Administração de Recursos Materiais Public

Administração de Recursos Materiais

Isaque Costa
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Administração de Recursos Materiais.

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Conceito de Administração de Recursos Materiais (ARM) ARM caracteriza-se pelo conjunto de processos desenvolvidos dentro de uma organização, destinados ao suprimento de maneira sistemática e ao contínuo abastecimento de materiais, solicitados para o desempenho de atividades comerciais ou produtivas.   Objetivos da ARM -Tempo ideal; - Quantidade necessária; - Qualidade adequada; - Armazenamento adequado; - Preços justos;   Atividades características - Controle de estoques; - Compras; - Almoxarifado; - Planejamento e controle da produção; - Transportes; - Distribuição.   Proprietário comprador É o modelo de administração de compras em que o proprietário realiza a compra com seus fornecedores. Os pedidos são feitos, diretamente aos representantes, no momento das visitas. Em alguns casos, o proprietário se desloca para centros produtores a fim de adquirir mercadorias.   Central de compras É característica de grandes empresas que possuem filiais em local diferente de suas sedes; a empresa realiza suas compras por meio de uma central, concentrando as aquisições de suas filiais em um único órgão negociador, o que aumenta seu poder de barganha em razão do grande volume negociado, obtendo assim grandes descontos e prazos para pagamento.   Compras cooperativada Ocorre quando pequenas empresas se associam com o objetivo de aumentar o volume da aquisição, conseguindo condições melhores de compra, descontos e prazos especiais, os quais não conseguiriam isoladamente.   Coisas básicas importantes - Uma administração de materiais adequada, que coordena a movimentação de suprimentos com as exigências da operação, deve aplicar o conceito de custo total às atividades de suprimento, de modo a obter vantagem da oposição das curvas de custo.
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Conceito Tem como objetivo ampliar o nível de controle dos materiais da organização. Ou seja, é um procedimento que facilita a gestão de estoques.   Atributos da classificação de materiais      Abrangência A classificação deve ser abrangente o suficiente para abordar aspectos físicos, financeiros, estruturais, pois todos são essenciais num sistema de classificação.    Flexibilidade Um sistema de classificação deve ser flexível a fim de que possa ser melhorado e adaptado sempre que for conveniente.    Praticidade A classificação de materiais deve ser direto e objetiva, ou seja, simples o suficiente para não demandar maior desgaste do administrador.   Etapas do processo de classificação de materiais      Catalogação É uma listagem dos materiais existentes na organização.    Simplificação É um processo que busca identificar quais são os itens que estão em duplicidade, ou seja, que busca itens com a mesma finalidade e que alcançam os mesmos resultados. O objetivo é lançar apenas um deles no catálogo.    Identificação/especificação É o detalhamento do item.    Normalização Estabelecimento das normas para o manuseio do item. No Brasil, usa-se a ABNT.    Padronização Padronizar o emprego e o uso do material, facilitando o controle e também o diálogo com o mercado.    Codificação de materiais Estabelece um código para cada item. Os referidos códigos poderão ser alfabéticos, numéricos ou alfanuméricos. As codificações mais populares: - A decimal; - Sistema FSC; - Sistema CSSF.   Classificação ABC/80x20 / Curva de Pareto - Quantitativa (quantidade).      Classe A - Tem a maior parte do valor e a menor parte dos itens; - 80% do valor do estoque e 20% dos itens do estoque; - Precisa de maior atenção do administrador.    Classe B - Tem valor intermediário de demanda e valor intermediário da quantidade de itens do estoque; - 15% do valor do estoque e 30% dos itens do estoque.    Classe C - Tem menor valor e representa a maior parte dos itens do estoque; - 5% do valor do estoque e 50% dos itens do estoque; - Não precisa maior atenção do administrador.    Fórmula ABC Valor do consumo = Quantidade consumida * Valor unitário   Classificação XYZ - Qualitativa (qualidade); - É uma classificação de materiais quanto à criticidade (essencial ou não), possibilidade de substituição por item equivalente, facilidade de aquisição.      Itens X - Não essenciais para a atividade vital da organização; - Podem ser substituídos por similares facilmente; - São materiais de baixa criticidade.    Itens Y - São mais importantes que os itens X; - Podem ser substituídos, mas não tão facilmente; - São materiais de criticidade intermediária.    Itens Z - São materiais extremamente importantes; - Podem ser substituídos dificilmente, porém causam prejuízos ao serem substituídos; - A falta desses materiais provoca o encerramento da produção ou poderá colocar em risco funcionários, clientes, o ambiente ou o patrimônio da empresa.   Classificação de materiais por processo de transformação      Matéria-prima Tudo aquilo que é base para iniciar o processo de transformação mais os insumos. São que irão integrar o produto final e sofrem transformações no decorrer do processo. Ex.: tecido da camisa.    Produto em processo / materiais em processamento São produtos que já iniciaram a transformação, mas ainda não estão acabados. Ex.: camisa sendo costurada.    Material acabado / produto intermediário São materiais prontos, porém não representam aquilo que se oferece para o cliente diretamente, ou seja, material pronto e produto em processamento. Ex.: botão da camisa está pronto (material acabado), porém a camisa não (produto acabado, nesse caso não está ainda).    Produto acabado / produto final Representa a realização do que a organização almejava, ou seja, são produtos que estão prontos para serem disponibilizados. Ex. camisa pronta.    Material auxiliar Também denominado material de manutenção, são aqueles que auxiliam na execução e na transferência do produto, mas que não compõem o produto final. Ex.: a agulha para costurar a camisa.   Outras classificações      Material de estoque Materiais de demanda previsível e que por isso deve haver um estoque não organização para evitar o desabastecimento.    Material de não estoque Materiais que possuem demanda não previsível, por isso são materiais não estocáveis.    Material líquido São materiais que podem ser facilmente convertidos em dinheiro, logo podem ser armazenados em grandes quantidades.    Material obsoleto São materiais ultrapassados. Obs.: - Risco de obsolescência: risco de ficar ultrapassado.    Material perecível Material que tem pouca durabilidade e "estragam" - por exemplo, alimento.    Material crítico Material que, de alguma forma, demandam maior esforço por parte da administração. Os materiais cuja falta gera impactos negativos para a organização são também considerados críticos.    Materiais perigosos São aqueles que oferecem risco nas atividades de manuseio e transporte. Ex.:  materiais explosivos.    Material inservível Não quer dizer que o material não tem utilidade e nunca vai ter. Para ser inservível precisa ter pelo menos uma das categorias seguintes: 1) Irrecuperável: Possuem avaria (defeito) e não possuem recuperação ou para recuperar deve custar mais de 50% do preço de um novo no mercado. 2) Recuperável: Possuem avaria e podem ser recuperados, desde que a recuperação custe até 50% de um novo no mercado. Obs.: - Materiais sem uso podem ser leiloados ou doados para outras instituições, ou podem ser até mesmo úteis no futuro. 3) Antieconômico: São materiais cujo funcionamento é de baixo rendimento, ou seja, o funcionamento é oneroso para a administração. 4) Ociosos: São materiais parados por um longo tempo preestabelecidos pela organização.    Material permanente São bens que após o seu uso não perdem suas características físicas mesmo quando incorporados a outro bem e/ou têm duração superior a 2 anos.    Material de consumo São materiais que perdem sua identidade física em razão do uso e/ou têm duração limitada a 2 anos.   Tipos de bens      Bem tangível Possui estrutura física. Ex.: prédio público, carros oficiais etc.    Bem intangível Não possui estrutura física. Ex.: softwares, direitos autorais etc.
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Conceito de compras É a atividade responsável pela aquisição de materiais e matérias-primas dentro da empresa de acordo com as políticas específicas a cada organização. Obs.: - O setor de compras é um subsistema orientado para fora da empresa, com interação junto aos fornecedores externos e também junto a vários órgãos internos.   Função compras - Tem por finalidade suprir as necessidades de materiais ou serviços, planejá-las quantitativamente e satisfazê-las no momento certo com as quantidades corretas, verificar se recebeu efetivamente o que foi comprado e providenciar armazenamento; - Cadeia de suprimentos (supply chain): significa desenvolver e manter fontes de suprimentos adequadas.      Objetivos da função compras - Obter um fluxo contínuo de suprimentos a fim de atender aos programas de produção; - Coordenar esse fluxo de maneira que seja aplicado um mínimo de investimento que não afete a operacionalidade da empresa; - Comprar materiais e insumos aos menores preços, obedecendo a padrões de quantidade e qualidade definidos; - Procurar sempre dentro de uma negociação justa e honesta as melhores condições para empresa, principalmente em condições de pagamento.    As compras, sempre que possível, deverão: I - atender ao princípio da padronização, que imponha compatibilidade de especificações técnicas e de desempenho, observadas, quando for o caso, as condições de manutenção, assistência técnica e garantia oferecidas; II - ser processadas através de sistema de registro de preços; III - submeter-se às condições de aquisição e pagamento semelhantes às do setor privado; IV - ser subdivididas em tantas parcelas quantas necessárias para aproveitar as peculiaridades do mercado, visando economicidade; V - balizar-se pelos preços praticados no âmbito dos órgãos e entidades da Administração Pública.   Organização do setor de compras Independente do porte da empresa, os princípios básicos da organização de compras constituem-se de normas fundamentais. Elas são: - Autoridade para compra; - Registro de compras; - Registro de preços; - Registro de estoque e consumo; - Registro de fornecedores; - Arquivos e especificações; - Arquivos de catálogos.      Atividades típicas do Departamento de Compras - Pesquisa dos fornecedores; - Aquisição; - Administração; - Diversos.   Coisas importantes relacionadas ao Setor de Compras - Setor de Compras compra, mas não paga; - Nota fiscal é um documento informativo cuja função primordial é indicar o recolhimento de impostos. É também um recibo obrigatório após qualquer transação de venda de produtos ou serviços; - Fatura é o detalhamento da compra; - Duplicata é título de cobrança; - O Setor de Compras deve manter regularmente em seu cadastro um registro de no mínimo 3 fornecedores para cada tipo de material, principalmente daqueles fornecedores do tipo habitual, com produtos de fácil encomenda.   Ciclo de compras - A atividade de compras é basicamente cíclica e repetitiva; - Cíclica porque envolve um ciclo de etapas que necessariamente devem ser cumpridas, cada qual a seu tempo e uma após a outra; - Repetitiva porque o ciclo é acionado cada vez que surge a necessidade de se adquirir determinado material. A reposição dos materiais ocorre cíclica e repetidamente. Isso significa que o processo pode ser continuamente aperfeiçoado e melhorado, rumo à eficiência cada vez maior.      Etapas do processo de compras 1) Análise das ordens de compras recebidas: - O ciclo de compras inicia-se com o órgão de compras recebendo e fazendo análise das solicitações de compra dos diversos requisitantes (indivíduos ou setores) da organização; - Aqui, as informações detalhadas sobre as especificações dos materiais a serem comprados são indispensáveis, a fim de se evitar transtornos e devoluções; - Para facilitar as futuras cotações e propostas de fornecedores, o órgão de compras deve manter um banco de dados sobre os possíveis materiais necessários à empresa. 2) Pesquisa, seleção e avaliação de fornecedores: - É a pesquisa e a seleção de fornecedores (supply chain); - O objetivo principal é encontrar fornecedores que possuam condições de fornecer os materiais necessários dentro das quantidades, dos padrões de qualidade requeridos, no tempo determinado, com menores preços e/ou competitivos e nas melhores condições de pagamento; - Os fornecedores selecionados devem ser confiáveis e devem ter uma fonte de abastecimento contínua e ininterrupta; - Fornecedor real é aquele que já efetuou vendas de materiais ou insumos à empresa; - Fornecedor potencial é aquele que pode se candidatar a futuros fornecimentos; - O fornecedor precisa ser honesto e justo em seus relacionamentos com os clientes. 3) Cadastro de fornecedores: - Depois da aceitação de fornecedores, deve-se fazer uma lista de todos os fornecedores selecionados para cada tipo de produto comprado pela empresa, depois esses fornecedores deverão ser contatados para cotações e eventuais fornecimentos; - O cadastro de fornecedores é o corpo central que alimenta o processo de suprimento de material e serviço de uma empresa; - Deverá ter uma classificação dos fornecedores, pois facilitará consideravelmente os trabalhos de pesquisa das fontes de fornecimento de cada item de material, já que é possivelmente uma lista enorme de fornecedores, utilizado pela empresa compradora; - O ideal é que a empresa tenha um número de fornecedores cadastrados suficiente, de modo que se um falhar, o outro possa suprir as necessidades de fornecimento da empresa; - O cadastro dos fornecedores permite que seja realizada a seleção dos fornecedores que atendam às quatro condições básicas de uma boa compra: preço; prazo; qualidade; e condições de pagamento; - No serviço público os fornecedores ficam cadastrados no SICAF (Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores). 4) Classificação de fornecedores: - Fornecedor monopolista: são os fabricantes de produtos exclusivos dentro do mercado; - Fornecedores habituais: são normalmente os fornecedores tradicionais que sempre são consultados numa coleta de preços; - Fornecedores especiais: são os que ocasionalmente presta serviços, mão de obra e até mesmo fabricação de produtos, que requerem equipamentos especiais ou processos específicos e que normalmente não são encontrados nos fornecedores habituais; - Fonte única: há exclusividade do produto fornecido; - Fonte múltipla: aqui, o comprador tem livre acesso a diversas fontes de materiais, podendo escolher a que mais lhe agradar; - Fonte simples: indica uma relação na qual a empresa poderia comprar de qualquer fornecedor, mas que por questões de planejamento e estratégia, firma um contrato de longo prazo com um fornecedor específico, sedimentando a relação comercial entre eles. 5) Negociação com o fornecedor selecionado: - Definido o fornecedor escolhido, o órgão de compras passa a negociar com ele a aquisição do material requisitado, dentro das condições mais adequadas de preço e de pagamento. O atendimento das especificações exigidas do material e o estabelecimento de prazos de entrega devem ser assegurados na negociação, que serve para definir com será feita a emissão do pedido de compras ao fornecedor; - O pedido de compra é uma espécie de contrato formal entre a empresa e o fornecedor, especificando as condições em que foi feita a negociação; - O comprador é responsável por criar as condições do contrato, enquanto o fornecedor deve estar plenamente ciente de todas as cláusulas. 6) Acompanhamento do pedido / follow up / diligenciamento de fornecedores / seguimento de pedido: - Visa acompanhar a ordem de serviço junto ao fornecedor; - O objetivo é evitar atraso na entrega e evitar os desperdícios na atividade produtiva.  7) Controle do recebimento do material comprado: - É quando o órgão de compras recebe do fornecedor o material solicitado no pedido de compra; - O recebimento provisório pode ser dispensada nos seguintes casos: gêneros perecíveis, alimentação preparada, serviços profissionais e obras e serviços de até 176 mil reais, desde que não se componham de aparelhos, equipamentos e instalações sujeitos à verificação de funcionamento e produtividade; - No recebimento do material, o órgão de compras verifica se as quantidades estão corretas e providencia, junto ao órgão de controle de qualidade, a inspeção para comparar a adequação do material às especificações determinadas no pedido de compra, isso se chama inspeção de qualidade no recebimento do material; Perfil do comprador - O comprador deve ter ótimas qualificações e deve estar preparado para usá-las em todas as ocasiões; - Deve demonstrar conhecimentos amplos das características dos produtos, dos processos e das fases de fabricação dos itens comprados; - Deve estar preparado para discutir em igual nível de conhecimento com os fornecedores; - Às vezes, uma agressividade bem orientada, por firmeza de convicções leva a um bom termo uma negociação que, à primeira vista, poderia parecer de resultado inglório; - Deve estar perfeitamente identificado com a política e os padrões de ética definidos pela empresa; - Ser bom negociador, ter iniciativa e capacidade de decisão, bem como objetividade e idoneidade, são as principais características do comprador, as quais norteiam sua conduta profissional.   Modalidades de compras - Compra normal: acontece quando o prazo disponível permite que o comprador execute todas as atividades necessárias (ciclo de compras); - Compra emergencial: não há tempo para executar todas as atividades necessárias, o que leva a compras desvantajosas; - Compras para investimento: envolvem as aquisições de bens e materiais que irão compor o ativo da instituição; - Compras para consumo: englobam as compras de todos os materiais que serão consumidos em curto ou médio prazo; - Compra nova: acontece quando o produto ou serviço a ser comprado é visto como algo totalmente distinto dos bens e serviços habitualmente comprados pela organização. Dessa forma, este tipo de compra envolve uma pesquisa detalhada para escolher os fornecedores ideais; - Recompra direta: ocorre nas situações em que os materiais a serem comprados são recorrentes e a equipe compradora já tem todas as informações necessárias para efetuar a compra; - Recompra modificada: acontece quando os bens e serviços a serem comprados são recorrentes, mas os compradores buscam algumas mudanças nas compras futuras.   Centralização e descentralização do setor de compras      Centralização - Caracteriza-se por se constituir de um único setor de compras para toda a organização; - Possibilidade de pleitear maiores descontos; - Possibilita a economia de escala; - Lentidão no processo de compras; - Evita compras duplicadas (desperdícios).    Descentralização - Caracteriza-se por dispor de um setor de compras para cada unidade da organização; - Celeridade no processo de compras; - Dificuldade para se pleitear maiores descontos; - Celeridade no atendimento às necessidades da organização.   Lote econômico de compras (LEC) É a interseção do custo de armazenamento com o custo de pedido, ou seja, é o ponto em comum desses num gráfico. Fórmula: LEC = √((2 * Demanda * Custo de pedido) / Custo de estocagem)
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Conceito de gestão de estoque Estoque é toda porção de recurso material armazenada para ser utilizada em tempo oportuno ou qualquer  outro tipo de recurso material acumulado num sistema de transformação. Obs.: - O estoque é a própria mercadoria armazenada; - O estoque atua como amortecedor de efeitos negativos no caso de atraso de fornecedor, aumento inesperado de demanda, oscilações de mercado; -  Os estoques podem ser uma oportunidade de investimento quando, em determinado período, a taxa de aumento do valor financeiro do estoque for maior que a taxa de aplicação em outros ativos que podem ser obtidos no mercado.      Ruptura de estoque É a falta total de materiais para entregar ao cliente, isso pode gerar grandes prejuízos à organização.   Custos - O custo do pedido é inversamente proporcional à quantidade de mercadoria; - O custo de armazenamento é diretamente proporcional à mercadoria.      Custo de um estoque É todo custo relacionado a estocagem de determinado produto. Fórmula: Custo de estoque = Custo de pedido + Custo de armazenamento    Custo de armazenagem/estocagem de materiais É a soma dos custos de capital, de seguro, de transporte, de obsolescência e de despesas diversas, compostos por uma parte variável e uma parte fixa, que independe da quantidade de material em estoque.    Custo de carregamento São todos aqueles que decorrem da necessidade de se manter ou carregar estoques. Fórmula: Custo de carregamento = Custo de armazenamento + Custo de capital   Nível de serviço logístico É um conceito referente à capacidade do almoxarifado de uma organização para atender corretamente os pedidos que recebe. Fórmula: Nível de serviço logístico = Número de pedidos atendidos / Número de pedidos recebidos   Giro / taxa de rotatividade É um indicador de quantas vezes a mercadoria foi renovada num determinado período de tempo. Fórmula: Giro = Consumo médio no período / Estoque médio   Antigiro / taxa de cobertura É o tempo que um estoque dura. Fórmulas: Antigiro = Período / Giro Antigiro = Estoque médio / Consumo médio no período   Método de previsão de consumo (previsão de demanda) Utilizam-se informações qualitativas e quantitativas para previsões de demanda. - Projeção (quantitativo): lança mão dos dados numéricos passados para prever o consumo dos períodos seguintes; - Predileção (qualitativo): parte da ideia de funcionários (especialistas) a fim de saber o provável consumo dos períodos seguintes; - Explicação (quantitativo): pauta-se numa análise (explicação) de como será a evolução do consumo.      Método do último período Considera apenas o valor de consumo do último como sendo o valor de consumo do período seguinte.    Método da média móvel Utiliza a média aritmética entre os valores de consumo dos períodos anteriores.    Método da média ponderada (móvel) É o método de previsão de consumo que utiliza a média ponderada como previsão de consumo. Nesse método atribuem-se pesos maiores aos valores de consumo dos períodos mais recentes. Fórmula: Média ponderada = Σ(Demandas de cada valor de consumo * Seu respectivo peso) / Σ Pesos    Método da média móvel com ponderação exponencial / média com suavização exponencial Esse método nasceu com o fim de minimizar os erros gerados pelo uso de muitas informações passadas. Fórmula: - Cp: previsão de demanda do último período; - Cr: consumo real do último período; - β: coeficiente de ajuste; - P: previsão P = Cr * β + (1 - β) * Cp   Modelos de evolução de consumo      Evolução de consumo com tendência Há uma evolução abrupta que pode ser crescente ou decrescente.    Evolução de consumo horizontal Apresenta o consumo médio constante, ou seja, pode ter variação irregular, mas a tendência é ficar horizontal.    Evolução de consumo sazonal/com sazonalidade de demanda Apresenta variação regular em alguns períodos.   Gráfico dente de serra / diagrama de Ishikawa/causa e efeito / diagrama espinha de peixe / diagrama 6M - Foto.      Conceito É uma ferramenta gráfica utilizada pela administração para o gerenciamento e o controle da qualidade em diversos processos.    Estoque máximo É a quantidade de estoque que garante abastecer a organização num período pré-determinado mais o estoque de segurança. Fórmula: Estoque máximo = Estoque de segurança + Reposição    Estoque mínimo/segurança/adicional É uma quantidade de material que em nível ideal não deve ser consumida, salvo em situação emergenciais como atraso do fornecedor e aumento inesperado de demanda.    Estoque cíclico Varia diretamente com o tamanho do lote.    Estoque de antecipação    Antecipação para atender demandas futuras.    Estoque de reposição Peças e componentes destinados à reposição em máquinas e equipamentos, quando danificadas ou atingirem sua vida útil.    Estoque de canal Estoque em trânsito.    Estoque de tamanho de lote Busca obter vantagens decorrentes de descontos ou ainda, reduzir despesas de transportes e outros custos.    Ponto de pedido É uma quantidade de materiais que quando atingida, provoca um novo pedido para reposição de materiais. Fórmula: Ponto de pedido = (Consumo * Tempo de reposição) + Estoque de segurança   Métodos de reposição / sistema de controle de estoques      Sistema de 2 gavetas - É o sistema mais simples de controle de estoque; - Inicialmente, utilizam-se apenas os itens da 1ª gaveta até a última unidade seja consumida; - Em seguida, efetua-se o pedido; -  Enquanto isso utilizam-se os materiais da 2ª gaveta; - A 2ª gaveta deverá dar condições de abastecer a organização durante o tempo de reposição mais o estoque de segurança; - Esse sistema é adequado para os materiais de classe C; - É um método simplificado do sistema de máximo e mínimos (pois o pedido é feito quando a quantidade de materiais chega em nível pré-determinado).    Sistema de máximos e mínimos / ponto de pedido / reposição contínua - Foto; - A reposição ocorre quando o estoque atinge um nível pré-determinado; - Não há intervalo de tempo fixo entre as reposições; - A quantidade de mercadoria é fixa em cada pedido.    Sistema de revisões periódicas / de renovações periódicas / de reposições periódicas - Foto; - A reposição ocorre quando se atinge um tempo pré estabelecido (mensalmente, por exemplo); - Há intervalo de tempo fixo entre as reposições (denominadas períodos de revisão); - A quantidade de materiais de cada pedido é variável, ou seja, dependerá da demanda do item no período anterior.   Métodos de localização de materiais      Estocagem fixa - Dispõe de um local fixo para cada tipo de material; - Tem como características gerar maior organização, facilitar para encontrar os materiais e proporcionar maior controle; - Não favorece o uso de todo o espaço disponível.    Estocagem livre - Não dispõe de um local fixo para cada tipo de material, exceto para materiais que exigem armazenagem especial; - Não facilita encontrar os materiais, normalmente os materiais somente serão encontrados ao acaso; - Favorece o uso de todo o espaço físico disponível.   Sistemas de avaliação de estoques      PEPS / FIFO - PEPS: primeiro entra, primeiro sai; - FIFO: first in, first out; - Esse sistema respeita a ordem cronológica de entrada dos itens para efeito de cálculo de saída; - É aceito pela legislação brasileira; - É recomendada para períodos deflacionários.    UEPS / LIFO - UEPS: último entra, primeiro sai; - LIFO: last in, first out; - Não respeita a ordem cronológica de entrada para efeito de cálculo de saída; - Não é aceito pela legislação tributária brasileira, devido a aspectos de contabilidade de custos; - É o sistema de avaliação de estoques mais recomendado para períodos inflacionários.    Custo médio Focaliza o custo médio dos bens, para tal realiza-se uma média ponderada, considerando-se como pesos as quantidades de materiais que são adquiridas de cada preço.    PVPS / FEFO - PVPS: primeiro vence, primeiro sai; - FEFO: first expire, first out; - O foco é dar saída primeiramente nas mercadorias que vencem (data de validade) primeiro.   Sistema de produção      Just in time - É um sistema onde 1º se paga, depois produz; - É um sistema de produção enxuta ou puxada; - O objetivo é eliminar totalmente as perdas; - Nasceu na década de 70 na Indústria Toyota de produção; - Busca por maior celeridade (rapidez) para produção; - Essa pressa para produzir pode gerar produtos de baixa qualidade; - Há pouca utilização dos espaços físicos para armazenamento.    Just in case - É um sistema onde 1º produz, depois se paga; - É o sistema convencional; - Visa armazenar maiores quantidades de materiais; - Tem as vantagens de sempre possuir mercadoria para o cliente, normalmente.    Kanban - Termo de origem japonesa e significa literalmente "cartão" ou "sinalização"; - Inicialmente aplicado em empresas japonesas de fabricação em série e está estreitamente ligado ao conceito de just in time; - É um conceito relacionado com a utilização de cartões para indicar o andamento dos fluxos de produção em empresas de fabricação em série.    Kardex - O Kardex é um sistema de controle de fichas e armários criados pela empresa americana do mesmo nome em 1898. O método ficou tão famoso que virou sinônimo de gestão de estoques e almoxarifados. Embora ele e a sua empresa atualmente tenham evoluído para sistemas de alta tecnologia para estoque e logística, muitos ainda buscam o termos para soluções simples e práticas na gestão de estoques; - É um sistema informatizado e não automatizado.    Verticalização - A organização se torna sua própria fornecedora de matéria-prima; - Depende pouco de fornecedores externos; - Típicos de organizações antigas; - É desvantajosa por ter risco maior de a organização ser pouco inovadora. Ex.: Faber Castell.    Horizontalização - A organização não produz sua própria matéria-prima; - Sempre necessita de fornecedores externos e é típico de organizações modernas; - É desvantajosa por gerar um menor controle tecnológico e menores lucros. Ex.: Sistema Toyota de Produção.   Sistema de estoque Se divide em quatro estágios: - Estágio 1; - Estágio 2; - Multiestágio; - Multiescalonado.      Estágio 1 Fornecedores → Estoque → Operação de venda → cliente    Estágio 2 Fornecedores → Depósito central → Distribuição → Distribuição local → Operação de venda → Cliente    Multiestágio Fornecedores → Estoque de entrada → Estágio 1 → WIP → Estágio 2 → WIP → Estágio 3 → Produtos acabados →    Multiescalonado Produtora de fios → Manufatura de tecidos → Manufatura de roupas → Armazéns regionais → Lojas de varejos →
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Conceito de distribuição É o estágio pelo qual a mercadoria ou materiais chegam até o usuário final em perfeitas condições. A distribuição pode ser: - Por pressão: ocorre através de tabelas de previsão que justificam a necessidade. Serve para materiais de limpeza e conservação, material de expediente de uso rotineiro ou gêneros alimentícios; - Por requisição: é o modelo tradicional e ocorre através de uma solicitação do usuário (por demanda).   Conceito de armazenamento/almoxarifado É um local destinado à guarda física e à conservação dos materiais em estoque de uma organização. Atividades básicas do almoxarifado: - Receber; - Classificar; - Movimentar; - Armazenar; - Distribuir internamente (nível de serviço logístico).      Tipos de armazenamento/armazenagem 1) Armazenagem em função das prioridades: Não existem normas que regulam o modo como os materiais devem estar dispostos no armazém, mas esta decisão depende de vários fatores. 2) Armazenamento por agrupamento/complementaridade: Materiais associados são alocados próximos uns dos outros, portanto nem sempre permite o melhor aproveitamento do espaço. 3) Armazenagem por tamanho, peso e características: Permite um melhor aproveitamento do espaço, mas exige um controle rigoroso de todas as movimentações de todos os materiais. 4) Armazenagem por frequência: Os materiais são classificados de acordo com a frequência em que o mesmo é utilizado, facilitando a localização e manuseio. 5) Armazenagem com separação entre lote de reserva e lote diário: O armazém é dividido em 2 partes: - 1ª parte:  materiais de uso no dia a dia, para facilitar a localização e movimentação; - 2ª parte: materiais de uso esporádico, ou para eventuais substituições. 6) Armazenagem por setores de montagem: Os materiais a serem utilizam ficarão organizados de forma sequencial, seguindo a sequência da linha de produção, dando maior relevância para as peças de maior importância para a produção. 7) Armazenagem centralizada: - Facilita o planejamento da produção, proporcionando o controle de inventário concentrado num só ponto da fábrica; - Permite um melhor controle sobre as peças ou produtos defeituosos, tornando o ato da rejeição mais simples. 8) Armazenagem descentralizada: Possibilita um inventário mais rápido, por meios visuais, e, por estar localizada junto aos pontos de utilização, minimiza os atrasos ocasionados por enganos no envio de materiais a outros locais que não o de utilização. 9) Armazenagem simples: Envolve materiais que, por suas características físicas ou químicas, não demandam cuidados adicionais do gestor de almoxarifados. 10) Armazenagem complexa: É inerente a materiais que carecem de medidas especiais em sua guarda. Os aspectos físicos ou químicos dos materiais que justificam uma armazenagem complexa. - Aspectos físicos: fragilidade, volume, peso e forma; - Aspectos químicos: inflamabilidade ou combustibilidade, explosividade, oxidação, potencial de intoxicação, radiação e perecibilidade. 11) Armazenagem especial: - É aquela que existe para materiais explosivos, corrosivos e inflamáveis; - Utiliza o método FIFO. 12) Armazenagem homogênea: Armazenagem de grandes quantidades de um único material numa posição no posição. 13) Armazenagem mista: Onde é possível armazenar quantidades pequenas de diversas espécies de materiais na mesma área de depósito. 14) Armazenagem em área externa: - Diminui os custos e amplia o espaço interno para materiais que necessitam de proteção em área coberta; - Podem ser colocados nos pátios externos do almoxarifado.    Funções de armazenagem 1) Consolidação: Consiste em consolidar diversas mercadorias e cargas que possuam um destino em comum. 2) Manutenção / abrigo de produtos: É o balanceamento entre a oferta e a demanda. 3) Facionamento/transferência/transbordo: Consiste em fracionar diversas mercadorias e cargas que possuam um destino em comum. 4) Combinação/agrupamento: Um ponto de combinação permite o embarque de linhas de produtos que devem ser recebidas num único ponto, para então montar os pedidos e reembarcar aos clientes.    Técnicas de armazenamento 1) Pallet: - O uso do pallet denomina-se paletização; - Na paletização ocorre o empilhamento de materiais, logo haverá um melhor uso do espaço aéreo do almoxarifado; - Normalmente usa-se empilhadeira para pegar as cargas; - Empilhadeiras são máquinas mais fortes e conseguimos usar na vertical. 2) Racks (raques): Utilizado para armazenar materiais de grande comprimentos e estreitos. Ex.: canos PVC. 3) Caixas e gavetas: Recomendadas a materiais de pequenos volumes, isso devido a limitações de tamanho das caixas e gavetas.   Leiaute/layout O layout deve ser observado nas organizações a fim de garantir a otimização no uso dos espaços físicos e facilitar os processos de movimentação de materiais, para fazer isso deve-se analisar as características do produto, como dimensões, volumes e as sequências das operações, a edificação etc. Obs.: - Há 3 tipos de layouts: por produto, por processos e o estacionário.   Modal de transporte de materiais / modalidades de transporte - Multimodalidade ou intermodal é a combinação desses modais. Ex.: dutoferroviário, aero-rodoviário.      Rodoviário - É muito utilizado no Brasil; - Apresenta ótimo custo-benefício.    Ferroviário - Possui o maior custo fixo/operacional; - Meno risco de roubos; - Segundo mais utilizados no Brasil.    Aéreo - Apresenta o maior custo total; - Baixo custo-benefício; - Não é proibido transportar produtos perigosos no Brasil pela via aérea.    Dutoviário - Feito através de canos e tubos; - Depois de instalado, é o que apresenta melhor custo-benefício; - Muito utilizado para transportar líquidos, gases, grãos e minérios.    Aquaviário/hidroviário - Pode ser feito por 3 vias: mar (marítimo), rios (fluvial) ou lagos (lacustre); - Nas vias marítimas, o transporte é lento.   Modalidade de frete - CIF (Cost, Insurance and Freight): custos, seguros e frete, ou seja, o fornecedor oferece o preço (inclui o frete e seguro); - FOB (Free on Board): livre a bordo, ou seja, o preço da mercadoria não inclui frete e seguro.   Inventário - É uma contagem física dos bens de uma organização; - É a verificação dos bens existentes numa organização; - Ocorre a fim de ter um maior controle do estoque; - Gera um resultado que será comparado com os estoques anotados em banco de dados da organização. Obs.: - Ponto de corte (cut off): é um ponto a partir do qual a equipe de inventário começará a trabalhar, é também um mapa contendo os detalhes dos documentos emitidos antes da contagem.      Tipos de inventário 1) Periódico (geral): - Todos os itens serão contados de uma só vez; - Inventário geral anual: quando a contagem ocorre somente no final do exercício financeiro; - Demanda maior mão de obra; - Exige a parada completa na movimentação de saída; - Na verificação do inventário geral não há como justificar as divergências, porque a organização não pode ficar parada por muito tempo, senão o prejuízo será muito grande. 2) Rotativo (permanente): - Os itens serão contados separadamente; - Definição de intervalo variável para cada tipo de item; - É adequado para organizações que trabalham com itens de alto valor; - Haverá um cronograma para a contagem dos itens de forma que seja o mais adequado para as organizações. 3) Inventário parcial (dinâmico): Refere-se à contagem de uma parte específica dos bens de uma empresa. 4) Inventário cíclico: - Busca o ajuste periódico entre a quantidade de bens em estoque e as informações utilizadas em lançamentos contábeis; - O inventário rotativo atende a necessidades administrativas, como evitar extravios e controlar os níveis de estoque, já o inventário cíclico procura dar segurança à base de dados da empresa. 5) Analítico: - É um tipo de inventário no qual é imprescindível apontar o valor e o estado de conservação de cada item do patrimônio inventariado; - Se o valor do item for desconhecido, então será avaliado tomando como referência o valor de outro, semelhante ou sucecâneo, no mesmo estado de conservação e a preço de mercado. 6) Amostragem: - Consiste no levantamento em bases mensais de amostras de itens de material de um determinado grupo ou classe e, depois, inferir os resultados para os demais itens do mesmo grupo ou classe; - Pode ser utilizado em acervo de grande porte. 7) Anual: - Destinado a comprovar a quantidade e o valor dos bens patrimoniais do acervo de cada unidade gestora, constituído do inventário anterior e das variações patrimoniais ocorridas durante o exercício; - Paralisa as atividades da empresa, assim como o geral. 8) Inicial: Realizado quando da criação de uma unidade gestora para identificação e registro dos bens sob sua responsabilidade. 9) De transferência de responsabilidade: Realizado quando da extinção ou transformação da unidade gestora. 10) Eventual: Realizado em qualquer época por iniciativa do dirigente da unidade gestora ou do órgão competente.    Equipes do inventário Para se realizar o inventário, normalmente há duas equipes: - Equipes dos reconhecedores: são aqueles que contam primeiro; - Equipes dos revisores: são os que contam depois. Obs.: - Caso haja divergência entre os dados obtidos, deve-se realizar uma nova contagem; - Quebra de inventário é a divergência entre o estoque físico e o registrado; - Se houver quebra de inventário, busca-se saber as causas das divergências através de métodos de conciliação; - Não havendo registro do imobilizado, as ações de registro devem ser feitas à medida que os inventários físicos forem sendo programados.    Fases do inventário 1) Levantamento: Pesquisa sobre quais e quantos são os bens de um estoque. 2) Arrolamento: Registra as características, como quantidade, tipo e qualidade das mercadorias. 3) Avaliação (fase opcional): Diz o quanto cada item vale, ou seja, aprecia os bens.      Acuracidade (índice de acuracidade, IA) É um indicador de acertos, que nesse caso representará a qualidade das informações de estoque que constam no banco de dados da organização. Fórmula: IA = Total de itens sem divergência / Total de itens inventariados
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Patrimônio É um conjunto de bens, direito e obrigações vinculados a uma pessoa física ou jurídica, com ou sem fins lucrativos, que podem ser avaliados em dinheiro.      Carga patrimonial É a efetiva responsabilidade pela guarda e uso de um bem patrimonial. Tal guarda é registrada através da assinatura do termo de responsabilidade.    Segurança patrimonial É um conjunto de medidas e práticas de segurança, capazes de gerar um estado no qual, o patrimônio de uma organização esteja livre de danos, interferências e pertubações, com a finalidade de garantir a incolumidade física das pessoas e a integridade do patrimônio. Obs.: - Em geral, a eficiência e a importância das medidas de controle visam à segurança física do patrimônio estão diretamente relacionadas com as quantias investidas para a implantação dessas medidas; - A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é obrigada a promover sua apuração imediata, mediante sindicância ou PAD, assegurada ao acusado ampla defesa.    Recurso patrimonial - São elementos físicos utilizados por uma organização que são destinados à manutenção de suas atividades; - A natureza do recurso patrimonial é permanente; - Nem sempre é possível armazená-lo em estoques; - Engloba ativos imobilizados e intangíveis; - Exemplo: prédio público, software etc.   Tombamento - É a incorporação do material permanente ao patrimônio de uma organização; -  Cadastramento de informações essenciais do bem (características físicas, valor de aquisição etc.) num banco de dados; -  Inserir um número patrimonial nos bens, através de uma plaqueta ou etiqueta, na qual conterá também um código de barras; - Todos os materiais permanentes devem ser tombados; - Para o material bibliográfico, o número de registro patrimonial poderá ser aposto mediante carimbo; - Materiais permanentes, considerados de pequeno valor, baixo risco de perda e/ou alto custo para o controle patrimonial, não terão obrigatoriamente um controle patrimonial, mas apenas um controlado simplificado por meio de relação-carga.   Baixa patrimonial - É a exclusão de um bem do controle de patrimônio; - Formas de desfazimento de um bem: alienação (venda, permuta e doação), cessão e dação; - A baixa também pode ocorrer por comodato (espécie de empréstimo de bens patrimoniais por tempo predeterminado) ou extravio/perda/sinistro; - O número de patrimônio de um bem baixado não poderá ser utilizado em outro bem; - Quando o item sofre a baixa patrimonial, seu número de patrimônio irá integrar um banco de dados gerenciado pelo setor de administração patrimonial da organização. Obs.: - Transferência: movimentação de bens dentro do mesmo órgão; - Cessão: movimentação de bens entre órgãos ou entidades da administração; - Alienação: transferência do direito de propriedade a outra pessoa; - É vedada a saída do país de uma obra de arte tombada e incorporada ao patrimônio histórico de um museu nacional, exceto para fins de intercâmbio cultural e desde que seja temporária a saída.   Depreciação de bens Corresponde ao encargo periódico que determinados bens sofrem, por uso, obsolescência ou desgaste natural.      Início e término da depreciação - Início: começa quando o item está em condições de operar na forma pretendida pela administração; - Término: cessa quando o ativo é baixado (baixa patrimonial) ou transferido do imobilizado. Não cessa quando o ativo torna-se obsoleto ou é retirado temporariamente de operação a não ser que o ativo esteja totalmente depreciado.
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