Os Maias

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Identificação de espaços físicos na obra
Fátima Anselmo
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Fátima Anselmo
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Resource summary

Question Answer
Em Os Maias, de Eça de Queirós, o Ramalhete é a residência da família Maia, em Lisboa, na Rua de S. Francisco, às Janelas Verdes. (...) "A casa que os Maias vieram habitar em Lisboa, no outono de 1875, era conhecida na vizinhança da Rua de S. Francisco de Paula, (...) pela Casa do Ramalhete. Desde a morte de Pedro da Maia, o Ramalhete esteve desabitado e em ruínas; a partir do outono de 1875, recupera a vida, tornando-se esplendoroso, pois Afonso da Maia resolvera aí instalar-se
1. Objetivos do sarau: Ajudar as vítimas das inundações do Ribatejo; Apresentar um tema querido da sociedade lisboeta: a oratória; Criticar o Ultrarromantismo que encharcava o público; Reunir novamente as várias camadas das classes mais destacadas, incluindo a família real; Proporcionar um contraste entre um clima de festa e um clima de tragédia. Espaço social: alta sociedade lisboeta analisada através de tipos sociais. Caracterização da sociedade: inculta, estática e superficial, deformada pelos excessos e lugares comuns do Ultrarromantismo.
O Rossio visto a partir do consultório de Carlos da Maia simbolizava a cidade moderna e cosmopolita, caracterizada pelo “ruído das carroças, os gritos errantes de pregões, o rolar dos americanos”… Na viragem para o século XX, o Rossio era local de comércio, lazer e conflitos sociais e políticos. Na literatura, foi também local de residência, vivência e encontros de personagens. Em Os Maias (1888), de Eça de Queirós, Carlos da Maia instalou o seu consultório “num primeiro andar” da Praça do Rossio. Do seu gabinete médico, via “as copas mesquinhas das árvores do município”, que reflectiam os arranjos recentes da praça, e “a sussurração lenta de cidade preguiçosa”.
Objetivos: Homenagear o banqueiro Jacob Cohen, uma iniciativa de João da Ega ; Retratar a sociedade lisboeta; Proporcionar a Carlos da Maia o primeiro contacto com o meio social lisboeta; Apresentar a visão crítica de alguns problemas; A nível da ação central: proporcionar a Carlos o primeiro encontro com Maria Eduarda. Temas abordados: Literatura, finanças e história política, sendo principais pontos de discussão o ultrarromantismo vs. naturalismo/realismo, a situação económica do país e as consequências de uma possível invasão espanhola.
A Toca surge no romance Os Maias, de Eça de Queirós, como o lugar dos encontros amorosos de Carlos e Maria Eduarda, nos Olivais. Propriedade de Craft, é arrendada por Carlos para aí residir a sua amada e preservar a intimidade da sua relação. O nome de Toca é atribuído por Carlos com a aprovação de Maria Eduarda que o "achou originalíssimo". Simbolicamente, "Toca" pode expressar o lado instintivo e animal da relação entre Carlos e Maria Eduarda na medida em que o nome atribuído lembra a habitação ou esconderijo de muitos animais. Este espaço, desde o início, ganha uma grande importância pois a decoração exótica surge como pressagística do desfecho trágico.
Este episódio é o epílogo do romance, dez anos depois, e quando Carlos visita Lisboa, vindo de Paris. Este passeio é simbólico, por isso, os espaços percorridos são espaços históricos e ideológicos. A estátua de Camões representa o Portugal heróico, glorioso mas perdido e desperta um sentimento de nostalgia. Na zona antiga da cidade, os bairros antigos representam a época anterior ao Liberalismo, o tempo absolutista. O Chiado e os Restauradores representam a tempo da Regeneração, sendo símbolos de uma tentativa falhada de reconstrução do país.
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