Fármacos antifúngicos

Description

Farmácia Flashcards on Fármacos antifúngicos, created by MATHEUS LEONARDO SLIACHTICAS PINHEIRO on 29/11/2018.
MATHEUS LEONARDO SLIACHTICAS PINHEIRO
Flashcards by MATHEUS LEONARDO SLIACHTICAS PINHEIRO, updated more than 1 year ago
MATHEUS LEONARDO SLIACHTICAS PINHEIRO
Created by MATHEUS LEONARDO SLIACHTICAS PINHEIRO over 5 years ago
127
0

Resource summary

Question Answer
Dificuldade de desenvolvimento de antifúngicos seletivos vias homólogas de geração de energia, síntese de PTNs e divisão celular com os seres humanos
Classe da flucitosina Inibidor da síntese de ácido nucleico dos fungos
nome da substância que compõe a flucitosina 5-fluorocitocina
Seletividade da flucitosina se dá por permease exclusiva de células fúngicas
mecanismo de ação da flucitosina
enzima inibida em última instância pela flucitosina timidilato sintase (essencial para síntese de DNA)
ação da sobre a flucitosina pode converter flucitosina em 5-fluoruracila que pode ser absorvida por células humanas e causar danos
flucitosina é fungicida ou fungistática? fungistática na maioria dos casos
fármaco usado em associação com a flucitosina para combater micoses sistêmicas anfotericina B
mecanismo da sinergia entre flucitosina e anfotericina B contra Aspergillus anfotericina B abre poros que facilita a entrada da flucitosina na célula fúngica
vantagem farmacocinética da flucitosina grande volume de distribuição com boa penetração em SNC, olhos e trato urinário
efeitos adversos da flucitosina dependentes de dose e resultam de supressão na medula óssea (leucopenia,trombocitopenia,vômitos)
contraindicação da Flucitosina
Classe da Griseofulvina Inibidor da mitose dos fungos
mecanismo de ação da Griseofulvina impede a formação dos fusos mitótico por se ligar a tubulina; pode inibir formação de DNA e RNA
tipos de infecções fúngicas nas quais a Griseofulvina é usada infecções em cabelo, pele e unhas (tinha e oncomicose) por dermatófitos
relação da griseofulvina com queratina griseofulvina se acumula nas células precursoras de queratina e liga-se fortemente à queratina
Griseofulvina é fungicida ou fungistática? fungistática
posologia oral da Griseofulvina - crianças: 5-15mg/Kg dia em 2-4 doses; - adultos: 500-1000mg dia em 2-4 doses
intervalo entre as doses orais da Griseofulvina 6 horas
tipos de fungo resistentes à griseofulvina leveduras e dimórficos
tipo de refeição que aumenta a absorção de Griseofulvina gordurosos
Duração do tratamento com Griseofulvina até ocorrer substituição de pele/unha ou cabelo infectados por tecido normal
Efeitos adversos da Grieofulvina cefaléia; vertigem, hepatotoxidade, visão embaçada...
exacerba os efeitos colaterais do SNC da Griseofulvina
Efeito da administração de Griseofulvina com barbitúricos diminui absorção intestinal de Griseofulvina
contraindicação da Griseofulvina
Ação da Griseofulvina na P450 hepática indução enzimática reduzindo a meia vida de medicamentos metabolizados hepaticamente
Relação da Griseofulvina com anticoncepcionais pela indução enzimática reduz a eficácia de anticoncepcionais
Função da Esqualeno epoxidase converte esqualeno em lanosterol (precursor do ergosterol)
Classe da Terbinafina Alilamina (inibidor da Esqualeno Epoxidase)
Ação dos inibidores de esqualeno epoxidase ao inibirem esqualeno epoxidasa impedem a formação de ergosterol ; promovem acúmulo de metabólitos tóxicos de esqualeno nas células fúngicas
terbinafina é fungicida ou fungistática? fungicida
Vias de administração da terbinafina oral ou tópica
peculiaridade da administração por via oral da terbinafina 99% se liga a PTNs no plasma
responsável pela biodisponibilidade (40%) de terbinafina via oral mecanismo de 1ª passagem no fígado
Responsável pela longa meia vida (300h) de terbinafina via oral acúmulo na pele,gordura e unhas
contraindicações da terbinafina insuficiência renal; insuficiência hepática
efeitos colaterais da terbinafina hepatotoxicidade; síndrome de Stevens-Johnson
efeito da co-administração de cimentidina com terbinafina aumenta a concentração plasmática de terbinafina (cimentidina =inibidor da citocromo P450)
efeito da co-administração de rifampcina com terbinafina diminui a concentração plasmática de terbinafina (Rifampcina =indutor da citocromo P450)
Classe da Naftifina Alilamina (inibidor da Esqualeno Epoxidase)
formas da administração da naftifina
Classe da Butenafila Benzilamina (inibidor da Esqualeno Epoxidase)
formas da administração da butenafina
Efetividade das alilaminas/benzilaminas e azólicos contra dermatófitos alilaminas/benzilaminas>azólicos
Efetividade das alilaminas/benzilaminas e azólicos contra candida alilaminas/benzilaminas<azólicos
Mecanismo de ação dos fármacos Azólicos inibem a 14alfa-esterol desmetilase => inibindo a síntese de ergosterol => desestabilizando membrana fúngica
função da enzima 14alfa-esterol desmetilase converte lanosterol em ergosterol
local das enzimas 14alfa-esterol desmetilase citocromo P450 microssomal
Seletividade dos fármacos azólicos seletivos para P450 fúngica,mas pode afetar P450 hepáticas
Interações medicamentosas com agentes azólicos causada sobretudo pela inibição da P450 hepática que pode alterar biodisponibilidade de outros fármacos
Espectro de atividade clínica dos fármacos azólico amplo espectro antifúngico
tipos de fungo resistentes aos fármacos azólicos zygomicetes em infecções profundas e Candida krusei
azólicos são fungistáticos ou fungicidas mais fungistáticos
Classes que fazem parte dos azólicos imidazólicos e triazólicos
Menor efeito sobre esteroides humanos entre imidazóis e triazóis Triazóis
Classe do Cetoconazol imidazólicos
vias de administração do Cetoconazol oral e tópica
Espectro de Ação do Cetoconazol Amplo
Peculiaridade na absorção do Cetoconazol deve ser transformado em sal pelo ácido gástrico
Condições que impedem a utilização do Cetoconazol -Acloridria -consumo de bicarbonato; -bloqueadores de bomba de prótons -inibidores de H2
interações medicamentosas do Cetoconazol inibe enzimas P450 hepáticas alterando o metabolismo de fármacos
Como Cetoconazol afeta as suprarrenais e as gônadas inibe enz. P450 17,20-liase (diminui a síntese de hormônios esteróides )
Efeitos colaterais de altas doses de Cetoconazol impotência sexual; ginecomastia; (inibição potente da síntese de androgênios)
Uso terapêutico do afeito adverso do Cetoconazol inibir a síntese de esteróides evita o crescimento de tumores de próstata; evita excesso de corticóides em câncer supra-renal
Uso tópico de Cetoconazol infecções por dermatófitos e dermatite seborréica
Contra-indicação de Cetoconazol tópico pacientes alérgicos à sulfito (presente nos cremes)
Atividade anti-inflamatória do Cetoconazol tópico semelhante a da hidrocortizona
Classe de clotrimazol,miconazol,sertaconazol, sulconazol imidazólicos de uso tópico
Uso dos imidazólicos tópicos tratamento de micoses em estrato córneo e mucosas (como a vaginal)
Ação do miconazol - inibição da 14alfa-esterol desmetilase; - inibição de enzimas oxidativas e peroxidase fúngicas; - afeta síntese de ácidos graxos
Locais de infecção intratáveis com os atuais imidazólicos tópicos cabelo e unhas
Classe do Itraconazol Triazólico
Vias de administração de itraconazol Oral e intravenosa
Prefere-se administração intravenosa de Itraconazol porque biodisponibilidade da via oral é imprevisível
Fármaco que tem sido substituído pelo Itraconazol Cetoconazol (+efeitos colaterais)
Meio de absorção máxima do Itraconazol Oral meio ácido
Metabólito ativo do Itraconazol hidroxi-itraconazol
Local de metabolização do Itraconazol
Ligação às PTNs plasmáticas do hidroxi-itraconazol cerca de 90%
Distribuição do Itraconazol pelo corpo Ruim no SNC, urina e saliva boa nas meninges e resto
Principal efeito adverso do Itraconazol
Em relação ao cetoconazol e fluconazol quais micoses são mais eficientemente tratadas com Itraconazol Aspergilose, blastomicose e histoplasmose
Fármaco a partir do qual foi desenvolvido o Posaconazol Itraconazol
Classe do Posaconazol Triazólico
Atividade fungicida do Posaconazol se destaca em quais fungos Aspergilos, e zygomicetes
Classe do Fluconazol triazólico
Vias de Administração de Fluconazol Oral ou intravenosa
Biodisponibilidade oral do Fluconazol quase 100% não afetada pelo PH gástrico
Distribuição do Fluconazol difusão livre para LCR, urina e saliva
Excreção do Fluconazol Via Renal
Antifúngico de escolha para candidíase sistêmica e meningite criptocócica Flucon
Fluconazol é ineficaz contra aspergilose
Resistência ao fluconazol rápida; principal candida (mutação de P450 fúngica e canais de efluxo de fármaco)
Interações medicamentosas com Fluconazol (fluconazol aumenta concentração de) imitriptilina, ciclosporina,varfarina
Interações medicamentosas com Fluconazol (diminuem a concentração de fluconazol) carbamazepina,isoniazida e fenobarbital
Classe no Ravuconazol Triazólico
Fármaco base para ravuconazol Fluconazol
Atividade do Ravuconazol em Relação ao Fluconazol Aumentada eficácia contra Aspergilus e Candida
Classe do Voriconazol Triazólico
Vias de administração do Voriconazol Oral ou parenteral
Fármaco de escolha para tratamento Aspergilose invasiva e outras micoses por fungos filamentosos Voriconazol
Voriconazol é fungicida contra todas espécies de Aspergilos e algumas de Candida
Micose contra a qual voriconazol é ineficaz Zigomicose
Ação do Voriconazol sobre enz. Hepáticas inibe P450 significativamente
Co-administração contra indicada de voriconazol ritonavir, rifampicina rifabutina (em função do metabolismo acelerado do voriconazol)
Contra-indicação da Via intravenosa do Voriconazol insuficiência renal (promove o acúmulo de ciclodexina que é tóxico para o SNC)
Sintomas adversos do Voriconazol fotofobia, luzes coloridas
Classe do Terconazol Triazólico
Uso tópico do Terconazol Candidíase vaginal
Nome comercial do Terconazol
Classe da Anfotericina B Macrolídios Poliênicos
Ação dos macrolídios Poliênicos Ligam-se ao Ergosterol e desestabilizam a membrana gerando poros
Gênero de Bactérias produtoras de Macrolídios Poliênicos Streptomyces
Responsável pela toxicidade dos Macrolídios Poliênicos Afinidade pelos esteróis de membrana (preferem ergosterol,mas podem reconhecer colesterol)
Determina se Anfotericina B será fungicida ou fungistática Concentração de Ergosterol na membrana do Fungos (se grande o suficiente é fungicida)
Mecanismo de desenvolvimento de Resistência à Anfotericina B Diminuição da quantidade de ergosterol nas membranas fúngicas
Mecanismo de Desestabilização da membrana fúngica pela Anfotericina B - Liga-se ao ergosterol criando poros; - Geração de radicais livres pela oxidação do fármaco
Via de administração de Anfotericina B Via intravenosa (muito insolúvel para ser absorvida pelo TGI-via oral)
Penetração da Anfotericina B no LCR muito baixa
Difusão da Anfotericina B para o líquido amniótico Muito baixa
Grupos de efeitos adversos da Anfotericina B -Reações sistêmicas imediatas; -Efeitos renais; -Efeitos hematológicos
Principal efeito adverso Sistêmico da Anfotericina B tempestade de citocinas
Tempestade de citocinas -Tempestade de citocinas: liberação de IL-1 e TNF-alfa que gera febre e hipotensão nas primeiras horas depois da aplicação de anfotericina B
Como evitar tempestade de citocinas na administração de Anfotericina B -Diminuir taxa de administração de fármaco ou pré-tratamento com antipiréticos
Possível mecanismo da toxicidade renal da anfotericina B Vasoconstricção aferente causando isquemia renal
Sinais de nefrotoxicidade que indicam a suspensão do tratamento com anfotericina B -Uréia > 50mg/dL (sanguíneo) -Creatina > 3mg/dL (Sérico)
Efeito adverso Hematológico da Administração de Anfotericina B Anemia secundária a diminuição da produção de eritropoetina
Relacionada diretamente com a nefro e a hemotoxicidade da anfotericina B
Formulações com nefrotoxicidade reduzida de anfotericina B Anfotericina B lipossomal (amphotec,albecet,ambisome)
Classe da Nistatina Macrolídio Poliênico
Ação da Nistatina Liga-se ao ergosterol na membrana fúngica criando poros
Uso da Nistatina
Tratamento com uso de Nistatina candidíase oral,vaginal e pele
Nistatina sofre Absorção sistêmica após uso tópico Não
Classe da Caspofungina Equinocandinas
Classe da Micafungina Equinocandinas
Classe da Anidulafungina Equinocandinas
Alvo das Equinocandinas Parede Celular fúngica (impedem síntese de Beta-1,3-D-glicanos)
Razão da alta seletividade das Equinocandinass Têm como alvo a parede celular fúngica, que não existe em gente
Fungos suscetíveis às Equinocandinas -Espécies de Candida (fungicidas); -Espécies de Aspergillus (fungistáticas)
Via de Administração das Equinocandinas Via parenteral
Recomendação para uso da Caspofundina Tratamento de Candidíase esofágica; Candidemia; recuperação de infecções por Aspergillus terapia empírica para neutropenia febril
Local de metabolização das Equinocandinas
Penetração da Caspofungina no LCR Baixa
Ligação das Equinocandinas às PTNs plasmáticas Alta cerca de 97%
Ajuste renal para administração de caspofungina Não é necessário
Pacientes que necessitam de ajuste de dose de Caspofungina Pacientes com disfunção hepática
Associação não recomenda da medicamento com a Caspofungina Ciclosporina (aumenta a concentração de Caspofungina e eleva enzimas de função hepática)
Tratamento com Micafungina candidíase esofágica; profilaxia antifúngica de receptores de transplante de células tronco hematopoeticas
Tratamento com Anidulafungina Candidíase esofágica; candidemia
Efeitos adversos das Equinocandinas poucos (comparável aos do Fluconazol)
Show full summary Hide full summary

Similar

Posologia
Letícia Silva
Farmacocinética
leticia coutinho
FARMACOCINÉTICA - ABSORÇÃO
Paula Ceccon
Muscarínicos -PARASSIMPÁTICO- acetilcolina
Bruna M
Inibidores da Recaptação da Serotonina e Noradrenalina (IRSN)
Larissa Ramos
Antibióticos
Drive Med
Analgesicos
Adriana
Anti-hipertensivos
Drive Med
Portaria 344/98
Dayseanne Bugarim
FUNGOS
Marcos Melo
Vias de Administração
Amélia Ferruccio