Simbolismo

Expressão das contradições e do conflito espiritual do homem; uso de figuras de linguagem, sugestões de cor e som e de imagens fortes com a finalidade de traduzir o sentido trágico da vida

Linguagem vaga, fluida e imprecisa, com abundante emprego de substantivos abstratos e adjetivos; aproximação ou cruzamento de campos sensoriais diferentes, procedimento denominado sinestesia; presença do misticismo e da religiosidade.

Presença de elementos da cultura greco-latina; cultivo de formas clássicas, como o soneto; uso de uma linguagem simples com vocabulário comum; desprezo pela vida urbana e gosto pela paisagem campestre.

Uso de um vocabulário culto e gosto pelas formas clássicas, presença do objetivismo e do racionalismo; presença de elementos da mitologia greco-latina e universalismo.

antipositivista, antinaturalista e anticientificista

subjetivista e racionalista.

positivista, naturalista e cientificista

objetivista e materialista.

No Brasil, três grandes poetas destacaram-se dentro do movimento simbolista: Augusto dos Anjos, Cruz e Souza e Alphonsus de Guimarães

Na França, o poeta francês Arthur Rimbaud é considerado precursor do simbolismo por ter publicado “As flores do mal”

Abundância de metáforas e figuras sonoras

As obras buscam sugerir os objetos como símbolos, como ao usar a cruz para falar de sofrimento.

não acreditavam que a realidade era complexa demais para ser apreendida e descrita de maneira objetiva e racional

não cultivavam a forma fixa dos sonetos

propunham o exercício da subjetividade contra a objetividade, retomando, de modo diferente, o individualismo romântico

eram positivistas e naturalistas

Apreensão dos modelos greco-romanos

Uso de rimas pobres

Presença de assonâncias

Uso frequente de aliterações e assonâncias

assumiram uma postura esteticista, cultuaram a forma e a expressão ortodoxa.

adotaram uma expressão oralizada, valendo-se dos recursos da fala popular

impuseram à literatura uma concepção positiva do mundo, segundo a qual o homem exprime as contradições e grandezas da sociedade em que vive

utilizaram uma linguagem enxuta, direta e contundente, que dizia a expressão de seus temas ao essencial

Parnasianismo, que reagiu violentamente contra o estilo então vigente: o simbolismo

Impressionismo, que pregava a volta à rigidez formal dos clássicos

Romantismo, que se ajustou perfeitamente à alma do brasileiro, cujos anseios de liberdade política e literária passou a exprimir

Simbolismo, que encontrou uma posição hostil por parte dos parnasianos, ao ponto de quase passar despercebido

A lógica, o mistério e a sensibilidade

O ilógico, o simbolismo e o científico

A intuição, a musicalidade e a espiritualidade

A evidência, a coerência e o simbólico