Digestão e Absorção de Lípideos

Description

Mind Map on Digestão e Absorção de Lípideos, created by Edileno Alcará on 03/10/2017.
Edileno Alcará
Mind Map by Edileno Alcará, updated more than 1 year ago
Edileno Alcará
Created by Edileno Alcará over 6 years ago
41
0

Resource summary

Digestão e Absorção de Lípideos
  1. FUNÇÕES
    1.  Maior reserva corporal de Energia  Proteção contra traumatismo;  Isolamento térmico; Carreadores de vitaminas A, D, E e K;  Síntese de Hormônios.
    2. CATEGORIA DOS LIPÍDIOS
      1. • TRIGLICERÍDEOS (triglicérides-TG ou triacilglicerol-TAG) • ÁCIDOS GRAXOS • COLESTEROL . • FOSFOLIPÍDIOS
        1. FOSFOLIPÍDEOS
          1. Os fosfolípides formam a estrutura básica das membranas celulares,Além disso, também compõem os sais biliares atuando como agentes emulsificantes
          2. ÁCIDO GRAXO

            Annotations:

            • Os ácidos graxos são classificados pelo comprimento da cadeia de carbono, por número de duplas ligações na cadeia de carbono e pela configuração das duplas ligações.  Cadeia curta: 2 a 5 átomos de C; Cadeia média: 6 a 11 átomos de C; Cadeia longa: 12 a 19 átomos de C; Cadeia muito longa: ≥ 20 átomos de C.
            1. Saturado

              Annotations:

              • De maneira geral, a gordura saturada (C12:0, C14:0 e C16:0) eleva a concentração plasmática de colesterol, especialmente o C14:0, enquanto o C18:0 é neutro em seus efeitos sobre o colesterol Intolerância à glicose e resistência à insulina.  Diversos mecanismos são propostos para essa alteração, entre eles:  redução dos receptores de LDL hepáticos;  maior atividade da ACAT (acilcolesterilaciltransferase),aumentando a esterificação do colesterol das lipoproteínas contendo apo B17;  aumento na quantidade de colesterol esterificado transportado nas LDL, devido à conformação química retilínea dos ácidos graxos saturados
              1. Os ácidos graxos saturados podem ser divididos em dois grupos: cadeia média (entre 8 e 12 átomos de carbono na cadeia) e cadeia longa (acima de 14 átomos de carbono).
                1. Asorção

                  Annotations:

                  • Os ácidos graxos saturados podem ser divididos em dois grupos: cadeia média (entre 8 e 12 átomos de carbono na cadeia) e cadeia longa (acima de 14 átomos de carbono). São transportados ligados à albumina, pela veia porta, diretamente para o fígado, onde são metabolizados, não sendo responsáveis pelo aumento do colesterol sérico
                2. Insaturado

                  Annotations:

                  • A localização da primeira dupla ligação da cadeia carbônica a partir do grupo metila identifica a série do ácido graxo, por meio da letra ω, sendo os principais ω-3, ω-6 e ω-9.
                  1. Os ácidos graxos insaturados são classificados em razão do número de dupla ligações, em mono ou poli-insaturado São encontrados especialmente na configuração cis da dupla ligação
                    1. TRANS

                      Annotations:

                      • Na configuração Trans, os dois átomos de hidrogênio ligados ao carbono na dupla ligação estão localizados em lados opostos, formando uma molécula mais rígida e com configuração retilínea, assemelhando-se, assim, ao ácido graxo saturado
                      • Ácidos graxos Trans estão presentes em diversos produtos industrializados que utilizam esse tipo de gordura, tendo como exemplos mais frequentes os biscoitos — incluindo de maizena e de polvilho—sorvetes cremosos e tortas. Podem ser encontrados também em diversos produtos de panificação, como pão francês, folhados, pão de batata e pão de queijo
                      1. Os ácidos graxos Trans são Isômeros geométricos dos ácidos graxos insaturados, produzidos a partir da fermentação de bactérias em ruminantes, sendo encontrados em quantidades insignificantes na carne e no leite.
                    2. Monoinsaturado

                      Annotations:

                      • O conceito mais defendido é de que o consumo de MUFA não afeta significativamente os níveis de colesterol total circulantes, enquanto o consumo de SFA aumenta os níveis de colesterol 
                      1. A localização da primeira dupla ligação da cadeia carbônica a partir do grupo metila identifica a série do ácido graxo, por meio da letra ω, sendo os principais ω-3, ω-6 e ω-9.
                        1. Atividade antioxidante, protegendo as células endoteliais; abaixa a oxidação das LDL-colesterol;  São antitrombóticos e inibem a agregação plaquetária; abaixa o Colesterol Total; abaixa o LDL-colesterol
                        2. Polinsaturado
                          1. ÁCIDOS GRAXOS ÔMEGA 3

                            Annotations:

                            • Esses exercem inúmeros efeitos sobre diferentes aspectos fisiológicos e do metabolismo que podem influenciar a chance de desenvolvimento de doenças cardiovasculares, tais como: o melhora da função autonômica, o antiarrítmico, o diminuição da agregação plaquetária e da pressão arterial, o melhora da função endotelial, o estabilização da placa de ateroma e de triglicérides.
                            •  Importante no desenvolvimento do sistema nervoso central (SNC) e no funcionamento do mesmo;  Deficiência:  Alterações na capacidade de aprendizagem;  Menor acuidade visual;  Diminuição na tolerância ao etanol e a anestésicos.  A principal fase em que é necessário haver AG ômega 3 na dieta é quando há desenvolvimento rápido do cérebro:  3 trimestre de gestação até 18 meses após nascimento
                            1. São compreendidos por: • ácido docosaexaenoico (DHA) • ácido eicosapentaenoico (EPA) ) de origem marinha • alfalinolênico (ALA) de origem vegetal
                              1. O efeito sobre trigliceridemia se deve à ação desse ácido graxo na redução da síntese de APO-B e aumento do seu catabolismo, simultaneamente pode acelerar o catabolismo dos quilomícrons por estimular a atividade da enzima lipoproteína lípase.
                              2. ÁCIDOS GRAXOS ÔMEGA 6

                                Annotations:

                                • O Ômega-6 é necessário para muitas funções fisiológicas no ser humano. Embora as quantidades mínimas de Ômega-6 a serem ingeridas diariamente por adultos saudáveis não estejam ainda bem estabelecidas, estimativas derivadas de vários estudos sugerem um consumo de pelo menos 5%-10% de energia total a ser consumida ao dia, devendo ser considerado que sua ingestão varia de acordo com o país
                                1. Os Ômega-6 são chamados de essenciais porque não podem ser sintetizados pelos seres humanos e outros mamíferos; portanto, só podem ser obtidos mediante ingestão
                                  1. O Ácido Linoleico (AL), um ácido graxo de 18 carbonos com duas duplas ligações (18:2 Ômega-6), é o principal ácido graxo Ômega-6, encontrado especialmente em óleos vegetais como os de soja, cártamo, milho e canola

                                    Annotations:

                                    • Após a ingestão, o AL pode sofrer alterações de dessaturação e alongamento para formar outros ácidos graxos poli-insaturados Ômega-6, tais como os ácidos gamalinolênico e di-homogamalinolênico, e este último é metabolicamente convertido para o ácido araquidônico (AA; 20:04 Ômega-6), que serve de substrato para uma grande variedade de importantes metabólitos, especialmente de algumas moléculas pró-inflamatórias
                                2. Colesterol

                                  Annotations:

                                  • O colesterol alimentar encontra-se nas gorduras de origem animal, quase que totalmente na forma livre (não esterificado). 
                                  • Sabe-se, no entanto, que Há sugestões de que a absorção intestinal de colesterol seja governada pelo genótipo das apoE-LP; indivíduos portadores do alelo E-4 apresentam maior absorção do colesterol alimentar, e os alelos E-2, menor absorção desse, quando submetidos a dieta rica em colesterol
                                  • Em razão da controvérsia sobre efeito colesterolemizante do colesterol alimentar, diversas diretrizes internacionais recomendam a restrição de gorduras totais e do colesterol da dieta, objetivando redução e controle do colesterol e LDL-c plasmáticos
                                  1.  essencial na formação das membranas das células,  na produção de hormônios sexuais,  da vitamina D e de sucos digestivos,  além de desempenhar papel importante nos tecidos nervosos e originar sais biliares.
                                    1. Principais fontes
                                      1. gema de ovo, leite e derivados, camarão, carne bovina, pele de aves e vísceras.
                              3. Digestão e absorção
                                1. Apenas uma pequena quantidade de lipídios é digerida na boca (lipase lingual); • No estômago (lipase gástrica), também digere apenas uma pequena parte dos lipídeos; • A digestão dos lipídios, propriamente dita, ocorre no duodeno, através da ação da bile e da enzima lipase pancreática; • Os ácidos graxos livres e monoglicerídios irão formar complexos com os sais biliares.
                                  1. Sais biliares fazem emulsificação da gordura; lipase pancreática quebra triglicerídeos em diglicerídeos e ácidos graxos livres, diglicerídeos sofrem hidrólise originando, ácidos graxos livres e glicerol; absorvidos na mucosa intestinal
                                    1. Boca
                                      1. Uma enzima Lipase produzida na base da língua, e chamada também de Lipase Lingual, atua principalmente sobre os Triglicerídeos que contém Ácidos Graxos de cadeia curta, que continua ativa no estômago onde torna-se a Lipase Gástrica;
                                        1. Intestino
                                          1. No Duodeno, as partículas emulsificadas (Micelas) sofrem a ação das enzimas hidrolíticas do Pâncreas (Lipase Pancreática e outras enzimas), o que permite a posterior absorção pelos Enterócitos.
                                            1. - As principais enzimas secretadas pelo pâncreas
                                              1. Lipase Pancreática, Colesterol Esterase e a Fosfolipase A2; - O movimento de peristalse do Intestino é fundamental para formação das Micelas; - Nelas, as enzimas pancreáticas atuam na interface de contato entre a água do meio e a camada lipídica propriamente dita da Micela.

                                                Annotations:

                                                • Micela de Lipídeos na Mucosa Intestinal Razão para uma micela facilitar a ação das enzimas pancreáticas: Nesta estrutura anfipática, as ligações éster dos Triglicerídeos e dos outros lipídeos (Ex. Colesterol Esterificado) ficam orientadas para fora desta estrutura, tornando os lipídeos mais suscetíveis pois as enzimas encontram-se solúveis no meio aquoso.
                                                1. A Lipase Pancreática catalisa a quebra da molécula de Triglicerídeo nas posições 1 e 3, liberando 2 moléculas de Ácidos Graxos Livres; - Forma-se também um 2-Monoacilglicerol.
                                                  1. A enzima Colesterol Esterase (ou Colesteril Esterase) hidrolisa as moléculas de Colesterol Esterificado, resultando em Colesterol Livre + Ácido Graxo Livre.
                                                    1. A enzima Fosfolipase A2 hidrolisa os Fosfolipídeos da dieta, retirando 1 Ácido Graxo da posição 2 da molécula, resultando num Lisofosfolipídeo
                                                      1. Os Ácidos Graxos Livres (AGL), Colesterol Livre, os Lisofosfolipídeos e os 2-Monoacilgliceróis são incorporados pelo enterócito e sofrem ações diferentes: Ácidos Graxos Livres - Podem seguir dois destinos
                                                        1. Colesterol Livre
                                                          1. O Colesterol Livre é reesterificados com um Ácido Graxo cadeia longa, pela ação da Enzima Acil-CoA Colesterol Aciltransferase (ACAT) ,Posteriormente liberados nos Quilomícrons.
                                                          2. Lisofosfolipídeos
                                                            1. São reesterificados com um Ácido Graxo Livre, pela ação do complexo enzimático Aciltransferase (Posteriormente liberados nos Quilomícrons), o que reconstitui os Fosfolipídeos.
                                                            2. Ácidos Graxos Livres
                                                              1. AGL de cadeia curta e média
                                                                1. são liberados para a circulação sanguínea ,carreados pela Albumina plasmática e seguem ao fígado para servirem como fonte energética, via Circulação Porta

                                                                  Annotations:

                                                                  • Absorção não depende da micela Passam direto para veia porta hepática micela mista
                                                                2. AGL de cadeia longa
                                                                  1. são reesterificados aos 2-Monoacilgliceróis, pela ação do complexo enzimático Triacilglicerol Sintase, recriando Triglicerídeos (Posteriormente liberados nos Quilomícrons).
                                                                3. Quilomícrons e então liberados no sist. Linfático e em seguida na corrente sanguínea

                                                                  Annotations:

                                                                  • Lipases intestinais hidrolisam os triacilgliceróis. • Os ácidos graxos são absorvidos pela mucosa intestinal e reconvertidos em triacilgliceróis. • Os triacilglicerós juntamente com o colesterol e as apoliproteinas Formam o quilomícrom. • Os quilomicrons migram para o sistema linfático, depois para a corrente sanguinea e seguem para os tecidos. • Ativada pelo APO-II 9 lipoproteina lipase), libera ácido graxo e glicerol. • Os ácidos graxos entram nos adipócitos ou miócitos. Os ácidos graxos são oxidados em combustíceis ou reesterificados para a armazenagem.
                                                                  1. As células intestinais empacotam os triglicerídeos junto com as proteínas e os fosfolipídeos na Quilomicra; A Quilomicra também contém colesterol e vitaminas lipossolúveis, mas seu maior componente são os tiglicerídeos derivados da dieta;

                                                                    Annotations:

                                                                    • A Quilomicron começa a entrar no sangue dentro de 1 a 2 horas após o início de uma refeição, e, conforme essa vai sendo digerida e absorvida, elas continuam a entrar no sangue, por muitas horas
                                                                    • Inicialmente, as partículas são chamadas de Quilomicra nascente, mas quando, dentro da linfa ou do sangue, recebem PTN provenientes da HDL, tornam-se Quilomicra madura; A HDL transfere para a Quilomicra nascente, particularmente a apoproteína E (apoE) e apoproteína CII (apoCII)
                                                                    1. Metabolismo dos lipídeos
                                                                      1. Os triglicerídeos dos quilomicrons são hidrolisados pela lipase lipoproteica que se encontra ligada a parede interna dos vasos sanguíneos, liberando ácidos graxos para o tecido. Os ácido graxos liberados podem ser oxidado para produção de energia no músculo e em outros tecidos ou armazenados na forma de triglicerídeos no tecido adiposo

                                                                        Annotations:

                                                                        • O glicerol liberado dos triglicerídeos da Quilomicra pela Lipase lipoprotéica pode ser usado para a síntese de TAG no fígado no estado alimentado;
                                                                        1. Os quilomicrons remanescentes são retirados da circulação pelo fígado e seus componentes são incorporados em lipoproteína de muito baixa densidade ( VLDL)

                                                                          Annotations:

                                                                          • VLDL são liberados na circulação e representam a principal lipoproteína transportadora de triglicerídeos 
                                                                          • Por meio da ação da lipase lipoproteica as VLDLs perdem um pouco de TG e são transformadas em lipoproteínas de densidade intermediária( IDL) e finalmente em lipoproteína de baixa densidade ( LDL) 
                                                                          1. O objetivo maior do transporte de gorduras pelas lipoproteínas é fornecer aos diferentes tecidos do organismo o colesterol e os ácidos graxos necessários para o metabolismo

                                                                            Annotations:

                                                                            • A lipoproteína consiste em um conjunto composto por proteínas e lipídeos, organizados de modo a facilitar o transporte dos lipídeos pelo plasma sanguíneo. São classificadas quanto a quantidade de lipídeos e proteínas
                                                                            1. LIPOPROTEÍNAS Classificação
                                                                              1. São macromoléculas sintetizados no fígado e intestino delgado, que transportam colesterol e triglicerídeos na corrente sangüínea. Quilomícrons Lipoproteínas de Alta Densidade – HDL Lipoproteínas de Baixa Densidade - LDL Lipoproteínas de Muito Baixa Densidade - VLDL Para serem transportados no sangue, os lipídeos devem combinar-se com compostos solúveis em água, como fosfolipídeos e proteínas.
                                                                              2. FUNÇÕES DAS LIPOPROTEÍNAS
                                                                                1. Quilomícron = transportadora de triglicerídeo exógeno no sangue; VLDL = transporta triglicerídeo endógeno LDL = principal transportadora de colesterol; níveis aumentados no sangue aumentam o risco de infarto agudo do miocárdio HDL = retira colesterol do sangue; níveis aumentados associados a diminuição do risco de infarto agudo do miocárdio.
                                                                                2. TRANSPORTE DE LIPÍDIOS
                                                                                  1. Os VLDL levam triglicerídeos do fígado para tecidos, com absorção de triglicérides a VLDL aumenta densidade ate chegar a LDL; HDL troca colesterol por triglicérides com os tecidos e volta para o fígado; Também recolhe colesterol dos quilomicrons; O excesso de colesterol que foi recolhido é excretado na forma de sais biliares.
                                              Show full summary Hide full summary

                                              Similar

                                              The Great Gatsby - Theme
                                              Heather Taylor
                                              A2 Geography- Energy Security
                                              sophielee0909
                                              GCSE English Language Overview
                                              philip.ellis
                                              Maths Revision
                                              Asmaa Ali
                                              AS Biology- OCR- Module 1 Cells Specification Analysis and Notes
                                              Laura Perry
                                              Chemistry
                                              Holly Bamford
                                              IB Biology Topic 4 Genetics (SL)
                                              R S
                                              Continents & Oceans
                                              Thomas Yoachim
                                              Cells and the Immune System
                                              Eleanor H
                                              mi mapa conceptual
                                              Gloria Romero
                                              The Gastrointestinal System- Physiology- PMU
                                              Med Student