Literatura na Idade Média

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Mapa Mental sobre Literatura na Idade Média, creado por Ítalo Alcântara el 17/12/2013.
Ítalo Alcântara
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Ítalo Alcântara
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Resumen del Recurso

Literatura na Idade Média
  1. Idade Média: entre o mosteiro e a corte
    1. Uma das heranças do período de dominação romana na Europa durante a Idade Média foi o cristianismo. Aos poucos, a Igreja Católica cresceu, Acumulou várias extensões de terra, enriqueceu e concentrou um grande poder religioso e secular.
      1. Essa herança conviveu com mudanças na ordem social que tiveram expressão significativa na literatura do período.
    2. O poder da Igreja
      1. O clero estimulava as pessoas a acreditar que eram imperfeitas e inferiores e a buscar a redenção na total submissão à Igreja, que representava, no mundo, a vontade de Deus. Essa postura servil perante Deus e a Igreja é denominada teocêntrica.
        1. A palavra teocentrismo se refere a uma visão de mundo cristã, que afirma a perfeição e a superioridade de Deus, centro de todas as coisas, e vê o ser humano como imperfeito e pecador.
      2. Religião e cultura
        1. Uma importante manifestação do poder da Igreja medieval era seu controle quase absoluto da produção cultural. Em uma época em que apenas 2% da população europeia era alfabetizada, a escrita e leitura estava praticamente restritas aos mosteiros e abadias.
          1. Os religiosos reproduziam ou traduziam textos sagrados do cristianismo e obras de grandes filósofos da Antiguidade, como Platão e Aristóteles, que não representassem uma ameaça ao poder da Igreja.
            1. Poemas e canções eram compostos em latim por monges eruditos que vagavam de feudo em feudo e, desse modo, divulgavam suas composições. A maior parte dessa produção abordava temas religiosos.
        2. Uma nova organização social
          1. As relações entre nobres, cavaleiros e senhores feudais eram regidas por um código de cavalaria baseado na lealdade, na honra, na bravura e na cortesia.
            1. O servilismo dos vassalos ao seu suserano e dos fiéis a Deus dá origem ao princípio básico da literatura medieval: a afirmação da total subserviência de um trovador à sua dama (no caso da poesia) ou de um cavaleiro à sua donzela (no caso das novelas de cavalaria).
          2. O Trovadorismo: poesia e cortesia
            1. No século XII, os cavaleiros viram-se de uma hora para outra sem função social. Era preciso criar para eles um novo papel.
              1. A solução desse quadro veio com a idealização de um código de comportamento amoroso, que ficou conhecido como amor cortês.
                1. Esse código transferia a relação de vassalagem entre cavaleiros e senhores feudais para o louvor às damas da sociedade.
            2. Projeto literário do Trovadorismo
              1. Literatura oral para entreter os homens e mulheres da nobreza.
                1. Redefinição do papel dos cavaleiros na corte.
                  1. Criação de estruturas literárias equivalentes às da relação de vassalagem.
                    1. Sociedade: subservivência total a Deus (teocentrismo), representada literariamente pela submissão do trovador à dama (poesia) ou do cavaleiro à donzela (novelas de cavalaria).
              2. O nascimento da literatura portuguesa
                1. O nascimento da literatura portuguesa coincide com o do próprio país. Os trovadores galego-portugueses desenvolvem sua lírica amorosa claramente influenciada pela literatura provençal.
                  1. As cantigas galego-portuguesas se dividem em líricas e satíricas, dependendo do tema que desenvolvem.
                    1. As cantigas líricas são divididas em cantigas de amor e cantigas de amigo.
                      1. Cantigas de amor: exprimem a paixão infeliz, o eu lírico é sempre masculino e representa o trovador que dirige os elogios a uma dama.
                        1. Cantigas de amigo: falam de uma relação amorosa concreta que acontece entre pessoas simples, que vivem no campo. O tema central dessas cantigas é a saudade. O eu lírico é sempre feminino e representa a voz de uma mulher (amiga) que manifesta a saudade pela ausência do amigo (namorado ou amante).
                        2. As cantigas satíricas apresentavam críticas ao comportamento social de seus pares, difamavam alguns nobres ou denunciavam as damas que deixavam de cumprir seu papel no jogo do amor cortês. Elas podem ser de escárnio ou de maldizer.
                          1. Cantigas de escárnio: o trovador critica alguém por meio de palavras de duplo sentido, para que não sejam facilmente compreendidas. O efeito satírico que caracteriza essas cantigas é obtido por meio de ironias, trocadilho e jogos semânticos. De modo geral, ridicularizam o comportamento de nobres ou denunciam as mulheres que não seguem o código do amor cortês.
                            1. Cantigas de maldizer: o trovador faz suas críticas de modo direto, explícito, identificando a pessoa satirizada. Essas cantigas costumam apresentar linguagem ofensiva e palavra de baixo calão. Muitas vezes, tratam das indiscrições amorosas de nobres e membros do clero.
                      2. As novelas de cavalaria
                        1. As novelas de cavalaria são os primeiros romances, ou seja, longas narrativas em verso, surgidas no século XII. Elas contam as aventuras vividas pelos cavaleiros andantes e tiveram origem no declínio do prestígio da poesia dos trovadores.
                          1. Estão organizados em três ciclos, de acordo com o tema que desenvolvem e com o tipo de herói que apresentam:
                            1. Ciclo Clássico: novelas que narram a guerra de Tróia e as aventuras de Alexandre, o Grande. O ciclo recebe essa denominação porque seus heróis vêm do mundo clássico mediterrâneo.
                              1. Ciclo arturiano ou bretão: histórias envolvendo o rei Arthur e os cavaleiros da Távola Redonda. Nessas novelas podem ser identificados vários núcleos temáticos: a história de Percival, a história de Tristão e Isolda e outras.
                                1. Ciclo carolíngio ou francês: histórias sobre o rei Carlos Magno e os 12 pares da França.
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