Answer
  • É provavel que desenhos de outros animais sejam benvindos nos livros que o autor se refere.
  • O autor expressou o desejo que os livros mantessem margens estensas e páginas em branco.
  • Os desenhos que as crianças virem a fazer nos livros deverão ser acrecidos aos poemas.
  • As páginas em branco serveriam ao proposito de oferecer às crianças espaço para desenhar.
  • As crianças terão a liberdade de expor os desenhos que julgarem mais apropriados ao livro.

Question 5

Question
Revolução Notícias de homens processados nos Estados Unidos por assédio sexual quando só o que fizeram foi uma gracinha ou um gesto são vistas aqui como muito escândalo por pouca coisa e mais uma prova da hipocrisia americana em matéria de sexo. A hipocrisia existe, mas o aparente exagero tem a ver com a luta da mulher americana para mudar um quadro de pressupostos e tabus tão machistas lá quanto em qualquer país latino, e que só nos parece exagerada porque ainda não chegou aqui com a mesma força. As mulheres americanas não estão mais para brincadeira, em nenhum sentido. A definição de estupro é a grande questão atual. Discute-se, por exemplo, o que chamam de date rape, que não é o ataque sexual de um estranho ou sexo à força, mas o programa entre namorados ou conhecidos que acaba em sexo com o consentimento relutante da mulher. Ou seja, sedução também pode ser estupro. Isso não é apenas uma novidade, é uma revolução. O homem que se criou convencido de que a mulher resiste apenas para não parecer “fácil" não está preparado para aceitar que a insistência, a promessa e a chantagem sentimental ou profissional são etapas numa escalada em que o uso da força, se tudo o mais falhar, está implícito. E que muitas vezes ele está estuprando quem pensava estar convencionalmente conquistando. No dia em que o homem brasileiro aceitar isso, a revolução estará feita e só teremos de dar graças a Deus por ela não ser retroativa. A verdadeira questão para as mulheres americanas é que o homem pode recorrer a tudo na sociedade − desde a moral dominante até as estruturas corporativas e de poder − para seduzi-las, que toda essa civilização é no fundo um álibi montado para o estupro, e que elas só contam com um “não" desacreditado para se defender. Estão certas. < (VERISSIMO, Luis Fernando. Sexo na cabeça. Rio de Janeiro: Objetiva, 2002, p. 143) Atente para as seguintes construções: I. Haveria ainda mais hipocrisia, nas relações entre o homem e a mulher americanos, caso não venham a se organizar os atuais protestos contra o assédio sexual. II. Não fossem as iniciativas das mulheres americanas, que não hesitam em processar os desrespeitadores machistas, não se demoveriam práticas detestáveis de discriminação e desrespeito. III. Havendo ameaça de um processo, é natural que os homens americanos passem a acautelar-se quanto às atitudes que venham a tomar em suas relações com as mulheres. A correlação entre tempos e modos verbais está plenamente respeitada APENAS em
Answer
  • I.
  • II.
  • III.
  • I e II.
  • II e III.

Question 6

Question
Quase meio século separa a estreia de Manoel de Barros na literatura − em 1937, com a publicação de "Poemas Concebidos sem Pecado" em tiragem artesanal de 21 exemplares − da circulação mais ampla de sua obra, na segunda metade dos anos 1980, graças ao voluntário trabalho de divulgação feito por jornalistas, escritores e intelectuais que passaram a admirá-lo. Entre eles, Millôr Fernandes e Antonio Houaiss, para quem Manoel de Barros era comparável a São Francisco de Assis "na humildade diante das coisas". Nascido em 1916, em Cuiabá, Manoel de Barros escreveu 18 livros de poesia, além de obras infantis e relatos autobiográficos. Na juventude, apaixonou-se por Arthur Rimbaud e Charles Baudelaire. Os poetas do cinema também o encantaram, com destaque para Federico Fellini, Akira Kurosawa e Luis Buñuel. Dizia-se um "vedor de cinema", mas sempre "numa tela grande, sala escura e gente quieta do meu lado". "Acho que um poeta usa a palavra para se inventar", disse em entrevista a um jornal. "E inventa para encher sua ausência no mundo. (...) O poeta escreve por alguma deformação na alma. Porque não seria certo ficar pregando moscas no espaço para dar banho nelas. Ou mesmo: pregar contiguidades verbais e substantivas para depois casá-las." (Disponível em: www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2014/11/- 1547550-manoel-de-barros-foi-revelado-por-millor-ehouaiss-relembre-trajetoria.shtml) .. para quem Manoel de Barros era comparável a São Francisco de Assis... O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo que o da frase acima está em:
Answer
  • Dizia-se um "vedor de cinema"...
  • Porque não seria certo ficar pregando moscas no espaço...
  • Na juventude, apaixonou-se por Arthur Rimbaud e Charles Baudelaire.
  • Quase meio século separa a estreia de Manoel de Barros na literatura...
  • ... para depois casá-las...

Question 7

Question
PAREI NA 6 DO "QCONCURSOS" exclusivo para BANCA FCC. LINK SALVO NOS FAVORITOS. A fama de Auguste Saint-Hilaire não teve a projeção da de seu irmão Geoffroy, o continuador de Lamarck; o seu nome não figura, como o do outro, em todas as enciclopédias. Para nós, entretanto, a memória que importa, a que nos deve ser sobremodo cara é a do irmão menos ilustre. Nenhum estrangeiro deixou entre nós lembrança mais simpática. Roquete Pinto narra o encantado interesse com que na fazenda dos seus avós devorava, adolescente, as páginas das Viagens. “Os livros de Auguste Saint-Hilaire", diz ele, “leem-se aos quinze anos como se fossem romances de aventuras, tão pitorescos são os aspectos e a linguagem que neles se encontram." E assinala o grande carinho, a bondade, a tão justa medida no louvor e na crítica das nossas coisas. Essa obra formidável do sábio francês representa seis anos de viagens pelo nosso interior através de regiões muitas vezes inóspitas. Pelo desconforto dos nossos dias, apesar das estradas de ferro e do automóvel, podemos avaliar as dificuldades e fadigas de uma jornada a Goiás em 1816. Em dezembro de 1816 Saint-Hilaire partiu para Minas, que atravessou de sul a norte, furando depois até Boa Vista, então capital de Goiás. Três vezes voltou Saint-Hilaire ao interior do Brasil: em 1818 ao Espírito Santo, onde percorreu as regiões mal-afamadas do rio Doce; em 1819 através de São Paulo, Paraná e Santa Catarina, até a Cisplatina; finalmente em 1822 a São Paulo por uma larga digressão ao sul de Minas. Ao todo 2.500 léguas! Por tudo isso, por tantos trabalhos, por tanta abnegação, tão lúcido afeto e simpatia, e para diferenciá-lo do irmão, mais mundialmente glorioso, podemos chamar Auguste Saint-Hilaire o “nosso" Saint-Hilaire. Escrevia sem sombra de ênfase nem pedantismo. A propósito de suas Lições de morfologia vegetal, escreveu Payer, citado pelo sr. Tobias Monteiro: “Um dos característicos da obra de Saint-Hilaire é ser exposta com tanta clareza e simplicidade que a profundeza do julgamento parece apenas bom senso". Precisamos ler muitos homens como Auguste SaintHilaire. (Adaptado de: BANDEIRA, Manuel. O “nosso" Saint-Hilaire. Crônicas da província do Brasil. 2.ed. São Paulo: Cosac Naify, 2006, p.199-202) ... o encantado interesse com que na fazenda dos seus avós devorava, adolescente, as páginas das Viagens. O verbo empregado nos mesmos tempo e modo que o verbo grifado acima está em:
Answer
  • Escrevia sem sombra de ênfase nem pedantismo.
  • ... como se fossem romances de aventuras...
  • ... o seu nome não figura, como o do outro, em todas as enciclopédias...
  • E assinala o grande carinho, a bondade...
  • Essa obra formidável do sábio francês representa seis anos de viagens...
Show full summary Hide full summary

Similar

Novo Acordo Ortográfico - Uso do Hífen
Alessandra S.
Glossário de Português
Alessandra S.
FIGURAS DE LINGUAGEM
Gabriela Vianna
Substantivos
Peter Ensi
Substantivo (em construção)
Ray Macunayma
Morfologia - Português
Naima Miranda
Pronomes
anginhayme
Falsos Sinônimos
Alessandra S.
simulado de português
Alessandra S.
Estrutura e Formação das Palavras
Alessandra S.
Novo Acordo Ortográfico
Alessandra S.