Língua Portuguesa Public

Língua Portuguesa

Ananda Vieira
Course by Ananda Vieira, updated more than 1 year ago Contributors

Description

Interpretação e compreensão de textos. A significação das palavras no texto. Emprego das classes de palavras. Pontuação. Acentuação gráfica. Fonética e fonologia. Termos essenciais da oração. Classificação das palavras quanto ao número de sílabas e quanto à disposição da sílaba tônica. Tempos e modos verbais. Reescrita de frases.

Module Information

No tags specified

Context

Interpretação de texto   A interpretação de texto é o elemento-chave para o resultado acadêmico, eficiência na solução de exercícios e mesmo na compreensão de situações do dia a dia. Além de uma leitura mais atenta e conhecimento prévio sobre o assunto, o elemento de fundamental importância para interpretar e compreender corretamente um texto é ter o domínio da língua. E mesmo dominando a língua é muito importante ter um dicionário por perto. Isso porque ninguém conhece o significado de todas as palavras e é muito difícil interpretar um texto desconhecendo certos termos. Finalmente, o mais importante: leia! Somente a prática da leitura facilitará a sua capacidade de compreensão e interpretação de textos. Vamos às dicas! Como interpretar um texto? 1. Leia todo o texto pausadamente O primeiro contato com o texto é muito importante. É nesse momento que você vai saber qual o assunto tratado e qual a posição do seu autor. Leia devagar e sem interromper a leitura. 2. Releia o texto e marque todas as palavras que não sabe o significado Agora que você já sabe qual é o assunto, na segunda leitura você dará início a uma fase mais detalhada. Na existência de palavras desconhecidas, anote em um rascunho ou sublinhe no próprio texto. 3. Veja o significado de cada uma delas no dicionário e anote Consulte o dicionário e anote os sinônimos ou a explicação do seu sentido. Releia o texto substituindo as palavras desconhecidas por aquelas que você já conhece. Isso não só ajuda a entender um texto em específico, como também aumenta o seu vocabulário. 4. Separe os parágrafos do texto e releia um a um fazendo o seu resumo Separe o texto em parágrafos. À medida que lê, utilize um rascunho para fazer um resumo daquilo que leu. A partir daí você está exercitando a sua capacidade em compreender a leitura. Resuma aquilo que leu. Agregar ao texto ideias precipitadas não demonstra concentração, e isso pode levar você a divagar no assunto e, inclusive, tirar conclusões erradas. 5. Elabore uma pergunta para cada parágrafo e responda Ler pode ser uma atitude passiva, mas quando você experimenta usar o texto fazendo perguntas sobre ele e respondendo, absorve melhor o teor das suas palavras e os seus significados. Nesse momento você poderá perceber que, afinal, ainda havia muita coisa para entender. 6. Questione a forma usada para escrever Questione o motivo pelo qual o autor usou determinada forma para se expressar. Qual teria sido a sua intenção para escrever assim e não de outro modo? E a palavras utilizadas, será que elas indicam alguma coisa? 7. Faça um novo texto com as suas palavras, mas siga as ideias do autor Assinale as ideias principais e se certifique que as inclui no texto. Escrever o mesmo, mas com as suas palavras é uma prova de que entendeu aquilo que leu. No final, certifique-se de que não “colocou palavras na boca do autor”, dizendo algo que não foi mencionado no texto por ele.
Show less
No tags specified

Context

Classes de Palavras   As classes de palavras ou classes gramaticais são dez: substantivo, verbo, adjetivo, pronome, artigo, numeral, preposição, conjunção, interjeição e advérbio. Essas categorias são divididas em palavras variáveis (aquelas que variam em gênero, número ou grau) e palavras invariáveis (as que não variam). Palavras Variáveis e Flexões   Substantivo É a palavra que nomeia os seres em geral, desde objetos, fenômenos, lugares, qualidades, ações, dentre outros. Exemplos: Ana, Brasil, beleza. Flexões: Gênero (masculino e feminino), número (singular e plural) e grau (aumentativo e diminutivo).   Verbo É a palavra que indica ações, estado ou fenômeno da natureza. Exemplos: existir, sou, chovendo. Flexões: Pessoa (primeira, segunda e terceira), número (singular e plural), tempo (presente, passado e futuro), modo (indicativo, subjuntivo e imperativo) e voz (ativa, passiva e reflexiva).   Adjetivo É a palavra que caracteriza, atribui qualidades aos substantivos. Exemplos: feliz, superinteressante, amável. Flexões: Gênero (uniforme e biforme), número (simples e composto) e grau (comparativo e superlativo).   Pronome É a palavra que substitui ou acompanha o substantivo, indicando a relação das pessoas do discurso. Exemplos: eu, contigo, aquele. Flexões: Gênero, número e pessoa.   Artigo É a palavra que antecede o substantivo. Exemplos: o, as, uns, uma. Flexões: Gênero e número.   Numeral É a palavra que indica a posição ou o número de elementos. Exemplos: um, primeiro, dezena. Flexões: Gênero, número e grau. Palavras Invariáveis   Preposição É a palavra que liga dois elementos da oração. Exemplos: a, após, para.   Conjunção É a palavra que liga dois termos ou duas orações de mesmo valor gramatical. Exemplos: mas, portanto, conforme.   Interjeição É a palavra que exprime emoções e sentimentos. Exemplos: Olá!, Viva! Psiu!   Advérbio É a palavra que modifica o verbo, o adjetivo ou outro advérbio, exprimindo circunstâncias de tempo, modo, intensidade, entre outros. Exemplos: melhor, demais, ali. Embora seja considerado invariável porque não sofre flexão de gênero e número, os advérbios apresentam flexões de grau: comparativo e superlativo.
Show less
No tags specified

Context

Pontuação   Sinais de pontuação são recursos prosódicos que conferem às orações ritmo, entoação e pausa, bem como indicam limites sintáticos e unidades de sentido. Na escrita, substituem, em parte, o papel desempenhado pelos gestos na fala, garantindo coesão, coerência e boa compreensão da informação transmitida. Confira abaixo os dez sinais de pontuação utilizados na nossa língua, assim como as situações em que devem ser empregados, seguidas de exemplos.   1. Ponto (.) O ponto pode ser utilizado para: a) Indicar o final de uma frase declarativa: Acho que Pedro está gostando de você. b) Separar períodos: Ela vai estudar mais tempo. Ainda é cedo. c) Abreviar palavras: V. Ex.ª (Vossa excelência) 2. Dois-pontos (:) Deve ser utilizado com as seguintes finalidades: a) Iniciar fala de personagens: Ela gritou: – Vá embora! b) Anteceder apostos ou orações apositivas, enumerações ou sequência de palavras que explicam e/ou resumem ideias anteriores. Esse é o problema dessa geração: tem liberdade, mas não tem responsabilidade. Anote meu número de telefone: 863820847. c) Anteceder citação direta: É como disse Platão: “De todos os animais selvagens, o homem jovem é o mais difícil de domar.” 3. Reticências (...) Usa-se para: a) Indicar dúvidas ou hesitação: Sabe... preciso confessar uma coisa: naquela viagem gastei todas as minhas economias. b) Interromper uma frase incompleta sintaticamente: Talvez se você pedisse com jeitinho... c) Concluir uma frase gramaticalmente incompleta com a intenção de estender a reflexão: Pedofilia, estupros, assassinatos, pessoas sem ter onde morar, escândalos ligados à corrupção... assim caminha a humanidade. d) Suprimir palavras em uma transcrição: “O Cristo não pediu muita coisa. (...) Ele só pediu que nos amássemos uns aos outros.” (Chico Xavier) 4. Parênteses ( ) Os parênteses são usados para: a) Isolar palavras, frases intercaladas de caráter explicativo, datas e, também, podem substituir a vírgula ou o travessão: Rosa Luxemburgo nasceu em Zamosc (1871). Numa linda tarde primaveril (meu caçula era um bebê nessa época), ele veio nos visitar pela última vez. 5. Ponto de exclamação (!) Em que situações utilizar: a) Após vocativo: Juliana, bom dia! b) Final de frases imperativas: Fuja! c) Após interjeição: Ufa! Graças a Deus! d) Após palavras ou frases de caráter emotivo, expressivo: Que lástima! 6. Ponto de interrogação (?) Quando utilizar: a) Em perguntas diretas: Quando você chegou? b) Às vezes, pode ser utilizada junto com o ponto de exclamação para enfatizar o enunciado: Não acredito, é sério?! 7. Vírgula (,) Esse é o sinal de pontuação que exerce o maior número de funções, por isso aparece em várias situações. A vírgula marca pausas no enunciado, indicando que os termos por ela separados não formam uma unidade sintática, apesar de estarem na mesma oração. A seguir confira as situações em que se deve utilizar vírgula. a) Separar o vocativo: Marília, vá à padaria comprar pães para o lanche. b) Separar apostos: Camila, minha filha caçula, presenteou-me com este relógio. c) Separar o adjunto adverbial antecipado ou intercalado: Os políticos, muitas vezes, visam somente os próprios interesses. d) Separar elementos de uma enumeração: Meus bolos prediletos são os de chocolate, coco, doce de leite e nata com morangos. e) Isolar expressões explicativas: Faça um bolo de chocolate, ou melhor, de chocolate e morangos. f) Separar conjunções intercaladas: Os deputados não explicaram, porém, o porquê de tantas faltas. g) Separar o complemento pleonástico antecipado: Havia no rosto dela ódio, uma ira, uma raiva que não possuía justificativa. h) Isolar o nome do lugar na indicação de datas: São Paulo, 10 de Dezembro de 2016. i) Separar termos coordenados assindéticos: Vim, vi, venci. (Júlio César) j) Marcar a omissão de um termo: Maria gosta de praticar esportes, e eu, de comer. (omissão do verbo gostar) Antes da conjunção, como nos casos abaixo: k) Quando as orações coordenadas possuem sujeitos diferentes: Os políticos estão cada vez mais ricos, e seus eleitores, cada vez mais pobres. l) Quando a conjunção “e” repete-se com o objetivo de enfatizar alguma ideia (polissíndeto): Eu alerto, e brigo, e repito, e faço de tudo para ela perceber que está errada, porém nunca me escuta. m) Utilizamos a vírgula quando a conjunção “e” assume valores distintos que não retratam sentido de adição (adversidade, consequência, por): Teve febre a noite toda, e ainda está muito fraca. Entre orações: n) Para separar as orações subordinadas adjetivas explicativas: Amélia, que não se parece em nada com a Amélia da canção, não suportou seu jeito grosseiro e mandão. o) Para separar as orações coordenadas sindéticas e assindéticas, com exceção das orações iniciadas pela conjunção “e”: Pediu muito, mas não conseguiu convencer-lhe. p) Para separar orações subordinadas adverbiais (desenvolvidas ou reduzidas), principalmente se estiverem antepostas à oração principal: A casa, tão cara que ela desistiu da compra, hoje está entregue às baratas. q) Para separar as orações intercaladas: Ficou doente, creio eu, por conta da chuva de ontem. r) Para separar as orações substantivas antepostas à principal: Quando me formarei, ainda não sei. 8. Ponto e vírgula (;) a) Utiliza-se ponto e vírgula para separar os itens de uma sequência de outros itens: Para preparar o bolo vamos precisar dos seguintes ingredientes: 1 xícara de trigo; 4 ovos; 1 xícara de leite; 1 xícara de açúcar; 1 colher de fermento. b) Utilizamos ponto e vírgula, também, para separar orações coordenadas muito extensas ou orações coordenadas nas quais já se tenha utilizado a vírgula: “O rosto de tez amarelenta e feições inexpressivas, numa quietude apática, era pronunciadamente vultuoso, o que mais se acentuava no fim da vida, quando a bronquite crônica de que sofria desde moço se foi transformando em opressora asma cardíaca; os lábios grossos, o inferior um tanto tenso." (O Visconde de Inhomerim - Visconde de Taunay) 9. Travessão (—) O travessão deve ser utilizado para os seguintes fins: a) Iniciar a fala de um personagem no discurso direto: Então ela disse: — Gostaria que fosse possível fazer a viagem antes de Outubro. b) Indicar mudança do interlocutor nos diálogos: — Querido, você já lavou a louça? — Sim, já comecei a secar, inclusive. c) Unir grupos de palavras que indicam itinerários: O descaso do poder público com relação à rodovia Belém—Brasília é decepcionante. d) Substituir a vírgula em expressões ou frases explicativas: Dizem que Elvis — o rei do rock — na verdade, detestava atuar. 10. Aspas (“”) As aspas são utilizadas com os seguintes objetivos: a) Isolar palavras ou expressões que fogem à norma culta, como gírias, estrangeirismos, palavrões, neologismos, arcaísmos e expressões populares: A aula do professor foi “irada”. Ele me pediu um “feedback” da resposta do cliente. b) Indicar uma citação direta: “Ia viajar! Viajei. Trinta e quatro vezes, às pressas, bufando, com todo o sangue na face, desfiz e refiz a mala.” (O prazer de viajar - Eça de Queirós) Observação: Quando houver necessidade de utilizar aspas dentro de uma sentença onde ela já esteja presente, usa-se a marcação simples ('), não dupla (").
Show less
No tags specified

Context

Acentuação Gráfica   Todas as palavras de duas ou mais sílabas possuem uma sílaba tônica, sobre a qual recai o acento prosódico, isto é, o acento da fala. Veja: es - per - te - za ca - pí - tu - lo tra - zer e - xis - ti - rá Dessas quatro palavras, note que apenas duas receberam o acento gráfico. Logo, conclui-se que: Acento Prosódico é aquele que aparece em todas as palavras que possuem duas ou mais sílabas. Já o acento gráfico se caracteriza por marcar a sílaba tônica de algumas palavras. É o acento da escrita. Na língua portuguesa, os acentos gráficos empregados são: Acento Agudo (´ ): utiliza-se sobre as letras a, i, u e sobre o  e da sequência -em, indicando que essas letras representam as vogais das sílabas tônicas. Exemplos: Pará, ambíguo, saúde, vintém Sobre as letras e e o, indica que representam as vogais tônicas com timbre aberto. Exemplos: pé, herói Acento Grave (`): indica as diversas possibilidades de crase da preposição "a" com artigos e pronomes. Exemplos: à, às, àquele Acento Circunflexo (^): indica que as letras e e o representam vogais tônicas, com timbre fechado. Pode surgir sobre a letra a, que representa a vogal tônica, normalmente diante de m, n ou nh. Exemplos: mês, bêbado, vovô, tâmara, sândalo, cânhamo
Show less
No tags specified

Context

Fonética e Fonologia   A Gramática registra e descreve todos os aspectos das línguas. Como sabemos, esses aspectos são diversos e seu estudo é organizados em partes: Fonética e Fonologia, Morfologia e Sintaxe (morfossintaxe), Semântica e Estilística. Neste texto vamos refletir a respeito da primeira parte dos estudos da Gramática Descritiva, a Fonética e Fonologia, que tratam dos aspectos fônicos, físicos e fisiológicos da nossa língua.   Fonética A Fonética é o estudo dos aspectos acústicos e fisiológicos dos sons efetivos (reais) dos atos de fala no que se refere à produção, articulação e variedades. Em outras palavras, a Fonética preocupa-se com os sons da fala em sua realização concreta. Quando um falante pronuncia a palavra 'dia', à Fonética interessa de que forma a consoante /d/ é pronunciada: /d/ /i/ /a/ ou /dj/ /i/ /a/. Fonologia A Fonologia é o estudo dos Fonemas (os sons) de uma língua. Para a Fonologia, o fonema é uma unidade acústica que não é dotada de significado. Isso significa que os fonemas são os diferentes sons que produzimos para exprimir nossas ideias, sentimentos e emoções a partir da junção de unidades distintas. Essas unidades, juntas, formam as sílabas e as palavras. A palavra 'Fonema' tem origem grega (fono = som + emas = unidades distintas) e representa as menores unidades sonoras que formam as palavras. As palavras são a unidade básica da interação verbal e são criadas pela junção de unidades menores: as sílabas e os sons, na fala, ou as sílabas e letras, na escrita. Os fonemas são classificados em vogais, semivogais e consoantes. Essa classificação existe em virtude dos diferentes tipos de sons produzidos pela corrente de ar que sai dos nossos pulmões e é liberada, com ou sem obstáculos, pela boca e/ou pelo nariz.
Show less
No tags specified

Context

Termos Essenciais da Oração   Os termos essenciais da oração são o sujeito e o predicado. É em torno desses dois elementos que as orações são estruturadas. O elemento a quem se declara algo é denominado sujeito. Na estrutura da oração, o sujeito é o elemento que estabelece a concordância com o verbo. Por sua vez, o predicado é tudo aquilo que se diz sobre o sujeito. Para fixar! Sujeito = o ser sobre o qual se declara alguma coisa. Predicado = o que se declara sobre o sujeito. Na oração, sujeito e predicado funcionam assim: Exemplo 1: As ruas são intransitáveis. Sujeito: as ruas Verbo: são Predicado: são intransitáveis (este é um predicado nominal e abaixo você vai entender o porquê!) Exemplo 2: Os alunos chegaram atrasados novamente. Sujeito: os alunos Verbo: chegaram Predicado: chegaram atrasados novamente Sujeito Núcleo do sujeito Núcleo do sujeito é a palavra com carga mais significativa em torno do sujeito. Quando o sujeito é formado por mais de uma palavra, há sempre uma com maior importância semântica. Exemplo: O garoto logo percebeu a festa que o esperava. Sujeito: O garoto Núcleo do sujeito: garoto Predicado: logo percebeu a festa que o esperava O núcleo do sujeito pode ser expresso por substantivo, pronome substantivo, numeral substantivo ou qualquer palavra substantivada. Exemplo de substantivo: A casa foi fechada para reforma. Sujeito: A casa Núcleo do sujeito: casa Predicado: foi fechada para reforma. Exemplo de pronome substantivo: Eles não gostam de carne vermelha. Sujeito: Eles Núcleo do sujeito: Eles Predicado: não gostam de carne vermelha. Exemplo de numeral substantivo: Três excede. Sujeito: Três Núcleo do sujeito: Três Predicado: excede. Exemplo de palavra substantivada: Um oi foi expresso rapidamente. Sujeito: Um oi Núcleo do sujeito: oi Predicado: foi expresso rapidamente. Tipos de sujeito O sujeito pode ser determinado (simples, composto, oculto), indeterminado ou inexistente. Sujeito simples Quando possui um só núcleo. Ocorre quando o verbo se refere a um só substantivo ou um só pronome, ou um só numeral, ou a uma só palavra substantivada. Exemplo: O desenho em nanquim será sempre uma expressão admirada. Sujeito: O desenho em nanquim Núcleo: desenho Predicado: será sempre uma expressão admirada. Sujeito composto Com mais de um núcleo. As orações com sujeito composto são compostas por mais de um pronome, mais de um numeral, mais de uma palavra ou expressão substantivada ou mais de uma oração substantivada. Exemplo: Cristina, Marina e Bianca fazem balé no Teatro Municipal. Sujeito: Cristina, Marina e Bianca Núcleo: Cristina, Marina, Bianca Predicado: fazem balé no Teatro Municipal. Sujeito oculto Ocorre quando o sujeito não está materialmente expresso na oração, mas pode ser identificado pela desinência verbal ou pelo período contíguo. Também é chamado de sujeito elíptico, desinencial ou implícito. Exemplo: Estávamos à espera do ônibus. Sujeito oculto: nós Desinência verbal: estávamos Sujeito indeterminado O sujeito indeterminado ocorre quando não se refere a um elemento identificado de maneira clara. É observado em três casos: quando o verbo está na 3ª pessoa do plural, sem que o contexto permita identificar o sujeito; quando um verbo está na 3.ª pessoa do singular acompanhado do pronome (se); quando o verbo está no infinitivo pessoal. Sujeito inexistente A oração sem sujeito ocorre quando a informação veiculada pelo predicado está centrada em um verbo impessoal. Por isso, não há relação entre sujeito e verbo. Exemplo: Choveu muito em Manaus. Predicado: Choveu muito em Manaus Predicado O predicado pode ser verbal, nominal ou verbo-nominal. Predicado Verbal O predicado verbal ocorre quando o núcleo da informação veiculada pelo predicado está contido em um verbo significativo que pode ser transitivo ou intransitivo. Nesse caso, a informação sobre o sujeito está contida nos verbos. Exemplo: O entregador chegou. Predicado verbal: chegou. Predicado Nominal O predicado nominal é formado por um verbo de ligação + predicativo do sujeito. Exemplo: O entregador está atrasado. Predicado nominal: está atrasado. Predicado Verbo-nominal O predicado verbo-nominal apresenta dois núcleos: o verbo transitivo ou intransitivo + o predicativo do sujeito ou predicativo do objeto. Exemplo: A menina chegou ofegante à ginástica. Sujeito: A menina Predicado verbo-nominal: chegou ofegante à ginástica.
Show less
No tags specified
Show full summary Hide full summary