Libertarianismo Public

Libertarianismo

Isaque Costa
Course by Isaque Costa, updated more than 1 year ago Contributors

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Tentando entender isso.

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Conceito É o estudo dos conhecimentos que não dependem de experiência, ou seja, é o estudo dos conhecimentos a priori.
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Conceito É uma referência que a mente atribui sobre algo. Obs.: - Conceitos que não formam uma proposição não dizem nada. Ex.: se eu disser "maçã", eu não disse nada. Tipos de conceitos Existem dois tipos de conceitos: - Conceitos fundamentais; - Conceitos compostos.    Conceitos fundamentais São conceitos indecomponíveis, ou seja, conceitos que não se decompõem em outros conceitos. Ex.: "azul". "Azul" não se decompõe em nenhum outro conceito.    Conceitos compostos É a união de conceitos fundamentais. Ex.: "mesa". "Mesa" se decompõe em "matéria", "pernas", "superfície" etc.   Sentença É um arranjo de conceitos.   Nonsense É uma sentença sem valor-verdade. Obs.: - A tautologia é um tipo de nonsense, porque se afirma um predicado que já está contido no sujeito da sentença.
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Conceito É uma afirmação ou negação, sendo que essas só podem ser verdadeiras ou falsas. Obs.: - A teoria proposicional a priori está pressuposta em toda linguagem, já que para para haver comunicação, eu preciso, certamente, usar proposição (explicitamente ou implicitamente) e qualquer tentativa de negar isso cai em contradição prática; - Uma proposição se refere a algo, e por isso essa referência pode corresponder ou não a algo real. Essa correspondência é que pode ser verdadeira ou falsa, e não a coisa em si separada da proposição.
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Conceito A definição de uma palavra se constitui de uma conexão entre uma palavra e um conceito, já que uma proposição precisa ser totalmente e precisamente definida, sem ambiguidade.
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Conceito A lógica é simplesmente a estrutura da linguagem. Obs.: - Dizer que um pensamento é lógico significa simplesmente dizer que ele é coerente; - A essência da linguagem é o seu conteúdo, e não sua forma.   Leis da lógica "Toda proposição ou é verdadeira ou é falsa", isso pode ser dividido em duas regras:    Lei da não-contradição Diz que uma proposição não pode ser verdadeira e falsa ao mesmo tempo.    Lei do terceiro excluído Diz que não existe meio termo ou terceira alternativa além de verdadeiro e falso.
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Conceito de verdade É a correspondência do conteúdo da proposição com a realidade. Obs.: - Alguns dizem "deus é a verdade", ou "a verdade existe por si mesma", ou acreditam que a verdade pode ser alcançada espiritualmente, ou fora do âmbito da linguagem.  Se a verdade pode estar fora de proposições, o que restaria que pudesse ser verdadeiro ou falso? Apenas proposições podem ser verdadeiras ou falsas; - Aquilo que existe (salvo proposições) não é verdadeiro nem falso, apenas existe. Ex.: qual a diferença entre dizer "Marcos existe" e "Marcos verdadeiramente existe"? Dizer que algo verdadeiramente existe não faz sentido, ou seja, é um nonsense. Conceito de falsidade É a não-correspondência do conteúdo da proposição com a realidade.
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Conceito Existência é um quantificador na proposição. Ex.: dizer que x existe significa apenas dizer que a quantidade de x no mundo é maior que 0. Portanto, é errado afirmar que "A existência existe" seja um axioma. Obs.: - Para que a mente identifique quaisquer estados de coisas no mundo, ela os identifica em quantidades, inclusive na quantidade zero.
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Conceito É a característica de tudo que existe em primeira pessoa, na mente.
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Conceito A ação é a causa consciente, ou seja, ação é a causalidade do indivíduo consciente. Se uma proposição é feita conscientemente, então a proposição demonstra que a mente pode causar efeitos conscientemente. Obs.: - Agir é causar um efeito conscientemente. Apenas seres conscientes podem agir. Comportamentos involuntários não podem ser considerados ações; - Agir é o mesmo que causar um efeito pela própria vontade, ou propósito, ou seja, ação é comportamento propositado; - Não é o comportamento do corpo ou de fenômenos sensoriais que define a ação, é a decisão de um ser consciente que define a ação; - Um pensamento, independentemente de estar relacionado com algum comportamento físico, também é uma ação; - Agir é necessariamente usar um meio para alcançar um fim, é assim que a mente compreende a sua própria causalidade; - Ao agir, a mente escolhe o desejo mais valorizado que ela acredita poder alcançar através da ação, e escolhe o meio que acredita ser mais eficiente para isso; - O que causa a escolha de meios e fins são as crenças do indivíduo.   Categorias da ação São os conceitos implícitos e necessários para ações.
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Conceito de crença É o pensamento ou a tendência de um indivíduo pensar que uma certa proposição seja verdadeira ou falsa. Obs.: - Quem crê, é quem acredita num certo pensamento. Quem duvida, é quem desconfia de certo pensamento; - A linguagem pode ser implícita. Uma mente pode conceber um conteúdo proposicional mesmo sem formular formalmente a proposição usando um idioma.   Conceito de desejo É a crença de que um estado de coisas traria satisfação ao próprio indivíduo.   Conceito de indução É a crença de que o mesmo tipo de causa
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Autor: Murray   Lei natural - Axioma: experiência observável incontestável; - Indivíduo: ser que possui racionalidade; - Lógica: é uma lei que determina uma verdade de proposições baseando-se em premissas - A economia rothbardiana parte de um axioma, que o indivíduo age
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Lógica - É a parte da filosofia que tem como objetivo investigar os meios que utilizamos para concluir uma argumentação e dizer se ela é válida ou não; - É a parte da filosofia que tem como objetivo distinguir os raciocínios corretos dos incorretos; - Dizer que um pensamento é lógico é simplesmente dizer que ele é válido, é coerente, que ele faz sentido.   Raciocínio correto e incorreto Se a afirmação das premissas for verdadeira e garantir isso, então a conclusão também é verdadeira, se isso acontecer, então o raciocínio é correto, caso contrário, incorreto.   Raciocínio É uma sequência de argumentos para chegar a uma determinada conclusão.   Proposição É uma afirmação ou negação que pode ser ou verdadeira ou falsa.   Verdade É a correlação do conteúdo da proposição com a realidade.   Falsidade É a não correlação do conteúdo da proposição com a realidade.   Argumento É o conjunto de pelo menos uma premissa acompanhada de uma conclusão, sendo as premissas as provas para a conclusão.   Argumento verdadeiro e falso Argumento verdadeiro é um argumento que está de acordo com a realidade, o falso é o que não está de acordo com a realidade.   Argumento válido e inválido Argumento válido é um argumento em que a conclusão deriva das premissas. O argumento inválido é aquele chamado de falácia, ou seja, é aquele em que a conclusão não deriva das premissas.   Propósito da argumentação Sempre que argumentamos, temos o propósito de convencer alguém a pensar como nós. Nós apresentamos os argumentos para defender nossa ideia e convencer o outro a aceitá-la.   Tipos de argumentos     Premissa É uma proposição que inicia o argumento.   Conclusão É a proposição encontrada ao final da análise das premissas.   Lógica É a estrutura da linguagem.   Tipos de falácias      Falácia da ambiguidade    Ladeira escorregadia ou bola de neve   Filosofia É o estudo do conhecimento a priori (a priori = não depende de experiência).   Filosofia política É uma filosofia que tem como objetivo estudar as relações entre a convivência humana e o poder, ou seja, a filosofia política estuda os temas a respeito da natureza do Estado, do governo, da justiça, da liberdade etc.   Ética É o estudo de quais ações podem ser permitidas ou proibidas em sociedade.   Lei É a regra que diz quais ações são permitidas ou proibidas.   Agressão É a violação de propriedade privada.   Libertarianismo É uma filosofia política que defende a propriedade privada como a única lei coerentemente válida, ou seja, é uma filosofia política que defende que não é legítimo iniciar agressão contra não agressores.        Essa ética deve existir para quê? A partir do momento que existe dois indivíduos querendo ao mesmo tempo o mesmo recurso escasso para fins excludentes, significa que irá existir um conflito, e para solucionar esse conflito deve-se existir uma regra, ou melhor, uma ética, e a única regra capaz de solucionar esse conflito é a regra da propriedade privada.   Praxeologia É o estudo da ação humana.   Recurso É o meio pelo qual o indivíduo recorre para atingir um fim.   Recurso escasso É um recurso que não se pode atingir dois fins excludentes ao mesmo tempo com esse mesmo recurso.   Conflito É quando mais de um indivíduo tenta utilizar o mesmo recurso escasso para fins excludentes ao mesmo tempo. Ex.: um indivíduo X quer levantar o seu braço, só que o indivíduo Y não o deixa, ou seja, está tendo um conflito.   Ética libertária É o estudo de quais ações podem ser permitidas ou proibidas em sociedade. A ética libertária também demonstra por que cada indivíduo possui direito a propriedade privada.   Ação humana É a vontade posta em funcionamento, é o comportamento propositado.   Argumentação - Argumentação é uma ação humana, logo requer o uso de recursos escassos; - É o processo em que duas ou mais pessoas trocam informações visando provar ou refutar determinadas proposições propostas anteriormente, mesmo que no final eles não concordem, eles virão a concordar que discordam; - A argumentação é possível porque cada indivíduo da argumentação ao argumentar reconhece que possui o controle exclusivo de seu próprio corpo e também reconhece que o seu oponente também o possui. Portanto, a argumentação é livre de conflitos. Obs.: -  - Tem que ter um oponente argumentando ao contrário, já que não há argumentação com todo mundo concordando com a proposição; - Não existe auto-argumentação; - A argumentação é livre de conflitos, uma interação entre busca e concordância entre indivíduos argumentadores a respeito do valor-verdade de suas proposições no argumento, o que faz a argumentação ser possível, é o reconhecimento que cada indivíduo deve ter sobre o controle exclusivo sobre o seu próprio corpo e do outro indivíduo argumentador, podendo assim agir de maneira independente em relação a outros indivíduos para expressar os seus argumentos e chegar uma conclusão por si só. Esses fatos podemos concluir que a argumentação possui um condição formal a priori, disso temos que a argumentação possui uma função normativa impressa em sua descrição, essa função normativa é o reconhecimento do direito de autopropriedade. Apropriação original / homesteading O controle direto de um indivíduo tem prioridade lógica e temporal sobre qualquer controle indireto, porque qualquer controle indireto de alguma coisa por um indivíduo pressupõe o controle direto desse indivíduo sobre o seu próprio corpo. Ou seja, o indivíduo é dono dele mesmo, porque possui o controle exclusivo sobre o seu próprio corpo. Ao negar isso argumentando, o indivíduo cai em contradição performática, visto que o próprio usou o seu corpo para dizer que não controla o seu corpo. Portanto, para que um bem escasso seja apropriado corretamente, temos de pressupor que a apropriação e o controle direto do corpo dessa pessoa foi feita de maneira justificável.     Propriedade É o controle exclusivo sobre determinado recurso escasso, em qualquer lugar e em qualquer tempo.   Auto-propriedade A auto-propriedade existe, ou seja, o seu corpo é sua propriedade, porque você é dono de você mesmo, você controla o seu corpo. Ao dizer que você não é dono de você mesmo, você cai em contradição performática, porque você controlou o seu corpo para dizer que não controla o seu corpo.   Ética libertária 1) Regras de ética, como qualquer proposição, só podem ser provadas por argumentação; 2) Todo indivíduo capaz de argumentar ou indivíduo da classe ontológica dos indivíduos que argumentam são proprietários do próprio corpo; 3) Todo recurso escasso possui zero ou um proprietário; 4) Quando um bem tem um proprietário, este é o primeiro indivíduo a usá-lo ou alguém que adquiriu o bem via negociação legítima de proprietário anterior.   Tipos de normas/afirmações Existem dois tipos: 1) Normas de ser / normas descritivas: - São normas que descrevem um fato. - Inclui os verbos ser, é, será etc.; - A norma ser é sempre verdadeira ou sempre falsa; - Exemplo de afirma descritiva: "A gravidade faz com que caiamos para baixo", afirmação verdadeira. 2) Normas de dever ser / normas valorativas / normas prescritivas / normas normativas: - Diz o que os indivíduos deveriam ou não deveriam ser; - Inclui os verbos dever, deve, deveria etc.; - Todo dever ser implica na possibilidade de não ser obedecido. Ex.: a gravidade faz com que as coisas caiam, logo, não existe um dever ser dizendo para não cair pra cima, porque é impossível cair pra cima; - Tem um juízo de valor. Juízo de valor é um julgamento subjetivo feito por indivíduo. - Exemplo de afirmação valorativa: "Quem trair deve ser preso por 8 anos.", esta afirmação afirma o que deve ser feito.   Guilhotina de Hume / Falácia naturalista / Lei de Hume 1) Diz que: - Se pelo menos uma premissa tiver um dever ser, então a conclusão será um dever ser; - Se todas as premissas forem um ser, então a conclusão será um ser. 2) Exemplos de como é impossível derivar uma norma de premissas completamente feitas de fatos: - Todo aquele que pode ouvir deve ouvir jazz (norma). João pode ouvir (fato). João deve ouvir jazz (norma); - Todas as minhas amantes são ruivas (fato). Lola é minha amante (fato). Lola é ruiva (fato).
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Quem foi o criador do livro? Murray N. Rothbard.   Qual é a editora do livro? Instituto Ludwig Von Mises Brasil   Qual é a edição? 2ª.   Introdução      Rothbard criou o quê? Rothbard criou um sistema de filosofia política e social fundamentado numa base de economia e ética. Ele juntou a propriedade e os direitos de propriedade com a ciência econômica e a filosofia política, porque, até então, economia e ética eram muito desconexas. (pág. 13).    Um professor importante de Rothbard Ludwig von Mises. (pág. 13).    Professores importantes de Mises - Eugen von Böhm-Bawerk; - Carl Menger. (pág. 13).    A economia rothbardiana parte do quê? Parte de um axioma incontestável: o homem age, isto é, os humanos sempre e invariavelmente buscam seus fins (objetivos) mais altamente valorizados utilizando-se de meios escassos (bens). (pág. 13).    Quando o A Ética da Liberdade surgiu? Surgiu em 1982. (pág. 21).    Por que o A Ética da Liberdade atraiu pouca atenção no meio acadêmico quando surgiu? Por causa de dois motivos: - Dizia que o Estado é incompatível com os princípios fundamentais da justiça, ou seja, seus argumentos resultavam em anarquia; (pág. 21); - Seus argumentos continham axiomas e provas. (pág. 24).   Parte I: A lei natural e a razão      Afirmar que uma lei natural é descoberta pela razão é afirmar que esta lei natural é pró ou contra religião? Não, porque se existir uma lei natural descoberta pela razão, significa existir duas questões em aberto, elas são: - Foi ou não foi Deus quem criou a tal da lei natural; - Foi ou não foi Deus quem deu a razão ao homem. (pág. 58).    Qual a diferença entre bicho e humano? Os bichos agem por instinto, já os humanos agem pela razão. (pág. 61).   Parte II: A lei natural como "ciência"      O que é utilizado para descobrir as verdade a respeito do homem? É utilizada a razão humana, que é objetiva, ela pode ser usada para descobrir as verdades sobre o mundo. (pág. 64)    O ser humano possui razão, portanto, é onisciente? Não, o fato do ser humano possuir a razão para utilizá-lo, não significa que ele usará sempre, um exemplo prático é os erros cometidos nos estudos da física e química; se o ser humano sempre utilizasse a razão, então o próprio nunca cometeria erros. (pág. 65)    A guilhotina de Hume é falha? Hume diz que não se pode derivar uma norma de uma fato e prova isso derivando uma norma de um fato, assim, entrando em contradição.
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Argumento final O argumento da Ética Argumentativa é composto por duas premissas e uma conclusão. Elas são: - P1: qualquer argumento contra a Ética Libertária necessariamente cairá em contradição performativa; - P2: qualquer norma, para que se possa ser demonstrada como verdadeira, deve ser comprovada por argumentação; - C: a única lei logicamente defensável é a Ética Libertária.   Contradição performativa É uma contradição entre o que é dito e o que é pressuposto do que é dito. Ex.: - Uma pessoa fala: "eu não falo", ao dizer isso, ela entra em contradição performativa, porque ele está falando que não fala, ou seja, ao falar que não fala, pressupõe que ela fala; - Uma pessoa diz: "eu não existo", do mesmo modo que o exemplo anterior, este também é uma contradição performativa, porque ao dizer que não existe, pressupõe (subentende) que ela existe sim.   Axioma fundamental da ação humana É o axioma que diz que o ser humana age. Ação é a manifestação da vontade humana, ou seja, agir é o ato do ser humano buscar meios para atingir os possíveis fins (objetivos). Ao negar o axioma da ação humana, automaticamente a pessoa cai em contradição performativa, pois trata-se de uma proposição autoevidente irrefutável, ou seja, ao negá-la, o indivíduo já estaria usando o seu corpo para tentar atingir certos fins, que é provar a não existência deste axioma, no final, ele falharia miseravelmente.
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