NACIONALISMO OFICIAL E IMPERIALISMO

SÉCULO XIX - DIFICULDADE CULTURAL E POLÍTICA PARA AS DINASTIAS
1. Revolução filológica-lexicográfica
2. Movimentos nacionalistas intra-europeus
3. hipertrofia do Estado
Na Europa a legitimidade, nada tinha a ver com a sacralidade
1. Devido ao capitalismo, ceticismo e ciência crescentes
PRINCIPAIS DINASTIAS
1. Romanovs, Habsburgos, Hanoverianos
2. Bourbons, Hohenzollerns e os Wittelsbachs
3. Línguas vulgares como língua de estado
A revolução lexicográfica criou e gradativamente disseminou a convicção de que as línguas eram propriedades pesoal de grupos específicos. (ideia de nacional)
1. Caso Áustria-Hungria
  1. José II mudou de latim para o alemão
    1. Motivo rica cultura e literatura
    2. minoria respeitável em todas as províncias
  2. Gerou contenda entre os súditos que viam preferência aos servos alemães
Com o passar do tempo os dinastas se viam propensos a uma identificação nacional.
1. Os Romanovs se viam grão-russos
2. Os Hanoverianos que eram ingleses
Com isso, houve uma manobra, através da naturalização, chamada por Seton Watson de "Nacionalismos oficiais - fusão de nação com manutenção do poder dinástico que surgiu como reação aos movimentos nacionais populares.
1. Caso ROMANOV,
  1. Invasão de Napoleão
  2. Conde Sergei Uvarov 1832
    1. Princípio da Autoridade, da Ortodoxia e da Nacionalidade
      1. Ministro da Educação
        A língua russa em todas as escolas
2. Caso INDIANO
  1. Só se tornou britânica, 20 anos depois da ascenção da Rainha Victoria ao trono
  2. Thomas B. Macaulay criou um sistema eficaz para educar na cultura inglesa.
  3. anglicanismo frente à religiosidade indiana
3. Caso JAPONÊS
  1. compatível com o caso de Uvarov - a autocracia japoesa defendia a autocraica, ortoxia e a nacionalidade
4. caso da HUNGRIA
  1. Dupla monarquia
Em conclusão, em meados do século XIX, desenvolveu-se o que Seton-Watson denomina "nacionalismos oficiais" no interior da Europa. Esses nacionalismos eram historicamente impossíveis antes do aparecimento dos nacionalismos linguisticos populares, pois, no fundo foram reações de grupos de poder, primordialmente, mas não exclusivamente , dinásticos e aristocráticos - ameaçados de exclusão, ou de magrinalização, nas comunidades imaginadas populares.

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