Tecnologias Assistiva - DOSVOX Public

Tecnologias Assistiva - DOSVOX

Ane Santos
Course by Ane Santos, updated more than 1 year ago Contributors

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O objetivo do curso é qualificar os professores de sala de aula comum, para a adaptação de materiais à alunos deficientes visuais, seja parcial, ou total. Na qual vise a inclusão educativa nas escolas, possibilitando o acesso igualitário e interativo aluno/professor.

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INSTRUÇÕES Caro aluno, este curso é voltado para a tecnologia assistiva DOSVOX, sendo assim, peço que em caso de dúvidas entre em contato no grupo Curso Fics para professores, estarei respondendo à todos os questionamento.  O curso é totalmente Ead, e é direcionado aos professores que almejam qualificação e atualização de currículo, ao final das aulas haverá uma pequena atividade avaliativa, testando os conhecimentos adquiridos durante o curso.   Contatos:  E-mail: ariane.quintela.jc@gmail.com
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Plano de Ensino deste curso   CURSO: TECNOLOGIA ASSISTIVA: APLICAÇÃO DO DOSVOX COMO ALTERNATIVA DE ENSINO PARA O ALUNO DV OBJETIVO DO CURSOS O objetivo do curso é qualificar os professores de sala de aula comum, para a adaptação de materiais à alunos deficientes visuais, seja parcial, ou total. Na qual vise a inclusão educativa nas escolas, possibilitando o acesso igualitário e interativo aluno/professor. Ministrante: Ariane dos Santos Quintela CARGA HORÁRIA: 30 Hs PÚBLICO ALVO: Professores de Rede Pública OBJETIVOS Geral Apresentar a tecnologia assistiva DOSVOX como alternativa de ensino aprendizado para alunos deficientes visuais. Específicos Aplicar na prática o uso da tecnologia voltada para a educação. Apresentar a importância da tecnologia assistiva dosvox para os professores; Identificar os pontos fundamentais da inserção do dosvox dentro de sala de aula; Enumerar os recursos-didáticos pedagógicos que os professores utilizam dentro de sala de aula. CONTEÚDO DE ENSINO Módulo I O que é a tecnologia assistiva? O papel da tecnologia Atuação da tecnologia assistiva Módulo II História da Educação especial Educação Especial - Legislação Importância da Inclusão na educação especial Inclusão Escolar - Um desafio a ser superado Módulo III História do DOSVOX Conhecendo o Dosvox Alfabetização através do DOSVOX em sala de aula Avaliação Inclusiva: utilizando DOSVOX para aplicar provas em sala de aula Instalação do dosvox Avaliação Final METODOLOGIA Serão utilizados os seguintes recursos para o curso proposto: Ambiente virtual de aprendizagem (AVA) - goconqr Material disponibilizado no ambiente; Programa Dosvox Utilização do Whatsaap para avisos Seminários online Atividades Extra E-mail para envios de trabalhos AVALIAÇÃO Os alunos serão avaliados por meio da frequência, atividades finalizadas de cada módulos, seminários propostos, e por fim com uma avaliação final aplicada no fim do curso, sendo disponibilizado no ambiente do goconqr uma avaliação para preenchimento das respostas. REFERÊNCIA BERSCHI. R. Introdução à Tecnologia Assistiva, CEDI – Centro Especializado em Desenvolvimento Infantil, Porto Alegre – RS, 2008. Disponível em: Acessado em 09 Março 2019. BORGES, J.A. DOSVOX - um novo horizonte para deficientes visuais - Revista Técnica do Instituto Benjamin Constant - n. 3 – 1997. FONSECA, Waldecy de N.T. O uso do software DOSVOX na educação dos deficientes visuais. Disponível em: Acessado em 05 Março 2019.
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A escola do futuro não pode ignorar os avanços tecnológicos que ocorreram nas últimas décadas. No entanto, precisa ter nas tecnologias digitais um apoio, e não o principal protagonista do processo de aprendizagem. O uso dessas ferramentas ainda exige adaptações dos sistemas de ensino. A principal delas passa pelo investimento na formação dos professores Na avaliação de Liliana Passerino, professora do Centro Interdisciplinar de Novas Tecnologias na Educação e da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), existem expectativas muito altas sobre os benefícios do uso da tecnologia na educação. Para ela, é preciso, antes, voltar o olhar ao planeta de forma mais ampla e pensar o ensino como a base para se construir um mundo melhor. "Estamos enfrentando uma crise moral e política que se alastra pelas nações", afirma. "A educação é um alicerce para a sociedade do futuro. Sem ela, não teremos condições de superar os problemas que temos causado ao longo dos séculos", complementa. A tecnologia, segundo ela, terá um papel fundamental nesse processo, no sentido de promover ações que contribuam para a solução dessas questões. Por isso, a escola do futuro, na visão da especialista, é aquela centrada na pedagogia do problema, que trabalha com questões reais e que se utiliza da tecnologia como um elemento no processo pedagógico. É também uma pedagogia da pergunta, que busca dar voz ao aluno e incentivá-lo a se questionar. Assim, a tecnologia pode fazer parte de todas as disciplinas, de química a língua portuguesa, como recurso mediador de aprendizagens. Liliana afirma que o ensino brasileiro está muito centrado no conteúdo, e não nas estratégias metodológicas, o que dificulta mudanças estruturais nessa linha. "É um modelo de educação bancária, já criticado por Paulo Freire há décadas. Nós não conseguimos fugir muito disso", diz. "O aluno precisa saber o que vai comunicar e por que está comunicando, e isso se aprende fazendo uso da língua portuguesa como uma prática cultural, o que significa valorizar áreas como artes, filosofia e sociologia." "O aluno precisa saber o que vai comunicar e por que está comunicando, e isso se aprende fazendo uso da língua portuguesa como uma prática cultural, o que significa valorizar áreas como artes, filosofia e sociologia."Liliana Passerino, professora do Centro Interdisciplinar de Novas Tecnologias na Educação e da Faculdade de Educação da UFRGS A escola também não pode se omitir, salienta a especialista: ela precisa fazer uso das tecnologias digitais para mostrar as possibilidades desses recursos e evitar que os estudantes sejam meros consumidores ou façam uso equivocado desses instrumentos. Além disso, podem ser grandes aliadas no processo de inclusão de pessoas com deficiência ou dificuldade de aprendizagem. Liliana Passerino coordena na UFRGS o grupo de pesquisa Tecnologia em Educação para a Inclusão e Aprendizagem em Sociedade (Teias), que tem como ênfase o uso de tecnologias na educação para a promoção de processos inclusivos. Ela ressalta que existem tecnologias digitais que possibilitam a autonomia dessas pessoas nos processos de compreensão e de relação com o outro. "Para isso, muitas vezes não há uma tecnologia específica, mas um conjunto de recursos tecnológicos para que professores, em conjunto com a turma, desenvolvam atividades com diversidade", destaca. Nesse processo, a produção científica também tem papel fundamental. A Rede Nacional de Ciência para Educação (Rede CpE), criada em 2014, mapeou, este ano, pesquisadores doutores atuantes no Brasil cujas linhas de pesquisa tenham relação com a educação. Os resultados preliminares do estudo mostram que há pelo menos 25 mil com esse perfil. Desses, 2.683 são altamente produtivos e colaborativos na área. Foi feita ainda uma filtragem desse grupo de pesquisadores, identificando os mais produtivos dentro de 21 áreas estratégicas, que englobam educação, psicologia, sociologia, antropologia, neurociências, nutrição, educação física, ciência da computação, fonoaudiologia, entre outras. Referência https://www.correiobraziliense.com.br/escolhaaescola/papel-da-tecnologia-escolha-a-escola/
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Atuação da Tecnologia Assistiva. A Tecnologia Assistiva visa melhorar a FUNCIONALIDADE de pessoas com deficiência. O termo funcionalidade deve ser entendido num sentido maior do que habilidade em realizar tarefa de interesse. Segundo a CIF - Classificação Internacional de Funcionalidade, o modelo de intervenção para a funcionalidade deve ser BIOPSICOSOCIAL e diz respeito a avaliação e intervenção em: Funções e estruturas do corpo - Deficiêcia Atividades e participação - Limitações de atividades e de participação. Fatores Contextuais - Ambientais e pessoais. Modelos Conceituais. Para compreender e explicar a incapacidade e a funcionalidade, foram propostos vários modelos conceituais: Modelo Médico: Considera a incapacidade como um problema da pessoa, causado diretamente pela doença, trauma ou outro problema de saúde, que requer assistência médica sob a forma de tratamento individual por profissionais. Os cuidados em relação à incapacidade têm por objetivo a cura ou a adaptação do indivíduo e mudança de comportamento. A assistência médica é considerada como a questão principal e, a nível político, a principal resposta é a modificação ou reforma da política de saúde. Modelo Social: O modelo social de incapacidade, por sua vez, considera a questão principalmente como um problema criado pela sociedade e, basicamente, como uma questão de integração plena do indivíduo na sociedade. A incapacidade não é um atributo de um indivíduo, mas sim um conjunto complexo de condições, muitas das quais criadas pelo ambiente social. Assim, a solução do problema requer uma ação social e é da responsabilidade coletiva da sociedade fazer as modificações ambientais necessárias para a participação plena das pessoas com incapacidades em todas as áreas da vida social. Portanto, é uma questão atitudinal ou ideológica que requer mudanças sociais que, a nível político, se transformam numa questão de direitos humanos. De acordo com este modelo, a incapacidade é uma questão política. Abordagem Biopsicosocial: A CIF baseia-se numa integração desses dois modelos opostos. Para se obter a integração das várias perspectivas de funcionalidade é utilizada uma abordagem "biopsicossocial". Assim, a CIF tenta chegar a uma síntese que ofereça uma visão coerente das diferentes perspectivas de saúde: biológica, individual e social. Referência http://www.assistiva.com.br/tassistiva.html
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História do DOSVOX O DOSVOX possui uma história muito interessante. O prof. Antonio Borges, lecionava primeira aula do período de 1993 da disciplina de Computação Gráfica, para alunos do Segundo Período de Informática na UFRJ. Percebeu que logo na primeira fileira de carteiras da sala, havia um aluno Deficiente Visual (Marcelo Pimentel). Pensou - "Como vou lecionar Computação Gráfica para um aluno cego ?!" A primeira idéia do prof. Antonio Borges (que na UFRJ é conhecido como Antonio II), foi dar a dispensa de disciplina a Marcelo. Entretanto, como Computação Gráfica é uma disciplina obrigatória para todos os alunos, isso seria um pouco complicado. Antonio então resolveu dar um curso paralelo que aproveitasse o potencial do aluno, explorando a essência do curso de computação gráfica que é a comunicação homem-máquina, no caso adaptando o conteúdo para as limitações do aluno. Reuniu-se com Marcelo e propôs a orientação para criação de um programa sonoro, utilizando um sintetizador de som de baixo custo, que foi montado na própria UFRJ, projeto do Eng. Diogo Takano. Antonio criou as rotinas básicas de fala e Marcelo, no decorrer do curso, criou o que hoje é o EDIVOX, editor de textos que é utilizado pela comunidade DOSVOX. A partir do trabalho original de Marcelo, diversos outros alunos trabalharam com Antonio e o DOSVOX foi crescendo, incorporando diversas finalidades, e se transformando no que é hoje: um sistema operacional completo. A universidade não teria condições de distribuir centenas de unidades do DOSVOX, bem como dar suporte aos usuários. Assim, a TR/1 Sistemas (LAYCAB), indústria de eletrônica situada no Rio de Janeiro, generosamente acolheu o projeto DOSVOX e se propôs a fabricar e vender a preço de custo o sintetizador de voz. Foi gerada uma estrutura de distribuição e suporte, através da criação de uma microempresa por uma pessoa cega, um dos primeiros usuários DOSVOX, Luiz Candido Pereira Castro. Com seu falecimento, uma outra pessoa cega assumiu esta tarefa: a cantora Katia, que hoje presta atendimento a todo Brasil. O DOSVOX foi crescendo, graças ao trabalho dedicado da equipe e o apoio fundamental dos alunos do curso de Informática da UFRJ, e hoje é uma ferramenta muito útil, tendo modificado, certamente a vida de centenas de deficientes visuais, em todo Brasil. Referência http://intervox.nce.ufrj.br/dosvox/histdvox.html
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Alfabetização através do DOSVOX em sala de aula O que vai ser proposto aqui é uma forma de alfabetização alternativa, de alunos cegos que por algum impedimento não podem aprender e utilizar o braille, como foi o caso de uma aluna no estado do Rio de Janeiro, que possui um tipo de deficiência nas mãos que a impossibilita de aprender o braille. Você pode conferir essa história incrível no artigo A inclusão de alunos cegos com o uso do DOSVOX na sala de aula do ensino regular do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental, de Wagner Alves Ribeiro Maia. O DOSVOX possibilita ao aluno considerado analfabeto por não ser capaz de ler os pontos do braille o domínio completo do computador com fins educacionais e da Internet. O cego escrevendo para o que enxerga O grande problema do braille é que ele restringe a comunicação apenas as pessoas cegas, visto que na grande maioria dos casos nem a família, nem os professores e nem os colegas de sala compreendem o braille (nem o mercado de trabalho em geral). O computador se torna então uma ponte que o braille não oferecia entre a comunicação escrita do cego com pessoas videntes, ou nas palavras do professor José Antonio Borges: […] como a escrita Braille não era aprendida por quem não era cego, textos produzidos por eles não podiam ser lidos sem sua intermediação […] Quando o aluno cego faz um trabalho escolar utilizando o DOSVOX, o professor comum compreende e os colegas da sala compreendem. O DOSVOX também facilita a entrega de material didático para o aluno cego. A maioria dos alunos cegos dependem de terceiros para a transcrição do seu material em braille e isso pode causar um atraso em relação aos demais alunos da sala de aula. Com o uso do DOSVOX, o aluno cego pode ter um material disponibilizado pelo professor comum diariamente. O DOSVOX em sala de aula contribui para a desbrailização? Desbrailização? Pois é, estão acusando a tecnologia de ser uma aliada da desbrailização, ou morte do braille. Isso não é verdade. Assim como a tecnologia não substitui a caneta e o papel, a tecnologia também não substitui o braille, o reglete e o punção. Confesso que faz tempo que não escrevo com caneta e papel, mas fui alfabetizado com esses itens. Da mesma forma que temos pessoas cegas que escrevem utilizando o computador e já não fazem uso do reglete faz tempo. O DOSVOX não é inimigo do braille. Não. Ao contrário. O DOSVOX inclusive possui recurso para impressão de textos em braille. Pesquisadores e especialistas na área acreditam que é muito importante que o aluno cego aprenda a ler e escrever com o braille. As professoras Raquel Luiza Gehm e Mara Cristina Fortuna da Silva afirmam que […] a escrita Braille, assim como a escrita em tinta para o vidente, é primordial e necessária para o processo de alfabetização dos alunos cegos. A escrita do sistema Braille realizada por dois instrumentos denominados “reglete” e “punção”, as crianças cegas, e até mesmo pessoas que perdem a visão na fase adulta, aprende a ler e escrever o sistema Braille ou código de escrita Braille. Elas escreveram um artigo muito interessante sobre desbrailização chamado Alfabetização de Alunos Cegos: um estudo sobre pesquisas relacionadas ao processo de desbrailização Referência https://institutoitard.com.br/como-utilizar-o-dosvox-em-sala-de-aula-pratica-para-professores/
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Avaliação Inclusiva: utilizando DOSVOX para aplicar provas em sala de aula Aqui uma outra forma de utilizar o DOSVOX em sala de aula, mas que beneficia mais o professor do que o aluno. Você já vai entender o porque. Durante uma avaliação, o aluno pode ler a prova impressa em braille e redigir as respostas das questões utilizando o computador com DOSVOX. A grande vantagem fica dessa vez para o professor, que vai poder ler as respostas que o aluno escreveu, pois estarão digitadas na tela do computador e não em braille. As respostas poderão ser impressas em uma impressora comum (para o professor) e também em braille (para o aluno). A folha com as respostas do aluno pode ser impressa e colocada junto com as demais folhas de atividades dos outros alunos para posterior correção. Para o aluno, usar o DOSVOX em sala de aula durante uma avaliação possibilita uma vantagem no tempo de escrita. Um aluno usuário do DOSVOX tende escrever mais rápido no computador do que no papel com reglete e punção. Referência https://institutoitard.com.br/como-utilizar-o-dosvox-em-sala-de-aula-pratica-para-professores/
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