Leishmaniose

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Parasitologia (1 NPC) Flashcards on Leishmaniose, created by Alina Pinheiro on 13/07/2019.
Alina Pinheiro
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Question Answer
Quais as doenças causadas pela Leishmania? Leishmaniose tegumentar americana; Leishmaniose tegumentar do velho mundo; Leishmaniose visceral (calazar).
Qual a forma infectante da leishmania para o humano? Promastigota (metacíclico) .
Quanto ao número de hospedeiros, qual o tipo de ciclo desenvolvido pela leishmania? Heteroxênico.
Qual o meio clássico de transmissão da leishmaniose? Pois quais outros meios também pode se adquirir leishmaniose? Clássico: picada da fêmea do Lutzomyia sp. Outros: Compartilhamento de seringas/agulhas contaminadas; transfusão sanguínea; transmissão congênita e acidente de laboratório.
Qual o número de hospedeiros que o ciclo da leishmaniose apresenta? Dois: um vertebrado e um invertebrado.
Qual o nome do hospedeiro invertebrado da leishmaniose? Fêmea do mosquito palha ou birigui, da ordem dos flebotomíneos.
No ciclo doméstico, qual(is) animal(is) funciona(m) como reservatório da doença? Cachorros.
No ciclo silvestre, em quais animais podem encontrar a leishmania naturalmente? Para LTA – gambás, tatus, tambanduá e roedores em geral; Para LV – raposas.
Quanto às diferenças no ciclo de multiplicação da forma amastigota dentro do macrófago, temos que para LTA o ciclo ocorre (1), quando a LV o ciclo ocorre em (2) 1- Nos macrófagos residentes na pele e/ou mucosas; 2- Em órgãos linfoides (medula óssea, baço, linfonodo) e nas vísceras.
No corpo humano, a leishmaniose tegumentar americana afeta (1) e (2). 1- Pele; 2- Mucosas.
Formas de leishmaniose tegumentar: Cutânea localizada; Cutânea disseminada; Cutâneomucosa; Cutâneo difusa.
A forma cutâneomucosa da leishmaniose se caracteriza por: Lesões ulcerosas múltiplas, ou úlceras únicas.
A forma cutânea localizada da leishmaniose cutaneomucosa se caracteriza por: Lesões ulcerosas tanto nas mucosas quanto na pele (notadamente nasofaringe).
A forma cutânea localizada da leishmaniose cutâneo-difusa se caracteriza por: Nódulos não ulcerativos na pele. (não achei imagem)
Quais as características da úlcera leishmaniótica típica? A úlcera apresenta bordas elevadas e inflitradas, bem delimitadas e arredondadas. O assoalho da úlcera tem aspecto granular, a úlcera tem cor vermelha intensa. Pode haver recobrimento da úlcera por exudato seroso ou purulento.
Quais os fatores envolvidos na patogenia das leishmanioses? 1- Espécie da leishmania (apenas a espécie Leishmania é capaz de manifestar a forma cutâneo difusa da doença); 2- Resposta imune do hospedeiro à infecção.
Quanto à leishmaniose cutânea, a doença pode se manifestar como (1) e pode evoluir para formas vegetantes que tem aspecto (2). A variante cutâneo-disseminada da leishmaniose cutânea está mais relacionada a (3). 1- Úlcera única ou múltiplas; 2- Verrucoso; 3- Pacientes imunossuprimidos.
Quanto à leishmaniose cutâneo-mucosa, as regiões mais comumente afetadas pela disseminação são (1). Os primeiros sinais do comprometimento mucoso são (2). 1- Nariz, faringe, boca e laringe; 2- Eritema discreto, infiltrado inflamatório no septo nasal, coriza constante e, finalmente, úlcera.
Quanto às consequências da leishmaniose cutâneo-mucosa, temos: 1- Lesões desfigurantes; 2- Dificuldades na deglutição; 3- Dificuldades na respiração.
A leishmaniose cutâneo-difusa está relacionada à formação de (1). Quanto ao paciente, essa manifestação da leishmaniose está relacionado aos pacientes (2). 1- Lesões difusas papulares ou nodulares não ulceradas por toda a pele; 2- Que possuem alguma deficiência imunológica;
O diagnóstico clínico da LTA é feito associando (1), à (2) em observância com (3). 1- Características da lesão; 2- Anamnese; 3- Dados epidemiológicos.
As seguintes patologias devem ser consideradas como diagnóstico diferencial da Leishmaniose Tegumentar americana: 1- Tuberculose cutânea; 2- Hanseníase; 3- Infecção por fungos; 4- Úlcera tropical; 5- Neoplasias.
No diagnóstico parasitológico da LTA, a pesquisa pelo protozoário pode ser feita pela (1), na qua devemos procurar a forma (2) do protozoário. 1- Pesquisa do protozoário por meio da coleta da lesão (biópsia ou aspirado da borda da lesão); 2- Amastigota.
Quanto aos exames imunológicos para diagnóstico da LTA, temos o teste de (1), que apresentará resultado geralmente positivo para (2) e (3), mas para (4) pode apresentar resultado falso negativo. 1- Montenegro; 2- Leishmaniose tegumentar cutânea; 3- Leishmaniose tegumentar cutâneo-mucosa; 4- Leishmaniose tegumentar cutâneo-difusa.
A avaliação da resposta humoral é (1) para o diagnóstico da leishmaniose. Isso porque Reação de Imunofluorescência Indireta pode gerar (2) com outros protozoários como os (3). 1- Inespecífica; 2- Reação cruzada; 3- Tripanossomatídeos.
Alguns fatores de risco para a instalação do calazar são: 1- Imunossupressão (por HIV ou drogas imunossupressoras); 2- Desnutrição.
Alguns sinais clássicos da leishmaniose são: (6) 1- Febre intermitente; 2- Fraqueza; 3- Hepatoesplenomegalia; 4- Emagrecimento; 5- Anemia e palidez; 6- Pode haver linfadenopatia periférica.
Os parasitas da LV no homem se encontram, majoritariamente: Em órgãos linfoides.
Uma alteração esplênica muito importante na LV é (1), ocasionado pela (2) e a (3) das células (4). 1- Esplenomegalia; 2- Hiperplasia; 3- Hipertrofia 4- Do sistema fagocitário mononuclear.
Três alterações consequentes do comprometimento hepático na LV são (1) e (2), que são causadas pela invasão das (3) com consequente dilatação (4). 1- Hipertensão portal; 2- Ascite; 3- Células de Kupffer; 4- Sinusoides hepáticos/hepatomegalia.
As alterações no tecido hematopoiético na LV consistem em: Redução – de uma maneira geral – das células sanguíneas e das plaquetas ou, pontualmente, anemia, leucopenia, plaquetopenia, etc...
Duas alterações renais muito importantes na LV são: 1- Gromerulonefrites; 2- Albuminúrias.
Uma alteração dos linfonodos muito importante na LV é: Linfonodomegalia.
Na forma assintomática da LV, o paciente pode ter sintomas (específicos/inespecíficos), como (1 - são 5 sintomas). Nessa forma, existem duas evoluções possíveis, a primeira é a (2) ou o paciente pode (3). 1- Febre baixa, tosse seca, diarreia, sudorese, prostração; 2- Cura espontânea; 3- Manter o parasito com ou sem evolução clínica.
Na fase aguda da LV, os sintomas apresentados são (3 sintomas): 1- Febre alta; 2- Palidez de mucocas; 3- Hepatoesplenomegalia discretas.
Situações que podem colaborar para a alterar a LV de uma forma assintomática para uma forma sintomática são: 1- Desnutrição; 2- Imunossupressão por HIV ou uso de medicação (transplantados).
Espera-se de um paciente que apresente LV, na forma sintomática, queixas como: Emagrecimento acentuado, dispneia, cefaleia, dores musculares, perturbações digestivas, epistaxe.
Uma das grandes preocupações no paciente portador de calazar são infecções como pneumonia, otite média, tuberculose e quadros de diarreia, etc... Que aparecem com mais facilidade nos portadores de LV devido ao caráter (1) da doença. Imunodepressivo.
O diagnóstico clínico da LV se dá por: Anamnese somada aos sinais e sintomas apresentados pelo paciente e história de residência em áreas endêmicas. Atenção aos pacientes imunossuprimidos.
Um diagnóstico diferencial importante a ser feito em relação à LV é de: Esquistossomose.
O diagnóstico laboratorial da leishmaniose visceral é feito através de dois métodos: 1- Observação direta do parasito em preparações obtidas do aspirado de medula óssea, baço, fígado e linfonodo, sendo a de medula óssea a mais segura e de baço e fígado arriscadas. 2- Uso de métodos imunológicos como o RIFE, o ELISA e a reação de Fixação do Complemento.
Tratamento Primeira escolha: antimoniais pentavalentes Glucamine, Pentostam.
Para a LTA, medidas de profilaxia são: 1- Proteção com o uso de repelentes e mosquiteiros; 2- Construção de casas longe de matas e regiões onde há amplo ciclo silvestre.
Para a LV, a profilaxia consiste em: 1-Diagnóstico e tratamento dos doentes; 2-Eliminação de cães com sorologia positiva; 3-Combate às formas adultas do vetor.
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